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sábado, 7 de março de 2015

Paula Fernandes e Victor & Leo: Não Precisa



Embora meu estilo preferido no universo da Música Popular Brasileira não seja o Sertanejo,
trago mais uma vez Paula Fernandes em seu show "Paula Fernandes ao Vivo", de 2011.
No show, tendo como participantes a dupla Victor e Leo, foi lançada a composição
de Victor Chaves, o Victor da dupla, "Não Precisa", tema da postagem de hoje.
Uma  ótima  letra  que versa  sobre o dia a dia de  um  casal  apaixonado.

Victor, compositor e cantor, nasceu em 15 de abril de 1974 na cidade de Ponte Nova,
Estado de Minas Gerais. A dupla formada com seu irmão, Leo, nasceu em 1992 e hoje é
considerada pela crítica como um dos grandes nomes do estilo Sertanejo.

Sobre Paula, já a descrevi e admiti ser seu fã incondicional por sua história

de vida, por sua voz, seu carisma nos palcos e fora deles,
em outras três postagens aqui no blog. 

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Você diz que não precisa viver sonhando tanto
Que vivo a fazer demais por você
Diz que não precisa a cada vez que canto
Uma canção a mais pra você

Mas tem que ser assim pra ser de coração
Não diga não precisa ah ah ah
Tem que ser assim é seu meu coração
Não diga não precisa ah ah ah

Eu já sonhei com a vida agora vivo um sonho
Mas viver ou sonhar com você tanto faz
Não diga não precisa eu digo que é preciso
A gente se amar demais nada mais

Mas tem que ser assim pra ser de coração
Não diga não precisa ah ah ah
Tem que ser assim é seu meu coração
Não diga não precisa ah ah ah


victor chaves



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 4 de março de 2015

Paula Fernandes, Navegar em Mim

betomelodia.blogspot.com


Na postagem de hoje,   trago novamente uma bela mineira natural de Sete Lagoas,
dona de uma personalidade cativante, que encanta fãs de todas as idades.
Seus shows, muiro bem planejados e bem ao gosto de seu público,
arrastam multidões com suas composições e interpretações.



paula fernandes

Escolhi o vídeo em que Paula revela uma outra sua faceta no palco ao cantar
um de seus sucessos, Navegar em Mim,  com uma interpretação solta
e descontraída que, tenho certeza gostarão. 

carlos miranda (betomelodia) 




Assinando o fim eu lamento tanto
Palavras perdidas sensações vividas
Eu anulo em mim a promessa feita
Eu desfaço o sonho de amor por toda a vida

Foi engano achar que você me amou afinal de amor
Foi um erro aceitar o seu gesto de amor no final a dor

Alguém pra me amar precisa me aceitar
Assim como eu sou imperfeita amor
Quem quiser me amar precisa ter o dom
Bem mais que seduzir navegar em mim

Iê iê... navegar em mim

paula fernandes



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 1 de março de 2015

Vasco Machado e a Cultura Gaúcha

betomelodia.blogspot.com


Por volta dos sete anos de idade, as ilustrações dos livros sobre História do Brasil o cativavam.
Nascido na serra gaúcha, em Canela e morando em Caxias do Sul, seus desenhos eram
sempre voltados às paisagens, animais e cenas rurais. Aos treze anos seu irmão,
Selestino,  que já pintava, iniciou-o na pintura. Ah, se nome: Vasco Machado.

Autodidata, foi na prática e em atentas observações que aprimorou sua técnica, com
maestria retratando raízes e tradições da cultura gaúcha, sua fonte de inspiração.
Com detalhes minuciosos, quase uma fotografia, as cores e os elementos que
compõem suas telas são retratos da vida, belas paisagens em intimistas ou
grandiosas cenas rurais. Resumindo, a vida pulsa viva em suas criações.




Nota-se um grande amor nativista em seus trabalhos, onde costumes e tradições do
homem do campo, são retratados com fidelidade. Recantos bucólicos repletos de
um místico simbolismo, nos conduzem a apreciar em sua totalidade cada uma
de suas telas. O realismo de altíssimo nível em cores harmoniosas e em sua
profusão, deliciam nosso olhar já fascinado com a expressão artística e
única do gaúcho e de seu jeito todo próprio de viver.


carlos miranda (betomelodia) 






















meu destaque

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( obras sem títulos disponíveis ) 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Moro, Impressionismo e o Mistério da Arte

betomelodia.blogspot.com


O ano de 1950 foi o ano em que São Paulo, capital, viu nascer Nadir Aparecido Moro ou,
tal qual assina suas obras, Moro. Demonstrou interesse para desenhos desde cedo e nos
concursos que participava, ganhou vários prêmios. Curioso, passou a utilizar outros tipos
de materiais além de carvão e lápis: aquarela, guache e giz de cera até que finalmente
optou pela pintura a óleo e segundo suas palavras, "na raça, vontade e dedicação".


o artista, moro, pintando ao ar livre

Autodidata, Moro foi influenciado pelo estilo impressionista e suas obras são direcionadas
à marinhas, cenas rurais e casarios. Com obras divulgadas em várias cidades no Brasil,
fronteiras  vencidas, suas criações participaram de exposições  em outros Países,
sempre recebendo medalhas de ouro, prata e cobre, e também muitos troféus.

Presente em acervos oficiais e particulares no Brasil e no Exterior, sempre tem como base
em suas criações a cor como elemento principal,  além de utilizar a técnica do óleo
sobre tela espatulado com uma espécie de colher, que produz um relevo mais
acentuado favorecendo camadas com cores mais intensas com realce
às luzes e sombras, dando a sensação de mistério em suas telas.

carlos miranda (betomelodia) 




série casarios

série cenas rurais

série casarios

série cenas rurais

série casarios

série cenas rurais

série cenas rurais / marinhas

série casarios

série marinhas

série casarios

série marinhas

série casarios

série marinhas


destaco: série marinhas

fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( obras sem títulos disponíveis - séries destacadas )

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Fernanda Takai, Odeon

betomelodia.blogspot.com


" Nazareth: Compositor brasileiro dotado de uma extraordinária originalidade,
porque transita com fôlego entre a Música Popular e Erudita,
fazendo-lhe a ponte, a união, o enlace."
mário de andrade


Hoje, neste post um dos mais belos "Chorinhos" de nosso Universo Musical: Odeon.
Música composta por Ernesto Nazareth no ano de 1910 que, 50 anos mais tarde
recebeu a letra de Vinícius de Moraes.  Nazareth apresentava-se na sala de
espera do antigo Cinema Odeon, para ilustres personalidades que iam
àquele cinema apenas para ouvi-lo ao piano, desde o ano de 1908,
quando foi contratado para tal.

Foi em homenagem ao Cinema Odeon, o mais luxuoso da cidade do Rio de Janeiro,
que em 1910 compôs e batizou sua obra prima como Odeon. À época, não teve
grande repercussão e foi gravado somente em 1912, com ele ao piano e
Pedro de  Alcântara ao flautim. O sucesso só foi alcançado 50 anos
após, década de 60, com a letra que Vinícius de Moraes criou.

fernanda takai

E agora, vamos falar sobre a intérprete que escolhi, para o resgate dessa obra-prima:
possuidora de uma voz suave, afinada, bela e carismática, sou fã ardoroso dela
por sua obra, por seus ótimos resgates de nossa Música e por sua ternura.
Ela é Fernanda Takai.

Fernanda, até o ano de 2007 era conhecida apenas como vocalista de uma banda
mineira de Música Pop, a Pato Fu. E foi naquele ano que ela iniciou a carreira
solo,  brindando  seus  ouvintes e admiradores  com  sua  técnica  vocal,
enriquecendo a Música Popular Brasileira com sua finesse ao cantar
grandes sucessos de nosso Universo Musical.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Ai quem me dera o meu chorinho tanto tempo abandonado
E a melancolia que eu sentia quando ouvia ele fazer tanto chorar
Ai nem me lembro há tanto tanto todo o encanto de um passado
Que era lindo era triste era bom igualzinho a um chorinho chamado Odeon

Terçando flauta e cavaquinho meu chorinho se desata
Tira da canção do violão esse bordão que me dá vida e
Que me mata é só carinho o meu chorinho quando pega e chega assim
Devagarzinho meia luz meia voz meio tom meu chorinho chamado Odeon

Ah vem depressa chorinho querido vem mostrar a graça
Que o choro sentido tem quanto tempo passou
Quanta coisa mudou já ninguém chora mais por ninguém

Ai quem diria que um dia chorinho meu você viria
Com a graça que o amor lhe deu pra dizer não faz mal
Tanto faz tanto fez eu voltei pra chorar com vocês

Chora bastante meu chorinho teu chorinho de saudade
Diz ao bandolim pra não tocar tão lindo assim
Porque parece até maldade ai meu chorinho
Eu só queria transformar em realidade a poesia ai que lindo
Ai que triste ai que bom de um chorinho chamado Odeon

Chorinho antigo chorinho amigo eu até hoje ainda percebo essa ilusão
Essa saudade que vai comigo e até parece aquela prece que sai só do coração
Se eu pudesse recordar e ser criança se eu pudesse renovar minha esperança
Se eu pudesse me lembrar como se dança esse chorinho
Que hoje em dia ninguém sabe mais


ernesto nazareth / vinicius de moraes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google