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domingo, 24 de agosto de 2014

João Guarizo, Na Vida Anterior

betomelodia.blogspot.com


João Guarizo. De acordo com uma de suas composições veio de várias
"outras vidas" mas, na atual, embora tenha "dissecado" a web não
encontrei sua biografia. Apenas vários internautas pedindo à todos
informações sobre o misterioso compositor, instrumentista e cantor.
Tenho duas hipóteses: ou ele foi visitar um de seus "eus" anteriores,
ou foi verificar o lugar de sua próxima vida. Mas, persistindo encontrei
uma pista que levou-me a um texto que trouxe luz, ainda que tênue,
sobre este misterioso ser na Música Brasileira. Leiam.

..." Bom, começarei por lhes apresentar o projeto “Sarau – Novos talentos
da MPB”. É um grupo formado por Toni Ferreira, Daniel Chaudon, Gugu
Peixoto, Taís Alvarenga, João Guarizo, Fred Sommer  e Aureo Gandur.
Jovens músicos e compositores que se uniram para fazer uma apresentação
no melhor estilo Sarau de ser, totalmente intimista, acolhedor, em um estúdio
com tapetes, poucas pessoas em roda, assim como em um encontro de
amigos que resolvem tocar um violão para animar a galera.
Parte dos músicos integrantes já faziam seus encontros antes mesmo de
haver uma gravadora interessada. Os Varandistas, já conhecido por intermédio
da cantora Maria Gadú em seu DVD, que se conheciam lá no Rio de Janeiro,
se uniram com alguns paulistanos e, desta forma, o projeto se iniciou.
Mistura musical, inusitada como a música “Pomba”, engraçada como em
“A vida Anterior”, românticas na voz doce da Taís Alvarenga, outras reflexivas,
mais instrumentos que divergem do comum na MPB como rabeca, bandolim,
Rhodes, entre outros e um cachorro fofo chamado Fender, mostram-se
homogêneos e harmoniosos para compor uma lista de músicas que
realmente vale a pena ouvir. "...   ( camila martins )


joão guarizo

A composição por mim escolhida para mostrar o muito bem humorado talento de
João Guarizo, "Na Vida Anterior", revela o quanto a Música Brasileira é eclética.


carlos miranda (betomelodia) 




Na vida anterior eu fui um louva-deus
Tinha quatro patas duas antenas e três filhos meus
Na vida anterior antes de ser um louva-deus eu fui um alface
Meus primos minhas tias meu pai e minha mãe tinham a mesma face
Na vida anterior antes de ser um louva-deus antes de ser um alface
Fui um camarão que no fim da vida virou comida de um cidadão
Na vida anterior antes de ser um louva-deus antes de ser um alface
Antes de ser um camarão eu fui um ET um ET de Varginha
Tinha várias amigas e via TV

Hoje eu sou um sorvete esperando você esperando você
Sabor uva verde esperando sua boca pra me derreter
Hoje eu sou um sorvete esperando você esperando você
Sabor uva verde esperando sua boca pra me derreter


joão guarizo



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Rodolfo Amoedo, Arte Tradicional

betomelodia.blogspot.com


A Arte, de um modo geral constantemente nos impressiona por seus autores
e por suas realizações. Nesta postagem, divulgo o legado de Rodolfo Amoedo,
sua carreira controversa segundo os críticos especializados e historiadores.

Vamos começar por sua origem: uns afirmam que ele é baiano, de Salvador;
outros, da cidade de Rio de Janeiro, um carioca "da gema". O que concordam
em parte é que nasceu em 1857, tendo vivido, possivelmente, dos seis aos onze
anos na Bahia e que em 1868 foi de mudança para o Rio de Janeiro. Bem, foram
anos difíceis para Amoedo que para seu sustento trabalhou por cinco anos
como assistente de Albino Gonçalves, um pintor letrista. Eu creio que foi
nesse período que as Artes Plásticas despertaram a sua atenção.

Mas, ao que nos interessa: Amoedo reinicia seus estudos matriculando-se no
Liceu de Artes e Ofícios aos dezesseis anos, tendo como Mestres grandes
nomes das Artes no Brasil, tais como Victor Meirelles e Antonio de Souza Lobo
que é tido como seu protetor. Foi indicado para a Academia Imperial de Belas Artes,
continuando como aluno de Victor e de outros nomes das Artes. Premiado em 1878
por sua tela Sacrifício de Abel, uma viagem de estudos em Paris, volta ao Brasil
em 1887, então como professor de pintura na Academia em que formou-se.



rodolfo amoedo, autorretrato

Assim, neste breve resumo de sua vida, Rodolfo Amoedo, que começõu a carreira
convidado por um amigo letrista à ser seu assistente, morre em 1941, aos 83 anos e
é hoje tido como um dos maiores Mestres da Pintura Acadêmica Brasileira. Sempre
incentivando seus alunos a pesquisar os diversos processos de pintura adotados,
foi o  responsável pela formação de muitos talentosos alunos, tais como Eliseu
Visconti e Cândido Portinari, entre muitos outros.

Em uma pequena mostra de seu legado, reproduzo uma pequena mostra de suas
obras em que constam várias telas premiadas em diversas exposições. Assim como
a Música está presente na vida do povo brasileiro, a Arte se faz presente de modos
os mais inusitados possíveis. Talento de um povo que desde tenra infância, ama
a Música e a Arte Brasileira.


carlos miranda (betomelodia) 




narração de filetas, dafne e cloé

sacrifício de abel

morte de atala

amuada

a partida de jacob

más notícias

jesus cristo em cafarnaum


destaco: marabá

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Aline Calixto, Madalena



Ela nasceu na cidade de Rio de Janeiro. Carioca da gema. Mas foi criada
noutra cidade, em Minas Gerais. Seu nome é Aline Calixto, destaque no cenário
da Música Brasileira. Seu estilo é o Samba, que levou-a a participar de
muitas Rodas de Samba com os grandes nomes da velha guarda.




A cadência do verdadeiro Samba, sempre presente em suas apresentações,
faz com que sua trajetória na Música seja notada pela crítica especializada e a
classifiquem como a melhor sambista da atualidade. Voz afinada, marcante, com
presença de palco e contagiante alegria, Aline conquistou seu espaço no time
dos grandes nomes da Música Popular Brasileira.

Escolhi para esta postagem, o vídeo em que ela interpreta com maestria
uma composição de Martinho da Vila, Madalena do Jucú, sucesso até
os dias atuais para quem aprecia um bom Samba ou, onde quer que uma
Roda de Samba esteja presente. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


      
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você

Madalena Madalena
Você é meu bem querer
Eu vou falar pra todo mundo
Vou falar pra todo mundo
Que eu só quero é você

Minha mãe não quer que eu vá
Na casa do meu amor
Eu vou perguntar a ela
Se ela nunca namorou

O meu pai não quer que eu case
Mas me quer namorador
Eu vou perguntar a ele
Porque ele se casou

Eu fui lá pra Vila Velha
Direto do Grajaú
Só prá ver a Madalena
E ouvir tambor de congo
Lá na barra do Jucú


martinho da vila



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Zeca Pagodinho, Beija-me



Jessé Gomes da Silva Filho, carioca nascido em Irajá, bairro da Cidade
Maravilhosa em fevereiro de 1959, compositor e cantor, é um dos maiores
nomes do Pagode e do Samba na atualidade.

Seu nome artístico,  Zeca Pagodinho. Iniciou sua trajetória em Rodas de Samba
nos subúrbios de Del Castilho e Irajá com um estilo irreverente que, levou-o a
ser considerado um "superstar pop" pela crítica, em todo o Brasil.



zeca pagodinho

Antes de alcançar o sucesso, Zeca não levou uma vida fácil. Trabalhou como
contínuo, office-boy, camelô, feirante e até como anotador de jogo do bicho.
Mas a fama e o sucesso, vieram. Ilustrando esta postagem, selecionei o
vídeo em que ele interpreta uma composição de Mário Rossi em parceria
com Roberto Martins, Beija-me, um clássico sucesso de nossa Música.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Beija-me deixa o teu rosto coladinho ao meu
Beija-me eu dou a vida pelo beijo teu
Beija-me quero sentir o teu perfume
Beija-me com todo o teu amor
Se não eu morro de ciúme

Ai ai ai que coisa boa o beijinho do meu bem
Dito assim parece à toa o feitiço que ele tem
Ai ai ai que coisa louca que gostinho divinal
Quando eu ponho a minha boca nos teus lábios de coral


mário rossi / roberto martins



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Celso Fonseca, Sambou Sambou

betomelodia.blogspot.com


Ele tem quase quarenta anos de carreira mas é pouco conhecido do público brasileiro,
embora com algumas dezena de álbuns solos gravados. Iniciou na Música como guitarrista
acompanhando grandes nomes da Música Popular Brasileira, época em que começou a
compor e conheceu aquele que seria seu parceiro mais constante, Ronaldo Bastos.
Pensava apenas em compor mas Gal Costa mudou seus planos em 1985, ao ouvir a "demo"
de sua composição "Sorte": incentivou-o a também cantar. 


celso fonseca

Escrevo sobre Celso Fonseca, Carioca da Gema, nascido na Cidade Maravilhosa, Rio de
Janeiro,  em Novembro de 1956. Aos doze anos começou a tocar violão e sete anos mais
tarde, iniciou profissionalmente sua carreira na Música. Hoje, instrumentista, compositor,
e cantor, tem invejável carreira como compositor e produtor musical, obtendo notas
máximas da crítica internacional em suas apresentações pelos Países da Europa,
Japão e América do Norte. Um dos músicos mais atuantes no cenário musical, sempre
compondo e produzindo para os grandes nomes da nossa Música.

Celso, em suas palavras esclarece que o sucessso que alcançou além das fronteiras do
nosso País, deve-se ao fascinio que os estrangeiros tem em relação à nossa Música,
preferindo que ela seja cantada em português, pela sonoridade de nossa língua. Narra
que em suas turnês internacionais o público presente em seus shows pede para que
suas canções sejam cantadas em português. Escolhi para esta postagem o vídeo
em que Celso interpreta Sambou, Sambou, autoria de João Donato e J. Mello,
em um arranjo muito bom. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Sambou sambou não descansou
Ficou zangada quando o dia clareou 
Eu nunca vi sambar assim 
Gosta do samba muito mais do que de mim 

Ouvindo bater o tamborim 
Não quis mais saber de cha-cha-cha 
Pra rock e twist ela diz não 
Porque gosta mesmo é de sambar 

Sambou sambou não descansou 
Ficou zangada quando o dia clareou 
Eu nunca vi sambar assim 
Gosta do samba muito mais do que de mim 

joão donato / j. mello



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google