google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

sábado, 22 de agosto de 2015

Gilberto Gil, Você e Eu

paraíso, tela de autoria da artista plástica ivanete souza


E tudo começou assim. Carlos Lyra, compositor instrumentista brasileiro, todos conhecem. Um
poeta, ou melhor, o "Poetinha" chamado Vinícius de Moraes, compositor e cantor também
por todos é conhecido. Não só aqui no brasil mas, no mundo inteiro. Da amizade entre
os dois, nasceram as mais belas canções da Música Popular Brasileira, sucessos
até a atualidade. Vou contar como nasceu essa parceria entre os dois. Ok?

Escolhi para ilustrar a publicação, uma que foi parte de meu repertório, da época em que a
Bossa Nova começou e sua história é essa. Naqueles idos, final da década de 50, os dois estavam
praticamente no início de suas carreiras. Carlos Lyra e sua incrível musicalidade já tinha
feito parceria com Geraldo Vandré e com Ronaldo Bôscoli; Vinícius e seus poemas já tinha
muitas parcerias com grandes nomes, principalmente com o Mestre Tom Jobim. E armando-se
de muita coragem, Carlos decidiu tentar uma parceria com Vinícius.

Certo dia, pegou o telefone, ligou para o Poetinha e falou sobre suas obras que precisavam de
letras. Vinícius pediu que ele fosse até seu apartamento e lá chegando, pensando que dali sairia
com alguma letra, saiu decepcionado, pois Vinícius apenas pediu para que ele colocasse suas
músicas em um gravador e ele veria o que poderia fazer. 


gilberto gil


Uma semana se passou e então veio o telefonema de Vinícius: "Parceirinho, pode vir que está
tudo pronto
." Carlos havia gravado dez Músicas, e ao chegar ficou surpreso ao ouvir as 10 letras
que calmamente Vinícius lia. Eram belos e perfeitos poemas para suas composições. E a
primeira letra que foi lida, é a que escolhi para essa postagem: Você e Eu, o início da parceria
entre Carlinhos Lyra, o "Parceirinho" e Vinícius de Moraes, o "Poetinha".

No vídeo à seguir, temos a interpretação de  Gil nesse clássico da Bossa Nova, em uma
roupagem nova, um ótimo arranjo feito no estúdio em que foi gravada. Lembro que, nos links
apresentados em "links para suas preferências no blog", ao final da postagem, é possível saber
mais sobre este ou outros Artistas assim como sobre Músicas ou ritmos de sua preferência,
sempre com total segurança aqui no blog.

carlos miranda (betomelodia) 




Podem me chamar e me pedir e me rogar
E podem mesmo falar mal ficar de mal que não faz mal
Podem preparar milhões de festas ao luar
Que eu não vou ir melhor nem pedir
Eu não vou ir não quero ir

E também podem me intrigar até sorrir até chorar
E podem mesmo imaginar o que melhor lhes parecer
Podem espalhar que eu estou cansado de viver
E que é uma pena para quem me conheceu
Eu sou mais você e eu

carlos lyra / vinicius de moraes



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo opessoal / google

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Caetano Veloso, Um Abraçaço



Bem, todos conhecem Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso. Não conhecem? É claro que conhecem!
Ele é o talentoso compositor, cantor e instrumentista brasileiro, com milhões de admiradores em
todo o mundo: Caetano Veloso. Polêmico em algumas de suas composições, para a "crítica"
é claro, mas não para seus milhares de fãs no mundo inteiro, que recebem suas novas
Músicas com grande euforia.  A publicação de hoje traz uma que agradou  aos
seus seguidores, embora alguns "críticos" tenham opinião contrária, que
tem como título Um Abraçaço, álbum homônimo lançado em 2012.


caetano veloso


Lembro que, nos links apresentados em "links para suas preferências no blog", ao final
da postagem, é possível saber mais sobre este ou outros Artistas assim como sobre
Músicas ou ritmos de sua preferência, sempre com total segurança aqui no blog.

carlos miranda (betomelodia) 




Dei um laço no espaço pra pegar um pedaço do Universo que podemos ver
Com nossos olhos nus nossa lentes azuis nossos computadores luz
Esse laço era um verso mas foi tudo perverso você não se deixou ficar
No meu emaranhado se  mandou pro outro lado do outro lado de lá de lá

Ei! hoje eu mando um abraçaço ei! hoje eu mando um abraçaço
Ei! hoje eu mando um abraçaço ei! hoje eu mando um abraçaço

Um amasso um beijaço meu olhar de palhaço seu orgulho tão sério
Um grande estardalhaço pro meu velho cansaço do eterno mistério
Meu destino não traço não desenho desfaço o acaso é o grão-senhor
Tudo que não deu certo e sei que não tem conserto meu silêncio chorou chorou

Ei! hoje eu mando um abraçaço ei! hoje eu mando um abraçaço
Ei! hoje eu mando um abraçaço ei! hoje eu mando um abraçaço

caetano veloso


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 16 de agosto de 2015

Cido Oliveira, a Realização nas Artes

na luz do dia


A cidade de Presidente Prudente, Estado de São Paulo, tem um morador realizado na vida, pois faz
o que sempre desejou fazer desde a mais tenra idade. Ainda criança, sempre com um lápis
e papel ao alcance das mãos desenhava muito, e com o passar dos anos notou que
estava faltando alguma coisa em seus desenhos.  Cores, sim a cor era o que
faltava para dar vida aos seus trabalhos, então neles colocou, cores.


cido oliveira


Seu nome é José Aparecido de Oliveira, assinatura artística, Cido Oliveira. Autodidata, um grande
apreciador da natureza que, segundo suas palavras, está sempre aprendendo, aperfeiçoando
sua técnica na pintura à óleo, sua predileta. Cido produz de 150 a 200 telas por ano e elas
não ficam paradas não, são vendidas para galerias de artes, grandes hoteis e também
para os apreciadores de sua Arte. A mostra a seguir, dá uma ideia de seu talento.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre demais estilos de sua
preferência aqui mesmo no blog, sempre com total segurança.


carlos miranda (betomelodia) 




série casarios

série casarios

tirando o leite

aproveitando a existência

dia de trabalho

marinha

final de tarde

sem título informado

seguindo a estrada

sem título informado

sem título informado




destaco: saudades do sertão


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Oswaldo Montenegro, A Porta da Alegria



Trago de volta um poeta, compositor, cantor e instrumentista sem similar em nosso universo
musical, Oswaldo Montenegro. "Carioca da Gema", nasceu no bairro Grajaú em março de
1956, e tem uma constante parceria com a instrumentista Madalena Salles,sempre
o acompanhando com suas flautas. Também é autor de diversas trilhas sonoras
para televisão, cinema, balé e para vários espetáculos teatrais. Completo.

É excepcional e precoce seu talento, pois embora não tenha estudado Música, por ela sofreu
forte influência desde a mais tenra idade, pois sua mãe e seus avós tocavam piano e seu
pai, violão e cantava. Ao mudar-se para a cidade mineira de São João Del Rei aos oito
anos de idade, foi atraído pela Música Barroca das igrejas e teve aulas de violão
com um dos muitos seresteiros da cidade. Foi nessa época que compôs sua
primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha a cidade e aos treze
anos, foi o vencedor de um festival no Rio de Janeiro, quando lá ele
voltou a morar. Creio que assim nasceu  sua carreira musical.


oswaldo montenegro


Aos quinze anos, 1971, mudou-se para Brasília e lá decidiu tornar-se Músico profissional,
e lá realizou seus primeiros shows. Aos dezessete anos, 1973, decidiu que viveria da
Música definitivamente, para sorte de todos nós, brasileiros amantes da Música.
Em minha modesta opinião, a família de músicos, as igrejas mineiras e seus
cantos barrocos, a poesia das serestas de São João Del Rei, foram sim
os motivos da formação poético musical, desse talentoso nome da
nossa Música Popular Brasileira. O Brasil, a Música, agradecem.

carlos miranda (betomelodia) 




Cada vez que eu subo ao palco pra cantar eu me lembro de você
Será que ainda quero falar ainda há coisas pra contar ou pra dizer
O vento corta a pele mas o coração por dentro resistiu 
O sol lá fora é novo mas você não viu 

Cada vez que alguém me olha com atenção dá vontade de gritar 
Que o tempo tá na contramão e é preciso de algum jeito se apressar 
A vida exige sonhos e o amor é só um jeito de sonhar
E não há mais segredo se a gente falar 

Mas eu sei que fiz as coisas do meu jeito não há o que consertar
Cada um tem sua historia só quem viveu é que pode contar 
E o passado é diferente na memoria e o certo é o que virá 
Abre a porta da alegria e deixa entrar abre a porta da alegria e deixa entrar 

Hoje eu sei só quem tirou a fantasia aproveita o carnaval 
Apaga o que havia e comemora o que há de novo no quintal 
O amor troca de rosto mas mudar não quer dizer que é o final 
Se lembra toda a nostalgia pode ser fatal 

E descansa que a vida dá um jeito que for para ajeitar 
E o que não foi possível é possível que ainda esteja lá 
De repente em qualquer rua sem aviso a gente vai se achar 
Abre a porta da alegria e deixa entrar abre a porta da alegria e deixa entrar

E hoje eu sei que fiz as coisas do meu jeito não há o que consertar 
Abre a porta da alegria e deixa entrar abre a porta da alegria e deixa entrar 

oswaldo montenegro / mongol 



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Gilberto Gil e Filhos: Alapalá o Mito de Xangô



É sempre emocionante para mim ver membros de uma família juntos, em perfeita harmonia nos palcos.
É o caso do vídeo que ilustra e publicação de hoje, com Gilberto Gil e seus dois filhos, José e Ben,
um perfeito trio de cordas. E o interessante é o tema da canção que eles nos brindam, a lenda
extraída de um mito da religião africana, que em nosso Brasil também é idolatrado, sendo
tido como o Senhor dos vulcões, dos raios, trovões, fogo e das tempestades. Mas ele
representa também o Sol pois é um Egum, um espírito evoluído, um ser de Luz.

Seu nome é Xangô Aganju, um Orixá Yorubá que foi o quarto rei lendário de Oyo, Nigéria, tornado
Orixá de caráter violento e vingativo, manifestando-se como o sol  e os trovões. De Oranian
é filho e teve várias esposas, sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô, viril
e justiceiro castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é
o Oxê, um machado de dois gumes, símbolo de seu poder como Orixá. É tido
como a representação máxima do poder de Olorun, palavra de origem
Yorubá que significa Divino Criador ou Deus, o princípio de tudo.



gilberto gil e os filhos josé e ben


Lembro que, nos links apresentados em "links para suas preferências no blog", ao final
da postagem, é possível saber mais sobre este ou outros Artistas assim como sobre
Músicas ou ritmos de sua preferência, sempre com total segurança aqui no blog.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Aganju Xangô Alapalá Alapalá Alapalá Xangô Aganju

O filho perguntou pro pai onde é que tá o meu avô o meu avô onde é que tá
O pai perguntou pro avô onde é que tá meu bisavô meu bisavô onde é que tá
Avô perguntou ô bisavô onde é que tá tataravô tataravô onde é que tá
Tataravô bisavô avô Pai Xangô Aganju viva Egum Babá Alapalá

Aganju Xangô Alapalá Alapalá Alapalá Xangô Aganju

Alapalá Egum espírito elevado ao céu machado alado asas do Anjo Aganju
Alapalá Egum espírito elevado ao céu machado astral ancestral do metal
Do ferro natural do corpo preservado embalsamado em bálsamo sagrado
Corpo eterno e nobre de um Rei Nagô Xangô

gilberto gil



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google