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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Celso Fonseca, Ela é Carioca



Bem, após o carnaval nada melhor que ouvir uma boa Música, dos tempos áureos da Música Popular
Brasileira, com ótimas letras, compositores e intérpretes. E vejam que há muitos exemplos de
composições que não se perderam em modismos, que jamais serão passíveis de caírem
em esquecimento e que foram meus exemplos quando atuava nos palcos da vida,
assim como o são para muitos outros Cantores que hoje estão ocupando os
lugares .e as noites que no passado eram meus espaços, meus palcos.

Trago mais uma vez para o blog um dos maiores exemplos do que acima escrevi, em composições de
sua autoria e também,  um intérprete de outras autorias, exigente ao extremo em seu trabalho
na Música, pois de acordo com suas palavras cria suas letras e melodias para agradar à
ele mesmo,  ressaltando que em sua opinião ele é o maior crítico de seu trabalho.
Seu nome, Celso Fonseca, que em meu blog destaquei em três publicações
que tiveram expressivo número de visualizações, sinal de bom gosto.

No vídeo que ilustra a postagem, Celso interpreta com um arranjo todo seu o clássico da Bossa Nova
"Ela é Carioca", da dupla imortal Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que hoje compõem, cantam 
para a turma  "lá de cima".  Assim como o destaque de hoje,  procuro divulgar  o que de
melhor temos na Música Brasileira, o que aos poucos faço mas, com base no fato
que "Música" é uma coisa muito subjetiva para ser julgada e agradar à todos.


carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )


Ela é carioca ela é carioca basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar
Eu vejo na cor dos seus olhos as noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz vejo o mesmo céu vejo o mesmo mar


Ela é meu amor só me vê a mim a mim que vivi para encontrar
Na luz do seu olhar a paz que sonhei
Só sei que sou louco por ela e pra mim ela é linda demais
E além do mais ela é carioca ela é carioca

tom jobim / vinícius de moraes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

José Roberto Amin, Abstracionismo com Maestria




O Artista

O destaque de hoje exerce desde o ano de 1974, Arte mas, uma modalidade de Arte conhecida há
séculos: a Medicina. Ela sempre foi classificada como a arte de salvar vidas. Mas se o tema da
publicação hoje é sobre Artes Plásticas Brasileiras, o destaque será sobre a medicina? Mas
calma, vou explicar porque a incluí aqui. O termo medicina vem do latim "ars medicina",
que significa “arte de curar”. É definida como ciência e também como arte. Embora a
arte não ser ensinada  e sequer lembrada no ensino da medicina nos dias atuais, o
fato de ser ignorada pelos médicos,  poderá trazer dificuldades em perceber os
seus pacientes como seres humanos,  e colocando em risco os tratamentos.

O  Artista Plástico  desta postagem é José Roberto Amin,  nascido na cidade de Três Lagoas, no
Estado de Mato Grosso do Sul no ano de 1948. Atualmente residindo e trabalhando na cidade
de Campo Grande, Capital do Estado, Amin é Membro Titular da Academia de Medicina de
Mato Grosso do Sul,  onde seus trabalhos na pintura  foram iniciados no ano de 1988.


josé roberto amin


Sua Obra

Obras primas da Arte Moderna, suas texturas, pinceladas e cores , convidam olhares fascinados para
belas e elaboradas composições nas telas que nos levam às mais pessoais interpretações de sua
abstrata Arte com a sensação ao mesmo tempo sensível e vigorosa, de fazermos parte da tela.
E a meu ver esse é o papel da Arte, a individualidade de cada admirador em ver, sentir e ter
sua própria memória visual, da criação do Artista. A seguir, pequena mostra de sua obra.


carlos miranda (betomelodia) 



















fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( composições em acrílico sobre tela, diversos tamanhos, sem títulos )

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Wemison Araujo e sua Arte Expressionista

na colheita


O Artista

No interior do Estado de Pernambuco, tem um município que assim como tantos outros pelo Brasil
afora, tem nome indígena.  O seu nome vem de uma lagoa que leva o nome composto de duas
palavras: Ita, que significa pedra e Enga, uma brava vegetação: Lagoa de Itaenga. Foi lá na
na distância dos grandes centros urbanos que veio ao mundo Wemison de Araujo, em
18 e agosto de 1986. Infância vivida na roça, seu interesse pelas Artes veio através
dos livros escolares no ensino médio, o que fez com que aos dezesseis anos
tentasse por iniciativa própria, retratar imagens dos livros e cotidianas do
local em que vivia, pois estava distante de escolas de Artes Plásticas.

À princípio retratava sem muita técnica os professores e colegas das
salas de aulas que frequentava, até assistir "Grandes Mestres da Pintura"
em uma emissora de TV. Foi assim que seu desejo de ingressar no mundo das
Artes, a Pintura, firmou-se. Nos dias de hoje, aquele menino que jamais imaginado
tinha tornar-se um  Artista Plástico, autodidata, teve como Mestres Estudo e Natureza.


wemison araujo


Sua Obra

...“ sou da arte e vou para onde ela quiser me levar ”...

Pode-se ver nos trabalhos de Wemison a grande vontade de vida. Retratando-a, adota um método
que o coloca em um estilo por mim classificado como expressionista, com suaves pinceladas
sugerindo impressionismo, que em sua fase atual significa a busca por um estilo próprio.
Considera-se e o é, um privilegiado por crer que Arte é o que nos torna possível ter o
olhar ao mundo sob visão de um Artista. Embora autodidata seus trabalhos são
de apurada técnica e transmitem a beleza da natureza e do cotidiano rural,
suas principais referências. Quanto ao estilo de sua obra, segundo as
suas convicções, tem especial admiração ao estilo impressionista
e suas marcantes pinceladas. Esse é o seu objetivo principal.

carlos miranda (betomelodia) 


















meu destaque: sem titulo disponível


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( imagens sem títulos disponíveis )

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Arnaldo Antunes, A Casa é Sua

minhas amigas e amigos: a casa é sua !


A Volta das Férias

É, muitos já conhecem nossa morada, aqui no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. É essa da foto aí em
cima. É simples, bem simples mas, portas abertas aos amigos e amigas de todas as partes do
mundo. E esperando sua visita, começo hoje, 03 de fevereiro de 2016, mais uma série
de publicações sobre a Música e a Arte Brasileira, divulgando nossa Cultura.

Mas em cada postagem sempre o tema é um Artista, seja ele Músico ou Artista Plástico. Revi os meus
arquivos sobre autores e intérpretes e achei um  que ilustraria bem meu convite e também, a
falta que sentimos quando Ivanete está ausente por seja lá qual motivo for. Sim, plural,
pois somos três: o cão e meu dono Pingo, a casa que fica triste sem ela, e eu.


arnaldo antunes


O Artista

Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, conhecido por Arnaldo Antunes, Músico, Compositor, Poeta e
também Artista Plástico Visual,  natural de São Paulo onde nasceu em 02 de setembro de 1960,
foi integrante da banda Titãs, o que o fez abandonar o curso de linguística em 1978, devido
ao sucesso da banda.  Ficou no grupo até 1992,  ano em que  se desligou da banda, e
embora em carreira solo, continuou compondo com os demais integrantes.  É um
dos formadores do trio Tribalistas, em parceria com Marisa Monte e Carlinhos
Brown, que gravaram o álbum homônimo de enorme sucesso de público
e de crítica,  com as vendas hoje  beirando três milhões de cópias

carlos miranda (betomelodia) 




Não me falta cadeira não me falta sofá
Só falta você sentada na sala só falta você estar
Não me falta parede e nela uma porta pra você entrar
Não me falta tapete só falta o seu pé descalço pra pisar

Não me falta cama só falta você deitar
Não me falta o sol da manhã só falta você acordar
Pras janelas se abrirem pra mim e o vento brincar no quintal
Embalando as flores do jardim balançando as cores no varal

A casa é sua por que não chega agora
Até o teto tá de ponta-cabeça porque você demora
A casa é sua por que não chega logo
Nem o prego aguenta mais o peso desse relógio

Não me falta banheiro quarto abajur sala de jantar
Não me falta cozinha só falta a campainha tocar
Não me falta cachorro uivando só porque você não está
Parece até que está pedindo socorro como tudo aqui nesse lugar

Não me falta casa só falta ela ser um lar
Não me falta o tempo que passa só não dá mais para tanto esperar
Para os pássaros voltarem a cantar e a nuvem desenhar um coração flechado
Para o chão voltar a se deitar e a chuva batucar no telhado

A casa é sua por que não chega agora
Até o teto tá de ponta-cabeça porque você demora
A casa é sua por que não chega logo
Nem o prego aguenta mais o peso desse relógio


arnaldo antunes / ortinho



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /  google

( foto de abertura: minha morada, aqui no paraiso )

domingo, 31 de janeiro de 2016

Paulinho da Viola, Timoneiro - de 24/11/2015

... quem me navega é o mar ...


O Sambista Perfeito. Esse é o título de uma composição de Arlindo Cruz em homenagem aos
grandes compositores e intérpretes do Samba no Brasil. Definição que é bem aplicada a
um dos homenageados em sua letra ao Artista que destacamos em nossa postagem,
o grande Mestre Paulinho da Viola. Sobre tal, só posso plenamente concordar .


paulinho da viola


Paulinho, dotado de rara elegância em compor, tocar, falar, sorrir, olhar e acima
de tudo cantar, em minha opinião é um ou senão,  o principal nome referente
ao  Samba e  Choro  brasileiro.  Dia 12 do mês de novembro de 2015,  ele
ao completar setenta e três anos  afirmou que idade não traz nenhum
incômodo para sua vida,  continuando elegantemente comedido ao
falar, atento ao que ouve e perfeito compondo ou interpretando.
Escolhi a Música "Timoneiro"  para ilustrar a postagem, feita
em parceria com  Hermínio  Bello  de  Carvalho. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


E quanto mais remo mais rezo pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz o mar em torno do mar
Meu velho um dia falou com seu jeito de avisar
Olha o mar não tem cabelos que a gente possa agarrar

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar

Timoneiro nunca fui que eu não sou de velejar
O leme da minha vida Deus é quem faz governar
E quando alguém me pergunta como se faz pra nadar
Explico que eu não navego quem me navega é o mar

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar

A rede do meu destino parece a de um pescador
Quando retorna vazia vem carregada de dor
Vivo num redemoinho Deus bem sabe o que Ele faz
A onda que me carrega ela mesma é quem me traz

Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega quem me navega é o mar
É ele que me carrega como nem fosse levar
É ele que me carrega como nem fosse levar


paulinho da viola / hermínio bello de carvalho



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google