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domingo, 22 de janeiro de 2017

Silvio Pinto, Retratos da Alma Carioca


marinha


" Estávamos eu, Milton da Costa e o Sylvio Pinto na Ilha do Governador,
quando chegou um garoto vendendo pés-de-moleque.
O Pinto dirige-se ao guri e pergunta se ele quer trocar seis doces
pelo quadro que estava no seu cavalete e o garoto
se afastou, assustado: "Tá besta?!"
O pintor balançou a cabeça, pensou um pouco, 
olhou uma vez mais o quadro no cavalete e saiu-se com essa:
Isso é que é: não vale um pé-de-moleque..."
     Bustamante Sá 


 

Nascido na cidade de Rio de Janeiro em 17 de março de 1918,
Silvio Pinto da Silva, pintor, professor de artes plásticas
e cenarista,  lá veio a falecer em 03 de abril de 1997.
Em suas telas, retratou o modo de viver dos cariocas.
Pintou  as festas, as paisagens marinhas e outras mais, que fazem
com que o Rio de Janeiro tenha o título de Cidade Maravilhosa.
Nesta página, um pouco de sua vida e obras .

Filho de Bernardo Pinto da Silva, pintor, dele recebeu 
as primeiras noções de Artes Plásticas, vindo a formar-se no
Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.  

Na então Capital da República, no início da década de 1930, ele 
participou do grupo de artistas que incentivaram o movimento
modernista brasileiro, o Núcleo Bernadelli e no final dela,
criou vários cenários para o teatro além de várias alegorias
para os blocos carnavalescos da época.

Mas, vamos ao que interessa, ou seja, divulgar suas obras que, 
ao contrário do que disse o guri dos pés-de-moleque no texto de abertura
possuem grande mérito. A seguir uma pequena seleção
que tenho certeza, muito apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 




a baiana no pelourinho

praia de búzios - rj

jacarézinho - rj
mosteiro de são bento - sp

natureza morta com uvas

o circo
ouro preto




destaco: sorriso

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 21 de janeiro de 2017

Thaís Ibañez e a Cultura Brasileira

mulheres do campo


" O foco principal da minha arte é a valorização da cultura brasileira;
procuro representar nas minhas pinturas as mais intensas
manifestações do meu povo, que são a música, a dança,
o artesanato e tudo que faça parte do "Folclore Brasileiro. "

" Utilizo cores vivas que representam o clima tropical e
o calor humano do meu país, e faço delas uma fonte de alegria. "


 


Em 19 de fevereiro de 1982, a Arte Brasileira ganhou mais
uma representante: nascia então na cidade de Diadema, em São Paulo,
aquela que com uma visão única, dedicaria-se à retratar em
belas obras a real face da Cultura Brasileira.

Autodidata, sucesso no Brasil e em vários países como nos
Estados Unidos, Canadá, França e Sérvia, Thaís deu início a sua
carreira aos 18 anos, obtendo destaque por sua espontaneidade e
por suas criações em firmes traços.

As mulheres em trajes coloridos, a musicalidade por 
traz de suas obras e as belas cores tropicais, revelam um
estilo de Arte único, revelando ao mundo as tradições
e as muitas faces deste nosso amado Brasil.

Apresento à todos, algumas telas desta talentosa artista.

carlos miranda (betomelodia) 



casa do samba
cores do vilarejo
forno a lenha
sabor tropical
ginga brazuca
migrantes
volta brasileira



retirantes

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Santa Rosa, as Muitas Faces da Arte

figura grega


Na página de hoje, sobre nossa imensa miríade de grandes
Mestres nas Artes Plásticas, vou mostrar um pouco das obras de
um paraibano lá de João Pessoa, que além de ter muitas e muitas
aptidões, foi grande admirador de Picasso e Portinari.




Nascido em 20 de setembro de 1909, Tomás Santa Rosa Júnior,
morreu em Nova Delhi, Índia, em 29 de novembro de 1956.
Seu trabalho abrangia  a pintura, ilustração, gravação,
artes gráficas, cenografia, decoração, figurinismo, professor e
a crítica de artes.  Como coreógrafo, é tido como o
primeiro coreógrafo moderno do Brasil.

Anos à frente de seu tempo, como ilustrador não cuidava apenas
 da capa do livro. Foi pioneiro no desenvolvimento
de identidades visuais para os mesmos.
Hoje, o profissional que exerce esse tipo de atividade
é chamado de designer gráfico.

Santa Rosa, ao participar da Conferência Internacional
de Teatro na cidade de Nova Délhi, Índia, como integrante da
comissão brasileira enviada para a Conferência Geral
da Unesco sobre Educação, Ciência e Cultura, de um
mal súbito veio a falecer.

Abaixo, algumas de suas criações, uma pequena
mostra de seu talento nas Artes Plásticas, às quais chamo
sua atenção para as telas "pescadores", onde nota-se a
influência de Picasso e Portinari.
Beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 




meninas lendo

meninos

mulheres na praia

pescadores

na praia

pescadores



destaco: o vento

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Tomie Ohtake, Uma Brasileira de Origem Nipônica



Na cidade de Kyoto, Japão, em 21 de novembro de 1913,
nascia uma Artista Plástica brasileira. Sim, brasileira. Vou explicar.


tomie ohtake


Japão. Na cidade de Quioto em 21 de novembro
de 1913, nascia Tomie Nakakubo.
Em sua juventude, Tomie, em uma conversa com
seus pais, revelou a vontade que sentia de estudar
Artes. A resposta  deles pais foi negativa, pois como
era costume na época, ela era preparada para a vida familiar,
ou seja, casar e ter muitos filhos. Anos depois, em 1936,
Tomie e seus familiares mudaram-se para o Brasil,
onde então conheceu e casou-se com Ushio Ohtake.

Mas, no ano de 1952, o antigo desejo de ingressar no
mundo das Artes foi reaceso ao conhecer Keisuke Sugano,
um pintor de origem japonesa que estava expondo suas obras
em São Paulo. Ele aconselhou-a a seguir seus ideais,
libertar a Artista que em seu íntimo estava aprisionada
pelos afazeres domésticos.

Ela então, de uma pequena sala criou seu ateliê, iniciando
sua carreira pintando paisagens paulistas.
 Aos 42 anos, decidiu trocar o figurativismo pelo abstracionismo,
pois conforme suas palavras, pretendia "pintar o que vinha
do coração e não apenas o que via".
Tomie, em 1968 naturalizou-se brasileira.

Vamos conhecer um pouco da Arte de Tomie Ohtake,
nas imagens que abaixo ilustram esta página. Sei que apreciarão. 

carlos miranda (betomelodia) 













meu destaque

fontes
imagens: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( obras não tituladas pela autora )