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sábado, 18 de outubro de 2014

Agradecimentos

carlos miranda (betomelodia)

É com muito orgulho e satisfação que hoje ultrapasso a marca de um
milhão de visualizações em meu espaço no Google+.
Fico contente, muito mesmo, com o fato de meus "cantinhos" na web,
Blogger, Pinterest e Google+, serem redes sociais que me possibilitam
divulgar Músicas e Artes Plásticas Brasileiras.

Essa marca ultrapassada, 1.000.000, devo aos povos de vários Países,
principalmente aqui do Brasil, pela aceitação de minhas publicações.

Beijos gratos no coração de todos.





fontes
imagens: arquivo pessoal - carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google+

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Karina, Moro Onde Não Mora Ninguém

betomelodia.blogspot.com

Ele apresentava-se nos palcos trajando um impecável terno de cetim branco e sapatos de
cromo da mesma cor. Os intelectuais, roqueiros e crítica especializada o ridicularizavam.
Brega era o rótulo que impuseram-lhe. Mas, foi o primeiro compositor e cantor brasileiro
a ultrapassar em 1985, a marca superior a 1.500.000 cópias para um grande sucesso,
Deixa Eu Te Amar, um ano após seu lançamento. Fato sem precedentes para um sambista.

Ah, seu nome. Antonio Gilson Porfirio. Talvez vocês não o conheçam assim mas, tenho
certeza que ouviram falar de Agepê, seu nome artístico formado pelos fonemas de suas
iniciais. Fez parte da Ala dos Compositores da Escola de Samba Portela e suas muitas
composições são tidas como parte de um grande leque de ritmos brasileiros. Seu nascimento

e morte deram-se na cidade de Rio de Janeiro, 1942/1995, aos 53 anos.


karina

O início do sucesso em sua carreira na Música veio em 1975, ao lançar o compacto simples
com o tema dessa postagem, Moro Onde Não Mora Ninguém. E a escolhida para interpretar
esse Samba foi Karina, resgatando mais um sucesso de uma bela época da
Música Brasileira e seus autores.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )


Moro onde não mora ninguém
Onde não passa ninguém
Onde não vive ninguém
É lá onde moro que eu me sinto bem
Moro onde moro

Não tem bloco na rua não tem carnaval mas não saio de lá
Meu passarinho me canta
a mais linda cantiga que há
Coisas lindas vem do lado de lá coisas lindas vem do lado de lá
Moro onde moro

Uma casinha branca no alto da serra
Um coqueiro do lado um cachorro magro amarrado
Um fogão de lenha todo enfumaçado
É lá onde moro aonde não passa ninguém
É lá que eu vivo sem guerra é lá que eu me sinto bem
Moro onde moro


agepê / canário



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Lenine e Zélia Duncan: Bebete Vãobora

betomelodia.blogspot.com


Tudo começou em 1963. Com rótulos, ou melhor, sem rótulos.
Como a crítica especializada tem por costume rotular novos ritmos e seus compositores,
chegaram a um acordo sobre um novo... Samba? Ou Bossa Nova? Um Samba-Bossa?
Não. O fato é que julgaram a Música moderna demais e a aceitação pelo meio musical
brasileiro foi lenta, pois era considerada muito difícil para os Músicos da época
executar o balanço inovador em seus arranjos.


jorge ben jor

O álbum, Samba Esquema Novo. A composição, Mas Que Nada. O autor e intérprete,
um carioca nascido em março de 1945, Jorge Duílio Lima Meneses, conhecido por
Jorge Ben, compositor, cantor, guitarrista e hoje, Jorge Ben Jor. Sua obra e seu estilo
único ao tocar a guitarra, adicionando novos elementos ao ritmo, com algumas
características do funk norte-americano, soul e rock, além de influencias africanas
e árabes, fizeram esse seu primeiro trabalho  estar nas primeiras colocações
da relação dos 100 melhores discos da Música Popular Brasileira.

Ilustrando essa postagem, escolhi a Música Bebete Vãobora, lançada em 1969 e
parte do álbum Jorge Ben. O vídeo traz dois grandes nomes da MPB, sobre os quais
não há necessidade de discorrer: Lenine e Zélia Duncan em
um show de performance e talento. 

carlos miranda (betomelodia) 




Bebete vãobora pois já está na hora
Bebete vãobora pois já está na hora
Olha que o galo cantou e o sol vai raiar
E você não parou de sambar

Eu sei que você me é fiel mas é que os vizinhos já estão a olhar e falar
Eu sou o seu homem e você minha mulher
Mas quem não chora não mama
E o nosso neném está chorando querendo mamar

E você sabe muito bem que logo mais eu tenho que trabalhar
Já não posso mais chegar atrasado e nem pensar em faltar
Pois o novo gerente não é lá muito meu amigo
E depois como é que eu posso comprar
Estando a perigo novas sandálias pra você sambar Bebete

jorge ben jor 



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 11 de outubro de 2014

Silvio Farias, Superação nas Artes Plásticas

betomelodia.blogspot.com


A cidade, Lageado. Localizada na região do Vale do Taquari, noroeste do estado do Rio
Grande do Sul, tem a prova de um sonho que tornou-se realidade: o Ateliê de Silvio Farias.
Mas foi em Arroio do Meio, cidade da mesma região gaúcha, onde tudo começou.

“Quando eu era chapeador eu já queria ser artista. Só que não dava,
nem tinha condições. Não conhecia o mercado e nem tinha tanta habilidade
também. Passei 24 anos sendo chapeador, mas sonhando em ser artista”.

Chapeador aqui no Sul, é o mesmo que lanterneiro ou funileiro em outras regiões do
Brasil, o especialista em recuperação da lateria de veículos automotores. Certo dia
Silvio resolveu deixar o emprego e correr atrás de seu velho sonho, dedicar-se

inteiramente à Arte. O resultado é o que revelamos nessa postagem.
Surpreendente.


silvio farias

A diversidade de temas em suas telas, encanta pela técnica e pelos detalhes. Mas, sempre
tem um "que" à impressionar os admiradores das Artes Plásticas: venceu o desafio de
executar uma cópia de La Gioconda, de Leonardo Da Vinci. Segundo suas palavras ele
acreditava ser capaz, não com tanta facilidade e o resultado, supreendeu-o a tal

ponto que ao olhar para a tela, a mesma parecia não ter sido pintada por ele.

As telas não foram o limite para suas criações. O telhado de sua nova casa em Arroio do Meio
recebeu uma decoração sui-generis: a réplica de uma outra obra de Da Vinci, em 1.480
telhas modelo francesa pintadas individualmente, que depois de colocadas em seus lugares
revelaram a réplica de La Scapigliata, em noventa metros quadrados de pura Arte.

A seguir, uma pequena coleção das telas de Silvio Farias que, por falta de dados seguros
estão sem os respectivos títulos. Apreciem a realização e superação de um sonho.

carlos miranda (betomelodia) 















destaco: título indisponível

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( obras sem títulos disponíveis )

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Elza Soares e Baby do Brasil: Brasileirinho

betomelodia.blogspot.com
um chorinho bem brasileiro


Brasileirinho. Considerado o maior sucesso do Choro brasileiro, foi composto em
1947 por um grande Mestre do cavaquinho, Waldir Azevedo. Nasceu no ano de
1923 na cidade de Rio de Janeiro, onde aos 57 anos morreu. Deixou-nos um
grande número de composições que são executadas por Músicos de
vários países. Música e compositor apresentados, sigamos.


elza soares e baby consuelo, hoje, baby do brasil

Elza Soares e Baby Consuelo. Não há quem não as conheça então, apenas
umas poucas palavras pois ao interpretarem uma composição, não
importando o estilo, é sucesso garantido de crítica e público.

Agora imaginem as duas interpretando o tema musical acima mencionando, 
Brasileirinho, de Waldir Azevedo. Não precisam imaginar. É só assistir o
vídeo que ilustra essa postagem e... aplaudir. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


O brasileiro quando é do choro
É entusiasmado quando cai no samba
Não fica abafado e é um desacato
Quando chega no salão

Não há quem possa resistir
Quando o chorinho brasileiro faz sentir
Ainda mais de cavaquinho
Com um pandeiro e um violão
Na marcação

Brasileirinho chegou e a todos encantou
Fez todo mundo dançar
A noite inteira no terreiro até o sol raiar
E quando o baile terminou
A turma não se conformou
Brasileirinho abafou
Até o velho que já estava encostado
Neste dia se acabou

Para falar a verdade estava conversando
Com alguém de respeito
E ao ouvir o grande choro
Eu dei logo um jeito e deixei o camarada
Falando sozinho gostei dancei
Pulei pisei até me acabei
E nunca mais esquecerei o tal chorinho
Brasileirinho

waldir zevedo



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google