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domingo, 6 de dezembro de 2015

Verônica Sabino, Garota de Ipanema e Garota Nacional,



A Artista

Dedicada e talentosa, ela alcançou sucesso e gravou seu nome na história da Música Popular
Brasileira: Verônica Sabino, que foi o destaque na publicação anterior, dia três passado.
Trago-a novamente como destaque, por sua interpretação em uma composição que
é considerada como o maior clássico da Bossa Nova, conhecida e tida como o
maior sucesso da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes no mundo inteiro.
Inúmeras gravações em praticamente todo o planeta, foram em grande
maioria feitas sem muitas variações em sua linha melódica e assim
como nos arranjos mas, Verônica ousou, ousou em sua maneira
de a cantar em um belo e contagiante arranjo. Um sucesso.


Os Autores

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. Nasceu no bairro da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro
em janeiro de 1927, e morreu em Nova Iorque em dezembro de 1994. Não há muito mais para que
eu possa escrever sobre o Tom, que já não seja do conhecimento de todos, mas sempre há algo
a mais que possa ser acrescentado, como a forte influência que Ravel, Debussy, Ary Barroso e
Villa Lobos teve em suas composições, o que as dotou de complexidade, leveza e elegância.

Vinicius de Moraes. Nasceu no Rio de Janeiro em outubro de 1913, graduado em Ciências Sociais
e Jurídicas, foi diplomata, advogado, dramaturgo, jornalista e o que mais aprecio nele, poeta. Na
Música, Vinicius compunha, cantava  e suas letras são dotadas de um lirismo que à todos cativa.
E a sua parceria com Tom foi a que criou os maiores sucessos do Universo Musical Brasileiro.

Samuel Rosa de Alvarenga. Mineiro de Belo Horizonte que nasceu em julho de 1966, compositor,
violonista e guitarrista, é o vocalista da banda Skank e um dos autores da citação que é feita
por Verônica em sua interpretação. Formado em psicologia, optou pela Música. Sorte nossa.
Chico Amaral. Também mineiro, nasceu em Belo Horizonte em maio de 1957. Compositor e
instrumentista, iniciou sua carreira aos 22 anos tocando com o conjunto de Choro "Naquele
Tempo". Ele faz parte da geração de Músicos que baseia-se na época do Clube da Esquina
para criar e trabalhar a nova Música mineira, sendo bem conhecido como letrista do Skank.


Curiosidades sobre "Garota de Ipanema"

Além de ser a mais conhecida canção da Bossa Nova e ter sido composta por Tom e Vinicius
em 1962, continua fazendo sucesso, um clássico de nossa MPB. Mas, a letra original não
era a que conhecemos, tampouco o título, que era bem diferente do atual. Quem é carioca e
daquela época lembra do Bar Veloso, frequentado pela dupla nas mesinhas que ficavam na
calçada. E esse era o caminho de Helô Pinheiro para ir à praia; isso os inspirou a compor.
E Vinicius escreveu a letra de "Menina que Passa", que Jobim imediatamente musicou.

" Vinha cansado de tudo de tantos caminhos
Tão sem poesia tão sem passarinhos
Com medo da vida com medo de amar

Quando na tarde vazia tão linda no espaço
Eu vi a menina que vinha num passo
Cheio de balanço caminho do mar "

Mas, nem Vinicius nem o Tom acharam boa a letra. Mais tarde, Vinicius a refez inspirado na
graça do andar de Helô Pinheiro, dando-lhe o título que hoje ela tem. O Bar Veloso, adotou
o nome dado por Vinícius à Música que lá foi composta pela dupla, Garota de Ipanema.

carlos miranda (betomelodia) 





Olha que coisa mais linda mais cheia de graça
É ela menina que vem e que passa
Num doce balanço a caminho do mar
Moça do corpo dourado do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah por que estou tão sozinho
Ah por que tudo é tão triste
Ah a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah se ela soubesse que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo por causa do amor

vinicius de moraes / antonio carlos jobim




" Aqui nesse mundinho fechado ela é incrível
Com seu vestidinho preto indefectível
Eu detesto o jeito dela mas pensando bem
Ela fecha com meus sonhos como ninguém "

samuel rosa / chico amaral




fontes

imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Verônica Sabino, Você e Eu / Se é Tarde me Perdoa



A Artista

Vamos fazer a estreia em meu blog de uma ex-integrante de um grupo vocal conhecido pelo nome
de "Céu da Boca", de 1979 a 1984.. "Carioca da Gema", veio ao mundo na Cidade Maravilhosa em
outubro de 1960, compositora, cantora e filha do Escritor Fernando Sabino, com a versão de
Yes, It Is”, de John Lennon e Paul McCartney, feita por Zé Rodrix e Miguel Paiva chamada
"Demais", foi sucesso em todo o Brasil em 1986. Seu nome é Verônica Sabino, e vai nos
brindar com a interpretação  de dois clássicos,  sucessos da época da  Bossa Nova.

Os Compositores

Carlos Lyra, presente em várias publicações aqui no blog, é um dos autores das duas Músicas
interpretadas por Verônica, um também "Carioca da Gema" nascido em maio de 1936, que
além de compositor é cantor, violonista e autor de grandes sucessos, sendo aquele que
participou ativamente na proposta de trazer a  Bossa Nova  às suas raízes, o Samba.

Vinícius de Moraes. O que mais posso escrever sobre o "Poetinha", que não seja por todos já
conhecido? "Carioca da Gema", também nasceu no Rio de Janeiro em outubro de 1913, e
lá partiu em julho de 1980, ao encontro de outros grandes nomes da Música Brasileira.
Diplomata, poeta, jornalista, dramaturgo e lógico, compositor, foi de Tom Jobim que
recebeu o apelido de  "Poetinha"  pelo lirismo em sonetos e nas letras musicais.

Ronaldo Bôscoli. Para manter a linha, também um "Carioca da Gema", onde nasceu no mês
de outubro de 1928, e que também lá nos deixou em novembro de 1994. Além de ser um
conhecido compositor, foi jornalista esportivo e produtor musical, tendo escrito a sua
primeira letra em 1957, "Sente", musicada por Chico Feitosa e gravada pela Norma
Benguel. Ele participava das reuniões no apartamento de Nara Leão e eu não era
muito fã de sua presença,  pois ele namorava a "minha Musa", era 14 anos mais
velho que ela e eu mais novo 4 anos.  Quando ele chegava, eu saía...(risos),
com ciúmes e certa dose de raiva. Boas lembranças, que bons tempos.

carlos miranda (betomelodia) 





Podem me chamar e me pedir e me rogar
E podem mesmo falar mal ficar de mal que não faz mal
Podem preparar milhões de festas ao luar
Que eu não vou ir melhor nem pedir eu não vou ir não quero ir

E também podem me intrigar até sorrir até chorar
E podem mesmo imaginar o que melhor lhes parecer
Podem espalhar que eu estou cansada de viver
E que é uma pena para quem me conheceu eu sou mais você e eu

carlos lyra / vinícius de moraes



Se é tarde me perdoa
Mas eu não sabia que você sabia que a vida é tão boa
Se é tarde me perdoa
Eu cheguei mentindo eu cheguei partindo eu cheguei à toa

Se é tarde me perdoa
Trago desencantos de amores tantos pela madrugada
Se é tarde me perdoa
Eu vinha só cansada

carlos lyra / ronaldo bôscoli



fontes
imagem e vídeos: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Alex Jr. e Suas Paisagens Exuberantes

força de deus


José Alexandre Junior ou como é conhecido, Alex Jr. por assim assinar suas telas, tem origem
potiguar. Nasceu na cidade de Pau dos Ferros em outubro de 1979, interior do Estado do
Rio Grande do Norte. Segundo seus antigos habitantes, a cidade tem esse nome em
lembrança de uma árvore bela e de grande dimensão, onde vaqueiros que deram
origem ao então povoado, repousavam à sombra de sua imensa copa.  Alex
lá viveu, onde desde a infância passava seu tempo desenhando. Mas foi
na cidade de Patu, também interiorana em seu Estado natal, que ele
deu início à sua carreira artística no ano de 2002. A cidade com
suas belezas naturais e um grande número de Artistas, foi a
grande influência em sua decisão de tornar-se um pintor.


alex jr.



Patu tem uma grande atração turística, por sediar o monumental  Santuário do Lima ou como
também é conhecido, de Nossa Senhora dos Impossíveis, uma das Sete Maravilhas do Estado
do Rio Grande do Norte.  Literalmente apaixonado pelos trabalhos dos pintores da região ele
lançou-se à pintura de paisagens com o incentivo da  Secretaria das Artes  do município e foi
assim que autodidata, aperfeiçoou sua pintura de paisagens, em óleo ou acrílica sobre telas.

No ano de 2009, Alex foi de mudança para a capital do Estado, Natal. Montou seu ateliê onde
sua obra nasce,  belas paisagens que ganharam o Brasil e o Mundo com merecido sucesso, e
ótima aceitação pelo público e crítica especializada,  além de lecionar sobre pintura em tela.

carlos miranda (betomelodia) 




mãe natureza

inspiração e por do sol

escura floresta
tranquila manhã

espetáculo do sol

amanhecer em areia preta
lago iluminado
lua de paixão
crepúsculo
sol é vida
sobrado à beira do lago



destaco: vida de sertanejo


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Deborah Netto, a Originalidade na Arte

colibri


 " O Artista expressa o que vai na sua alma."

A frase é de Ricardo Antonio Pereira Barbosa, Professor de Pintura da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Mestre em História Crítica da Arte, ceramista e pintor, e que aplica-se com
perfeição à autora da série de telas que ilustram a plublicação de hoje: Deborah Netto.
A coleção intitula-se "As Cores da Minha Alma", obra que confirma com perfeição a
citação de Ricardo, por sua originalidade, por suas cores e por revelar como ela
e sua personalíssima maneira de ver a vida que a cerca, grava em seus belos
trabalhos a Natureza,  em suas múltiplas nuances  e elaborados detalhes.

Usando papel como base, utiliza a aquarela, o guache e o nanquim em seus trabalhos. Deborah
segue um rumo todo pessoal, originalíssimo, e que não pode ser enquadrado, rotulado e ou
classificado.  Eu, a  defino  como uma Artista que,  de forma abstrata, cria Arte em suas
formas mais diversas, tanto nas cores quanto nos belos traços sinuosos do nanquim.


deborah netto


Deborah cursou Pintura na Universidade Federal do Rio de Janeiro, cidade onde nasceu no dia
01 de março de 1962. Além da pintura e escultura, produz belíssimas e diferenciadas jóias
em prata, sem cópias ou repetições, com detalhes que transmitem as característica
pessoais de seus clientes.  Atualmente reside no  Recanto de Itaipuaçu,  Maricá,
e seus trabalhos fazem parte de coleções particulares em vários países, pois
participou de exposições individuais e coletivas com as jóias e pinturas.

carlos miranda (betomelodia) 




corais


rachadura

pena de pavão


caverna

serpentina


liberdade para as borboletas

jardim


tronco

planta

  
rasgado

veio d'água



destaco: árvore


fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Paulinho da Viola, Timoneiro

... quem me navega é o mar ...


O Sambista Perfeito. Esse é o título de uma composição de Arlindo Cruz em homenagem aos
grandes compositores e intérpretes do Samba no Brasil. Definição que é bem aplicada a
um dos homenageados em sua letra ao Artista que destacamos em nossa postagem,
o grande Mestre Paulinho da Viola. Sobre tal, só posso plenamente concordar .


paulinho da viola


Paulinho, dotado de rara elegância em compor, tocar, falar, sorrir, olhar e acima
de tudo cantar, em minha opinião é um ou senão,  o principal nome referente
ao  Samba e  Choro  brasileiro.  Dia 12 do mês de novembro de 2015,  ele
ao completar setenta e três anos  afirmou que idade não traz nenhum
incômodo para sua vida,  continuando elegantemente comedido ao
falar, atento ao que ouve e perfeito compondo ou interpretando.
Escolhi a Música "Timoneiro"  para ilustrar a postagem, feita
em parceria com  Hermínio  Bello  de  Carvalho. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


E quanto mais remo mais rezo pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz o mar em torno do mar
Meu velho um dia falou com seu jeito de avisar
Olha o mar não tem cabelos que a gente possa agarrar

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar

Timoneiro nunca fui que eu não sou de velejar
O leme da minha vida Deus é quem faz governar
E quando alguém me pergunta como se faz pra nadar
Explico que eu não navego quem me navega é o mar

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar

A rede do meu destino parece a de um pescador
Quando retorna vazia vem carregada de dor
Vivo num redemoinho Deus bem sabe o que Ele faz
A onda que me carrega ela mesma é quem me traz

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar


paulinho da viola / hermínio bello de carvalho



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google