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terça-feira, 18 de março de 2014

Nide Bacellar e a Cultura da Bahia

betomelodia.blogspot.com


Poucas vezes a sensualidade da mulher brasileira foi tão bem retratada.
Nesta postagem, a raça negra é o foco, com sua beleza desvendada
magistralmente por uma artista plástica natural da cidade de
Aiquara, Bahia. E que sensibilidade ela possui.

Escrevo sobre Eronildes da Silva Bacellar, ou apenas, Nide. Frequentou
a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia, indo
aperfeiçoar seus conhecimentos na cidade de Rio de Janeiro. Mas Nide
resolveu desenvolver uma técnica própria criando então um belo estilo.


nide bacellar


A pesquisa  do folclore, costumes e tradições da cultura baiana, é ponto
fundamental em suas telas, ao mostrar mulheres belas e sensuais, de
olhares penetrantes, sem mencionar a perfeição de seus corpos. 
Impressiona a leveza de suas pinceladas, detalhando ao limite
as rendas utilizadas nas vestes de suas personagens, como nesta
pequena mostra podemos comprovar.

carlos miranda (betomelodia) 




baiana do torso azul

sem título disponível

sem título disponível

farol de itapuã

baiana na praia

escrava

sem título disponível


destaco: barcos

fontes

imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


sábado, 15 de março de 2014

Gilberto Gil, Esotérico

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Gilberto Gil e suas composições, um capítulo à parte no universo de nossa
tão diversificada Música Popular Brasileira, dispensa comentários. Autor de
inúmeros sucessos, a nível nacional e internacional, suas criações são
citadas como destaques em nossa cultura musical.

É de Gil a seguinte explicação sobre sua composição, Esotérico, lançada
no ano de 1982, no álbum "Um Banda Um", tema desta postagem e
que nos tempos em que eu atuava nos palcos, desde que foi lançada
sempre era muito pedida e muito aplaudida:


gilberto gil

" Uma tentativa de transpor a ideia do mistério divino, místico-religioso,
para o campo do amor terreno; de desmistificar e humanizar a
categorização do esotérico como algo inatingível, colocando-o como
inerente à nossa natureza, à complexidade de nosso afeto."

No vídeo abaixo, Esotérico, na interpretação de seu autor,
Gilberto Gil, grande sucesso até os dias atuais.

carlos miranda (betomelodia) 




Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu prá você
Que eu que dois que dez que dez milhões todos iguais

Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí

Não adianta nem me abandonar não adianta não
Nem ficar tão apaixonada que nada
Que não sabe nadar
Que morre afogada por mim

gilberto gil



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 12 de março de 2014

Rita Gullo, Nunca



Nesta página, divulgamos o trabalho de uma cantora que também é atriz
e historiadora: Rita Gullo. Como cantora, teve seu primeiro disco lançado em
2011, indicado para o prêmio Música Brasileira. Com um jeito todo especial
e suave ao interpretar uma canção, faz-nos viajar.


rita gullo

Perfeccionista e exigente, vai buscar na história de nossa Música seus Mestres,
pesquisando o trabalho de todos eles. Assis Valente, Noel Rosa, Vinícius
Pixinguinha, Lamartine Babo, Tom Jobim, Raul Seixas e muitos outros, para
com calma, ouvindo as canções escolher seu repertório.

Rita, no vídeo abaixo, interpreta uma das composições de Lupicínio Rodrigues,
um clássico da Música Brasileira, Nunca. Um deleite para nossos sentidos.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Nunca nem que o mundo caia sobre mim
Nem se Deus mandar nem mesmo assim
As pazes contigo eu farei

Nunca quando a gente perde a ilusão
Deve sepultar o coração
Como eu sepultei

Saudade diga a esse moço por favor
Como foi sincero o meu amor
Quanto eu o adorei tempos atrás

Saudade não se esqueça também de dizer
Que é você quem me faz adormecer
Pra que eu viva em paz

lupicínio rodrigues



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 9 de março de 2014

Caetano Veloso, Água

betomelodia.blogspot.com


A postagem de hoje traz Caetano Veloso de volta. Desta vez, com um novo
arranjo para uma das composições de seu filho, Moreno Veloso e seus
parceiros Domenico Lancelloti e Alexandre Kassin, intitulada Água.



caetano veloso

São inovadores músicos cariocas,  formadores de um trio que mudando
o artista à frente de cada projeto, fazem grande sucesso nas noites
do Rio de Janeiro. A composição original de "Água", tem um ritmo mais
acelerado, dançante, mas a que ilustra esta postagem é bem mais intimista, 
no estilo e interpretação ímpares de Caetano Veloso muito bem
acompanhado pelo excelente trio. 

carlos miranda (betomelodia) 




Eu vou ficar aqui torcendo para tudo melhorar
Eu juro que vou e sei que vai passar o seu rancor
O sangue não se torna água

Eu vou ficar aqui torcendo pra você se recuperar
Eu vou ficar sim cantando pra você ninar
Eu quero que tudo melhore

pa pa pa pa...

Calma tenha calma ninguém pode viver assim
Calma tenha calma que o mundo não tem fim

pa pa pa pa...


moreno veloso / domenico lancelloti / alexandre kassin




fontes
imagens e vídeo: arquivo poessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo poessoal / google

quinta-feira, 6 de março de 2014

Guignard e as Paisagens Mineiras

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Alberto da Veiga Guignard foi um artista completo.
Nascido na região serrana do estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, em 25 de
fevereiro de 1896, sua fama deve-se às pinturas sobre as paisagens de Minas Gerais.
Ainda na infância, foi morar na Alemanha e lá vivendo até os 33 anos.

Frequentou a Academia de Belas Artes de Munique, tendo como mestres Herman
Groeber e Adolf Engeler, origem de seu estilo de pintar em bases europeias.
Atuando em todos os gêneros da pintura, de naturezas mortas, paisagens,
retratos, pinturas com temática religiosa e política, além de temas alegóricos. 


alberto da veiga guignard

Guignard era um apaixonado pelas montanhas de Minas Gerais. Seu céu
com sua profusão de cores, o seu povo e as marcas do tempo em seus muros
e fachadas eram sua inspiração. Morreu em 25 de junho de 1962. Seu corpo
repousa na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, onde viveu até 
falecer, deixando um legado inestimavel às Artes Plásticas do Brasil.

" Pode-se dizer que Guignard pintava o visível como se imerso em estado de sonho.
Todo o seu universo etéreo de paisagens, retratos, auto-retratos, cenas com
personagens figurados à maneira de uma pose fotográfica, flores, naturezas-mortas,
temas religiosos e outros, o revela. Ele se vale para isso de um desenho insinuante
e grácil, que possui importância ascendente em relação à cor, aplicada com
leves dosagens ao suporte. " ( Walter Zanini )

carlos miranda (betomelodia) 




ouro preto

paisagem de sabará

lagoa santa

santa cecília

praia de jurujuba

glória do artista

serra de itatiaia

vista do caminho para mariana

visão de um parque


destaco: jockey club ao anoitecer


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google