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sábado, 11 de julho de 2015

Mara D Toledo e a Arte Naif

vendendo algodão doce


A publicação de hoje é sobre uma Artista Plástica nascida na cidade de Passo Fundo, Estado
do Rio grande do Sul, em 21 de julho, 1953. De sua cidade natal sua família mudou-se para a
Capital, Porto Alegre, onde em sua infância, já mostrava aptidão para as cores em seus desenhos.
Adolescente, na escola criava cenários para as apresentações teatrais e aprendia a técnica da
pintura com guache. Ao completar vinte anos, casada e com dois filhos, foi de mudança para
a cidade de São Paulo, onde realizou sua primeira exposição no MASP em 1983. E as portas do
mundo da Arte abriram-se no Brasil e em muitos outros Países para Mara D Toledo.


mara d toledo


Sua fonte de inspiração são cenas rurais, pequenas cidades interioranas do nosso Brasil, sua
simplicidade, alegrias, cores, e lirismo nas cenas cotidianas tais como festas, os armazéns,
botequins, brincadeiras das crianças e as colheitas. Resumindo, em suas telas estão gravadas
a ingenuidade da vida, o que deslumbra brasileiros e estrangeiros com sua apurada técnica.

Escolhi algumas de suas criações com temas elaborados com muitos detalhes e muitas cores,
como uma pequena mostra de sus obra. Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de
links apresentados em "links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre esta
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua preferência aqui mesmo
no blog, sempre com total segurança.  

carlos miranda (betomelodia) 




começando a colheita de cacau

estão nascendo os pintinhos

os gaúchos e as prendas
a vovó viu a uva

a velha florista

detalhe de borboletas migratórias

comendo jabuticabas

fazendo as cerâmicas

é hora da colheita
sem título disponível

sem título disponível


destaco: travessia de barco


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Edu Lobo, Zambi

betomelodia.blogspot.com



Foi no ano de 1964 que a Música "Zambi", composta por Edu Lobo e Vinícius de Moraes, inspirou
Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal a criar a peça teatral "Arena Conta Zumbi", que teve
sua estréia em 1965 no Teatro de Arena, com trilha sonora de Edu Lobo. Marcou época.

Desde o início de sua carreira profissional quando apresentava-se ao lado de Marcos Valle e de
Dori Caymmi, Edu atuou na linha intimista da Bossa Nova tendo sido seu nome assegurado entre
os componentes da segunda geração da nova tendência musical.



edu lobo


Mas ele logo a seguir passou a compor também com base em temas sociais, nascendo então
muitas que fizeram parte de meu repertório nos shows e palcos por onde andei, tais como Reza,
Arrastão, Chegança, Borandá, Lero-Lero, Ponteio
e muitos outros sucessos.

Para ilustrar a publicação de hoje, escolhi "Zambi" com a interpretação de Edu, bela narrativa
musical da saga do Quilombo de Palmares e seu lendário guerreiro, Zumbi. Lembro que para
ter acesso a outras postagens, ficar sabendo um pouco mais sobre Edu Lobo, outros estilos
musicais ou suas preferências quanto a compositores e cantores, é só ir até o final da página
e em "
links para suas preferências no blog",  clicar no link de seu gosto, visualizando aqui
mesmo em meu blog e com total segurança, as suas preferências musicais.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


É Zambi no açoite ei iê é Zambi é Zambi tui tui tui tui é Zambi
É Zambi na noite ei iê é Zambi é Zambi tui tui tui tui é Zambi

Chega de sofrer ei Zambi gritou
Sangue a correr é mesma cor
É o mesmo adeus é a mesma dor

É Zambi se armando ei iê é Zambi é Zambi tui tui tui tui é Zambi 
É Zambi lutando ei iê é Zambi é Zambi tui tui tui tui é Zumbi

Chega de viver na escravidão
É o mesmo céu o mesmo chão
O mesmo amor mesma paixão

Ganga-zumba ei iê iê vai fugir vai lutar tui tui tui tui com Zumbi
E Zumbi gritou ei iê meu irmão mesmo céu tu tui tui tui mesmo chão

Vem filho meu meu capitão
Ganga-zumba liberdade liberdade
Ganga-zumba vem meu irmão

É Zambi lutando é lutador
Faca cortando talho sem dor
É o mesmo sangue e a mesma cor

É Zambi morrendo ei iê é Zumbi é Zambi tui tui tui tui é Zumbi
Ganga Zumba ei iê iê vem aí Ganga Zumba tui tui tui é Zumbi

vinicius de moraes / edu lobo



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 5 de julho de 2015

Vander Lee, Iluminado



Mineiro da Capital, Belo Horizonte, onde nasceu em março de 1966, compositor e cantor que
iniciou sua carreira na Música na década de 80, já com uma fita demo com quatro Músicas gravadas no
ano de 1986. Um ano depois, tinha repertório próprio para suas apresentações, com sambas, baladas
e rocks em um estilo romântico, letras falando de amor ou do cotidiano. Possui um maneira toda
pessoal de cantar a vida, original, poética e também bem humorada em suas composições. O nome
dele é Vanderli Catarina, mais conhecido como Vander Lee.

Nove anos se passaram. Lee ganhou o segundo lugar no festival "Canta Minas", promovido por uma
emissora de TV, o que possibilitou a gravação de seu primeiro CD independente. Dois anos mais tarde,
foi convidado por Elza Soares que incluiu em seu repertório "Subindo a Ladeira", de sua autoria em
parceria com Rossana Decelso, à participar em seus shows em Salvador, Rio de Janeiro e em São Paulo,
o que acredito ao analisar sua biografia, foi um passo importante, talvez decisivo em sua carreira.


vander lee


O sucesso à nível nacional chegou com ele galgando degrau em degrau e hoje, graças ao seu grande
talento e presença de palco, toque refinado de seu violão e sua sensibilidade, Vander Lee tem seu
espaço conquistado na Música Popular Brasileira. Despertando a atenção da crítica especializada e de
seu já enorme número de fãs, tem suas Músicas gravadas por grandes nomes de nosso universo musical.

Segundo suas palavras seu melhor retorno entre os músicos, foi dado por Elza Soares, o que confirma
minhas palavras acima. Embora novo em meu blog, não necessito escrever muito sobre ele, bastando que
assistam o vídeo que escolhi onde ele interpreta de sua autoria, "Iluminado", o que ele o é.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Vi o meu sentido confundido iluminado
Vi o sol enluarar quando viu você
Vi a tarde inteira a sexta-feira o feriado
Esperando o amor chegar e trazer você

Você chegou querendo
Tudo que o tempo não te deu
E que levou de você
Sem saber que você já sou eu

Agora não entendo
O meu relógio o amor tirou
Mas sei que meu coração
Tá batendo mais forte
Porque você chegou

vander lee



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Carlos Lyra com Antonio Adolfo ao Piano: Primavera

betomelodia.blogspot.com


Ah, a Bossa Nova. Suas letras repletas de poesias, falando de amor com pureza e encanto. Vivi o auge
dessa época e dela participei, fazendo com ela grande parte de meu repertório. Os anos passaram
e até hoje seus inconfundíveis acordes e cadências, nos cativam ao falar de amor, trazendo a
paz, as esperanças, sonhos e saudades. A publicação de hoje é sobre uma poesia que fala
sobre um sonho de amor, composta por dois grandes Mestres da Música Brasileira: um
Poeta, Vinícius de Moraes e um dos maiores Compositores do Brasil, Carlos Lyra. E
que título tem essa obra prima musical? O da bela estação do ano:  Primavera.

Falar sobre Carlos Eduardo Lyra Barbosa, ou Carlos Lyra como é conhecido, é desnecessário. Carioca,
nascido na cidade do Rio de Janeiro em maio de 1939, instrumentista, compositor e cantor, é um
dos maiores divulgadores do violão como o mais importante na Bossa Nova. O Samba que foi
sua primeira gravação, "Quando Chegares", com a cadência de Samba Canção e tendo o
violão como base da melodia, à princípio instrumental e que mais tarde recebeu letra,
já demonstrava uma tendência ao novo movimento que ganhava força, força que
fez  com que fosse difundido mundo à fora, e vivo até os dias atuais. Eterna.


em primeiro plano carlos lyra, e ao fundo, antonio adolfo


Para ilustrar a postagem, escolhi um vídeo em que Carlos Lyra a interpreta magistralmente, tendo como
convidado o pianista Antonio Adolfo em um solo sensacional. Primavera foi composta e gravada em
1964, ano em que Lyra participou do festival de Jazz em Newport com Stan Getz, e permanece
como um clássico da era áurea da Bossa Nova,  pela poesia de sua letra e de sua melodia.




carlos miranda (betomelodia) 




O meu amor sozinho é assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ela como é triste se sentir saudade
É que eu gosto tanto dela que é capaz dela gostar de mim
Acontece que eu estou mais longe dela que da estrela a reluzir na tarde

Estrela eu lhe diria desce à terra o amor existe
E a poesia só espera ver nascer a primavera para não morrer

Não há amor sozinho é juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto é um encanto que não tem mais fim
E no entanto ela não sabe que isso existe é tão triste se sentir saudade

Amor eu lhe direi amor que eu tanto procurei
Ah quem me dera eu pudesse ser a tua primavera e depois morrer

vinicius de moraes / carlos lyra



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Betto Damasceno, Olhares

olhar 29


A publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras, traz-nos um paulista nascido na cidade
de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo e lá morando no Jardim Chácara Inglesa.
Durante onze anos, foi apenas um apreciador da Arte, visitando várias exposições e
o resultado foi tornar-se autodidata na pintura, adotando grande variedade de
estilos, livre de influências e rótulos. Sua obra é muito bem conceituada.


betto damasceno


Escrevo sobre Carlos Alberto Brisola Damasceno, que assina suas telas como Betto Damasceno.
Artista Plástico de grande reconhecimento artístico, e que segundo suas palavras, tem o
prazer de ao deslizar os pincéis sobre as telas, ver surgir formas e cores que o levam
aos caminhos traçados por sua imaginação. Em suas criações Betto não  coloca
título, pois seria como determinar um sentido à sua criação, preferindo que
cada  um  sinta-se  à vontade  para  identificar-se com seus trabalhos.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados em
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este ou outros
Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua preferência aqui no blog,
com total segurança. A pequena mostra a seguir que escolhi para ilustrar a postagem
é parte de sua série "Olhares",  e sobre  a qual tenho toda a certeza será de seu agrado.

carlos miranda (betomelodia) 




olhar 19

olhar 02

olhar 15

olhar 08

olhar 01
olhar 03

olhar 06

olhar 24

olhar 22





destaco: olhar 30


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google