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sábado, 31 de maio de 2014

Junho, Mês de Aniversário do Blog

betomelodia.blogspot.com
carlos miranda (betomelodia), brasil



Em Junho, este Blog completa nove anos de existência.
Poderiam ser dez anos, se não tivessem sido perdidas por 
inabilidade minha, um ano de publicações.

Aconteceu também a perda de todas as imagens das postagens; e
quase desisti do Blog mas, pedidos de muitos leitores cobraram-me a
recuperação e continuação. Foram necessários muitos meses
para que as mesmas fossem restauradas e algumas, substituídas.

Valeram todos os meses no trabalho de restauro do blog.
Sou imensamente grato à todos os que prestigiaram minhas publicações,
podendo afirmar que poucos são os Países dos quais não tive notificações
de visualizações. Recebi visitas dos cinco continentes, América, Europa,
Ásia, África, Oceania e para meu espanto, também do Ártico e da Antártida,
além de umas poucas do meio dos Oceanos, onde não há ilhas. Talvez
algumas "sereias" curtindo minhas postagens. (risos).

Assim, continuo divulgando a Música Brasileira e os fascinantes
trabalhos de nossos Artistas Plásticos, revelando um pouco da
Cultura de um povo rico em tradições musicais e artísticas, que fazem
deste nosso amado Brasil, um imenso celeiro cultural.
Obrigado e... beijos no coração...


carlos miranda (betomelodia) 




fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Flávio Macedo e o Exobrasilvestre, Estilo Próprio na Arte

betomelodia.blogspot.com


Foi na década de setenta, na cidade de Vitória da Conquista, estado
da Bahia que nasceu Flávio Macedo. Filho de apicultor e também pintor,
estava sempre ao lado do pai em seu trabalho com as abelhas e no
ateliê, identificando-se com com as telas sobre a natureza e
todos os seus muitos habitantes.

Apesar de não ter tido contato com nenhuma tribo indígena e seu modo
de vida, admira todas as etnias brasileiras por sua sabedoria em relação
à natureza e pelo respeito que sentem pela floresta e suas dádivas.

" Temos muito que aprender com os índios."



flávio macedo

Autodidata em desenho, arte e pintura, Flávio ultimamente tem como base
de seus trabalhos o estilo pop, retratando com fortes cores a flora, a
fauna e os nativos das florestas brasileiras. Deu um nome ao seu estilo
de pintura: "Exobrasilvestre". E sempre inspirado na natureza brasileira, ele
explora as infinitas possibilidades de cores, valorizadas pelo contorno na
cor preto. O resultado é esta pequena mostra de suas belas criações.


carlos miranda (betomelodia) 




arara macau

canindé

borboleta azul

arara azul tucum

jaguatirica e borboleta verde

índio kamayura

araçari banana

tucano toco

tucanos


destaco: borboleta violeta

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Caetano Veloso, Zumbi

betomelodia.blogspot.com


O ano, 1655. Nascia Zumbi, livre, no Quilombo dos Palmares
localizado no estado de Alagoas, Brasil. Aos sete anos, capturado
pelos caçadores de escravos e entregue aos padres católicos. Foi
batizado com o nome de Francisco, aprendendo a língua portuguesa
e a religião católica, mas ao completar quinze anos, fugiu para viver
no quilombo onde nasceu.

O Quilombo dos Palmares, foi uma comunidade formada por escravos
fugitivos das fazendas, onde os negros viviam livres com sua própria
cultura e produzindo o que precisavam para sua sobrevivência. 

Quando completou vinte anos, o quilombo foi atacado por soldados
portugueses. Zumbi ajuda na defesa demostrando a bravura de
um grande guerreiro e seus feitos levaram-no à liderança do
Quilombo dos Palmares cinco anos mais tarde.

Sob sua liderança e estratégias militares, o quilombo prosperou e
cresceu, rechaçando muitos outros ataques. Mas no anos de 1694. o
bandeirante Domingos Jorge Velho organizou um forte ataque ao
Quilombo dos Palmares. Foi travada uma intensa batalha na qual a
sede do quilombo, Macaco, foi arrasada.

Ferido em batalha, Zumbi foge sendo depois traído por  um antigo
companheiro e entregue às tropas de Domingos, que degolaram-no
no ano de 1695, em vinte de novembro.

caetano veloso

Na História do Brasil Colonial, Zumbi é considerado um símbolo da
resistência na luta contra a escravidão, sendo a data de sua morte,
20 de novembro, eleita para comemorar o Dia da Consciência Negra.

No vídeo  ilustrando esta postagem, Caetano veloso interpreta a
canção intitulada Zumbi, autoria de Jorge Ben lançada em no ano de
1972, no LP A Tábua de Esmeralda, belíssima homenagem ao
herói e suas batalhas pela liberdade. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Angola Congo  Benguela Monjolo Cabinda Mina Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens há um grande leilão
Dizem que nele há uma princesa à venda
Que veio junto com seus súditos acorrentados em carros de boi

Eu quero ver eu quero ver eu quero ver eu quero ver

Angola Congo  Benguela Monjolo Cabinda Mina Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens de um lado cana-de-açúcar
Do outro lado o cafezal ao centro os senhores sentados
Vendo a colheita do algodão branco sendo colhido por mãos negras

Eu quero ver eu quero ver eu quero ver eu quero ver

Quando Zumbi chegar o que vai acontecer
Zumbi é o senhor das guerras senhor das demandas
Quando Zumbi chega é Zumbi é quem manda
Zumbi é o senhor das guerras senhor das demandas
Quando Zumbi chega é Zumbi é quem manda

Eu quero ver eu quero ver eu quero ver eu quero ver
Angola Congo  Benguela Quiloa Rebolo Cabinda Mina

jorge ben jor



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Marisa Monte, Vilarejo

betomelodia.blogspot.com


Em primeiro lugar, não imponha limites à sua imaginação.
Feche seus olhos. Com calma, visualize um mundo onde a vida
seja ideal, onde a fartura seja normal, a felicidade presente em
todos os sorrisos, olhares e gestos. Coloque tudo isso em
uma simples folha de papel. Pronto. Nasceu uma canção.


marisa monte

É usando a imaginação que as mais belas composições nascem.
E o quarteto Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Pedro Baby e
Carlinhos Brown usaram-na nesta Música. Nela, exploraram
o anseio de todos nós por um utópico lugar, a terra ideal para
toda a humanidade viver em harmonia. Paraíso na Terra.

O que chamou minha atenção são as imagens ilustrando o
vídeo que faz parte desta postagem, pois a exemplo de outra
página publicada em 30/09/2010, com a canção "Segue o Seco",
composta e interpretada por Marisa Monte, as imagens
mostram a triste realidade da vida. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Há um vilarejo ali onde areja um vento bom
Na varanda quem descansa vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração lá o mundo tem razão
Terra de heróis lares de mãe paraiso se mudou para lá
Por cima das casas cal frutas em qualquer quintal
Peitos fartos filhos fortes sonho semeando o mundo real

Toda gente cabe lá Palestina Shangri-lá
Vem andar e voa  vem andar e voa vem andar e voa

Lá o tempo espera lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar
Em todas as mesas pão flores enfeitando
Os caminhos os vestidos os destinos e essa canção
Tem um verdadeiro amor para quando você for

arnaldo antunes / carlinhos brown / marisa monte / pedro baby 



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 20 de maio de 2014

Mariene de Castro, Vi Mamãe na Areia

betomelodia.blogspot.com


Ela chegou a ser comparada pela crítica à cantora Edith Piaf,
ao realizar uma turnê por vinte cidades da França. Com um belo e
especial timbre de voz, perfeito domínio de palco e fortes interpretações,
conquistou e é reconhecida no mundo do Samba: Mariene.


mariene de castro

Aos cinco anos, apresentava-se em espetáculos de dança em Salvador,
estado da Bahia, a sua cidade natal. Adolescente, participou do grupo
Timbalada de Carlinhos Brown. Realizou seu primeiro show solo no
Pelourinho: Mariene. Mariene de Castro, puro Samba da Bahia.

O vídeo que ilustra esta postagem, traz o talento nato, a simpatia, a
bela voz de Mariene, em uma composição de Roque Ferreira sobre
Yemanjá, a Rainha do Mar, Orixá da tradição afro-brasileira,
cujo título é Vi Mamãe Na Areia

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Vi Mamãe na areia vi Mamãe na areia
Eu vi Mamãe nas conchinhas do mar vi Mamãe na areia

Aprendi samba-de-roda com mãe preta Benedita 
No tempo que o Rio Vermelho tinha peixe Mariquita
E o terreiro Casa Branca batia na Barroquinha 
Quando em Água de Meninos engenho de cana moia
Quando o terno do Arigofe reisava na Soledade 
E no largo dos Aflitos tinha samba de verdade 

Vi Mamãe na areia vi Mamãe na areia
Eu vi Mamãe nas conchinhas do mar vi Mamãe na areia

Quando preta Pixita vendia o seu quitute gostoso 
Com dez tostões se comprava abano de capim cheiroso 
E quando o bonde subia o Bomfim com a procissão 
O Charriot ja descia o Taboão
Quando Samuel de Deus no Vapor de Cachoeira 
Saudava os Santos de Angola no jogo da Capoeira 

Vi Mamãe na areia vi Mamãe na areia
Eu vi Mamãe nas conchinhas do mar vi Mamãe na areia

roque ferreira



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 17 de maio de 2014

Joarez Filho e a Pintura Contemporânea

betomelodia.blogspot.com


É assim sua auto definição: dna japonês, escola americana mas
a alma, a alma é brasileira. Joarez Filho, nascido no Rio de Janeiro
e que desde criança gostava de desenhar, foi matriculado em um 
ateliê por seus pais, ao notarem seu precoce talento para as Artes.

Mas seu talento ficou adormecido até o ano em que mudaram para
o Japão, pois foi lá que para os amigos, começou a retrata-los em
giz pastel e grafite. Retornando ao Brasil, abriu um ateliê na cidade
de São José dos Campos, estado de São Paulo, onde recebeu um
convite para aprimorar sua técnica nos Estados Unidos.


joarez filho

Aceitando o convite, lá desenvolveu o estilo de pintura em giz pastel,
carvão, tinta acrílica e óleo., onde figurativismo e abstracionismo
contemporâneos, são temas de suas telas conhecidas nos mais
diversos países. A seguir, pequena mostra de seus trabalhos.

carlos miranda (betomelodia) 




violino para uma dama

quatro guitarras

bailarina

o noivo e a noiva

adorável

resplandescência

mulher em azul

intuição


destaco: sincronia

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Jorge Vercillo, Ela Une Todas as Coisas



Compositor, violonista e cantor, desde os 15 anos Jorge Vercillo
iniciou sua carreira apresentando-se em bares da cidade onde nasceu.
no ano de 1968, Rio de Janeiro. Hoje, 31 anos após sua estréia nas
noites cariocas, é um dos mais requisitados compositores e suas
canções já foram gravadas por grandes nomes da nossa Música, e
também por muitos novos intérpretes. 

Sua canções tem ótima repercussão entre seus inúmeros apreciadores
e na crítica especializada. Compondo em vários estilos, tais como
bossa-nova, xote, toada e samba entre outros, teve algumas de suas
Músicas utilizadas como tema musical de novelas.


jorge vercillo

Foi em 2008, em acrescentar ao meu repertório uma composição
de Dudu Falcão, assisti um vídeo em que Vercillo interpretava junto
ao autor a música intitulada Coisas Que Eu Sei. A participação
dele em um ótimo duo, levaram-me a adicionar mais algumas de
suas canções ao meu repertório.

A postagem de hoje traz Vercillo interpretando uma sua composição
em parceria com Jota Maranhão, Ela Une Todas as Cores, um
poema dedicado à busca da mulher amada, pois como a letra revela,
"ela só precisa existir para me completar".

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Ela une todas as coisas como eu poderia explicar
Um doce mistério de rio com a transparência de um mar
Ela une todas as coisas quantos elementos vão lá
Sentimento fundo de água com toda leveza do ar

Ela está em todas as coisas até no vazio que me dá
Quando vejo a tarde cair e ela não está
Talvez ela saiba de cor tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar ela só precisa existir para me completar

Ela une o mar com o meu olhar
Ela só precisa existir para me completar
Ela une o mar com o meu olhar
Ela só precisa existir para me completar

Ela une as quatro estações une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido une amigos ao meu redor
Ela está em todas as coisas até no vazio que me dá
Quando vejo a tarde cair e ela não está
Talvez ela saiba de cor tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar ela só precisa existir para me completar

Ela une o mar com o meu olhar
Ela só precisa existir para me completar
Une o meu viver com o seu viver
Ela só precisa existir para me completar

jorge vercillo / jota maranhão



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google