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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Militão dos Santos, as Cores e a Beleza na Arte Naif

betomelodia.blogspot.com


Foi na capital do forró, Caruaru, no estado de Pernambuco, em 15 de junho de 1956,
que nasceu Antonio Militão dos Santos. Como a maioria dos Artistas deste nosso Brasil, a
sua infância foi atribulada. Trabalhava em feira livre ajudando a família até que na
grande cheia do rio Capibaribe em 1963, contraiu meningite perdendo a audição.

Com a ajuda da família, em 1970 foi para o Rio de Janeiro, onde estudou no Institurto
Nacional para Surdos. Foi então que em uma feira de Arte, conheceu o estilo Naif de
pintura. Paixão à primeira vista e seu trabalho e estilo foi definido: seria um pintor.



militão dos santos

Aos 17 anos, fazia releituras de diversas obras, diversos pintores, sob a orientação
do professor de Arte Rubens Fortes Bustamante Sá. Dois anos depois, consolidou
sua carreira expondo em uma feira hippie onde algiuns anos depois, oficialmente
reconhecido, passou a fazer parte do incrível meio Artístico Cultural do Brasil.

A pequena mostra de suas obras que a seguir divulgo, mostram a técnica, o grande
talento deste Artista Plástico, Antonio MIlitão que, com enorme carinho descreve
Recife como a bela Veneza brasileira, fonte de inspiração para sua Arte, de fortes
cores e uma visão especial de sua terra natal e seu povo, Pernambuco.


carlos miranda (betomelodia) 




a pracinha

bumba meu boi, são luis

papagaio, beija flor e jandaias

pesca litorânea

cortadores de cana

maracatu, nação pernambuco

araras, jandaia e papagaio

recém casados

frevo


destaco: joão pessoa

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 13 de julho de 2014

Maria Rita, Cara Valente

maria rita



" Sempre quis cantar. Mas a questão não era querer. Era por quê.
Não gosto de fazer nada sem ter um porquê. Fica mais fácil quando
você tem um objetivo, uma meta. O motivo passou a existir
quando percebi que ficaria louca se não cantasse ".


Dominando o palco, radiante, leve solta, encantadora, contagiando
seus Músicos e o público: esta é Maria Rita em uma perfeita
performance da composição de Marcelo Camelo, intitulada
Cara Valente, uma crítica aos "durôes". Vamos ao vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Não ele não vai mais dobrar pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal-me-quer entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração

Olha lá ele não é feliz
Sempre diz que é do tipo cara valente
Mas veja só a gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção foi se esconder atrás da cara de vilão
Então não faz assim rapaz não bota esse cartaz a gente não cai não

Ê ê ele não é de nada
Oiá essa cara amarrada é só um jeito de viver na pior
Ê ê ele não é de nada oiá essa cara amarrada
É só seu jeito de viver nesse mundo de mágoas

Ê ê ele não é de nada ê ê ele não é de nada

marcelo camelo



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Rita Benneditto, Xangô O Vencedor

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Rita Benneditto. É o nome artístico adotado por Rita Ribeiro, homenageando
o sobrenome de seu pai e sua cidade natal, São Benedito do Rio Preto,
minicipio de Maranhão, Brasil.

Rita é uma compositora e intérprete singular, que sempre demonstrou
interesse em Músicas ligadas às religiosidades Afro-Brasileiras. E isto ficou
comprovado ao lançar seu primeiro álbum, no qual ela rearranjou e destacou
uma Música intitulada Jurema, da religião Umbanda, palavra originária de
Angola, África, que em sua língua de origem, o Quimbundo, significa 
"A Arte de Curar".

E esta inclusão originou o projeto denominado "Tecnomacumba" que
após mais ou menos dois anos, tomou forma. Rita preparou uma seleção de
Músicas temáticas da Umbanda e também do Candonblé, outra religião de
origem africana, na qual há o culto aos Orixás, Nkisis ou Vuduns, o que
depende da tribo ou nação.


rita benneditto

O show montado e apresentado pela primeira vez em uma casa noturna da
zona sul carioca, foi um grande sucesso de crítica e de público. Por este
inovador trabalho, Rita ganhou o prêmio de Melhor Cantora na Categoria
Canção Popular, no 21º Prêmio da Música Brasileira.

Selecionei para esta postagem, o vídeo em que Rita interpreta uma Música
sobre o Orixá das pedreiras, das rochas e das terras áridas, autoria de
Ruy Maurity, intitulada  "Xangô, o Vencedor".

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


 
Por detrás daquela serra tem uma linda cachoeira
É de meu pai Xangô que arrebentou sete pedreiras

Foi água nascendo na fonte e espinho na flor
Do seu medo escondido nasceu a coragem de ser vencedor
Punhal na mão no peito um escudo mais fiel
De quem na terra concebeu o céu

São sete pedreiras que ele aprendeu a quebrar
Na faísca da fúria no raio da chuva à luz do luar
Lavou o corpo com o vinho amargo do suor
E fez do próprio bem de todos os males talvez o menor

ruy maurity



fontes
imagens e vídeos: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Quinteto em Branco e Preto, Xequeré

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Ano 2013. Prêmio da Música Brasileira, categoria Melhor Grupo de Samba.
E os cinco foram os vencedores. É,  os cinco. Eu falo dos cinco integrantes do
Quinteto em Branco e Preto: os irmãos Everson Pessoa (violão e voz),
Yvison Pessoa (percussão e voz) e Vitor Pessoa (surdo e voz), e completando
o time, Magnu Sousá (pandeiro e voz) e  Maurílio de Oliveira (cavaquinho e voz).

Talento, capacidade, elegância e grande desenvoltura no palco, é tido
como um dos mais importantes grupos do Samba Brasileiro. Samba de raiz,
Gafieira, Pagode, Samba pop, Samba rap, Samba rock e outros estilos do ritmo
que é a marca registrada do Brasil, o Samba é a "praia" deles. Em seus shows
nacionais e internacionais, o Quinteto conta com o mais três elementos,
Ronaldo Gam (contra baixo), Leandro Neri (piano) e Léo Carvalho (bateria).


quinteto em branco e preto

O Quinteto nasceu em 1996, quando seus integrantes conheceram-se em um
bar do bairro Bexiga, em São Paulo, sendo hoje considerado pela crítica
especializada, como o melhor grupo de samba do Brasil na atualidade. Veio
com o propósito de fazer releitura dos grandes clássicos do Samba, pois apesar
de permanecerem nas lembranças populares, alguns caem no esquecimento.
O grupo tem superado seus objetivos.

Nesta postagem apresento o vídeo em que interpretam uma composição de
Magnu Sousá, Maurilio de Oliveira e Nei Lopes, intitulada " Xequeré ", um
instrumento musical tocado originalmente no Candonblé e outras religiões
afro-brasileiras que, ganhou seu lugar na Música Popular. Um show.
E notem que é apenas um ensaio... 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

Veio de lá da Bahia capital do canjarê
Mas não sei afinal qual a dela
Se é cravo ou canela ou é mona de ekê
Não sei se ela é pedra noventa
Ou se bota pimenta no acarajé
Eu só sei é que o nego se espalha
Quando ela chacoalha aquele xequeré

E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

Chegou no nosso terreiro gargalhando no ganzá
Mas na hora de abrir os trabalhos
Pegou meu chocalho e não quis mais largar
Sacode remexe balança não para não cansa
E não larga do pé
Mas o ponto maior do pagode
É quando ela sacode aquele xequeré

E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

Trouxe de Águas de Meninos um bonito caxixí
Bem trançado bonito enfeitado
Todo preparado pra me sacudir
Não sei se é de Maragogipe
Se é de Itaparica ou de Nazaré
Eu só sei é que eu viro criança
Quando ela balança aquele xequeré

E lá vai ela chacoalhando o xequeré
E lá vai ela chacoalhando o xequeré

magnu sousa / maurilio de oliveira / nei lopes



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Eduardo Lima, o Amor ao Nordeste Brasileiro

betomelodia.blogspot.com


Ele é jovem. Nasceu em Capim Grosso, interior do estado da Bahia no ano de 1977.
Por seu talento voltado para as Artes Plásticas, destacou-se desde a infância ao
usar argila, grafite e outros materiais para suas criações. Autodidata, apaixonado
pelo nordeste brasileiro, terra de seus pais, em suas obras está a simplicidade,

cultura e o dia-a-dia de seu povo. Ah, seu mome: Eduardo Lima.


Seu primeiro contato com as tintas, deu-se aos 23 anos, época em que frentista
era em um posto de combustíveis. Eduardo preenchia suas folgas com o estudo das
Artes e para pintar seus primeiros quadros. Após algumas experiências, percebeu
que o que na realidade queria era representar o viver do povo nordestino.


eduardo lima

Estilo definido, retrata o sertanejo de uma maneira bem particular, captando e colocando em suas telas folclore, vida, segredos, expressão e anseios da Cultura Nordestina. A seguir revelamos em uma pequena mostra seus belos trabalhos que, ocupam um  lugar de destaque pela estética, fortes cores e luminosidade. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 




a banda de lata

violão, timbau e pandeiro

forró pé de serra

família sertaneja

liberdade

o conselho

mulher rendeira

zanzando de 'biscreta'

pião e avião de papel

a lavadeira de roupa

o pedido sem jeito


destaco: o contador de história

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
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