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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Malu Delibo e Seu Universo na Arte Naif

mosaico


A publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras, leva-nos ao Estado de São Paulo para
o município de Ribeirão Preto, onde em uma pequena propriedade rural nasceu no ano de
1947, Marli Leni Delibo. Até dez anos de idade viveu com os avós e bisavós paternos,
trabalhando nos campos na colheita de milho,  e criando pequenos animais.

Mas Marli deixou a natureza para trás ao mudar-se para a capital do Estado,
São Paulo, onde aos doze anos começou a trabalhar como vendedora numa pequena
loja de presentes. Completando dezoito anos aprendeu desenho e estética com o arquiteto
da contrutora em que foi trabalhar. Creio que a lembrança de sua infância nos campos onde ela
cresceu, permaneceu latente em sua memória e foi então que em 1979, iniciou profissionalmente a
sua carreira nas Artes. Assinando Malu Delibo em suas criações,  seus trabalhos são dedicados
ao homem e à natureza, com poéticos requintes e exuberância de cores, denotando forte e
preciso uso de luzes e sombras, conduzindo-nos com ternura a um mundo encantado
e feliz. Sua obra transpôs fronteiras e hoje é reconhecida internacionalmente.

Em minhas buscas pela Web, não obtive sucesso em conseguir uma fotografia
de Malu, o que lamento e desculpo-me. Como sempre ressalto, ao final da postagem
na série de links apresentados em "links para suas preferências no blog", é possível sabe
mais sobre outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua preferência, aqui
mesmo no blog, sempre com total segurança.


carlos miranda (betomelodia)




fazenda cora coralina

mercado na cidade
flores, folhagens e tucanos

cultivando flores
paz e abundância

manacás da ilha
colheita de bacuripari

arte nas escolas
boa tarde

mercado de flores
fazenda de leite e mel




destaco: jardim do paraíso II


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Gal Costa, Anos Dourados



Mais uma vez trago  Gal Costa  cantando um clássico da Bossa Nova:  Anos Dourados. Por mim e por muitos,
considerada uma das mais belas vozes da Música Brasileira, Gal nos brinda com uma bela interpretação
da composição de Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque. Mas creiam que não foi fácil para Chico
escrever a letra para a composição de Tom. E Chico Buarque explica por que,  segundo as
suas próprias palavras: “Eu sou confiável, mas o compositor não é”. Seus parceiros
já conhecem essa faceta de Chico. E tem uma famosa história sobre isso.

Vejam só o que houve com a composição "Wave".  Tom enviou a melodia ao
Chico, para que ele escrevesse a letra; tempos depois pediu a letra ao parceiro que
revelou só ter escrito o primeiro verso, "Vou te contar". Tom, cansado de esperar completa
o resto da letra, como se possível fosse chamar de "resto" a letra de Wave.  Caso semelhante foi o
acontecido com a letra de "Luiza", uma das mais belas de Jobim. Chico não fez a letra e saiu-se com esse
argumento: "O melhor letrista de Tom Jobim é Tom Jobim".  Não poderia ser dito de outra maneira  por Chico.


gal costa


Escolhi para a publicação, "Anos Dourados", uma maravilhosa combinação de uma Música e sua letra: a voz
perfeita, afinadíssima de Gal, que também tem sua história. Tom recebeu de uma emissora de televisão
a encomenda de um tema musical para a abertura de uma minissérie e já sabendo muito sobre a
fama de seu amigo, pediu para Chico fazer a letra. Passaram-se meses. Tom via a estreia
com sua Música na abertura, sem letra. E Chico, quanto à letra,  nada. O programa
saiu do ar e... a letra foi escrita. Mas a desculpa foi sobre a emissora:  “Eu não
atrasei, a minissérie é que foi precipitada
”. Bem, mas nasceu, uma jóia.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Parece que dizes te amo Maria
Na fotografia estamos felizes
Te ligo afobada e deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado se tens um novo amor

Me vejo a teu lado te amo Não lembro
Parece dezembro de um ano dourado
Parece bolero te quero te quero dizer que não quero
Teus beijos nunca mais teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda te esqueço de fato
No nosso retrato pareço tão linda
Te ligo ofegante e digo confusões no gravador
E desconcertante rever o grande amor

Meus olhos molhados insanos dezembros
Mas quando me lembro são anos dourados
Ainda te quero bolero nossos versos são banais
Mas como eu espero teus beijos nunca mais teus beijos nunca mais

antonio carlos jobim / chico buarque



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Helvécio Morais e as Paisagens Mineiras

matando a sede


Na publicação de hoje sobre Artes Plásticas, mostramos um pouco da obra de Helvécio Morais, natural
da cidade de Medeiros, interior do Estado de Minas Gerais. Residindo atualmente na capital do
Estado, Belo Horizonte desde o ano de 1974, foi iniciado nas Artes por Raimundo Costa
mas, com o passar dos anos seus temas e técnica foram aperfeiçoados por um
outro pintor, Alberto Braga, quando então passou a ingressar o mundo
das Artes, finalmente, no ano de 1988, com grande maestria.



helvécio morais


A obra de Helvécio Morais é voltada às cenas rurais mineiras
em seus mais variados temas, tais como estradas, rios, cavalos e bois,
e também os trabalhadores em suas lidas diárias junto a natureza exuberante,
tudo bem detalhado em lindas telas repletas de cores e belos efeitos de luz e sombra.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua
preferência aqui mesmo no blog, sempre com total segurança.

carlos miranda (betomelodia) 




paisagem com rio

corredeira

na estrada

riacho

igreja matriz, tiradentes, minas gerais

cavalos

maria fumaça, tiradentes, minas gerais

paisagem

paisagem

hora da ordenha

luz da manhã


destaco: estrada com carroceiro



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Márcio Luiz e a Natureza

além do horizonte


A publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras, é sobre um Artista Plástico natural lá de
Belo Horizonte, uma bela cidade que é a capital do Estado de Minas Gerais: Márcio Luiz. Veio
ao nosso mundo em 15 de fevereiro de 1962,  e desde menino é autodidata nas Artes. O
estilo adotado por ele é o Acadêmico e teve seus primeiros contatos com a pintura
aos vinte anos, sob orientação de dois grandes pintores: em 1982 com João
Ornelas (já falecido) e por cerca de dois meses; e oito anos depois com
hoje grande amigo e Artista, Robson Neves, com quem apurou sua
técnica em paisagens, pois suas telas preferidas são cenas
rurais e a natureza, escolhidas para ilustrar a postagem.


márcio luiz


Márcio também tem em sua obra belas marinhas, florais, retratos (tema no qual é autodidata),
casarios e belas composições em natureza morta. Desde que ainda criança desenhava
rostos e também de suas primeiras aulas ao ar livre no Parque Municipal na cidade
de Belo Horizonte, Márcio é um dos grandes nomes das Artes Plásticas, vindo
lá do imenso Celeiro Cultural que é o Estado de Minas Gerais. Ah, e não
posso deixar de mencionar que em algumas telas notarão a figura
de uma cadela, a Bolotinha, uma de suas paixões e prova da
sensibilidade do ser humano,  Márcio  Luiz  Rodrigues.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua
preferência aqui mesmo no blog, sempre com total segurança.


carlos miranda (betomelodia) 




fazenda em são gonçalo
tocando a boiada



passeio a cavalo
estrada com cargueiro

rio piracicaba, são paulo
sob a florada do ypê
curva do rio
hora do café

florista
retorno do carreiro

um dia na roça

destaco: cena rural em itamonte, minas gerais
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google