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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Renato Teixeira e Ivete Sangalo: Romaria

ivete sangalo e renato teixeira


Romaria

Esta publicação sobre a Música Brasileira, é voltada para a autêntica Música Caipira, a Sertaneja de
Raiz que andava abandonada por mídias e críticos. Mas, Renato Teixeira reverteu esta história
ao compor "Romaria", narrativa sobre a Fé e a Esperança que leva multidões de romeiros
a visitarem a  Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte,
interior do Estado de São Paulo. A canção é uma repaginação da Música Caipira
que gravada por  Elis Regina  em 1977, obteve enorme sucesso o que fez
seu autor sentir-se surpreso com tal receptividade. O interessante é
que  Renato  criou um novo perfil ao estilo musical caipira, mais
próximo aos tempos modernos, próximo à linguagem MPB.

Escolhi para a postagem, um vídeo no qual "Romaria"  tem
como intérpretes uma dupla  de Artistas que já foram destaques
em varias publicações no blog, Renato e a cantora Ivete Sangalo, em
um  show de interpretação. Espero que apreciem. Deixem seu comentário.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



É de sonho e de pó o destino de um só
Feito eu perdido em pensamentos sobre o meu cavalo 
É de laço e de nó de gibeira o jiló 
Dessa vida cumprida a sol

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

O meu pai foi peão minha mãe solidão
Meus irmãos perderam-se na vida à custa de aventuras
Descasei e joguei investi desisti 
Se há sorte eu não sei nunca vi

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

Me disseram porém que eu viesse aqui 
Pra pedir em romaria e prece paz nos desaventos 
Como eu não sei rezar só queria mostrar 
Meu olhar meu olhar meu olhar

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

renato teixeira



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de julho de 2016

Agathe Iracema, Bala com Bala



Agathe Iracema Franco

Sua origem é brasileira. Nascida e criada em Paris, desde a mais tenta infância ela respira Música, pois
acordava com a voz de Caetano Veloso e ia dormir ao som do trompete de Milles Davis. Querem
melhor formação musical que essa? Continuando, tendo passado sua infância cantando e
dançando, aos quatorze anos ficou encantada ao participar uma " masterclass" com
a cantora norte americana Sheila Jordan, e disse: " Isto é o que eu quero fazer
da minha vida:. eu quero cantar!
".  Para a felicidade dos franceses, e
dos  brasileiros,  que  orgulham-se  por  seu  amor  à  Música.

E, ela seguiu o caminho que seu coração ditava.  Participava
sempre que podia  durante as  noites de verão,  às margens  do Sena
em "jam sessions", festas ou entre amigos mas, sem abandonar os estudos.
Mais tarde, iniciou suas apresentações em  Paris,  nos clubes de Jazz conseguindo
um grande número de leais seguidores.  Seu talento fez com que o sucesso viesse rápido.
Ao conhecer o baixista Juan Sebastian Jimenez, formaram o "Agathe Jazz Quartet" com arranjos
modernos que,  segundo a crítica,  inovou o panorama do jazz francês, tal como um lufada de ar fresco.

Mas a publicação de hoje é sobre a iniciativa de Agathe, que por seu amor à Música de seus ancestrais
brasileiros e ao pai,  Rubens Santana, baixista, criou com seus músicos a "Brazilian Music Band",
com a finalidade de divulgar a  Música,  os ritmos brasileiros como a Bossa Nova, o Samba
e o Samba Rock, divulgando a Cultura Musical do Brasil, enaltecendo seus autores
e suas obras, com seu imenso talento e carisma em viagens ao cerne de sua
origem, nossa amada Pátria, O vídeo por mim escolhido para ilustrar a
postagem, traz Agathe com a Brazilian Music Band, cantando a
composição de João Bosco e Aldir Blanc, Bala com Bala,
em um "suingue" todo especial.  Orgulho? Muito!

carlos miranda (betomelodia) 




A sala cala e o jornal prepara quem está na sala com pipoca e bala
E o urubu sai voando manso
O tempo corre o sovaco escorre vem alguém de porre é um corre-corre
E o mocinho chegando dando

Eu esqueço sempre nessa hora linda loura
Minha velha fuga em todo impasse
Eu esqueço sempre nessa hora linda loura
Quanto me custa dar a outra face

O tapa estala no balacobaco é bala com bala é fala com fala
E o galã se espalhando dando
No rala-rala quando acaba a bala é faca com faca é rapa com rapa
E eu me realizando bambo

Quando a luz acende é uma tristeza trapo presa
Minha coragem muda em cansaço
Toda fita em série que se preza dizem reza
Acaba sempre no melhor pedaço

joão bosco / aldir blanc



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 2 de julho de 2016

Eraldo Lima, a Incógnita de Sua Maravilhosa Arte



Eraldo Lima e Sua Obra

Foi no bairro Santa Cruz, na cidade de Estância, Estado de Sergipe, Brasil, que nasceu em 15 de junho
do ano de 1950.  Em sua infância, por demonstrar grande interesse por desenho, teve o apoio de
seu pai, e sua primeira fonte de pesquisas foi um álbum de figurinhas acerca dos astros de
Hollywood.  Seus desenhos à lápis sobre os mesmos terminaram por serem expostos
em sua primeira mostra no Instituto Histórico Geográfico de Sergipe. Nesta sua
primeira exposição,  usou como base para seus trabalhos, vários tipos de
materiais,  atraindo atenção dos visitantes por suas cores intensas.



eraldo lima


Após o sucesso de sua primeira exposição, adotou como base para
seus trabalhos o  "eucatex".   Aos quinze anos foi à São Paulo e visitou a
Bienal Internacional de Artes,  observando estilos e temas utilizados por outros
Artistas e sua aceitação pelos visitantes.  Eraldo em sua bela obra revela sua ligação
com a natureza, a espiritualidade, o tempo e o espaço em meio às suas incansáveis buscas
sobre as realidades e as incógnitas, do simples ato de ver a vida em relação à tudo que nos rodeia.
Quanto ao estilo adotado noto o expressionismo, e em alguns trabalhos, o surrealismo é predominante.

carlos miranda (betomelodia) 
















meu destaque

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: *carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( telas sem títulos disponíveis - dimensões das telas adaptados à diagramação )

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Nerival Rodrigues da Silva e Sua Bela Obra na Arte Naif

engenho



" Príncipe das cores e pinceis, entre flores e espinhos colheu e brincou a pintura."
(autor não mencionado)


Nerival Rodrigues da Silva

Foi no agreste pernambucano, na Serra de Mundaú onde fica a cidade de Garanhuns, que em 1951 veio
ao mundo o filho de uma família simples que recebeu o nome de Nerival Rodrigues da Silva. Ali ia
com sua mãe às colheitas de café, algodão e outras mais, o que passou a também fazer após
ter crescido. Mas nos intervalos das colheitas, além das brincadeiras com os amigos, já
com forte pendor às  Artes,  com pedaços de carvão desenhava no chão e paredes.
Ao mudar-se com sua família para a cidade de Marília, no Estado de São Paulo,
onde aos oito anos iniciou os estudos, tendo recebido dos professores o
prêmio por ter sido o melhor aluno do curso primário,  composto por
estojo com lápis de cores, um com aquarelas, um bloco para os
seus desenhos e muitos incentivos dos mesmos.  Com os
presentes,   pintou e ganhou seu primeiro concurso
de pintura, tendo como prêmio as tintas à óleo.
Pintava em cartolina, vendia, empregava
seus  ganhos em mais e mais tintas.


nerival rodrigues da silva


Sua Obra

E foi assim agindo que nasceu a vontade de realizar o sonho de ser um artista. À princípio, pintava no
estilo Impressionista e expunha suas telas na  Praça da República, na cidade de São Paulo, até o
ano de 1979. Três anos depois adotou o Surrealismo e voltou à cidade natal para a primeira
exposição individual de seus trabalhos,  e em  Garanhuns  ficou por mais de um ano.
Foi lá que outros artistas o influenciaram a deixar o  Surrealismo,  usar o Cubismo.
Essa fase foi curta e no ano de 1986, expondo em Embu das Artes, que  seu
trabalho foi analisado e esclarecido a Nerival que. o estilo apropriado
à ele era o primitivismo,  identificado com a obra do  pintor Henri
Rousseau, o primeiro Primitivista Naif da história da Arte no
âmbito Internacional. Finalmente, adotou o estilo que é
até hoje o  Primitivismo Naif.  Para nosso deleite.

carlos miranda (betomelodia) 




série folclore

série musical

série nordeste
série fauna brasileira

série plantações
sem título disponível
série plantações

série fauna brasileira

série nordeste
série musical

folclore



destaco: homenagem a tetê spíndola

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 26 de junho de 2016

Monique Kessous, Viola Enluarada



Marcos Valle

Já esteve presente com suas composições em várias publicações aqui no blog. Sobre sua Música que
reconhecida internacionalmente é, já muito escrevi sobre mas, sempre há o que escrever acerca
desse compositor que possui características variadas e peculiares. Literal e musicalmente
passeia por diversos estilos e temas em suas composições navegando por soul, jazz,
funk,  bossa nova,  samba e muitos outros mais,  chegando ao que hoje eu ouso
afirmar que Marcos usa uma fusão de todos os ritmos. Vejam se não tenho
razão pois não é fácil crer que é o autor de "Samba de Verão" assim
como da que hoje aqui é destaque, "Viola Enluarada", clássico
sucesso, e até de “Black is Beautiful”, um belo hino soul.

A provável explicação para a grande mistura de ritmos e temas
deve-se à suas origens: filho de pais paraenses, tios cearenses, avó índia
amazonense e avô alemão, Marcos segue pela vida transportando sua mistura étnica
para suas belas composições. Aos 22 anos, em parceria com seu irmão Paulo Sérgio Valle, lançou
o clássico da Bossa Nova,  "Preciso Aprender a Ser Só".  Um belo legado, riquíssimo.


Monique Kessous

Também já foi destaque em publicações aqui no blog.  Acerca dela creio já ter escrito sobre seu grande
talento e carisma, tanto que foi por mim foi escolhida para ilustrar a publicação hoje interpretando
a composição "Viola Enluarada" em um belo arranjo,  vídeo que nas cenas finais traz o autor
Marcos Valle,  claramente emocionado com a voz e performance de Monique Kessous.

carlos miranda (betomelodia) 




Amão que toca um violão se for preciso faz a guerra
Mata o mundo fere a terra
A voz que canta uma canção se for preciso canta um hino
Louva a morte

Viola em noite enluarada no sertão é como espada
Esperança de vingança
O mesmo pé que dança um Samba se preciso vai à luta
Capoeira

Quem tem de noite a companheira sabe que a paz é passageira
Pra defendê-la se levanta e grita eu vou

Mão violão canção espada e viola enluarada
Pelo campo e cidade
Porta-bandeira capoeira desfilando vão cantando
Liberdade


marcos valle



fontes
imagens: google - vídeo: youtube - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google