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domingo, 24 de maio de 2015

Jaasiel Valzacchi, Tradição de Família nas Artes

natureza morta com uvas e maçãs


Uma bela história: a tradição familiar em três gerações, nas Artes Plásticas Brasileiras.
Pelo que sei, foi na cidade de Údine, Itália, onde tudo começou. Uma família que nas Artes Plásticas
tem como fato o dom da pintura, além de outros segmentos nas Artes.

Vamos à postagem. Tudo começou com seu avô, Francisco Valzacchi, escultor, pintor, decorador
e professor, que de mudança para o Brasil foi morar em Taquaritinda, interior do Estado de
São Paulo. Com seus filhos Edwil e Oscar, retrataram paisagens e decoraram as igrejas da região.
Duas gerações de artistas a enriquecer o acervo brasileiro das Artes.



jaasiel valzacchi


Agora, na terceira geração: Jaasiel Valzacchi. Nascido em Catanduva, Estado de São Paulo no
mês de novembro de 1974, interessou-se pela pintura aos doze anos de idade, tendo a orientação
de seu pai Edwil Valzacchi, em seus desenhos e pinturas. À princípio dividia o tempo entre a escola
e pintura mas, acabou por optar pela pintura em tempo integral. Sua obra possui variados temas
em uma linguagem acadêmica, paisagens, flores, figuras, naturezas mortas e a arte fantástica.

A seguir, uma pequena mostra de sua obra em telas que ao meu gosto escolhi, e que com certeza
destacará seu apurado gosto na escolha de temas, detalhes e cores. E para que mais sobre
as Artes Plásticas Brasileiras tenham opções, é só clicar nos links ao final da postagem
(
links para suas preferências no blog ), que seus gostos quanto a estilos e pintores,
estarão à disposição sempre com segurança total, aqui mesmo em meu blog.

carlos miranda (betomelodia) 




entrada da fazenda

levando as mercadorias
casinha do rio
ypê amarelo
no campo








a queimada

moinho de água

repouso
a casa velha

levando os bois
volta pra casa








destaco: africanas

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Edu Lobo, Prá Dizer Adeus



Ele é o responsável por muitos, muitos sucessos no Universo Musical Brasileiro. Como exemplo cito
Ponteio, em parceria com Capinan; Arrastão, com o 'poetinha' Vinícius de Moraes; Upa Neguinho
com meu grande amigo que já subiu aos céus, Gianfrancesco Guarnieri, e a escolhida por mim para
ilustrar a publicação de hoje, Pra Dizer Adeus, em parceria com Torquato Neto.  Confesso que é
muito difícil escolher uma Música em meio a tantos bons temas musicais, excelentes composições.

Eduardo de Góes Lobo ou como é conhecido, Edu Lobo, nasceu no Rio de Janeiro em agosto do ano
de 1943 e é instrumentista, compositor, arranjador e cantor. Dos oito aos quatorze anos foi um
estudante de acordeon, instrumento que abandonou e trocou pelo violão aos dezesseis anos, o que
incomodou seu pai porque naquela época,  violão era considerado  o instrumento dos boêmios.

Para os apreciadores da boa Música, Edu permaneceu com o violão e com suas muitas parcerias, enriquecendo sobejamente nossa cultura musical com sua obra.


carlos miranda (betomelodia)



 ( vídeo em 360p )


Adeus vou pra não voltar
E onde quer que eu vá
Sei que vou sozinho

Tão sozinho amor
Nem é bom pensar
Que eu não volto mais
Desse meu caminho

Ah pena eu não saber
Como te contar
Que o amor foi tanto
E no entanto eu queria dizer vem
Eu só sei dizer vem
Nem que seja só pra dizer adeus


edu lobo / torquato neto



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Fernanda Takai e Banda Pato Fu: Eu Sei



Fernanda Takai. Já coloquei no blog algumas de sua interpretações que foram parte de meu repertório
e agora, em um vídeo de 1998, com uma singular e interessante edição, trago-a de volta ao blog
cantando a composição de Renato Russo intitulada "Eu Sei". Ela era a vocalista da banda conhecida
por "Fernanda 3 do Povo", quando resolveu formar uma nova banda com dois amigos, de uma loja
de instrumentos musicais, John Ulhoa, com quem mais tarde casou-se e Ricardo Koctus. Faltava
o nome. Qual seria? Teria que ser compatível com o estilo "rock alternativo" pretendido.

Segundo Fernanda, os formadores da banda são muito desajeitados e seus movimentos lembram
os dos patos. Não sei quem era admirador das tirinhas do Garfield que lutava "gato-fu". Resolveram
então trocar a primeira letra , b por p, para distanciar a associação do cartoon e assim nasceu o
nome da banda: Pato Fu. Bem, o nome é um pouco estranho, tão estranho quanto a sonoridade que
mais tarde colocariam na mídia com grande sucesso, mesmo fugindo ao estilo predefinido.

Então vamos ao vídeo lembrando que, para para assistir outros vídeos em postagens anteriores
e ficar sabendo mais sobre Fernanda Takai, é só clicar em (
links para suas preferências no blog ),
onde seus gostos quanto à estilos musicais, autores ou cantores, estarão à disposição com
segurança total aqui mesmo em meu blog. Bom divertimento.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Sexo verbal não faz meu estilo
Palavras são erros e os erros são seus
Não quero lembrar que eu erro também

Um dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir
Não quero lembrar que eu minto também

Eu sei eu sei

Feche a porta do seu quarto
Pois se toca o telefone
Pode ser alguém
Com quem você quer falar
Por horas e horas e horas

A noite acabou
Talvez tenhamos
Que fugir sem você
Mas não não vá agora
Quero honras e promessas
Lembranças e histórias
Somos pássaro novo
Longe do ninho

Eu sei eu sei

renato russo 



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Ivete Sangalo e Maria Bethânia: Muito Obrigado Axé

maria bethânia e ivete sangalo


Na publicação de hoje, vou fazer um breve resumo dos maravilhosos habitantes desta bela, encantadora
Nação em que tive oportunidade de nascer, o Brasil. E para tanto vou ter como base uma Música
que no vídeo que ilustra a página, tem três nomes de peso em nossa cultura: o não só musical de um
grande compositor, Carlinhos Brown e de duas geniais cantoras, Ivete Sangalo e Maria Bethânia.
A Música de Brown em sua letra e religiosidade, em síntese clama pela paz e harmonia.

Ijexá um dos ritmos tradicionais da Bahia é originalmente o ritmo tocado para todos os Orixás do
do Candomblé, que tem sua cadência na batida e na dança, bem suave e marcada. O , instrumento
de percussão por nós conhecido como Agogô, é o responsável pela marcação do compasso. Hoje
em dia, o Afoxé Filhos de Gandi é o grupo cultural baiano que preserva esta herança dos povos
africanos, uma grande influência na Música e no Universo Cultural Brasileiro.

Sabemos que somos um País formado por uma incrível mistura de raças, religiões, tradições e culturas
de praticamente todos os lugares da Terra, desde a época dos primeiros navegantes que por aqui
aportaram. O resultado culminou em uma diversidade cultural multi-etnica. É justamente a diversidade
dessas origens que versa a composição de Carlinhos Brown: Muito Obrigado Axé.

Sua letra é voltada para a raça que papel primordial teve na constituição do Brasil como Nação, a Raça
Negra. Do continente africano chegaram como escravos e uma vez libertos, foi de importante influência
sua participação na religiosidade, tradições festivas, arte e principalmente na Música Brasileira, como
exemplo cito o Samba, dança praticada pelos escravos libertos.

Ah, sim. A Música. Como acima mencionei, seu título é Muito Obrigado Axé e começa com as palavras
"Odô axé odô", traduzido do dialeto Yorubá, "Obrigado Paz obrigado", além de vários outros termos
como Ilê, Candomblé e o que é uma associação afro-indígena,  Mirim, indígena e Orumilá, africano,
significando um mensageiro. Na Música o termo "Deus é Brasileiro" refere-se ao fato de sermos
uma Nação formada por povos de todo o mundo e a frase "Joga as armas prá lá", a negação dos
rótulos étnicos e sociais para que igualdade, respeito e harmonia reine soberana na Terra. 

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Odô axé odô axé odô axé odô
Odô axé odô axé odô axé odô

Isso é pra te levar no ilê
Pra te lembrar do badauê
Pra te lembrar de lá
Isso é pra te levar no meu terreiro
Pra te levar no Candomblé
Pra te levar no altar

Isso é pra te levar na Fé
Deus é brasileiro
Muito obrigado axé
Ilumina o Mirin Orumilá
Na estrada que vem a cota
É um malê é um maleme
Quem tem santo é quem entende

Quanto mais pra quem tem Ogum Missão e Paz
Quanto mais pra quem tem ideais e os Orixás

Joga as armas prá lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá faz a festa

Joga as armas pra lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá faz um Samba

Odô axé odô axé odô axé odô
Odô axé odô axé odô axé odô

Joga as armas pra lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá traz a orquestra

Joga as armas pra lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá faz a Fé'sta

carlinhos brown



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto*: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

(texto*: resumo da publicação de marcelo bhárreti)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Paulo Carvalho, a Expressão do Academismo

cena galante


Paulo de Carvalho nasceu em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro em 1958. Formado pela tradicional
Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sua obra tem como característica
a pintura Acadêmica, notando-se entretanto uma orientação para um criação mais precisa, ou
seja, suas telas contem uma visão realista muito bem espressa sempre  com conceito de
base inspirado no academismo. Possui apurada técnica, digna de um grande Mestre.

Poucos são os Artistas Plásticos  que na atualidade podemos classificar como
Acadêmicos,  ao contrário de Paulo  que em suas telas mantém-se fiel ao propósito
por ele adotado, o que é singular nos dias atuais pois a maioria das correntes artísticas
adotaram o impressionismo, expressionismo ou modernismo, de uma maneira generalizada.


paulo de carvalho


Paulo de Carvalho tem como inspiração básica para seus trabalhos, a cidade e o Estado do
Rio de Janeiro, na atualidade e principalmente nos idos dos séculos XIX e XX, sempre
retratando sob o amparo de muitas pesquisas a mudança ocorrida, do Império
ao proscênio do início do século XX, com telas exaltando as mudanças.

carlos miranda (betomelodia) 




beira de rio

o passeio de charrete

o pequeno flautista
carneiros
portão azul

o retrato do abandono

a pastora
a mulher de pedra
deixando o vilarejo
curva de rio

curva do rio piabetá





destaco: lavadeiras
fontes
imagens: google - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google