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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Martha Medeiros com Pablo Neruda e Paulo Coelho: A Nudez






Em atenção aos pedidos sobre nús artísticos,
inicio as postagens do mes de abril, homenageando a
mulher com belas imagens e as palavras de três
grandes personalidades sobre o tema.

carlos miranda (betomelodia) 








" Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade. Emocionalmente. Nudez pode ter um significado diferente. Muito mais intenso é assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história. É erótico ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente. Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos - aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana. Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.

Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal, mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior. Mas é o que devemos continuar fazendo. Despir nossa alma e mostrar prá valer quem somos e o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor. "
martha medeiros 









" Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
Que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um só mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio. "

pablo neruda









" Nasrudin conversava com um amigo:
Então, Mullah, nunca pensaste em casamento?
Muito. – respondeu Nasrudin. E continuou:
Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, estive em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde, finalmente, jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e
conhecedora da realidade material.
E por que não casaste com ela, perguntou Mullah?
Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito."
paulo coelho




fontes
imagens: arquivo pessoal - prefácio: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google



terça-feira, 30 de março de 2010

Tom Gil, Não me USA



Bem, conheci esse brother, em um pub aqui
em Porto Alegre, na Cidade Baixa, no final de 2008.
Impressionou-me a desenvoltura com que interpretava
suas canções, até então para mim desconhecidas, 
com um imenso poder de sedução por sua letra 
e pelo seu interpretar. 

Cantor e compositor, natural do Ceará, ele vivencia
as fontes do folclore e do cancioneiro popular, com um
estilo próprio que cativa a quem o assiste. Assim ele definiu
a criação de sua composição que a seguir assistirão:



" Cara, te juro que essa música, num primeiro momento veio como um mote ou insight, inspirado em umas das idéias central da doutrina Bush, daí: "por que será que todo mundo tem que tá com você, mas você não vê, você não crê no mundo, você só quer o mundo todinho pra você... Mas depois vi que a arrogância é uma coisa mais universal... melhor pra poesia, pior pro poeta... hahahahaha..." (sic)

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Por que será que todo mundo tem que tá com você
Mas você não vê, você não crê no mundo
Você só quer o mundo todinho pra você

Bem eu sei, bem eu sei: você não vai me comer de lambuja
Você não vai me comer, você não vai me comer de lambuja
Como ousa me abusar?! Não me usa
Como ousa me abusar!? Você não vai me comer de lambuja
Só porque eu sou assim tupiniquim terceiro "mundim"
Suburbano sim senhor

Subo no morro, desço do morro, subo no morro,

desço do morro, subo nos ônibus
Subo no morro, desço do morro, subo no morro,

desço do morro, subo nos planos... planos...
Você não vai me comer de lambuja, você não vai me comer

tom gil




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 25 de março de 2010

Wilson Cavalcante e Seus Muitos Mundos



Viamão, aqui no estado de Rio Grande do Sul,
além de inúmeras belezas naturais tem um grande,
um enorme número de Artistas Plásticos espalhados por
todos os rincões dessa cativante terra.
Aqui se respira Arte em todas suas formas de expressões.

Nesta postagem, revelo o trabalho de um conceituado
Mestre, que se expressa em desenhos, xilografia ,
gravuras e pintura em tela, além de também ser um
escritor, isso citando apenas uma pequena
parte de seus talentos.


wilson cavalcante


Pelotas, ano de 1950. Lá nasceu Wilson Furtado Cavalcante,
que escolheu a cidade de Viamão para seu morar.
Mais conhecido como Cava, desde a mais tenra idade
criava histórias em quadrinhos, estudando gravura e
desenho no Atelier Livre, da Prefeitura de Porto Alegre.
Teve como Mestres, grandes nomes das Artes
e da Cultura. Cava,  além da criação de vários ateliês, 
foi também o criador da Associação Independente de Artistas,
tendo sido um dos membros atuantes na Secretaria
de Cultura de Viamão.

carlos miranda (betomelodia) 




ajuda

o silêncio do olhar

olhos fechados

o velho

título ausente

título ausente

iberê camargo




destaco: ibere camargo, figura em "t"

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 20 de março de 2010

Oswaldo Montenegro, Travessuras



Travessuras.
Ao interpretar, em um palco
iluminado pela energia que brota das melodias
e do público, são travessuras o que o "cantador"
transmite ao seu público.

Cantando, ele vivencia as letras na
realidade dos sonhos nela contidos e sem
que o público note, se transforma
em jovem sonhador, esquecido
da idade, da vida, apenas viajando
pelos caminhos das canções.


carlos miranda (betomelodia) 




Eu insisto em cantar
Diferente do que ouvi
Seja como for recomeçar
Nada há, mais há de vir

Me disseram que sonhar
Era ingênuo, e daí?
Nossa geração não quer sonhar
Pois que sonhe a que há de vir

Eu preciso é te provar
Que ainda sou o mesmo menino
Que não dorme a planejar travessuras
E fez do som da tua risada um hino

oswaldo montenegro




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


quarta-feira, 10 de março de 2010

João Bosco e Hamilton de Holanda: Linha de Passe



Bem, como segunda postagem deste retorno à Internet,
ainda em fase de adaptação ao novo
sistema operacional, trago para
vocês uma dupla, aliás um trio de arrepiar:
João Bosco, Hamilton de Holanda e Ney Conceição
no baixo (incrível, sensacional),
interpretando de forma genial um dos
maiores sucessos de João Bosco, Linha de Passe.
A perfeição técnica, marcas registradas do trio,
associada à intensidade da letra,
impressiona pela naturalidade de interpretação e
pelos duelos entre os três instrumentos.
Espero que gostem.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Toca de tatu, linguiça e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água


Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá, do samba


Um caldo de feijão, um vatapá, e coração
Boca de siri, um namorado e um mexilhão
Água de benzê, linha de passe e chimarrão
Babaluaê, rabo de arraia e confusão


Eh, yeah, yeah


Cana e cafuné, fandango e cassulê
Sereno e pé no chão, bala, camdomblé
E o meu café, cadê? Não tem, vai pão com pão


Já era Tirolesa, o Garrincha, a Galeria
A Mayrink Veiga, o Vai-da-Valsa, e hoje em dia
Rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal


Mal, isso assim vai mal, mas viva o carnaval
Lights e sarongs, bondes, louras, king-kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada
Puxa saco, cata-resto, pato, jogo-de-cabresto


E a pedalada
Quebra outro nariz, na cara do juiz
Aí, e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira, ou jogue pra torcida
Feliz da vida

Do samba... do samba...

joão bosco



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google