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domingo, 20 de novembro de 2016

Arthur Timótheo da Costa, uma Obra Eclética, Inovadora

carnaval, 1913


Arthur Timótheo da Costa foi um desenhista, pintor, entalhador, decorador e cenógrafo, nascido
na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1882, onde veio a falecer em 1922.  Sua infância foi
humilde e ainda jovem foi aprendiz na Casa da Moeda do Rio de Janeiro, onde teve
lições de desenho e instruções sobre gravação de imagens, acompanhando
a impressão de selos e moedas. Graças ao seu desempenho, o diretor
da instituição  o encaminhou à  Escola Nacional de Belas Artes,
onde além do curso de pintura,  aprendeu muito sobre a
cenografia  ao auxiliar  Oreste Colliva  por 5 anos.



arthur timótheo


Expondo duas pinturas,  fez sua  estreia em 1905
na Exposição Geral de Belas Artes sem muito êxito, mas
em 1907  recebeu o prêmio de  viagem ao exterior,  que o levou
à Paris, Itália e Espanha para aprimorar sua técnica.  De volta ao Brasil
produziu um dos trabalhos mais expressivos de sua obra considerada então
de vanguarda no ano de 1911:  A Forja;  é hoje tida por  especialistas  como o início
da pintura moderna no  Brasil.  Expondo  regularmente nas  Exposições  Gerais  de Belas
Artes ele é premiado em 1913, 19 e 20, e com seus trabalhos se destacando em belos temas com
suas tradicionais pinturas acadêmicas, paisagens com elementos ligados ao princípio do
impressionismo,  em alguns aspectos sem os efeitos de  sombras e luzes em voga,
ao usar uma dinâmica de cores com  destaque maior  que a própria definição
das figuras.  Mas tendo adoecido, abandona a pintura ao ter agravado
seu estado, que o levou à internação e morte em Outubro, 1923.

carlos miranda (betomelodia) 




     a dama de branco

pintor no ateliê      

retrato

modelo em repouso       

     a dama de verde

tempestade

     retrato de negro

sem título      

menino, 1918

timótheo no ateliê      

      marinha, 1919


destaco: marinha, 1909

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Emílio Santiago, Até o Fim


Nesta publicação, trago aquele por mim considerado como um dos maiores Mestres da nossa
Música, com sua rica e inigualável voz interpretando "Até o Fim", primeira composição da
parceria de Carlos Lyra e Marcos Valle, dois geniais músicos. Dono de voz tão peculiar
foi classificada como  "mais rica e profunda que a de Cole",  segundo a crítica do
jornal  New York Times  escrita por  Stephen Holden no ano de 2009, 4 anos
antes da morte de  Emílio Santiago:  "A suavidade foi incorporada pelo
Sr. Santiago, que é tido como o  Nat King Cole do Brasil,  que vem
gravando desde o meio dos anos 1970, e que fez sua estreia
no clube  Birdland  na cidade de  New York.  Como sua
voz é mais rica e profunda que a de Nat King Cole,
a comparação se justifica pelo fato de ambos
serem  refinados  cantores
."  A canção
mais associada a Emílio, Saigon,
foi lançada no ano de 1989,
sucesso por 27 anos.
... saudades ...

carlos miranda (betomelodia) 





Você pode até gostar de mim
Só que por você eu vou até o fim
Mas a coisa toda pega
Quando seu amor me nega
E já não se entrega tanto assim

Quando você vai "prum" mundo seu
Sem me levar
Quando você sai sem me beijar
Sem mais adeus sem razão

De repente então desaparece
Vai em frente e até se esquece
Que me deixa tão sozinho
Tão perdido num caminho
Onde o amor não acontece
Fora do meu coração não não

Sei que com você vai ser assim
Sei que sem você eu vou chorar por mim
E o mais triste dessa cena
É saber que vale a pena
Mas você não vai até o fim
Até o fim até o fim


carlos lyra e marcos valle




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Paulinho da Viola, Coração Leviano



Nesta publicação sobre a Música Popular Brasileira, trago uma vez mais o compositor, cantor
e instrumentista Paulinho da Viola.  Sobre sua Arte Musical e sua vida, já aqui escrevi em
publicações anteriores no Blog, e nada mais creio ser importante acrescentar, a não
ser tornar-me repetitivo. Na página de hoje Paulinho interpreta o samba autoral
"Coração Leviano", que aqui já foi destaque na voz de  Djavan  na página
de 25 de Janeiro de 2014, e que para ser visualizada basta clicar aqui.
É notório  que a  Música de Paulinho da Viola  representa  dentro
da cultura brasileira, um universo particular. Apreciem agora.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Trama em segredo teus planos parte sem dizer adeus
Nem lembra dos meus desenganos fere quem tudo perdeu
Ah coração leviano não sabe o que fez do meu

Este pobre navegante meu coração amante
Enfrentou a tempestade no mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura em busca da felicidade

Ah coração teu engano foi esperar por um bem
De um coração leviano que nunca será de ninguém


paulinho da viola




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Nonô Lopes, Realismo nas Artes

dimensão


Nonô Lopes

Foi no ano de 1951 na cidade de São Paulo, megalópole que é capital do Estado homônimo,
que ele nasceu. Desde sua juventude demonstrou sua vocação para as Artes manuais
e para a pintura,  o que o levou a frequentar cursos sobre  pintura acadêmica e a
também sobre técnica da pintura espatulada, as bases para a o estilo que é
sua  característica própria,  com suas telas beirando o hiper-realismo.


nonô lopes


Sua obra com  forte expressão e rara beleza dispensa adjetivos, ou à
todos é apropriada, pois em seus temas variados e sempre voltados para a
natureza, revela com maestria belas paisagens brasileiras em seus primorosos e
ricos detalhes.  Membro da Associação Paulistana de Belas Artes,  esteve presente em
várias exposições coletivas, também individuais, nas quais obteve sucesso em sua técnica,
diversidade de temas  e uso das cores  em seus trabalhos.  Credenciado  na Prefeitura
de São Paulo,  expondo suas telas na Praça da República,  Nonô conquistou um
grande e fiel público, colecionador e amante de sua obra em óleo sobre tela.

carlos miranda (betomelodia) 




mata paulista

beirando o rio
barco

entre luzes

cachoeira das pedras

recanto de paz
nosso parque

caminho da luz

curva do encanto

retiro da paz

encontro das águas







destaco: amazônia

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Manuel de Araújo Porto-Alegre, Ecletismo na Vida e na Arte

la pietá


Na cidade de Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul, nasceu no dia 29 de Novembro de 1806
Manuel de Araújo.  Aos dez anos de idade,  com a família mudou-e para a cidade de Porto
Alegre, para iniciar seus estudos, quando teve despertado seu interesse pelas Artes.
Seis anos mais tarde,  depois de proclamada a Independência do Brasil,  o seu
nome teve uma adição, tornando-se Manuel de Araújo Porto-Alegre, e por
seu fascínio pela pintura, resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro
em 1827,  para ingressar na Academia Imperial de Belas Artes,
então recém inaugurada. Teve como mestres Grandjean
de Montigni, Jean-Baptiste Debret e João Joaquim
Alão,  tendo se tornado  discípulo de Debret.


autoretrato


Foi com Debret no ano de 1831,  que Manuel
partiu para a Europa em uma viagem proveitosa ao
seu aprendizado,  tendo sido aluno do pintor romântico
Antoine-Jean Gros,  também do arquiteto François Debret. Ao
retornar ao Rio de Janeiro em 1837, tornou-se o pioneiro na Arte da
caricatura ao publicar as primeiras imagens do gênero aqui no Brasil. Sua
carreira foi impulsionada em 1840,  ao organizar  a coroação  de D. Pedro I em
uma recepção com muita pompa. Recebeu os títulos de Cavaleiro da Ordem da Rosa,
da Ordem de Cristo e de Pintor da Imperial Câmara.  Além de dedicar-se à pintura, Manuel
foi um dos fundadores do  Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1938,  tendo ocupado
de 1854 à 1857  o cargo de diretor da  Academia Imperial de Belas Artes, e foi também
um renomado escritor, autor de  "Colombo",  um poema épico escrito em 1866.
Foi Cônsul do Brasil em Berlin, Dresden e Portugal,  tendo sido agraciado
com o título de Barão de Santo  Ângelo em 1874,  e mesmo tendo a
saúde já bem fragilizada, conseguiu publicar uma peça teatral,
"Os Voluntários da Pátria". Morreu em Portugal, em 1874.
Sua obra, em toda sua diversificação é incrível, pois
a Arte sempre o guiou em suas atividades e ao
mesmo tempo  em que pintou retratos e
cenas históricas, registrou com sua
argúcia a flora brasileira. Ufa !


carlos miranda (betomelodia) 




dom pedro I

paisagem com rio e índios
três anjos

religiosos trabalhando com grupo de pessoas na floresta
mata virgem

paisagem italiana

mata virgem

grande cascata da tijuca - rio de janeiro
grupo de casas em um vale

paisagem romântica
grota









destaco: selva brasileira

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )