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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Maria Rita e Quinteto em Branco e Preto: Tá Perdoado - de 30/08/2010

Quando iniciou sua carreira artística,
era minha opinião e de outros músicos que Maria Rita
faria sucesso por levar o sobrenome de um dos
maiores ícones da Música Popular Brasileira: o pianista e
maestro arranjador Cesar Camargo Mariano e, por ser
filha da cantora Elis Regina. Ainda bem que 
nos enganamos, pois em suas apresentações,
Maria Rita nos mostrou que  não seria bem assim.

Apesar de a Música estar em seu íntimo desde a
mais tenra idade, apenas no ano de 2001 ela iniciou
sua carreira como cantora, sem que o peso
do reconhecido sobrenome, aliado ao fato de
ser filha única de Elis, a influenciasse.

E que carreira. Logo de início consagrou-se como 
um dos mais novos ícones da Música Popular Brasileira,
com excelentes interpretações de novos e antigos
sucessos, tendo ganho 6 Grammy Latino, incluindo o
Grammy Latino Americano de Melhor Artista Revelação,
a única a ter ganho nesta categoria, além de vários
outros prêmios nacionais, também o
Multishow de Música Brasileira.

Nascida em São Paulo, SP, em 09 de setembro de 1977,
Maria Rita Camargo Mariano veio à tornar-se parte de
um seleto grupo de excelentes intérpretes e 
abaixo a veremos no vídeo Tá Perdoado, onde canta uma 
composição de Franco e Arlindo Cruz.  

Tenho certeza que vão gostar, 
pois ela traz de volta todos os valores da melhor 
Música Popular Brasileira. 

carlos miranda (betomelodia) 




Defumei o corredor  
Perfumei o elevador  
Pra tirar de vez o mau olhado  
A saudade me esquentou  
Consertei o ventilador  
Pro teu corpo não ficar suado  

Nessa onda de calor  
Eu até peguei uma cor  
Tô com o corpo todo bronzeado 
Seja do jeito que for  
Eu te juro meu amor  
Se quiser voltar  
Tá Perdoado 

Fui a pé a Salvador  
De joelho ao Redentor 
Pra ver nosso amor abençoado  
Nosso lar se enfeitou  
A esperança germinou  
Ah! Tem muita flor 
Pra todo lado  

Pra curar a minha dor  
Procurei um bom doutor 
Me mandou beijar  
Teu beijo mais molhado 
Seja do jeito que for 
Eu te juro meu amor  
Se quiser voltar  
Tá Perdoado 

E se voltar te dou café  
Preliminar com cafuné  
Pra deixar teu dia mais gostoso 
Pode almoçar o que quiser  
E repetir te dou colher  
Faz aquele jeito carinhoso  

Deixa pintar o entardecer  
E o sol brincar de se esconder  
Tarde e chuva eu fico mais fogosa 
E vá ficando pro jantar  
Tu vai ver só pode esperar  
Que a noite será maravilhosa  
Yeh! Yeh! Yeh!  

arlindo cruz / franco



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Rejane Luna, Sou Brasileira - de 20/08/2010



Uma voz inconfundível, aliada ao seu carisma, 
o saxofone e a bela batida percussiva do violão,
fazem de Rejane Luna uma artista completa, perfeita.
Ela se agiganta no palco e se firma em shows
com grandes nomes da Música Popular Brasileira,
com os quais divide o palco, tais como Zé Ramalho,
Geraldo Azevedo, Emílio SantiagoJoão Bosco e
Guilherme Arantes, sempre muito aplaudida pelo público.

Em suas apresentações, promove um encontro
entre o antigo e o novo, interpretando músicas próprias
e releituras de canções que marcaram sua vida musical.
em clássicos como Perfídia, que recebeu uma roupagem
mais atual, surpreendente até como em Negro Gato,
na qual Rejane com irreverente e inconfundível interpretação,
mistura a delicadeza de sua voz com sons guturais
inesperados, arrancando aplausos e risos da platéia.
No seu samba Sou brasileira, Rejane consegue
um coro do público em primeira audição e encerra
sua música simulando com a boca
o som de um tamborim. Vamos conferir ?

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
 


Eu vou cantar um samba um sambinha bem brasileiro  
Não vai faltar cuíca não vai faltar pandeiro  
Com o violão na mão reco-reco e tamborim 
E pra ficar gostoso traz a cervejinha pra mim  

Uma loira gelada e uma mulata assanhada 
Já não me falta nada tô com os Bambas tô feliz  
 Essa noite eu vou varar a madrugada  
E o meu samba eu vou cantar assim  

Eu sou brasileira batuqueira e pixaim 
Eu sou brasileira do Cartola e do Tom Jobim  
 Eu sou brasileira batuqueira e pixaim  
Eu uma brasileira olhe o meu pandeiro e meu tamborim  

Somos uma mistura de raça que até dá graça de ver  
Branquinho ou mulato e até de olho puxado é só você escolher 
Pretinho ou lourinho de olhos verdinhos só vendo pra crer  
E vem cair no samba que eu vou mostrar pra você  

Eu sou brasileira batuqueira e pixaim  
Eu sou brasileira do Cartola e do Tom Jobim  
Eu sou brasileira batuqueira e pixaim  
Eu uma brasileira olhe o meu pandeiro e meu tamborim 

rejane luna




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 10 de janeiro de 2016

Gilberto Gil, Drão - de 30/06/2010

uma semente de ilusão


… "os meus primeiros momentos de ouvir música,
tudo se passou numa época em que Luiz Gonzaga,
principalmente lá no Nordeste,
onde eu vivia, lá na caatinga,
era praticamente o canto mesmo da região" …

(sic)

gilberto gil


Pois é, Gil.
Hoje, tu és o canto, não apenas da
região lá da caatinga mas do Brasil,
e quem ousará me contradizer,
creio que do Mundo, pois
tu cantas a vida em composições
e interpretações que calam fundo em
nossos corações, como a que a seguir
mostramos.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Drão! 
O amor da gente É como um grão 
Uma semente de ilusão 
Tem que morrer pra germinar 
Plantar nalgum lugar 
Ressuscitar no chão 
Nossa semeadura 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Nossa caminhadura 
Dura caminhada 
Pela estrada escura... 

Drão! 

Não pense na separação 
Não despedace o coração 
O verdadeiro amor é vão 
Estende-se infinito Imenso monolito 
Nossa arquitetura 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Nossa caminhadura 
Cama de tatame 
Pela vida afora 

Drão! 

Os meninos são todos sãos 
Os pecados são todos meus 
Deus sabe a minha confissão 
Não há o que perdoar 
Por isso mesmo é que há 
De haver mais compaixão 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Se o amor é como um grão 
Morre, nasce trigo 
Vive morre pão 

 Drão... Drão...

gilberto gil



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 9 de janeiro de 2016

Paula Morelenbaum, Teleco Teco - de 30/05/2010



Com seu cantar, Paula Morelenbaum nos fascina.
Nascida na cidade de Rio de Janeiro,
em 31 de julho de 1962, é considerada hoje uma das
melhores intérpretes da Música Popular Brasileira.

Casada com Jaques Morelenbaum, participou de
várias excursões com Antonio Carlos Jobim nos anos
de 1984 à 1994, como membros da banda.

Faz parte de outro grupo além do Jobim, que que é
o Quarteto Jobim-Morelenbaum, tendo feito parte também
no Morelenbaum-Sakamoto, com seu marido Jaques e o
tecladista e compositor japonês Sakamoto.

No vídeo à seguir, uma pequena mostra de seu
grande talento.

carlos miranda (betomelodia) 




Telecoteco teco-teco teco-teco
Ele chegou de madrugada batendo tamborim
Telecoteco teco telecoteco
Cantando Praça Onze
Dizendo foi pra mim

Telecoteco teco-teco teco-teco
Eu estava zangada e muito chorei
Passei a noite inteira acordada
E a minha bronquite assim comecei

Você não se dá o respeito
Assim desse jeito isso acaba mal
Você é um homem casado
Não tem o direito de fazer carnaval

Ele abaixou a cabeça
Deu uma desculpa e eu protestei
Ele arranjou um jeitinho
Me fez um carinho e eu perdoei

autor desconhecido



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Celso Fonseca, Samba é Tudo - de 10/05/2010



Nessa postagem vamos mostrar o talento
de um cantor, instrumentista e autor de belas
composições como a que ilustra o vídeo abaixo.

Nascido em 15 de Novembro de 1956, carioca,
iniciou sua carreira de violonista aos 12 anos tendo
se dedicado profissionalmente à música em 1975, aos
19 anos. Como produtor, data de 1986 o início de
uma série imensa de sucessos com alguns ícones da
Música Popular Brasileira: Celso Fonseca.

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )






Tem quem diz que o samba é mãe
Mas não vai ao samba se benzer
Ninguém diz que o samba é pai
Mas não quer ao samba obedecer

Ser sambista é muito mais
Do que ser notícia nos jornais de Sampa
Têm quem diz que o samba é mãe
Mas não cai na fonte do prazer

Bamba faz que vai e não vai
Mas não diz que é dono do andor
Um homem de bem não cai
E não trai a quem lhe tem amor

Quando um capoeira cai
Ele pede ao samba proteção divina
Diz que tudo é samba

Samba é tudo o que Donga abençoou
Diz que tudo é samba
Samba é tudo o que Deus abençoou

O valor dá-se a quem tem
Ismael foi nosso professor
Samba raro é samba em paz
E quem faz não diz que tem valor

O bom samba é o que traz
Na cadência a doce pulsação da Vila
Pra fazer um samba a mais
É preciso mais que pretensão

celso fonseca / ronaldo bastos


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google