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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Danilo Di Prete, Introdutor da Arte Cinética no Brasil

" A meu modo de ver, a arte deve ter alma, vida e movimento. Hoje me parece que um quadro
apenas pintado é um objeto morto numa parede. Pois os meus quadros têm luz, som, ruídos,
movimentação eletrônica, vida. Uma arte não só cinética, mas com som, também. "
danilo di petre


Nascido em Zambra, Itália em 1911, falecido na cidade de São Paulo, capital do estado em 1984, autodidata, deu início à sua carreira de pintor em 1931. Na Itália, em Viareggio, preparava bonecos de  papie machê para desfiles carnavalescos, o que alicerçou seu estilo na Arte Cinética. Na Itália, durante a II Guerra Mundial foi telegrafista, participando do Grupo de Artistas Italianos em Armas, com trabalhos que representavam cenas da guerra na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Veio para o Brasil  ao término da guerra, aqui chegando em  setembro de 1946, radicando-se na cidade de São Paulo,  trabalhando  quatro  anos como programador visual.


limões - prêmio na bienal de são paulo em 1951

Tornou-se amigo de Francisco Ciccilo Matarazzo Sobrinho, e em uma conversa, sugeriu à ele a criação de uma Bienal de Arte como a de Veneza. Aceita sua sugestão, em 1951, ano da primeira Bienal, obteve o prêmio nacional de pintura, com a tela Limões. Assim, tornou-se nacionalmente conhecido, tendo participado das Bienais até o ano de 1967.  A  Arte de Di Prete seguiu um caminho intimista e figurativo, repleta de contrastes de cores e formas, passando por diversos estágios desde o ano de 1960. Nessa evolução, buscava a informalidade do abstracionismo, tendo então abandonado a bi-dimensão para tornar sua Arte Cinética sua maior expressão. Destaco a seguir, uma pequena mostra de sua obra, belas expressões da  pintura  brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




cinético
sem título disponível
título indisponível
título indisponível
paisagem cósmica
lua
abstrato



destaco: abstração II


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Paulo Diniz, Pingos de Amor



Dando continuidade à série de seis vídeos
com os sucessos de Paulo Diniz, apresento nesta quarta
postagem mais uma de suas composições, também
parte integrante de meu repertório e que
até os dias atuais, é pedida em minhas apresentações.
Espero que apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )


A vida passa telefono e você já não me atende mais
Será que já não temos tempo nem coragem de dialogar
Ainda ontem pela praia alguma coisa me lembrou você
E veio a noite namorados se encontrando e eu estava só

Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor
Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor

Ainda ontem pela praia alguma coisa me lembrou você
E veio a noite namorados se encontrando e eu estava só

Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor
Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor

paulo diniz



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Martins de Porangaba e Sua Contribuição à Arte Brasileira

martins de porangaba


Ano, 1944. Vinte de Abril. Na cidade de Porangaba,
interior do estado de São Paulo, nasceu Martins,
aquele que mais tarde seria reconhecido a nível
internacional por suas obras, assinando como
Martins de Porangaba.

Em 1962 criou sua primeira pintura e em 1967, cursou
a Associação Paulista de Belas Artes, tendo tido
reconhecimento nos anos oitenta com a série Macunaíma,
inspirada na obra de Mário de Andrade.

Participou em várias exposições individuais no
Brasil e em diversos países, sendo agraciado com o
prêmio Revelação em 1982, pela APCA. Suas obras estão
presentes em muitas coleções particulares e em
vários museus, no Brasil e no exterior.

Nesta postagem, uma homenagem ao seu
imenso talento, onde uma pequena mostra de sua
maravilhosa contribuição à Arte Brasileira farei,
com algumas de suas criações em
várias épocas e fases criativas.

carlos miranda (betomelodia) 




paisagem

o tocador de violão

o riacho

o circo II

a lenda do uirapuru

tango

o lobisomem e a donzela

o quinteto delas



destaque:

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( texto extraído do original de enock sacramento )

domingo, 5 de dezembro de 2010

Enigmas do Mundo - Machu Picchu

panorâmica de machu picchu, no centro da cadeia de montanhas


América do Sul, centro-sul dos Andes Peruanos.
A 2.400 metros de altitude um enigmático lugar, uma
magnífica obra arquitetônica Inca, sustentada por mais
de 600 plataformas que a impedem de despencar 500
metros montanha abaixo.







Descoberta em 1911 por Hiram Bingham,
historiador americano, é um lugar repleto de mistérios.
Sem usar rodas ou ferramentas de pedras, os Incas
construíram uma magnífica cidade, que na
linguagem quíchua, Machu Picchu significa
Velha Montanha, a cidade perdida dos Incas.


machu picchu

Abandonada no século XVI, segundo os historiadores na
época da conquista espanhola, sem que se saiba o
motivo e as razões que levaram os Incas a se retirarem.

A cidade é formada por duas áreas distintas: a urbana, em
que se destaca a zona sagrada com vários templos, 
praças e mausoléus reais e a agrícola, formada pelos
terraços e os locais para armazenar os alimentos.


o aproveitamento do solo


O que impressiona é a disposição das construções, o perfeito
trabalho de encaixe das pedras unidas sem argamassa,
a técnica aprimorada de engenharia e de urbanização.
No alto da montanha, templos, habitações, locais para
armazenagem de alimentos e cemitérios, são
organizados aproveitando de maneira coerente a área, 
completada por ruas e escadarias que
acrescentam mais espaço à cidade.


pedras colocadas com perfeição, sem uso de argamassas

Segundo a histórica Inca, tudo foi planejado para a
passagem do Deus Sol. Machu Picchu é considerada
um local da mais pura energia, sendo 
muito utilizada por místicos e sacerdotes, até os
dias atuais, pois afirmam ser um lugar de pura espiritualidade.


sacerdote inca

A descoberta mais importante em Machu Picchu é
Intiwatana, um monolito de pedras sobre um
bloco de granito do tamanho de um grande piano.
Intiwatana significa Para Amarrar o Sol, e era usada
durante os rituais de inverno. Um sacerdote realizava uma
cerimônia para amarrar o sol à pedra, o que evitaria seu
desaparecimento. Esta Intiwatana é bastante rara, pois os
outros exemplares foram destruídos pelos invasores espanhóis.


intiwatana, o calendário solar

São também dignas de nota, as intrigantes  e profundas
construções, feitas por técnicas de engenharia
e arquitetura até os dias atuais não explicadas, como
Intiwatana, por exemplo, trabalhada com incrível  precisão
no mais puro granito.

 
cortes dos blocos feitos com exatidão

Considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO, foi em
Lisboa, Portugal, que em sete de julho de dois mil e sete,
foi eleita e considerada oficialmente como uma das
Sete Maravilhas do Mundo.


os terraços agrícolas

Mas um desastre natural ameaça essa maravilha.
A revista científica New Scientist alertou que,
Machu Picchu poderá ser destruída por deslizamentos
de terra, a qualquer momento. O Geólogo japonês
Kyoji Sassa, do Instituto de  Pesquisas sobre Prevenção
de Desastres da Universidade de Kyoto, monitorando
o local notou que o declive posterior da cidade está recuando
cerca de 1 centímetro por mês e que isso é bastante rápido,
não sendo possível afirmar em que data ocorreria
a lamentável catástrofe.


vista posterior da cidade

Mas qual seria a verdadeira função de uma cidade
encravada no topo de uma montanha? Como os Incas
conseguiram erguê-la em local tão inacessível? De onde
foram retiradas as pedras e como as ergueram,
as talharam com precisão? A mais aceita das teorias
é a de que Machu Picchu era um centro administrativo,
com a finalidade de controlar as regiões conquistadas,
e também, abrigar o governo em caso de uma guerra.
Suposições. Será que essas perguntas no futuro
terão respostas, ou o enigma do Império Inca continuará?

carlos miranda (betomelodia) 




um rosto na posição horizontal


Observem este conjunto de rochas em sua posição
natural, no relevo das montanhas ao fundo...


a mesma imagem na posição vertical

Agora respondam: um mero capricho da natureza ou,
existe algo mais na origem dessa imagem que,
parece vigiar os céus sobre Machu Picchu.





fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ivan Lins, Lembra de Mim

... a gente sempre se casava ao luar ...

Rio de Janeiro, minha cidade natal.
Banhos de mar ao luar depois de fazer amor.
Noites calmas, noites de sonhos, com recordações
que permanecerão para sempre em minha memória.


ivan lins


Parte integrante de meu repertório,
esta canção traz boas lembranças de minha
juventude em minha cidade natal, minha maravilhosa
Rio de Janeiro.

Sobre meu conterrâneo Ivan, carioca da gema, pouco há a
dizer-se sobre ele que, já não seja do conhecimento
geral no universo da Música Popular Brasileira,
pois é considerado um dos poucos artistas brasileiros
de maior sucesso em todo o mundo.

( Esta página é uma republicação da postagem de
01/07/2008, que por motivos alheios à minha vontade
foi tirada do ar em setembro de 2009. Recuperei-a !!!  )

carlos miranda (betomelodia) 




Lembra de mim
Dos beijos que escrevi nos muros a giz
Os mais bonitos continuam por lá
Documentando que alguém foi feliz

Lembra de mim
Nós dois nas ruas provocando os casais
Amando mais do que o amor é capaz
Perto daqui há tempos atrás

Lembra de mim
A gente sempre se casava ao luar
Depois jogava nossos corpos no mar
Tão naufragados e exaustos de amar

Lembra de mim
Se existe um pouco de prazer em sofrer
Querer te ver talvez eu fosse capaz
Perto daqui ou tarde demais

Lembra de mim

ivan lins / vitor martins



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google