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sábado, 7 de janeiro de 2017

Danilo Di Prete, Introdutor da Arte Cinética no Brasil


danilo di prete


" A meu modo de ver, a arte deve ter alma,
vida e movimento.
Hoje me parece que um quadro apenas pintado
é um objeto morto numa parede.
Pois os meus quadros têm luz, som, ruídos,
movimentação eletrônica, vida.
Uma arte não só cinética, mas com som, também. "


Nascido em Zambra, Itália em 1911,
falecido na cidade de São Paulo, capital do
estado em 1984, autodidata, deu início
à sua carreira de pintor em 1931.
Na Itália, em Viareggio, preparava bonecos de 
'papier machê' para desfiles carnavalescos, o que
alicerçou seu estilo na Arte Cinética.

Na Itália, durante a II Guerra Mundial foi telegrafista,
participando do Grupo de Artistas Italianos em Armas,
com trabalhos que representavam cenas da guerra
na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Veio para o Brasil
 ao término da guerra, aqui chegando
em  setembro de 1946, radicando-se na cidade
de São Paulo, onde trabalhou por quatro anos como
programador visual,



limões - prêmio na bienal de são paulo em 1951



Tornou-se amigo de Francisco Ciccilo Matarazzo Sobrinho,
e em uma conversa, sugeriu à ele a criação de uma
Bienal de Arte como a de Veneza.
Aceita sua sugestão, em 1951, ano da primeira Bienal,

obteve o prêmio nacional de pintura, com a tela Limões.
Assim, tornou-se nacionalmente conhecido, tendo
participado das Bienais até o ano de 1967.   

A  Arte de Di Prete seguiu um caminho
intimista e figurativo, repleta de contrastes de cores
e formas, passando por diversos estágios desde
o ano de 1960. Nessa evolução, buscava a
informalidade do abstracionismo, tendo
então abandonado a bidimensão para tornar
sua Arte Cinética sua maior expressão.

À seguir, uma pequena mostra de sua obra,
belas expressões da pintura brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




cinético
título indisponível
título indisponível

título indisponível

paisagem cósmica
lua
abstrato


destaque: abstração II

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Martins de Porangaba e Sua Contribuição à Arte Brasileira

martins de porangaba


Ano, 1944. Vinte de Abril. Na cidade de Porangaba,
interior do estado de São Paulo, nasceu Martins,
aquele que mais tarde seria reconhecido a nível
internacional por suas obras, assinando como
Martins de Porangaba.

Em 1962 criou sua primeira pintura e em 1967, cursou
a Associação Paulista de Belas Artes, tendo tido
reconhecimento nos anos oitenta com a série Macunaíma,
inspirada na obra de Mário de Andrade.

Participou em várias exposições individuais no
Brasil e em diversos países, sendo agraciado com o
prêmio Revelação em 1982, pela APCA. Suas obras estão
presentes em muitas coleções particulares e em
vários museus, no Brasil e no exterior.

Nesta postagem, uma homenagem ao seu
imenso talento, onde uma pequena mostra de sua
maravilhosa contribuição à Arte Brasileira farei,
com algumas de suas criações em
várias épocas e fases criativas.

carlos miranda (betomelodia) 




paisagem

o tocador de violão

o riacho

o circo II

a lenda do uirapuru

tango

o lobisomem e a donzela

o quinteto delas


destaque: nu

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
 ( texto baseado no original de enock sacramento )

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Manabu Mabe, Pioneiro do Abstracionismo Brasileiro


grito


A página de hoje é sobre aquele que é
considerado o pioneiro do abstracionismo no Brasil.

Nascido no Japão em 14 de setembro de 1924, com
sua família chega ao Brasil em 1934, para trabalhar
nas lavouras de café no município de Lins, interior do
estado de São Paulo. Aqui no Brasil, Manabu Mabe teve
o dom pelas artes plásticas desenvolvido rapidamente. Com
parcos recursos, adaptou um ateliê para que pudesse
pintar naturezas mortas e paisagens, em um rústico
espaço, com os materiais de que dispunha.


manabu mabe


Sua primeira exposição se deu em 1948, época em
que era ainda influenciado por sua origem nipônica,
mesclando uma certa dose de abstracionismo
aos caracteres de sua escrita natal.

Após essa primeira mostra, no ano seguinte foi
convidado a participar do Salão Nacional de
Arte Moderna, Rio de Janeiro. No ano de 1953, foi
ganho por ele o prêmio de Melhor Pintura e em 1956,
participou da Bienal de Arte do Japão.

Em 1959, na Quinta Bienal de São Paulo, Mabe obteve
o prêmio de Melhor Pintor Nacional, assim como o
de Destaque Internacional na Bienal de Paris.

Ano, 1986. Mabe realiza uma exposição no MASP,
cidade de São Paulo, lançando seu primeiro livro com 156
reproduções fotográficas de seus trabalhos, em três
idiomas, português, inglês e japonês.

Ano, 1995. Data em que foi lançado seu segundo livro,
uma autobiografia intitulada Chove no Cafezal,
em japonês, publicado originalmente no Japão
em capítulos semanais no jornal Nihon Keizai Shinbum,
Kumamoto, sua região natal. Em 1996 faz uma
viagem ao Japão, para uma mostra retrospectiva de sua Arte.

Em 1997, um insolúvel mistério marcou a vida e as obras
de Mabe. Uma estimativa de 153 telas de sua autoria,
avaliadas em mais de US$ 1,24 milhões, foram perdidas
no mar. O avião em que elas estavam, um Cargo 707
da Varig, desapareceu ao voar sobre o oceano,
trinta minutos após a decolagem de Tóquio. Nenhum
sinal  do avião, corpos ou telas. Nada. Esse fato
é considerado até os dias atuais, como o maior mistério
da aviação em todo o mundo.

Em São Paulo, cidade em que o artista se naturalizou
cidadão brasileiro, diabético, Manabu Mabe
morreu em decorrência de um transplante de rim, feito
em 22 de setembro de 1997.

carlos miranda (betomelodia) 




silêncio

explosão do progresso

caráter

existência

abstrato

desenvolvimento

alegria, um dia feliz


destaque: sem título, a última tela pintada por manabu mabe


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Antonio Hélio Cabral e a Diversidade na Arte


antonio hélio cabral


Em atenção ao meus visitantes, foram seis pedidos(!),
à um em especial que me pediu em anonimato,
posto mais uma vez sobre a Arte de:
Antonio Hélio Cabral.

Sobre Antonio Cabral, já fizemos uma postagem a qual pode ser
visualizada em 19/06/09, com um pequeno resumo biográfico.
Observamos que Cabral em suas obras parece construir imagens
com fortes ou tênues traços, ao mesmo tempo que as decompõe em
meio ao fundo, integrando-as ao mesmo.  E os fundos,
sempre com grande profusão de cores e em vários tons, são
criados com intensas pinceladas. 

carlos miranda (betomelodia) 



figura com lilás

leitura

flores e paisagem

mulheres

paisagem

figura feminina

cadeira e janela

destaco: tríade

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google