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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Quinteto em Branco e Preto, Xequeré

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Ano 2013. Prêmio da Música Brasileira, categoria Melhor Grupo de Samba.
E os cinco foram os vencedores. É,  os cinco. Eu falo dos cinco integrantes do
Quinteto em Branco e Preto: os irmãos Everson Pessoa (violão e voz),
Yvison Pessoa (percussão e voz) e Vitor Pessoa (surdo e voz), e completando
o time, Magnu Sousá (pandeiro e voz) e  Maurílio de Oliveira (cavaquinho e voz).

Talento, capacidade, elegância e grande desenvoltura no palco, é tido
como um dos mais importantes grupos do Samba Brasileiro. Samba de raiz,
Gafieira, Pagode, Samba pop, Samba rap, Samba rock e outros estilos do ritmo
que é a marca registrada do Brasil, o Samba é a "praia" deles. Em seus shows
nacionais e internacionais, o Quinteto conta com o mais três elementos,
Ronaldo Gam (contra baixo), Leandro Neri (piano) e Léo Carvalho (bateria).


quinteto em branco e preto

O Quinteto nasceu em 1996, quando seus integrantes conheceram-se em um
bar do bairro Bexiga, em São Paulo, sendo hoje considerado pela crítica
especializada, como o melhor grupo de samba do Brasil na atualidade. Veio
com o propósito de fazer releitura dos grandes clássicos do Samba, pois apesar
de permanecerem nas lembranças populares, alguns caem no esquecimento.
O grupo tem superado seus objetivos.

Nesta postagem apresento o vídeo em que interpretam uma composição de
Magnu Sousá, Maurilio de Oliveira e Nei Lopes, intitulada " Xequeré ", um
instrumento musical tocado originalmente no Candonblé e outras religiões
afro-brasileiras que, ganhou seu lugar na Música Popular. Um show.
E notem que é apenas um ensaio... 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

Veio de lá da Bahia capital do canjarê
Mas não sei afinal qual a dela
Se é cravo ou canela ou é mona de ekê
Não sei se ela é pedra noventa
Ou se bota pimenta no acarajé
Eu só sei é que o nego se espalha
Quando ela chacoalha aquele xequeré

E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

Chegou no nosso terreiro gargalhando no ganzá
Mas na hora de abrir os trabalhos
Pegou meu chocalho e não quis mais largar
Sacode remexe balança não para não cansa
E não larga do pé
Mas o ponto maior do pagode
É quando ela sacode aquele xequeré

E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

Trouxe de Águas de Meninos um bonito caxixí
Bem trançado bonito enfeitado
Todo preparado pra me sacudir
Não sei se é de Maragogipe
Se é de Itaparica ou de Nazaré
Eu só sei é que eu viro criança
Quando ela balança aquele xequeré

E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

magnu sousa / maurilio de oliveira / nei lopes



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Eduardo Lima, o Amor ao Nordeste Brasileiro

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Ele é jovem. Nasceu em Capim Grosso, interior do estado da Bahia no ano de 1977.
Por seu talento voltado para as Artes Plásticas, destacou-se desde a infância ao
usar argila, grafite e outros materiais para suas criações. Autodidata, apaixonado
pelo nordeste brasileiro, terra de seus pais, em suas obras está a simplicidade,

cultura e o dia-a-dia de seu povo. Ah, seu mome: Eduardo Lima.


Seu primeiro contato com as tintas, deu-se aos 23 anos, época em que frentista
era em um posto de combustíveis. Eduardo preenchia suas folgas com o estudo das
Artes e para pintar seus primeiros quadros. Após algumas experiências, percebeu
que o que na realidade queria era representar o viver do povo nordestino.


eduardo lima

Estilo definido, retrata o sertanejo de uma maneira bem particular, captando e colocando em suas telas folclore, vida, segredos, expressão e anseios da Cultura Nordestina. A seguir revelamos em uma pequena mostra seus belos trabalhos que, ocupam um  lugar de destaque pela estética, fortes cores e luminosidade. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 




a banda de lata

violão, timbau e pandeiro

forró pé de serra

família sertaneja

liberdade

o conselho

mulher rendeira

zanzando de 'biscreta'

pião e avião de papel

a lavadeira de roupa

o pedido sem jeito


destaco: o contador de história

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 1 de julho de 2014

Paula Fernandes, Se Liga

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Escrever sobre esta mineira nascida em Sete Lagoas, atualmente referência musical
no gênero sertanejo mas, com passagens pelos ritmos pop, world music, mpb e
também pelo sertanejo de raiz, é ser repetitivo. Sou seu fã, Paula Fernandes.

Com turnês pelas Américas, Europa e África, líder de vendas em Portugal, lá sendo
detentora de um Disco de Platina e com muitos e muitos prêmios conquistados, não
tenho muitas novidades à acrescentar sobre ela. Só esta, que por sinal, adorei.

Ousadia e beleza em seu trajar (embora muitas vezes criticado), esbanjando talento,
simpatia e liberdade no palco, esta é uma faceta de Paula Fernandes que eu
simplesmente aprovo. Críticas à esta mudança de comportamento, há, mas são
hilárias, como esta, verdadeira imbecilidade quanto ao trajar de Paula:

" ...afinal, para uma voz que consegue agradar homens, mulheres e crianças de
todas as idades, a questão do estilo precisa ser vista com um certo cuidado... "

Mas vamos lá. Ilustrando esta postagem, temos sua composição "Se Liga", 
brejeira e insinuante, onde ela linda e cativante, nos presenteia com um show
de talento e performance. Parabéns, Paula.

carlos miranda (betomelodia) 




Se liga nos meus olhos vou te conquistar
Tô te filmando cheia de desejos
Se liga nesse lance pra você ganhar
Meu coração e um caminhão de beijos

Pedaço de sonho encontro bonito
Esperei tanto tempo pra você chegar
Me beija amando te beijo sorrindo
Pro meu paraíso vou te levar

paula fernandes 



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 28 de junho de 2014

Greice Ive, Outono

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Aconteceu em Brasília,  a bela capital do Brasil.
Uma menina de apenas cinco anos tinha o dom da Música. Seu pai, Músico,
notou e resolveu ajuda-la a tornar-se uma revelação da Nova Música Popular.
Não foi preciso muito esforço, ao que parece, pois ela acompanhava com
fascinação suas apresentações. Fazia até algumas participações.

E sua carreira firmou-se aos treze anos, cantando nas noites brasilienses.
Concretizou-se aos dezesseis anos quando vocalista foi em uma
conceituada banda do Centro-Oeste. Cantando e ouvindo o que de
melhor havia no universo musical, Greice criou o seu próprio estilo, 
estilo com o qual ela conseguiu dois grandes admiradores: Ivan Lins e
Márcio Montarroyos que, definiu-a como " Voz de cristal, a mais bela do Brasil ”.
Seu nome? Greice Ive, ou simplesmente, Ive.


greice ive

Mas foi no Rio de Janeiro, minha terra natal, a Cidade Maravilhosa, que Ive
gravou seu primeiro álbum, “Ao som de Greice Ive”, com um repertório
variado e interessante, dos quais destaco a releitura de "Desculpe o Auê",
um grande sucesso de Rita Lee.

Escolhi para esta postagem, Ive cantando uma composição de Djavan,
cujo título é "Outono". Uma voz maravilhosa, clara, que cativa a quem ouve.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Um olhar uma luz ou um par de pérolas
Mesmo sendo azuis sou teu e te devo
Por essa riqueza

Uma boca que eu sei
Não porque me fala lindo
E sim beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer

Sedução frenesi
Sinto você assim sensual árvore
Espécie escolhida pra ser a mão do ouro
O outono traduzir viver o esplendor em si

Tua pele um bourbon me aquece como eu quero
Sweet home gostar é atual além de ser tão bom

djavan



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imagens e vídeo:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Luê Soares, Nós Dois

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Em Belém, Pará, Brasil, no dia 14 de janeiro de 1989, nasceu uma Estrela.
Hoje, uma das maiores revelações da música brasileira. Misturando Xote,
Carimbó e outros ritmos mais, dona de uma bela voz, Luê Soares é formada
em violino clássico, usando a rabeca de forma magistral, um instrumento
que deu origem ao violino e ainda hoje, feito por Artesãos no Norte do Brasil.

A Música sempre esteve arraigada na tímida Luê. Filha do Músico Junior Soares,
cofundador do “Arraial do Pavulagem”, uma das principais manifestações
culturais do Brasil, ela adotou a rebeca como preferência instrumental e foi
participante da Orquestra Sinfônica do Pará, do grupo Quorum e também
ao lado do pai, do Pavulagem.


luê soares

Luê precisou de tempo para soltar a voz nos palcos. Advogada por formação
e cantora por opção, fiquei conhecendo a Luê por meio de Luigi Bertolli, 
autor do projeto 4 Cantos que visando um Natal bem brasileiro, convidou
Músicos de vários estados à interpretarem as canções "Bate o Sino", com sanfona
de forrozeiro, e "Brasil Pandeiro", de Assis valente. 

Escolhi para esta postagem, a composição Nós Dois, autoria de seu pai, Junior
Soares, em parceria com Ronaldo Silva, onde Luê nos dá uma mostra de seu talento
cantando e tocando sua rebeca. 

carlos miranda (betomelodia) 




Nós dois a lua e o sol nós dois a noite e o dia
Um chega e o outro vai indo olhando o céu estrelado
Nós dois caminhos de luz nós dois canoa e navio
Um rio dois rios de água doce corrente enchente vazante

Assim nós dois pelo tempo assim nós dois beira-mar
Nós dois farol de Joannes nós dois na Pedra Lilás
Assim nós dois pelo tempo assim nós dois beira-mar
Nós dois farol de Joannes nós dois na Pedra Lilás

junior soares / ronaldo silva



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google