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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Agepê, Deixa Eu Te Amar



Agepê, nome artístico de Antônio Gilson Porfírio,
nascido na cidade de Rio de Janeiro no dia
10 de agosto de 1942, e lá vindo a falecer em
30 de agosto de 1995.


agepê

Qual músico não teve o prazer de, ao interpretar
uma de suas canções, ser muito aplaudido
pelo público presente? Carioca, fez parte do
grupo de compositores da Portela, lançando seu
primeiro sucesso em 1975, com a composição
"Moro Onde Não mora Ninguém".

Mas seu maior recorde nacional foi com
"Deixa Eu Te Amar", do disco "Mistura Brasileira"
em 1984, que teve mais de um milhão e meio
de cópias vendidas. Seu samba então, enveredou
por um estilo mais romântico, sensual e comercial, que
fez escola, inspirando a muitos compositores.


Não preciso dizer que esta composição, que considero
um dos melhores sambas que de amor fala,
sempre fez parte de meu repertório, e é muito bem
ilustrada no vídeo abaixo em uma ótima edição.

carlos miranda (betomelodia) 





Quero ir na fonte do teu ser
E banhar-me na tua pureza
Guardar em pote gotas de felicidade
Matar saudade que ainda existe em mim

Afagar teus cabelos molhados
Pelo orvalho que a natureza rega
Com a sutileza que lhe fez a perfeição
Deixando a certeza de amor no coração

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro

Quero saciar a minha sede
No desejo da paixão que me alucina
Vou me embrenhar nessa mata só porque
Existe uma cascata que tem água cristalina

Aí então vou te amar com sede
Na relva na rede onde você quiser
Quero te pegar no colo
Te deitar no solo e te fazer mulher

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro


adriano jurandi da silva / joão pereira lima filho




fontes
imagens e  vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoa/  google

domingo, 23 de novembro de 2008

Minha Cidade Natal - A Ilha Fiscal



Sempre tive vontade de divulgar,
mostrar os espaços nos quais passei minha infância
e adolescência em minha cidade natal,
Rio de Janeiro.
Nunca fiquei satisfeito com o que escrevi,
com minhas descrições, pois não conseguia
dar a impressão exata da enorme importância
que esses lugares, muitas vezes
desconhecidos da quase totalidade dos cariocas,
possuem, não só em beleza ou tradição,
mas em termos históricos. Sempre me faltavam dados
confiáveis em minhas rápidas pesquisas.
Navegando pela web encontrei o que tentei fazer,
da maneira que sempre desejei mostrar
minha maravilhosa cidade e assim,
vou transcrever para vocês esse bonito trabalho
de pesquisa e divulgação que revelou
a mim alguns lugares que, também eu desconhecia.

carlos miranda (betomelodia) 






"A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia".
D. Pedro II


a ilha fiscal

Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
Próximo ao Centro Histórico da cidade, fica a Ilha Fiscal.
À princípio conhecida como Ilha dos Ratos,
teve seu nome mudado por ter sido a sede do posto
da Guarda Fiscal, órgão fiscalizador então responsável
pela entrada e saída de navios do porto, na cidade,que era
a capital, no século dezenove.


vista noturna

É lá que se encontra um magnífico palacete, um
charmoso prédio em estilo gótico-provençal, que foi
construído no antigo cais da Alfândega do Rio de Janeiro,
sobre área aterrada na segunda metade do século
dezenove, distante da cidade cerca de quinze minutos.
Foi lá que aconteceu o famoso último grande baile
do Império, quando então, dias depois do mesmo, a
Família Imperial Brasileira foi banida pela
Proclamação da República.



um belo vitraux do palacete

É lá que se encontra um magnífico palacete, um
charmoso prédio em estilo gótico-provençal, que foi
construído no antigo cais da Alfândega do Rio de Janeiro,
sobre área aterrada na segunda metade do século
dezenove, distante da cidade cerca de quinze minutos.
Foi lá que aconteceu o famoso último grande baile
do Império, quando então, dias depois do mesmo, a
Família Imperial Brasileira foi banida pela
Proclamação da República.



destaco: galeota imperial

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bebel Gilberto e João Gilberto: Diga



Bebel Gilberto, nascida Isabel Gilberto de Oliveira,
na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, filha de
João Gilberto e da cantora Miúcha, iniciou ainda
bem jovem a sua carreira ao participar de coros infantis
e musicais, tais como Saltimbancos e Pirlimpimpim.

Não é sempre que se encontra um vídeo como esse,
registrando um mágico momento em que pai e filha em
um palco, um perfeito entrosamento e afinação,
brindando o público com uma bela e inesquecível
apresentação. Um momento perfeito. 


joão e bebel gilberto

Em 13 de julho deste ano, publiquei a página intitulada
" 50 Anos e Continua Jovem! ", com um vídeo no qual Bebel
interpreta Chega de Saudade em um dueto com o pai.
Este vídeo marcou a  sua estreia na televisão no especial
João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira, em 1980.

Na postagem de hoje, a volta da dupla cantando Diga,
uma composição de João Gilberto.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )




Diga se você me quer ou não
Diga se comigo é feliz 
Todo mundo sabe 
O que existe entre nós dois 
Diga tudo agora e não depois 

Nosso amor não é cinema 
Desses de mil e cem 
Nosso amor não é comédia 
Pra dar risos pra ninguém 

Quanta gente me pergunta 
Se ao seu lado vivo bem 
Eu não minto, digo tudo 
Sem você não sou ninguém

joão gilberto



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /google

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Aldemir Martins e a Brasilidade Sem Culpa



Nesta nova postagem da série A Arte,
vamos subindo pelo mapa do Brasil até o Ceará.
Ingazeiras, Vale do Cariri. Lá, no dia oito
de novembro de 1922, nascia Aldemir Martins.
Sua vasta obra, importantíssima para o panorama
das artes plásticas no Brasil com seus traços
fortes e tons vibrantes, imprimem vitalidade
e força tais que a fazem inconfundível.



aldemir martins

Nos desenhos de cangaceiros, nos seus
peixes, galos, cangaceiros, nas aves, frutas
e até na sua série de gatos, transparece
uma brasilidade sem culpa, que extrapola o
eixo temático e alcança as cores,
luzes e os traços e telas de uma cultura.

Aldemir, morreu em 05 de fevereiro de 2006,
aos 83 anos, no Hospital São Luís na cidade
de São Paulo, mas não sem quebrar as
barreiras que limitam um artista, tornando-se
a própria expressão de uma coletividade.

carlos miranda (betomelodia) 




caranguejo

peixe tropical

galo

bumba meu boi

gato preto

homem do sertão


destaco: pássaro tropical

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Belchior, Divina Comédia Humana



Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes.
Nome pequeno, para armazenar tanto talento.
Belchior nasceu em Sobral, Ceará, em
outubro de 1946. Foi um dos primeiros
cantores da Música Popular Brasileira e do
nordeste brasileiro, a fazer sucesso no Brasil
na década de 70.

Em sua infância lá no Ceará, foi cantador
de feira e poeta repentista. Estudou música coral
e piano com Acaci Halley. Foi programador de rádio
em Sobral e em Fortaleza começou a dedicar-se
à música após abandonar o curso de medicina.


belchior

Ligou-se a um grupo de jovens compositores
e músicos, entre eles Fagner, Ednardo e Cirino,
entre outros, conhecidos como o "Pessoal do Ceará".

Abaixo, para vocês, a composição de Belchior,
um clássico, sucesso até os dias de hoje, em um
vídeo editado por Ivanete.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Estava mais angustiado
Que um goleiro na hora do gol
Quando você entrou em mim
Como um Sol no quintal

Aí um analista amigo meu
Disse que desse jeito não vou ser feliz direito
Porque o amor é uma coisa mais profunda
Que um encontro casual

Aí um analista amigo meu
disse que desse jeito não vou viver satisfeito
Porque o amor é uma coisa mais profunda
Que um transa sensual

Deixando a profundidade de lado
Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo de novo e dizendo sim à paixão
Morando na filosofia

Eu quero gozar no seu céu pode ser no seu inferno
Viver a divina comédia humana onde nada é eterno
Ora direis ouvir estrelas

Certo perdeste o senso eu vos direi no entanto
Enquanto houver espaço corpo e tempo
e algum modo de dizer não eu canto


belchior




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google