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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Renato Teixeira e Sérgio Reis: Eu e Meu Irmão

renato teixeira e sérgio reis


Para o primeiro dia útil dessa semana de abril, destaco a amizade entre irmãos, sejam eles de sangue,
o que penso ser o mais belo tipo de amizade em uma família, ou por afinidade, que é aquela sem
explicação e que nos leva a  "adotar"  um amigo real  ou até virtual,  como irmãos. O vídeo
escolhido para ilustrar a postagem, traz dois grandes ícones da Música Regional do
Brasil: Renato Teixeira e Sérgio Reis,  com Renato interpretando a canção de
sua autoria  "Eu e Meu Irmão",  bela homenagem ao amigo  Sérgio Reis.

carlos miranda (betomelodia) 




Eu e meu irmão desde muito cedo
Aprendemos a gostar de ouvir viola
Era só cantar em dupla era só pensar nas duplas
Era só sim poder cantar no circo

Eu e meu irmão viola e violão
Fomos juntos caminhando nessa estrada
Muita sorte e muito chão muita festa de peão
Muita sorte e a primeira gravação

Hoje a gente canta e faz sucesso
E isso para nós é muito bom
Nós somos uma dupla caipira
Nossa voz vem lá do coração

Eu e meu irmão viola e violão
Fomos juntos caminhando nessa estrada
Muita festa de peão muita história e muito chão
Muita sorte e a primeira gravação

Hoje a gente canta e faz sucesso
E isso para nós é muito bom
Nós somos uma dupla caipira
Nossa voz vem lá do coração


renato teixeira



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Marcelo Camelo, Dia Clarear



Na publicação de hoje, trago um trio singular, formado por músicos de origem brasileira e o terceiro de
origem portuguesa. Jovens mas, tarimbados em rock alternativo, mpb, bossa nova e também em
outros estilos, como verão no vídeo que ilustra esta postagem: uma baladinha lenta e bela.
Apresentarei seus componentes, um já bem conhecido, e o projeto que a originou. O
seu início é recente,  foi em 06 de maio de 2014,  na cidade do  Rio de Janeiro.

Marcelo Camelo.  Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 04 de Fevereiro de
1978, é um multi-instrumentista, compositor, cantor e produtor musical.  Foi vocalista,
guitarrista (e também um dos fundadores), na banda de rock alternativo a  "
Los Hermanos",

Malu Magalhães. Nasceu na capital do Estado de São Paulo no dia 29 de Agosto de 1992, é
também instrumentista, compositora e cantora, convidada por  Marcelo  para participar do álbum
solo "
Sou", em um dueto na composição "Janta". É a segunda integrante na formação da banda musical.

Fred Ferreira.  Natural de Portugal,  percursionista e baterista  de várias bandas portuguesas, é
o terceiro integrante do  grupo de velhos amigos na formação da banda.  Essencial para o
o balanço bem brasileiro e singular,  no conjunto do projeto em elaboração da banda.
 


Escrevi e escrevi mas, deixei para o final o nome com que foi batizado o projeto, Banda do Mar, pois ao
enaltecer em suas composições os temas amor e mar, nada mais apropriado.  E assim entre jams
session e muitas  trocas de ideias à beira-mar,  iniciaram os trabalhos  nas primeiras faixas
para um álbum. Escolhi para publicar o trabalho do trio, a composição de Marcelo que
tem por título  Dia Clarear,  que como acima mencionei é uma agradável balada.

carlos miranda (betomelodia) 




Onda da manhã eu vi você sair do mar
E todo sentimento que rodeia
Foi a luz do sol ou foi o vento que soprou
O macio dessa areia

Eu sei lá se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear
Sei não se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear vou até o dia clarear

Se você jurar eu posso até te acostumar
Numa vida mais à toa
É só você querer que tudo pode acontecer
No amor de outra pessoa
Base de um descanso milenar

Eu sei lá se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear
Sei não se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear vou até o dia clarear


marcelo camelo 



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 4 de abril de 2017

Qinteto Casuarina, Disritmia

quinteto casuarina


Na publicação de hoje, o destaque é Casuarina. Mas não a casuarina que tenho em meu jardim, também
conhecida como "pinheiro australiano", que em muitos Países é considerado como uma espécie
arbórea invasora, e que pode alcançar altura de trinta e cinco metros. Mas há semelhança.

A cidade,  Rio de Janeiro e o bairro,  Humaitá.  Foi no ano de 2001 que,  alguns rapazes reuniam-se para
ensaiarem as composições de sucesso de nosso  universo musical.  A casa por eles usada para
ensaio ficava na Rua Casuarina, e eles jamais pensaram no rumo que suas apresentações
pelo bairro iriam tomar. Ao contrário do pinheiro de lento crescimento, o talento e a
simpatia  dos rapazes  levou-os com rapidez  ao sucesso,  não só no Brasil
em muitas e muitas cidades, também em vários Países desse nosso
maravilhoso planeta azul. Na escolha do nome para divulgar
sua Arte,  prestaram homenagem à rua em que tudo
teve início: Casuarina, o nome do quinteto.

A semelhança acima mencionada:  nascido
sem pretensões  de alcançar  o renome  a que hoje
faz jus, o  Quinteto Casuarina  cresceu rápido e o Samba do
nosso  Brasil foi levado à alturas sequer sonhadas em seu início, ao
superar em muito os  trinta e cinco metros do  "pinheiro australiano".   Mas
quanto ao fato da homônima casuarina  ser considerada uma "invasora"  em alguns
Países, a Casuarina quinteto também é uma "invasora", pois levou o ritmo que é o símbolo
musical brasileiro, o Samba, para terras distantes, divulgando em seus palcos letras repletas de
imagens  embaladas em melodias inspiradoras.  Do Humaitá para a Lapa,  da Lapa para lotar a Fundição
Progresso, espaço com capacidade para cerca de  cinco mil pessoas,  e da Fundição, finalmente
para o mundo.  Foi uma  "invasão"  em poucos anos  de existência,  do Quinteto Casuarina,

devido ao bom gosto na escolha do repertório,  nas novas roupagens e resgate de
clássicos Sambas e, como acima mencionei, na simpatia e profissionalismo
dos integrantes do grupo. Tenho certeza que a postagem agradará.

carlos miranda (betomelodia) 




Eu quero me esconder debaixo desta tua saia prá fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar no emaranhado destes teus cabelos
Preciso transfundir teu sangue pro meu coração que é tão vagabundo
Me deixe te trazer num dengo prá num cafuné fazer os meus apelos
Me deixe te trazer num dengo prá num cafuné fazer os meus apelos

Eu quero ser exorcizado pela água benta deste olhar infindo
Que bom é ser fotografado mas pela retinas destes olhos lindos
Me deixe hipnotizado prá acabar de vez com essa disritmia
Vem logo vem curar teu nêgo que chegou de porre lá da boemia
Vem logo vem curar teu nêgo que chegou de porre lá da boemia


martinho da vila



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 1 de abril de 2017

Nando Reis e Roberta Campos: De Janeiro a Janeiro

nando reis e roberta campos


Foi na cidade interiorana de Paraopeba Estado de Minas Gerais, que em 29 de Dezembro de 1977
nasceu Roberta Cristina Campos Martins Sant’Ana. Cantora e compositora, o interesse pela
Música nasceu em sua infância, influenciada por um tio apaixonado pelos acordes e
letras do nosso universo musical. Essa influência tornou-se muito importante
ao ganhar um violão de presente aos 11 anos. Em pouco tempo tinha
absoluto domínio do instrumento e iniciou as apresentações
nos eventos escolares, o que levou-a a criar no ano
de 1995, seu primeiro grupo,  o "Alpha Band".

Quatro anos depois uma importante guinada
em sua vida: abandonou a escola de canto, deixou o
trabalho e criou outro grupo,  o “Pop Troti” em Sete Lagoas,
Minas Gerais,  fazendo várias apresentações  na região.  Porém,  ela
queria ir mais longe.  Largou o grupo em 2003, e seguiu para São Paulo, onde
dedicou-se inteiramente à Música. Podemos dizer que foi lá que sua carreira iniciou.
Seu talento levou-a a fazer parte do rol das melhores  Artistas  da Música Popular Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




Não consigo olhar no fundo dos seus olhos e enxergar as coisas que me deixam no ar deixam no ar
As várias fases e estações que me levam com o vento e o pensamento bem devagar
Outra vez eu tive que fugir eu tive que correr pra não me entregar
As loucuras que me levam até você me fazem esquecer que eu não posso chorar

Olhe bem no fundo dos meus olhos e sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor a consequência do destino é o amor pra sempre vou te amar
Mas talvez você não entenda essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor não será passageiro te amarei de Janeiro a Janeiro até o mundo acabar

Até o mundo acabar até o mundo acabar até o mundo acabar

Mas talvez você não entenda essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor não será passageiro te amarei de Janeiro a Janeiro até o mundo acabar


Até o mundo acabar até o mundo acabar até o mundo acabar
De Janeiro a Janeiro

roberta campos



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imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 29 de março de 2017

Roberta Sá, Mutirão de Amor



Março de 2017 está terminando. Quase.  Mas como essa é a última publicação em meu Blog, escolhi
um Samba, ritmo símbolo do nosso Pais, mais uma vez na voz de Roberta Sá, uma grande
sambista da atualidade. A postagem traz um quarteto de ótimos músicos, sendo
três compositores e instrumentista e Roberta, aqui a voz desse trio.
A composição escolhida é "Mutirão de Amor", autoria de
Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, e Sombrinha.

Três já são bem conhecidos e tudo o que eu
aqui escrever sobre será redundante. Um breve resumo
sobre o quarto elemento, "Sombrinha", eu agora farei. Conheçam-no.

Sombrinha, como é conhecido Montgomery Ferreira Nunis, nasceu em 30 de Agosto de 1959, em São
Vicente,  cidade litorânea do Estado de São Paulo  detentora do título de  "A Primeira Vila Brasileira".
Seu interesse pela Música veio ainda na infância e aos 14 anos intensificou-se, ao ganhar do Pai um
violão de 7 cordas.  Autodidata em instrumentos de corda, além de compositor é cantor, bandolinista,
bamjoista, cavaquinista e violonista,  que já aos 16 anos  apresentava-se em casas noturnas. No ano
de 1977, aos 18 anos gravou com os Originais do Samba  e  Baden Powell,  profissionalmente. É um
dos fundadores,  junto com   Almir Guinéto,  Jorge Aragão, Bira, Ubirani, Sereno e Neoci, o  Fundo de
Quintal, na cidade do  Rio de Janeiro em 1979.  Autor de muitos sucessos na voz de grandes nomes
da Música Brasileira,  é um colecionador  de vários "Prêmio Sharp" na Música, e nas composições.

carlos miranda (betomelodia) 




Cada um de nós deve saber se impor
E até lutar em prol do bem estar geral
Afastar da mente todo mal pensar
Saber se respeitar
Se unir pra se encontrar

Por isso vim propor um mutirão de amor
Pra que as barreiras se desfaçam na poeira e seja o fim
O fim do mal pela raiz
Nascendo o bem que eu sempre quis
É o que convém pra gente ser feliz

Cantar sempre que for possível
Não ligar pros malvados
Perdoar os pecados
Saber que nem tudo é perdido
Se manter respeitado pra poder ser amado


sombrinha / zeca pagodinho / jorge aragão



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google