Rose Fernandes, a Singularidade nas Artes Plásticas

barragem

A publicação de hoje destaca a obra de uma Artista Plástica natural da cidade de Urandi, interior
do Estado da Bahia, nascida em 23 de Maio de 1972:  Rosania Soares Fernandes Primo,
que conhecida por  Rose Fernandes,  assina seus trabalhos.  Demonstrou uma
grande tendência para o mundo das  Artes desde cinco anos de idade,
sendo os desenhos e as cores o legado herdado de seus pais.
Aos 14 anos de idade,  sua família muda para a cidade
de  Guanambi,  cidade por ela  adotada onde
reside e também mantém o seu ateliê.

rose fernandes

Autodidata,  com enorme obstinação
e afinco  desenvolvendo de forma constante
seu potencial para a pintura, Rose criou um estilo que
além do ecletismo possui enorme diversidade de técnicas: giz
pastel, crayon, óleo e acrílico.  Mas no contraste entre luzes e sombras
é que seus trabalhos se  destacam,  lembrando obras impressionistas por suas
luzes que aliadas as tonalidades realistas das cores aplicadas, fazem com que sua obra
assuma belo e natural aspecto nos temas retratados. Rose Fernandes, a singularidade Artística.

carlos miranda (betomelodia) ™

paisagem

estrelitzia

cocos

orquídea

sertão em flor

barcos de pesca

natureza morta

cavalos

romãs

fundo de quintal

natureza morta

destaco: paisagem rural

fontes

imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( tamanho das telas adaptados à diagramação )

Um Mágico Natal e um 2017 Regido Pela Paz

Que neste final de 2016, o Coelhinho da Páscoa e sua cesta repleta de fantasias

carnavalescas, o Rei Momo distribuindo os presentes do Dia das Crianças,

Papai Noel como destaque em uma escola de samba iluminada por

fogos de artifícios, ao som de um belo tango enredo que, ao

anunciar o nascer de 2017, tornem as aspirações da

humanidade em uma realidade repleta de Paz

e muito, muito Amor ao próximo.

carlos miranda (betomelodia) ™

( vídeo em 360p )

O vídeo acima é com o clássico Noite Feliz, uma composição do padre

Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber, criada na cidade de

Oberndorf, Áustria, no ano de 1818.

Sendo brasileiro, "carioca da gema", escolhi manter esta edição

em comemoração ao Natal e Ano Novo de 2017 pois, com

o solo de cavaquinho e o acompanhamento em ritmo de Samba,

representa muito bem a nossa Cultura Musical.

Desejo aos meus leitores, seguidores e amigos do meu Blog, Facebook, 

Pinterest, Google+ e outros meus espaços na Web, Boas Festas

e um Novo Ano repleto de Amor, Fraternidade e Paz.

Beijos no coração de todos.

carlos miranda (betomelodia) ™

fontes

imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( não foi possível identificar com certeza o autor do solo de cavaquinho, que creio ser diego junior )

Chico Teixeira e Renato Teixeira: Pai e Filho

chico teixeira e renato teixeira

Não há muito a ser escrito sobre a composição  Father and Son, composta por Cat Stevens,
também conhecido por seu outro nome, Yusuf Islam. Tampouco ouso discorrer sobre
a versão por Renato Teixeira e seu filho, Chico Teixeira. Mas afirmo que é pura
poesia o diálogo entre pai e filho que a letra revela,  e muito emociona.

Renato Teixeira. Na Música Brasileira, um dos grandes ícones por suas belas composições
e interpretações. Autor de conhecidos e imortais sucessos, suas canções são citadas
como clássicos de nossa cultura musical.  Cito apenas uma, que entre muitas
é minha preferida: Romaria,  o grande sucesso na voz de Elis Regina.

Chico Teixeira. Instrumentista, compositor, cantor e filho do Renato, tem como herança sua
naturalidade sonora e a simplicidade,  que imprime em suas releituras mais modernas
de tradicionais Música de vários estilos regionalistas.  Isso deve-se ao fato de
Chico  ter sido criado  em meio as  melhores safras  de nossa Música.

carlos miranda (betomelodia) ™

( vídeo em 360p )

Não vai lá vai lá não pense bem se seu lugar

É ali onde há tanta solidão

Seu lugar é aqui no carinho desse lar

Que é seu que é de quem quer te ver feliz

A cidade é um lugar que se fez onde havia só

Natureza rios árvores e sol

Se você se machucar eu também vou me ferir

Não vai lá vai lá não fique e viva em paz

Não dá mais pra esperar meu caminho eu vou seguir

Pensei bem decidi Pai eu vou partir

Gosto tanto de você e eu sei que não é fácil

Relaxar e aceitar e me ver partir 

A cidade é um lugar que se fez onde havia só

Natureza rios árvores e sol

Se você se machucar eu também vou me ferir

Não vá lá vai lá não fica e viva em paz

Esse tempo que passou entendi melhor a vida

Aprendi aceitei sei que os dias vão passar

A missão é sentir descobrir as coisas que eu não sei se um dia vou saber

Pai eu vou partir em paz eu vou seguir

versão: renato teixeira e chico teixeira

composição: father and son, cat stevens (yusuf islam)

fontes

imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

Baby do Brasil e Rogério Flausino: Se Ligaê

A publicação sobre a Música Brasileira, repito, Brasileira, de hoje é sobre a composição que não
foi escolhida  como tema musical das Olimpíadas aqui no Brasil neste ano de 2016.  Agora
que vários meses passaram, mantenho minha opinião sobre a escolha da vencedora,
pois ao meu ver o ritmo escolhido não representa a nossa rica cultura musical. É
um ritmo nativo o  "hip hop"?  Admiro a cultura musical de  outros Países, e
sou eclético quanto a  Música  no Brasil e no mundo mas, sou carioca
e brasileiro "da gema", um grande admirador de nossas riquezas
culturais tanto na Música quanto na Arte. Assim divulgo aqui
a que melhor representaria nosso amado País, o Brasil.

É do conhecimento de todos que o  Samba do Rio de Janeiro  é  Patrimônio Cultural do Brasil, e
também  mundialmente reconhecido como  Símbolo Nacional,  desde o final da década de
1920, então nada mais coerente que o ritmo Samba fosse escolhido como tema de tal
evento. A composição que concorreu com a vencedora é Se Ligaê, e contou com
três nomes de grande conceito na Música: Sérgio Mendes, Baby do Brasil e
Rogério Flausino.  Seus autores,  Pretinho da Serrinha, Leandro Fab e
Rogê, foram felizes em mencionarem a diversidade brasileira que
em sua letra,  traz mensagens   de positividade e também da
grande receptividade de nosso povo. Confiram o vídeo.

carlos miranda (betomelodia) ™

A gente acorda todo dia e vai à luta

Não tem medo da disputa a gente quer participar

Ser brasileiro é não perder a alegria

É cem por cento garantia que a gente chega lá

Ê se ligaê sou brasileiro e no balanço eu vou dizer

Ê se ligaê sou brasileiro e abro os braços pra você

Sou carioca sou gaúcho sou baiano

Goiano pernambucano capixaba potiguar

Eu sou paulista paraense sou mineiro

Eu sou o brasil inteiro e quem quiser pode chegar

Ê se ligaê sou brasileiro e no balanço eu vou dizer

Ê se ligaê sou brasileiro e abro os braços pra você

Ôôô ôô ôô ôô ôô ôô

Ôôô ôô ôô ôô ôô ôô

rogê / pretinho da aerrinha / leandro fab

fontes

imagem e vídeo: adquivo poessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

João Timótheo da Costa, um Grande Legado nas Artes

barcos, s.d.

O destaque na publicação de hoje sobre as Artes Plásticas no Brasil, é João Timótheo da Costa,
nascido na cidade do Rio de Janeiro,  em Janeiro de 1879, onde veio a falecer  em 1932. Foi
pintor, gravador e também decorador, tendo iniciado seu aprendizado artístico na Casa
da Moeda do Rio de Janeiro,  e assim como seu irmão,  Arthur Timótheo da Costa,
conheceu o diretor da instituição, que notando seu talento para as Artes, logo
o incentivou a matricular-se na  Escola Nacional de Belas Artes. Estudou
desenho com  Bérarde  e pintura com  Rodolfo Amoedo,  além de ter
sido discípulo de Zeferino da Costa, em aulas com modelo vivo.

joão timótheo, por rodolfo amoedo

Informo que os nomes acima na cor ouro, são links para publicações relacionadas à vida e obra
de João Timótheo, aqui no Blog. Muito pouco é conhecido sobre sua infância e vida,  mas a
sua é um grande legado para a Artes. Negro, de humilde família, venceu as dificuldades
enfrentadas por pintores negros, por seus trabalhos na preparação do pavilhão de
exposições em Turin no ano de 1911, com seu irmão Arthur visitou vários dos
mais importantes museus da Europa, conhecendo a obra de renomados
Artistas além das famosas pinturas decorativas do francês Puvis de
Chavannes,  que marcaram  profundamente  a sua bela carreira.
De volta ao Brasil, em 1920 pinta vários painéis decorativos para o clube
carioca  Fluminense Futebol Clube,  cinco painéis abobadados para o Salão
Nobre da Câmara dos Deputados, a atual   Assembleia Legislativa Estado do Rio de
Janeiro, além de uma série de painéis para o salão do Copacabana Palace Hotel. Tendo
participado de diversas edições do Salão Nacional de Belas Artes ganha em 1926 "Pequena
Medalha de Ouro".  Sua obra impressionista voltada ao ecletismo,  é destaque nesta publicação.

carlos miranda (betomelodia) ™

paisagem, 1920

sem título, s.d.

sem título, s.d.

cadeia velha, rio de janeiro, 1917

retrato de mulher, s.d.

sem título, 1920

paisagem, s.d.

barcos, 1920

nu feminino, s.d.

a casa cor de rosa, 1921

casas, 1920

destaco: reflexos do sol em morros do rio de janeiro, 1909

fontes

imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( tamanho das telas adaptados à diagramação )