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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Manabu Mabe, Pioneiro do Abstracionismo Brasileiro


grito


A página de hoje é sobre aquele que é
considerado o pioneiro do abstracionismo no Brasil.

Nascido no Japão em 14 de setembro de 1924, com
sua família chega ao Brasil em 1934, para trabalhar
nas lavouras de café no município de Lins, interior do
estado de São Paulo. Aqui no Brasil, Manabu Mabe teve
o dom pelas artes plásticas desenvolvido rapidamente. Com
parcos recursos, adaptou um ateliê para que pudesse
pintar naturezas mortas e paisagens, em um rústico
espaço, com os materiais de que dispunha.


manabu mabe


Sua primeira exposição se deu em 1948, época em
que era ainda influenciado por sua origem nipônica,
mesclando uma certa dose de abstracionismo
aos caracteres de sua escrita natal.

Após essa primeira mostra, no ano seguinte foi
convidado a participar do Salão Nacional de
Arte Moderna, Rio de Janeiro. No ano de 1953, foi
ganho por ele o prêmio de Melhor Pintura e em 1956,
participou da Bienal de Arte do Japão.

Em 1959, na Quinta Bienal de São Paulo, Mabe obteve
o prêmio de Melhor Pintor Nacional, assim como o
de Destaque Internacional na Bienal de Paris.

Ano, 1986. Mabe realiza uma exposição no MASP,
cidade de São Paulo, lançando seu primeiro livro com 156
reproduções fotográficas de seus trabalhos, em três
idiomas, português, inglês e japonês.

Ano, 1995. Data em que foi lançado seu segundo livro,
uma autobiografia intitulada Chove no Cafezal,
em japonês, publicado originalmente no Japão
em capítulos semanais no jornal Nihon Keizai Shinbum,
Kumamoto, sua região natal. Em 1996 faz uma
viagem ao Japão, para uma mostra retrospectiva de sua Arte.

Em 1997, um insolúvel mistério marcou a vida e as obras
de Mabe. Uma estimativa de 153 telas de sua autoria,
avaliadas em mais de US$ 1,24 milhões, foram perdidas
no mar. O avião em que elas estavam, um Cargo 707
da Varig, desapareceu ao voar sobre o oceano,
trinta minutos após a decolagem de Tóquio. Nenhum
sinal  do avião, corpos ou telas. Nada. Esse fato
é considerado até os dias atuais, como o maior mistério
da aviação em todo o mundo.

Em São Paulo, cidade em que o artista se naturalizou
cidadão brasileiro, diabético, Manabu Mabe
morreu em decorrência de um transplante de rim, feito
em 22 de setembro de 1997.

carlos miranda (betomelodia) 




silêncio

explosão do progresso

caráter

existência

abstrato

desenvolvimento

alegria, um dia feliz


destaque: sem título, a última tela pintada por manabu mabe


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Antonio Hélio Cabral e a Diversidade na Arte


antonio hélio cabral


Em atenção ao meus visitantes, foram seis pedidos(!),
à um em especial que me pediu em anonimato,
posto mais uma vez sobre a Arte de:
Antonio Hélio Cabral.

Sobre Antonio Cabral, já fizemos uma postagem a qual pode ser
visualizada em 19/06/09, com um pequeno resumo biográfico.
Observamos que Cabral em suas obras parece construir imagens
com fortes ou tênues traços, ao mesmo tempo que as decompõe em
meio ao fundo, integrando-as ao mesmo.  E os fundos,
sempre com grande profusão de cores e em vários tons, são
criados com intensas pinceladas. 

carlos miranda (betomelodia) 



figura com lilás

leitura

flores e paisagem

mulheres

paisagem

figura feminina

cadeira e janela

destaco: tríade

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Aldo Bonadei e Sua Influência nas Artes

paisagem


Situando suas criações entre abstracionismo e figurativismo,
mas sob uma pessoal visão interior em que o Artista enfatiza
afirmando que, "o pior inimigo do pintor é o olho", veremos
que essa visão subjetiva é responsável por formas e cores bem
construídas, e composições sóbrias e claras.


aldo bonadei


Durante os anos 1930 e 1940, a Arte de Aldo Bonadei
exerceu uma forte influência e foi fator determinante para
a modernidade nas artes paulistas. Espelhou de forma
pioneira os caminhos da abstração que, pelos idos
de 1950, foi reforçado no Brasil.




paisagem urbana


Nascido em São Paulo em 1906 e nela tendo
morrido em 1974, Aldo Cláudio Felipe Bonadei em
1915, aos quinze anos, produziu sua primeira
pintura à óleo, autodidata até 1923, ano em que teve
aulas com Pedro Alexandrino além de frequentar
o ateliê de Antonio Rocco e outros pintores acadêmicos.


casario


Um período importante na formação de Aldo, foram
os anos de 1929 e 1930, em contatos com o mestre de
Artes Amadeo Scavone e sua viagem de estudos
à Academia de Belas Artes de Florença, Itália.


anjo


Após um período de transição após seu retorno à
São Paulo em 1931, Aldo aproximou-se dos Artistas do
Santa Helena em 1935, em sua maioria autodidatas, mantendo
vínculos com estes colegas mesmo depois de deixar
uma das salas em 1937, e montar seu ateliê na sua casa.


paisagem


No Santa Helena participava ativamente das sessões
de desenho, assim como dos passeios do grupo
nos finais de semana para diversos locais, temas das
pinturas de paisagens.


natureza morta


Fez parte da Família Artística Paulista na segunda
metade dos anos de 1930, associação formada
pelos Artistas do Santa Helena e nos inícios da década
de 1940, foram criadas suas primeiras obras abstratas, que
produzidas foram com base na sensibilidade da
audição musical. Seu trabalho culminou na direção da
abstração, dado ao evento das Bienais em São Paulo,
tendo feito parte da primeira Bienal e das seguintes,
assim como da Bienal de Veneza em 1952.


paisagem


Complementando, em 1959 e nos anos seguintes,
Aldo além da pintura exerceu a profissão de figurinista
colaborando em diversos filmes.



As pinturas tornaram-se
abstratas, sempre sob o efeito da música, do cubismo sintético e da abstração francesa,
mas sempre seguiram paralelas à Arte figurativa de Aldo Bonadei.

carlos miranda (betomelodia) 


destaco: barcos

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Mauro Fuke, o Futuro na Arte da Escultura

rosácea



































" Mauro conta uma história suavemente sobressaltada.
Mistura a boa formação escolar de filho admirador
das habilidades artesanais do pai e da mãe,
carpintaria e macramê, com histórias de jovem rebelde,
que foge de casa (rito de iniciação?), para
experiência alternativa hippie, em cidades, praças
e praias brasileiras, sustentando-se com a produção
de esmeradas caixinhas porta joias. "


escadas


" Da formação técnico-científica do colégio, ele
traz para o Instituto de Artes / UFRGS, onde ingressou
em 1981, uma ingênua determinação realista, de
hiper-realismo tão minucioso que, na verdade, quase
muda modernidades em fantasias 'futurizantes'. "


quatro, madeira e fibras


" Assim, a escultura de Mauro Fuke escapa às
malhas das classificações tradicionais, pois
sendo arte dos anos 80, se dobra sobre a história,
sobre os soçobros do tempo e reflexiona noutro sentido. "

esferas

" Mas... fascina a 'construtividade',
a invenção científica, planejada, das suas esculturas,
máquinas inesperadamente lúdicas, a mecânica de
brinquedo das peças vegetais e animais,
reunidas por doida tecnologia, pois
elas se acoplam e engrenam... sexualmente,
atraindo o olhar e a ação táctil do espectador para toques,
carícias e leves trações, que põem em movimento
sua intransigente lógica do inesperado. "





mário fuke


Realmente a riqueza nas Artes Plásticas,
na Cultura de um modo geral nesse belo Estado 
no qual agora resido, o Rio Grande do Sul, me surpreende
à cada obra. A miríade de Artistas nas mais diversas áreas,
a infinidade de temas e estilos, é de uma beleza imensa. 
as criações de um ainda desconhecido artesão ou
em outras de um já renomado autor, sempre
presentes o belo, a criatividade e o Amor à Arte.


escultura, ufrgs


Mas Mauro Fuke é dono de um talento inovador,
único, que nos remete às mais loucas e até insanas
fantasias com suas esculturas, painéis e por que não,
em todas suas obras, frutos uma lógica inesperada,
como acima citado e como veremos em mais
algumas de suas criações em painéis e memoriais.


painéias, viaduto ildo meneguetti


Nascido na cidade de Porto Alegre em 1961,
atualmente vive e trabalha em Eldorado do Sul,
no estado do Rio Grande do Sul. Estudou no
Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul trabalhando principalmente com escultura em madeira.


painel, aeroporto salgado filho


A habilidade técnica sempre caracterizou sua produção.
O uso da matemática e de softwares de modelagem
tridimensional têm sido importantes na elaboração
de suas obras.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagens: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arequivo pessoal / google

domingo, 1 de janeiro de 2017

Eduardo Cambui Figueiredo Júnior e a Arte por Parte

penumbra

"um rosto em meio a penumbra,
 com um ar introspectivo e misterioso."


eduardo cambuí júnior


A página do mês de julho sobre Arte,
é dedicada ao autor do blog
" Arte de Quem ? ", que agora descobri ser também
autor de um outro blog, " Arte por Parte ", blog em que expõe
seus trabalhos como Artista Plástico.

Natural de São Paulo, SP, residindo desde o ano de 2000
em Macaúbas, BA, Eduardo é autodidata e desde
1994, pesquisa e utiliza diversos tipos de materiais
e técnicas para o desenvolvimento de sua Arte, materiais
tais como canetas esferográfica, giz de cera,
acrílico e óleo sobre tela, entre outros.

À seguir, uma pequena mostra de suas criações,
que tenho certeza, apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 




rua das pedras

mulher cubista

pesca noturna

ponte do tempo

fran

pier

tarde de domingo




destaco: sombra da natureza morta


fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google