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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Moro, Impressionismo e o Mistério da Arte

betomelodia.blogspot.com


O ano de 1950 foi o ano em que São Paulo, capital, viu nascer Nadir Aparecido Moro ou,
tal qual assina suas obras, Moro. Demonstrou interesse para desenhos desde cedo e nos
concursos que participava, ganhou vários prêmios. Curioso, passou a utilizar outros tipos
de materiais além de carvão e lápis: aquarela, guache e giz de cera até que finalmente
optou pela pintura a óleo e segundo suas palavras, "na raça, vontade e dedicação".


o artista, moro, pintando ao ar livre

Autodidata, Moro foi influenciado pelo estilo impressionista e suas obras são direcionadas
à marinhas, cenas rurais e casarios. Com obras divulgadas em várias cidades no Brasil,
fronteiras  vencidas, suas criações participaram de exposições  em outros Países,
sempre recebendo medalhas de ouro, prata e cobre, e também muitos troféus.

Presente em acervos oficiais e particulares no Brasil e no Exterior, sempre tem como base
em suas criações a cor como elemento principal,  além de utilizar a técnica do óleo
sobre tela espatulado com uma espécie de colher, que produz um relevo mais
acentuado favorecendo camadas com cores mais intensas com realce
às luzes e sombras, dando a sensação de mistério em suas telas.

carlos miranda (betomelodia) 




série casarios

série cenas rurais

série casarios

série cenas rurais

série casarios

série cenas rurais

série cenas rurais / marinhas

série casarios

série marinhas

série casarios

série marinhas

série casarios

série marinhas


destaco: série marinhas

fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( obras sem títulos disponíveis - séries destacadas )

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Fernanda Takai, Odeon

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" Nazareth: Compositor brasileiro dotado de uma extraordinária originalidade,
porque transita com fôlego entre a Música Popular e Erudita,
fazendo-lhe a ponte, a união, o enlace."
mário de andrade


Hoje, neste post um dos mais belos "Chorinhos" de nosso Universo Musical: Odeon.
Música composta por Ernesto Nazareth no ano de 1910 que, 50 anos mais tarde
recebeu a letra de Vinícius de Moraes.  Nazareth apresentava-se na sala de
espera do antigo Cinema Odeon, para ilustres personalidades que iam
àquele cinema apenas para ouvi-lo ao piano, desde o ano de 1908,
quando foi contratado para tal.

Foi em homenagem ao Cinema Odeon, o mais luxuoso da cidade do Rio de Janeiro,
que em 1910 compôs e batizou sua obra prima como Odeon. À época, não teve
grande repercussão e foi gravado somente em 1912, com ele ao piano e
Pedro de  Alcântara ao flautim. O sucesso só foi alcançado 50 anos
após, década de 60, com a letra que Vinícius de Moraes criou.

fernanda takai

E agora, vamos falar sobre a intérprete que escolhi, para o resgate dessa obra-prima:
possuidora de uma voz suave, afinada, bela e carismática, sou fã ardoroso dela
por sua obra, por seus ótimos resgates de nossa Música e por sua ternura.
Ela é Fernanda Takai.

Fernanda, até o ano de 2007 era conhecida apenas como vocalista de uma banda
mineira de Música Pop, a Pato Fu. E foi naquele ano que ela iniciou a carreira
solo,  brindando  seus  ouvintes e admiradores  com  sua  técnica  vocal,
enriquecendo a Música Popular Brasileira com sua finesse ao cantar
grandes sucessos de nosso Universo Musical.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Ai quem me dera o meu chorinho tanto tempo abandonado
E a melancolia que eu sentia quando ouvia ele fazer tanto chorar
Ai nem me lembro há tanto tanto todo o encanto de um passado
Que era lindo era triste era bom igualzinho a um chorinho chamado Odeon

Terçando flauta e cavaquinho meu chorinho se desata
Tira da canção do violão esse bordão que me dá vida e
Que me mata é só carinho o meu chorinho quando pega e chega assim
Devagarzinho meia luz meia voz meio tom meu chorinho chamado Odeon

Ah vem depressa chorinho querido vem mostrar a graça
Que o choro sentido tem quanto tempo passou
Quanta coisa mudou já ninguém chora mais por ninguém

Ai quem diria que um dia chorinho meu você viria
Com a graça que o amor lhe deu pra dizer não faz mal
Tanto faz tanto fez eu voltei pra chorar com vocês

Chora bastante meu chorinho teu chorinho de saudade
Diz ao bandolim pra não tocar tão lindo assim
Porque parece até maldade ai meu chorinho
Eu só queria transformar em realidade a poesia ai que lindo
Ai que triste ai que bom de um chorinho chamado Odeon

Chorinho antigo chorinho amigo eu até hoje ainda percebo essa ilusão
Essa saudade que vai comigo e até parece aquela prece que sai só do coração
Se eu pudesse recordar e ser criança se eu pudesse renovar minha esperança
Se eu pudesse me lembrar como se dança esse chorinho
Que hoje em dia ninguém sabe mais


ernesto nazareth / vinicius de moraes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto: Sete Desejos

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Na postagem de hoje, trago de volta Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto, em um
belo retrospecto da obra do Alceu ao longo de seus 40 anos de trabalho na Música.
As gravações foram feitas de acordo com uma ótima seleção do autor/intérprete,
que nos dá uma mostra de seu talento ao longo de quatro décadas de sucesso
e, da regência do  Maestro Rodrigo Toffolo  à frente da Orquestra,  é claro.



alceu valença e orquestra ouro preto

Escolhi para ilustrar a postagem, uma "Valenciana" que fala de amor, vida e destino:
Sete Desejos, que nos diz que a vida é feira de recomeços e sonhos,

assim como de erros a serem reparados. 

carlos miranda (betomelodia) 




Recomeçando das cinzas eu faço versos tão claros
Projeto sete desejos na fumaça do cigarro
Eu lembro da blusa branca de renda que dei pra ela
Na curva de suas ancas quando escanchada na sela

Lembro um flamboyant vermelho no desmantelo da tarde
A mala azul arrumada que projetava a viagem
Recomeçando das cinzas vou recompondo a paisagem
Lembro um flamboyant vermelho no desmantelo da tarde

E agora penso na réstia daquela luz amarela
Que escorria do telhado pra dourar os olhos dela
Recomeçando das cinzas vou renascendo pra ela
E agora penso na réstia daquela luz amarela

E agora penso que a estrada da vida tem ida e volta
Ninguém foge do destino esse trem que nos transporta


alceu valença



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Marcelo Romani e o Impressionismo

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Foi no interior do Estado de São Paulo, que nasceu Marcelo Romani Borges de Araújo, em 1972.
O nome da cidade e do rio é oriundo da união dos termos da língua Tupi-Guarani:
pirá (peixe),
syk (para) e abá (lugar), Pira Syk Abá, Piracicaba; uma referência à queda d'água que bloqueia a
piracema e que dá nome à cidade, dividida ao meio pelo rio homônimo.

vista parcial do salto do rio piracicaba

  Piracicaba é uma cidade inspiradora às Artes por suas belezas naturais e tendo lá crescido,
Marcelo dedicou-se à pintura em 1991. Assim como a cidade, Eduardo Borges, seu pai,
influenciou-o tanto como seu amigo Renato Wagner também o fez.


marcelo romani borges de araujo

Suas telas tem tendência impressionista, com forte colorido ao retratar as paisagens do
Brasil. Suas obras, estão presentes em coleções particulares aqui e em vários países.
Autodidata. Marcelo não cursou nenhuma Escola de Arte mas, as saídas de seu pai junto
a um grupo de colegas artistas para pinturas ao ar livre e sua nata curiosidade, foram
importantes para sua opção pelas Artes Plásticas.

Tendo o Impressionismo como seu estilo preferido, Marcelo usa a acrílica e o óleo em seus
trabalhos, na maioria das vezes com pincéis e espátulas. Sendo um defensor da prática
ao ar livre para suas criações, segundo suas palavras, é o método que assegura
melhor atmosfera para seus trabalhos. Escolhi para ilustrar a postagem algumas
de suas criações que, com certeza, revelam a magnitude de sua obra.

carlos miranda (betomelodia) 




ruínas

florada do flamboyant
sem título disponível

sem título disponível
sem título disponível





sem título disponível

figueira do mirante
sem título disponível
sem título disponível
imponência caipira: engenho central
paisagem com queda d'água


destaco: salto do rio piracicaba

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Carmelo Gentil Filho e o Impressionismo

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Nascido em São Caetano do Sul, São Paulo, no ano de 1955, Carmelo Gentil Filho é um pintor
impressionista que exibe um intenso profissionalismo em suas telas, com toques poéticos
em busca da verdadeira Arte. A perspectiva aérea, as cores e suas nuances, os tons
expressivos e o equilíbrio natural que Carmelo imprime às suas telas, direcionam
o observador à luz, que magistralmente ele integra em sua obra. É pura Arte.


carmelo gentil filho

Podemos afirmar que ele nos surpreende pela variedade de estilos que imprime em suas
criações, por vezes acadêmico, clássico e também pelo impressionismo, mais moderno, pois
segundo ele, "tudo depende do momento" e, seus trabalhos, são "oriundos de sua alma".

Cada tela que Carmelo Gentil produz, quer sejam paisagens ou natureza urbana, tem um
que de mistério, escondido em tons mais escuros, pela penumbra ou origem de seus
personagens, fazendo com que o observador identifique-se com a obra e dela faça parte.

carlos miranda (betomelodia) 




ancorados

ancorados

portinho, peruibe

barcos ao cair da tarde

velas ao sol

sem título disponível

rio jurubatuba

marinha

caraguatatuba


destaco: veneza, aquarela


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google