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sábado, 14 de janeiro de 2017

Washington Maguetas, um Mestre nas Artes Plásticas

nu


Criador do Trimaismo, suas obras são telas de delicada beleza,
sem comprometimento com as definições de estilo então
existentes. Utilizando um ou vários recursos de variadas técnicas, o
que prevalece em suas obras é a incrível sensibilidade com
que nos passa suas belas criações, em sua maioria paisagens
brasileiras, além de interiores, natureza morta e retratos.

A postagem de hoje é sobre um Artista Plástico nascido na
cidade de Taquaritinga, interior do Estado de São Paulo, que tem
reconhecimento à nível tanto nacional quanto internacional e é
tido como um mestre por sua geração:
Washington Maguetas.

Em 1960, no vigésimo quinto Salão de Belas Artes de São Paulo,
Maguetas teve suas obras catalogadas, ele que desde a
juventude teve por base em suas obras a observação e a prática,
jamais cursou escolas de Belas Artes.
Em seus mais de 55 anos dedicados às Artes Plásticas, é
reconhecido na condição de Mestre.

carlos miranda (betomelodia) 


washington maguetas

" Vou para o mar, não para retratá-lo
Mas sim para vê-lo e escutar.
Seus movimentos confundem
não são discretos como as paisagens
com quem já tenho intimidade.
Tem mistérios como a mulher 
que nos encanta como uma sereia
e com sua voz, nos afoga na saudade. "

washington maguetas - itanhaém, agosto de 1998




horto florestal

a espera - horto florestal

manhã de domingo no horto
     
mayra no atelier

uma noite de inverno

dama de vermelho

ressaca

nu no atelier

casa de verão

flores amarelas nas porcelanas

visita divina

caminho no bosque

destaco: moça na ponte do rio piracicaba

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Anita Malfatti e o Movimento Modernista Brasileiro

samba


" Eu tinha 13 anos, e sofria porque não sabia que rumo tomar na vida.
Nada ainda me revelara o fundo da minha sensibilidade.
Resolvi, então, me submeter a uma estranha experiência
sofrer a sensação absorvente da morte.
Achava que uma forte emoção, que me aproximasse
violentamente do perigo, me daria a decifração definitiva
da minha personalidade. E veja o que fiz.

Nossa casa ficava próxima da educada estação da Barra Funda.
Um dia saí de casa, amarrei fortemente as minhas
tranças de menina, deitei-me debaixo dos dormentes
e esperei o trem passar por cima de mim.

Foi uma coisa horrível, indescritível. O barulho ensurdecedor,
a deslocação de ar, a temperatura asfixiante deram-me
uma impressão de delírio e de loucura.
E eu via cores, cores e cores riscando o espaço,
cores que eu desejaria fixar para sempre na retina assombrada.
Foi a revelação: voltei decidida a me dedicar à pintura. "


anita malfatti


Pintora paulista, Anita Catarina Malfatti era a
segunda filha do casal Samuel Malfatti e Betty Krug, tendo
nascido em São Paulo, SP, no ano de 1889, com uma grave
atrofia no braço e mão direita, deficiência que não
a impediu de dedicar-se às Artes Plásticas.

Com a morte de seu pai,  sua mãe viu-se sem recursos
para o sustento da família e então em sua casa,
dava aulas de idiomas e ensinava os rudimentos da pintura.
Anita participava. Então podemos afirmar que a Sra. Betty,
sua mãe, foi quem a iniciou nas Artes Plásticas.

Estudou na Alemanha de 1910 a 1914, ano em que retornou
ao Brasil, quando fez sua primeira exposição individual
em São Paulo, sem sucesso. Mas em 1917, em sua
segunda mostra, suas obras marcaram o início
do movimento modernista. Suas telas receberam uma
crítica violenta de Monteiro Lobato. Mas embora deprimida
pelas críticas, continuou seu trabalho, então mais intimista,
chegando a ter 45 de suas telas expostas em Sala Especial
da VII Bienal em São Paulo, em 1963.

Anita veio a morrer na cidade em que nasceu,
São paulo, no ano de 1964, nos deixando a certeza de que
quando realmente importantes, nossos ideais nos dão forças
para mudar o rumo da história.

carlos miranda (betomelodia) 




as duas igrejas

cambuquira

a ventania

o barco

o farol

a onda

destaco: itanhaén

fontes
imagens: arquivo pewssoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Yara Tupinambá, a Arte que vem de Minas Gerais

iracema


Montes Claros. Cidade interiorana de Minas Gerais. 
Lá nasceu a  talentosa Artista Plástica que é
conhecida em todo o Brasil por suas belas obras.
Aluna de Goeldi e de Guignard, bolsista na cidade de
New York da Pratt Institute, já foi tema de uma
Sala Especial na Bienal de São Paulo.


yara tupinambá


Montes Claros. Cidade interiorana de Minas Gerais. 
Lá nasceu a  talentosa Artista Plástica que é
conhecida em todo o Brasil por suas belas obras.
Aluna de Goeldi e de Guignard, bolsista na cidade de
New York da Pratt Institute, já foi tema de uma
Sala Especial na Bienal de São Paulo.

É sobre ela esta segunda postagem do mês
de março de 2011, onde poderão ver
algumas de suas criações em várias técnicas. Yara foi
diretora e professora da Escola de Belas Artes da
UFMG, assim como também professora na escola que
cursou, a Guignard, em Belo Horizonte.

Mantém o Instituto que leva seu nome, uma sociedade civil
de incentivo às Artes Plásticas e à várias atividades
educacionais e culturais, no estado de Minas Gerais.

Uma de suas mais famosas criações é o painel retratando
Adão nu e Eva seminua, na Igreja Matriz de Ferros.
À seguir, algumas de suas obras, que por si só  nos
dão uma ideia de sua enorme contribuição à
Arte Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




festa do divino

balão sobre a cidade

legenda ausente

o caminhar

caixinha de segredos

ceramistas do vale de jequitinhonha

serra do cipó


destaco: noturno

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Zumblick, 75 Anos Dedicados à Arte

willy zumblick
 

Foram 75 anos dedicados à Arte.
Mais de 5.000 obras em um acervo magnífico.
Um museu com seu nome na cidade de Tubarão, SC.
Uma existência dedicada à Arte Brasileira.

Sem frequentar academias, isolado dos meios artísticos,
Willy Zumblick nunca foi além das fronteiras do Brasil,
pouco se ausentou de Tubarão, onde aprimorou o seu
talento natural e registrou em belas telas os aspectos
da história catarinense baseados na cultura popular.
 Um grande número de retratos, caricaturas, murais,
esculturas, telas, monumentos, desenhos
e carrancas, além de ilustrações de contos e livros,
fazem parte de sua criação.

Mas a vida lhe cobrou um alto preço por sua arte.
Devido à toxidade das tintas à óleo que usou em
suas obras por mais de 75 anos adoeceu. Por
imposição médica parou de pintar. Junte-se a isso a
perda da esposa que dele retirou o ânimo de viver,
Zumblick veio a falecer em o3 de abril de 2008,
nos legando um patrimônio cultural de valor inegável.

Abaixo, uma pequena mostra de suas criações.

carlos miranda (betomelodia) 




lavadeira

praia da saudade

rancho

vila a beira mar

engenho velho

vida no interior

dança gaúcha

nu


destaco: desplumando gansos
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google