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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Deborah Netto, a Originalidade na Arte

colibri


 " O Artista expressa o que vai na sua alma."

A frase é de Ricardo Antonio Pereira Barbosa, Professor de Pintura da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Mestre em História Crítica da Arte, ceramista e pintor, e que aplica-se com
perfeição à autora da série de telas que ilustram a plublicação de hoje: Deborah Netto.
A coleção intitula-se "As Cores da Minha Alma", obra que confirma com perfeição a
citação de Ricardo, por sua originalidade, por suas cores e por revelar como ela
e sua personalíssima maneira de ver a vida que a cerca, grava em seus belos
trabalhos a Natureza,  em suas múltiplas nuances  e elaborados detalhes.

Usando papel como base, utiliza a aquarela, o guache e o nanquim em seus trabalhos. Deborah
segue um rumo todo pessoal, originalíssimo, e que não pode ser enquadrado, rotulado e ou
classificado.  Eu, a  defino  como uma Artista que,  de forma abstrata, cria Arte em suas
formas mais diversas, tanto nas cores quanto nos belos traços sinuosos do nanquim.


deborah netto


Deborah cursou Pintura na Universidade Federal do Rio de Janeiro, cidade onde nasceu no dia
01 de março de 1962. Além da pintura e escultura, produz belíssimas e diferenciadas jóias
em prata, sem cópias ou repetições, com detalhes que transmitem as característica
pessoais de seus clientes.  Atualmente reside no  Recanto de Itaipuaçu,  Maricá,
e seus trabalhos fazem parte de coleções particulares em vários países, pois
participou de exposições individuais e coletivas com as jóias e pinturas.

carlos miranda (betomelodia) 




corais


rachadura

pena de pavão


caverna

serpentina


liberdade para as borboletas

jardim


tronco

planta

  
rasgado

veio d'água



destaco: árvore


fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Paulinho da Viola, Timoneiro

... quem me navega é o mar ...


O Sambista Perfeito. Esse é o título de uma composição de Arlindo Cruz em homenagem aos
grandes compositores e intérpretes do Samba no Brasil. Definição que é bem aplicada a
um dos homenageados em sua letra ao Artista que destacamos em nossa postagem,
o grande Mestre Paulinho da Viola. Sobre tal, só posso plenamente concordar .


paulinho da viola


Paulinho, dotado de rara elegância em compor, tocar, falar, sorrir, olhar e acima
de tudo cantar, em minha opinião é um ou senão,  o principal nome referente
ao  Samba e  Choro  brasileiro.  Dia 12 do mês de novembro de 2015,  ele
ao completar setenta e três anos  afirmou que idade não traz nenhum
incômodo para sua vida,  continuando elegantemente comedido ao
falar, atento ao que ouve e perfeito compondo ou interpretando.
Escolhi a Música "Timoneiro"  para ilustrar a postagem, feita
em parceria com  Hermínio  Bello  de  Carvalho. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


E quanto mais remo mais rezo pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz o mar em torno do mar
Meu velho um dia falou com seu jeito de avisar
Olha o mar não tem cabelos que a gente possa agarrar

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar

Timoneiro nunca fui que eu não sou de velejar
O leme da minha vida Deus é quem faz governar
E quando alguém me pergunta como se faz pra nadar
Explico que eu não navego quem me navega é o mar

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar

A rede do meu destino parece a de um pescador
Quando retorna vazia vem carregada de dor
Vivo num redemoinho Deus bem sabe o que Ele faz
A onda que me carrega ela mesma é quem me traz

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar


paulinho da viola / hermínio bello de carvalho



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 21 de novembro de 2015

Beatriz Milhazes e as Artes Visuais

phebo


Beatriz Ferreira Milhazes, Beatriz Milhazes ou Bia Milhazes, são nomes pelos quais são conhecidas
e tidas como referência, as mais belas criações em Artes Visuais da atualidade. Nascida na
cidade do Rio de Janeiro em 1960, suas habilidades na Arte, cenográfica, tecnológica,
jornalismo, pintura e gravações, fizeram-na professora nessas modalidades. Ela
iniciou nas Artes Plásticas cursando a  Escola de Artes Visuais do Parque
Lage em 1980, quando além de pintura aperfeiçoa-se em gravura e
ilustração. Também  formou-se em Comunicação Social em
1981,   assim como no curso de gravura em metal e
linóleo, mais tarde, nos anos de 1995 e 1996.


beatriz milhazes


A característica de maior importância na obra de Beatriz são as cores e os círculos, os quais são a
ideia principal onde tudo tem início,  aos quais são agregados volumes geométricos, os arabescos,
listas, flores e outros símbolos que tornam as composições um misto de alegria e beleza. Possuem
forte tendência ao construtivismo dado ao estilo imposto como arte popular elaborada com temas
geométricos, e materiais diversos das telas tão em voga.  Suas obra estão em vários museus e em
coleções particulares no Brasil e no Mundo, havendo longa fila de espera por suas novas criações
pois Beatriz cria no máximo dez obras por ano, repletas de minúcias e grande riqueza de detalhes.

Para termos uma ideia do valor cultural de suas criações e da aceitação de suas belas obras,  sua
tela "O Mágico"  (em destaque ao centro da pequena mostra abaixo),  pintada em 2001, foi vendida
por  R$ 1.600.000,00, e outra, constante dessa publicação, "Meu Limão",   foi comprada pelo maior
valor já conseguido por um Artista brasileiro: US$2,000,000.00... "apenas" dois milhões de dólares.

carlos miranda (betomelodia) 




       o selvagem

serpentina

meu limão      
     

mulatinho

        beleza pura

o mágico

o buda       

superfície e superfície

     modinha
    
tempo de verão

sinfonia nordestina      


destaco: mariposa


fontes
imagens: atrquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Elias Zoccoli, a Arte Urbana em Múltiplas Técnicas



Ele usa de modo marcante a técnica de grafite em sua obra, e tem um motivo para isso, pois é um
grafiteiro, pintor, desenhista e também escultor. Um Artista Visual que nasceu no Estado do
Rio Grande do Norte em 1970, mudou para o Estado de São Paulo aos 10 anos e por fim,
aos 29 anos fixou residência em Ituiutaba, em Minas Gerais. Entrou no universo da
Arte do grafite no final da década de oitenta quando ainda morava na zona sul
da cidade de São Paulo, e hoje podemos classificar seus trabalhos como a
mescla da pura Pop Art Contemporânea, com a beleza da Arte Urbana.


elias zoccoli


Utilizando uma variedade de materiais, coloca em suas telas efeitos e
formas que chamam a atenção pela base do grafite e sua técnica mista, a
marca em seus quadros de pura linguagem contemporânea. Cativante por sua
beleza, por sua linguagem urbana, as suas criações tem semelhança com um muro
pintado à muitas mãos.  O Artista, sobre o qual dedico essa postagem é Elias Zoccoli, e
tem reconhecimento nacional e internacional, pois participante de galerias de Arte, espaços
culturais, de exposições coletivas e individuais no  Brasil e no Mundo, suas obras ganharam lugar
de destaque em museus, fundações culturais e coleções particulares. Um sucesso garantido.

carlos miranda (betomelodia) 

















fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( trabalhos sem títulos disponíveis )

domingo, 15 de novembro de 2015

Edu Lobo, Chegança

retirantes, cândido portinari


Ele é filho de um compositor e também pai de de um compositor e cantor, provando que a Música
está na família. E com que categoria. Carioca, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em agosto
de 1943, é instrumentista, arranjador compositor, cantor, e seu nome é Eduardo de Góes
Lobo, bem conhecido por Edu Lobo. É com ele uma vez mais que apresentamos esta
publicação sobre a  Música  Popular  Brasileira,  com uma belíssima composição.

Edu Lobo iniciou na Música com o acordeon, dos oito aos quatorze anos e na adolescência optou
pelo violão.  Mas anos depois,  estudou piano e abandonou o curso de Direito ingressando na
Música definitivamente.  O bom gosto em sua obra está presente em primorosas letras e
em suas linhas melódicas tendo como resultado refinadas composições com ou sem
parceria. Iniciou a carreira na década de 60, sendo influenciado pela Bossa Nova.



edu lobo


Quando ainda estudante, Edu Lobo passava suas férias em Recife, Estado de Pernambuco, na
casa de seus tios, onde a vida e Música da região nordestina ficou gravada exercendo a
forte influência que nota-se em suas composições. Escolhi a canção "Chegança",
o destaque da trilha sonora da peça teatral "Os Azeredos e os Benevides",
1963, de Oduvaldo Viana Filho, seu parceiro na composição, narrando
o anseio  do povo nordestino em busca de melhores condições de
vida, sua chegada ao desconhecido sem objetivos definidos.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Estamos chegando daqui  e dali
E de todo lugar que se tem pra partir
Tamos chegando daqui e dali
E de todo lugar que se tem pra partir

Trazendo na chegança foice velha mulher nova
E uma quadra de esperança e uma quadra de esperança

Ah se viver fosse chegar ah se viver fosse chegar
Chegar sem parar parar pra casar
Casar e os filhos espalhar por um mundo num tal de rodar
Por um mundo num tal de rodar por um mundo num tal de rodar

edu lobo /  oduvaldo viana filho



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google