google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Roberto Magalhães e Suas Obras

animal, 1982


" As máscaras rituais, as figuras totêmicas das tribos primitivas são expressões da insegurança
 do homem em face de um universo que ele não domina. A insegurança é de cada um mas,
assimilada à  mitologia  e às práticas mágicas da comunidade, ela se objetiva, como a
expressão cultural que não leva ninguém ao hospício, instituição, aliás, inexistente,
 por desnecessária, em tal tipo de comunidade. "
ferreira gullar

( para ver a publicação original, clique aqui )

carlos miranda (betomelodia) 


roberto magalhães, 1940 / active
oil on canvas - dimensions: 41cm X 33cm - private collection
governor island - rio de janeiro state - brazil

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 22 de junho de 2019

Fernanda Takai, Estrada do Sol



Memórias É o que este clipe, com Fernanda Takai, Marcos Valle e Roberto Menescal me traz. Em uma
publicação em que Fernanda e banda foi destacada, ela interpreta a mesma composição de Tom e
Dolores Duran em um arranjo bem ao seu estilo e canção é a mesma que hoje está em destaque.
Levou-me de volta ao início de minha vida adulta, meu Rio de Janeiro que jamais esqueço, ao
convívio com hoje ícones de nossa  cultura musical,  e aos muitos planos para o meu futuro.

Emoções. Décadas se passaram  mas hoje ao cerrar meu olhar,  ouvindo, sentindo toda a
a energia que do palco emanava,  retornando a mim como uma dádiva,  é impossível conter o
calor de pequenos riachos que de meus olhos passeiam por muitos sulcos minha face. Lágrimas
que nasciam de felizes recordações, lágrimas que  também me levavam ao choro intenso por ter o
curso da vida enfraquecido minha voz, antes forte, rica, em suaves notas, me lembrando antigos palcos.

Tristezas. São pequenas  mas,  não deixam de terem sido, tristes.  Tem uma, que me acompanhou  em
minha carreira na Música como intérprete, foi a falta de amor à Arte de Cantar, substituída por amor
aos ganhos financeiros sem o devido merecimento por pseudos músicos. Colegas que traíam os
parceiros por  migalhas  a mais em seus ganhos, traíam em busca de novo palco, traíam seus
colegas de palco ao se  apresentarem  tendo ingerido  álcool.  Traíam o cantor ao errarem.

Alegrias. Uau, me são muito caras, me mantendo aos setenta e cinco anos de idade, dono
de minhas faculdades em afirmar que tive um viver pleno de alegrias mas, deixando de lado o
viver em família que só decepções me trouxe. Faria tudo novamente. Repetiria meus passos, que
me levaram ao que hoje sou, um ser grato à  Vida,  um ser amante da pura beleza que é o lugar em
que resido atualmente, orgulhoso de meus atos, orgulhoso por ter sido apenas um  "Cantador do Amor".


( assistam a interpretação desta mesma composição, em março de 2015 por Fernanda Takai, clicando aqui )
 





A postagem de hoje é sobre uma voz meiga, suave e afinada que muito me encanta. A dona dessa voz,
é Fernanda Takai, mais uma vez presente aqui no Blog com a composição  de meu Mestre Tom Jobim
em parceria com Dolores Duran, "Estrada do Sol", acompanhada por um trio da pesada:  João Cortez
na bateria,  Adriano Giffoni no baixo e Adriano Souza  no piano, vibrafone e órgão. No clipe, aparecem
é claro, o meu amigo Menescal na guitarra e o Valle em seu Rhodes, na gravação de "O Tom da Takai"
e lógico, a encantadora  Fernanda.  Creio que asim como eu,  os amantes da  boa Música  apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 





É de manhã vem o sol mas os pingos da chuva que ontem caiu
Ainda estão a brilhar ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção

Quero que você me dê a mão vamos sair por aí
Sem pensar no que foi que sonhei que chorei que sofri
Pois a nossa manhã já me fez esquecer
Me dê a mão vamos sair pra ver o sol

antonio carlos jobim / dolores duran



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Gabi da Pele Preta, Meu Bamba



Gabriella... ops, me desculpem, mas é melhor apresentar corretamente  aquela que mais uma vez é o
destaque nesta postagem: Gabi da Pele Preta,  que já marcou presença por aqui em Agosto de
2013 em duas publicações,  e é com grande satisfação que a encontrei revelando mais um
pouco do nosso Universo Musical. Gabi interpreta em diferentes arranjos os clássicos
da nossa  Música,  mas sem esquecer sua origem ao revelar compositores que
deste nosso país continental,  traduzem em poesia e ritmo  as suas obras.

E como Músico que sou, sempre afirmei que para uma boa interpretação
ao cantar, não é preciso um palco, pois nós devemos ir onde está o povo, o que
Gabi confirma no vídeo por mim escolhido, onde canta em um terraço para um público
privilegiado por uma  interpretação intimista,  uma Música que parece ter sido feita para ela.


carlos miranda (betomelodia) 





Deixa de bossa enfim vem cá e samba pra mim
Chega mais cedo jantar tá na mesa
Você é mais forte que eu mas não abuse de mim
Não sambe pra mais ninguém
Minha pele preta é teu ponto final

Não sou dessas levianas pra brincar com seu coração
Não sou do tipo bacana e nem abro mão
Chega mais perto vem pro meu Samba
Vem cá meu bamba vem pra perto de mim
Chega mais perto vem pro meu Samba
Vem cá meu bamba que o balanço é assim


gean ramos / camila yasmin

( e não deixem de assistir a primeira publicação sobre Gabi clicando aqui



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Portinari, de Brodoswski para o Mundo

retirantes, 1944


Candido Portinari. Após passar por um período na Europa volta ao Brasil com a firme decisão de,
conforme suas palavras, “Vou pintar aquela gente com aquela roupa e com aquela cor.” E
mantendo sua decisão,  sua obra foi focada na temática social retratando em suas
telas as desigualdades de nosso tão sofrido povo, um tema que permanece
atual, enraizado.  Por suas medidas contraditórias e soluções que são
reveladas em suas pinturas, ele se destaca dos demais Artistas.

( para ver a publicação original, clique aqui )

carlos miranda (betomelodia) 


candido portinari, 1903 / 1962
oil on canvas - dimensions 190 cm x 180 cm - sao paulo art museum
sao paulo city - sao paulo state - brazil

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 2 de junho de 2019

Maria Rita, Coração a Batucar



E a primeira publicação deste mês de Junho de 2019, traz de volta ao Blog quem
considero  das  melhores  intérpretes  do  ritmo  símbolo  deste  nosso Brasil,
Maria Rita.  Marcando presença com domínio do palco e perfeita sincronia
com  excelentes músicos  de sua banda,  interpreta  Coração a Batucar,
composição  de  Alvinho Lancellotti  e  Davi Moraes,  a qual dá título
ao seu quinto álbum lançado em 2014, e também para a sua turnê
detentora  do  Grammy:  Melhor Álbum  de  Samba e Pagode.


( sugiro um belo clássico de nossa MPB: basta clicar AQUI )

carlos miranda (betomelodia) 





Batuque o coração para me ver chegar
Que eu abro meu cordão quando você passar
E o nosso bloco sobe a ladeira da ilusão de pé no chão

Batuque o coração que a gente é carnaval!
E nada irá conter essa folia
Atrás do nosso amor

Até quando esse samba tocar vem marcando em nosso peito
Coração a batucar pra gente ser feliz
Pra gente desfilar por essa vida

alvinho lancellotti / davi moraes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google