google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Fátima Corrêa e a Natureza Brasileira



Fátima Corrêa

Nascida no bairro Imirim na cidade de São Paulo, capital do Estado homônimo, no ano de 1962, desde a
mais tenra idade já demonstrava talento para o desenho, utilizando uma pequena lousa. Passou
sua infância e adolescê4ncia na cidade de Araguari, Estado de Minas Gerais, tendo tido a
influência de seus pais na Arte, pois seu pai tocava violão e sua mãe fazia belos
objetos artesanais com folhas do cerrado brasileiro.  Foi em uma difícil
fase de sua vida que ela tomou a decisão de mostrar sua obra
ao residir em Cuiabá, Estado do Mato Grosso, no ano
de 1991, pintando panos de prato. E ao ver o
seu produto emoldurado por uma de
suas compradoras, deu início
às pinturas em telas.


fátima corrêa


Autodidata,  com várias exposições individuais e coletivas,  tanto no Brasil ou em âmbito internacional,
Fátima hoje pinta e ministra aulas em seu ateliê, na cidade onde foi criada, Araguari, tendo como
inspiração a Natureza, usando várias técnicas e estilos, do Acadêmico ao Abstrato. É
uma prova de seu enorme talento e do sucesso que por ela foi alcançado.


carlos miranda (betomelodia) 
















fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( telas sem títulos disponíveis - tamanho das telas adaptados à diagramação )

segunda-feira, 11 de julho de 2016

José Pancetti, PioneIro na Pintura Moderna do Brasil

praia da gávea


Tudo que pinto é com amor. Só sei pintar com amor”.
josé pancetti

Giuseppe Giannini  Pancetti, ou como é conhecido por sua obra, José Pancetti, nasceu na cidade de
Campinas, interior do Estado de São Paulo, Brasil, em 18 de Junho de 1902. É considerado um dos
maiores paisagistas na pintura modernista, destacando-se por suas marinhas, que foi o seu tema
preferido.  Seu nome,  de origem italiana,  deve-se à  sua descendência,  filho de uma humilde
família de imigrantes da cidade de Toscana, Itália.  Em sua terra natal viveu até os oito anos
ao sua família mudar-se para a cidade de São Paulo  em busca de melhores condições de
trabalho. Mas Pancetti lá permaneceu por três anos, pois foi enviado pelos pois para a
casa de  parentes na  Itália,  onde viveu  sob cuidados  de tios.  Ao  eclodir a Primeira
Guerra Mundial, a Itália  envolveu-se no conflito e ele foi enviado para a casa dos
seus avós em Pietrasanta, onde exerceu várias profissões por não adaptar-se à
vida de camponês.  Eventos imprevistos não pararam de acontecer.  Seu tio
conseguiu para ele  um emprego na  Marinha Mercante Italiana,  para que
aprendesse a profissão de marinheiro.  Embarcando no veleiro escola
Maria Rosa,  que abandonou no porto de  Gênova, lá perambulando
com muitas  dificuldades de subsistência até ser repatriado. Bem,
até então as Artes ainda não passavam por seus pensamentos.


josé pancetti


Em sua chegada ao Brasil, Pancetti desembarcou em Santos e
para sobreviver trabalha em diversos empregos até que em 1921,
vai para a capital, São Paulo, onde trabalhou em pintura de paredes
e cartazes. Foi seu primeiro contato com tintas e pincéis. Um ano mais
tarde realiza o sonho de alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, tendo
permanecido até 1946. E foi na Marinha que veio a vontade de passar para o
papel tudo o que seus olhos viam.  Assim, em pequenos desenhos as cenas de
sua memória começaram a despertar seu talento para a pintura. No ano de 1932, o
seu trabalho foi publicado em um jornal e em 1941, ganhou como prêmio uma viagem
ao exterior que por motivos de saúde não pode desfrutar. Foi premiado em exposições
nacionais e internacionais. Consagrado por sua excepcional obra, Pancetti veio a falecer
no Rio de Janeiro em 10 de Fevereiro de 1958. Um dos mais importantes Artistas brasileiros.

carlos miranda (betomelodia) 




marinha: figuras
marinha
marinha: itanhaem
marinha: com pessoas
porto

mangaratiba - toca da velha

mar morto
sem título disponível
paisagem com dunas
praia
marinha: choupana, canoas e figuras

destaco: arsenal da marinha

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Renato Teixeira e Ivete Sangalo: Romaria

ivete sangalo e renato teixeira


Romaria

Esta publicação sobre a Música Brasileira, é voltada para a autêntica Música Caipira, a Sertaneja de
Raiz que andava abandonada por mídias e críticos. Mas, Renato Teixeira reverteu esta história
ao compor "Romaria", narrativa sobre a Fé e a Esperança que leva multidões de romeiros
a visitarem a  Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte,
interior do Estado de São Paulo. A canção é uma repaginação da Música Caipira
que gravada por  Elis Regina  em 1977, obteve enorme sucesso o que fez
seu autor sentir-se surpreso com tal receptividade. O interessante é
que  Renato  criou um novo perfil ao estilo musical caipira, mais
próximo aos tempos modernos, próximo à linguagem MPB.

Escolhi para a postagem, um vídeo no qual "Romaria"  tem
como intérpretes uma dupla  de Artistas que já foram destaques
em varias publicações no blog, Renato e a cantora Ivete Sangalo, em
um  show de interpretação. Espero que apreciem. Deixem seu comentário.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



É de sonho e de pó o destino de um só
Feito eu perdido em pensamentos sobre o meu cavalo 
É de laço e de nó de gibeira o jiló 
Dessa vida cumprida a sol

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

O meu pai foi peão minha mãe solidão
Meus irmãos perderam-se na vida à custa de aventuras
Descasei e joguei investi desisti 
Se há sorte eu não sei nunca vi

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

Me disseram porém que eu viesse aqui 
Pra pedir em romaria e prece paz nos desaventos 
Como eu não sei rezar só queria mostrar 
Meu olhar meu olhar meu olhar

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

renato teixeira



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de julho de 2016

Agathe Iracema, Bala com Bala



Agathe Iracema Franco

Sua origem é brasileira. Nascida e criada em Paris, desde a mais tenta infância ela respira Música, pois
acordava com a voz de Caetano Veloso e ia dormir ao som do trompete de Milles Davis. Querem
melhor formação musical que essa? Continuando, tendo passado sua infância cantando e
dançando, aos quatorze anos ficou encantada ao participar uma " masterclass" com
a cantora norte americana Sheila Jordan, e disse: " Isto é o que eu quero fazer
da minha vida:. eu quero cantar!
".  Para a felicidade dos franceses, e
dos  brasileiros,  que  orgulham-se  por  seu  amor  à  Música.

E, ela seguiu o caminho que seu coração ditava.  Participava
sempre que podia  durante as  noites de verão,  às margens  do Sena
em "jam sessions", festas ou entre amigos mas, sem abandonar os estudos.
Mais tarde, iniciou suas apresentações em  Paris,  nos clubes de Jazz conseguindo
um grande número de leais seguidores.  Seu talento fez com que o sucesso viesse rápido.
Ao conhecer o baixista Juan Sebastian Jimenez, formaram o "Agathe Jazz Quartet" com arranjos
modernos que,  segundo a crítica,  inovou o panorama do jazz francês, tal como um lufada de ar fresco.

Mas a publicação de hoje é sobre a iniciativa de Agathe, que por seu amor à Música de seus ancestrais
brasileiros e ao pai,  Rubens Santana, baixista, criou com seus músicos a "Brazilian Music Band",
com a finalidade de divulgar a  Música,  os ritmos brasileiros como a Bossa Nova, o Samba
e o Samba Rock, divulgando a Cultura Musical do Brasil, enaltecendo seus autores
e suas obras, com seu imenso talento e carisma em viagens ao cerne de sua
origem, nossa amada Pátria, O vídeo por mim escolhido para ilustrar a
postagem, traz Agathe com a Brazilian Music Band, cantando a
composição de João Bosco e Aldir Blanc, Bala com Bala,
em um "suingue" todo especial.  Orgulho? Muito!

carlos miranda (betomelodia) 




A sala cala e o jornal prepara quem está na sala com pipoca e bala
E o urubu sai voando manso
O tempo corre o sovaco escorre vem alguém de porre é um corre-corre
E o mocinho chegando dando

Eu esqueço sempre nessa hora linda loura
Minha velha fuga em todo impasse
Eu esqueço sempre nessa hora linda loura
Quanto me custa dar a outra face

O tapa estala no balacobaco é bala com bala é fala com fala
E o galã se espalhando dando
No rala-rala quando acaba a bala é faca com faca é rapa com rapa
E eu me realizando bambo

Quando a luz acende é uma tristeza trapo presa
Minha coragem muda em cansaço
Toda fita em série que se preza dizem reza
Acaba sempre no melhor pedaço

joão bosco / aldir blanc



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 2 de julho de 2016

Eraldo Lima, a Incógnita de Sua Maravilhosa Arte



Eraldo Lima e Sua Obra

Foi no bairro Santa Cruz, na cidade de Estância, Estado de Sergipe, Brasil, que nasceu em 15 de junho
do ano de 1950.  Em sua infância, por demonstrar grande interesse por desenho, teve o apoio de
seu pai, e sua primeira fonte de pesquisas foi um álbum de figurinhas acerca dos astros de
Hollywood.  Seus desenhos à lápis sobre os mesmos terminaram por serem expostos
em sua primeira mostra no Instituto Histórico Geográfico de Sergipe. Nesta sua
primeira exposição,  usou como base para seus trabalhos, vários tipos de
materiais,  atraindo atenção dos visitantes por suas cores intensas.



eraldo lima


Após o sucesso de sua primeira exposição, adotou como base para
seus trabalhos o  "eucatex".   Aos quinze anos foi à São Paulo e visitou a
Bienal Internacional de Artes,  observando estilos e temas utilizados por outros
Artistas e sua aceitação pelos visitantes.  Eraldo em sua bela obra revela sua ligação
com a natureza, a espiritualidade, o tempo e o espaço em meio às suas incansáveis buscas
sobre as realidades e as incógnitas, do simples ato de ver a vida em relação à tudo que nos rodeia.
Quanto ao estilo adotado noto o expressionismo, e em alguns trabalhos, o surrealismo é predominante.

carlos miranda (betomelodia) 
















meu destaque

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: *carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( telas sem títulos disponíveis - dimensões das telas adaptados à diagramação )