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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Emicida e Vanessa da Mata: Passarinhos

emicida e vanessa da mata


"Enquanto Minha Imaginação Compuser Insanidades Domino a Arte"
emicida


O destaque de hoje tem o nome com uma história interessante:  é classificado  por seus colegas como
"assassino", e que "mata" os adversários com suas rimas. Seu nome é Leandro Roque de Oliveira,
nascido em São Paulo, capital, em 17 de Agosto de 1985, e é um "rapper" e produtor musical. É
na atualidade um dos maiores nomes do  "Hip-Hop"  no Brasil por suas composições, e por
suas rimas  e vitórias nas "batalhas de improvisação".  Mas vamos ao por que do nome
pelo qual ele é conhecido, Emicida, bastando juntar duas palavras,  MC e homicida
e pronto: seu nome artístico. Sua primeira aparição na mídia foi no ano de 1986
com o videoclipe "Triunfo", que hoje ultrapassa a marca de oito milhões de
visualizações no Youtube. Em 2009, estreou com o mixtape contendo
25 faixas, com um título... bem original: "Pra Quem Já Mordeu Um
Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe".  Talento.

Minha escolha para ilustrar a postagem, foi baseada no tema
escolhido por Emicida, mostrando que a boa leitura ilumina nossa
vida, abrindo novos e inusitados horizontes no processo educativo e
evolutivo, em todas, note que digo todas, as classes sociais.  O vídeo tem
como título Passarinhos,  uma alusão à atual falta de perspectiva da juventude,
que conta com a participação de Vanessa da Mata. É para pensar, mas também, agir.

carlos miranda (betomelodia) 




Despencados de voos cansativos complicados e pensativos
Machucados após tantos crivos blindados com nossos motivos
Amuados reflexivos e dá-lhe antidepressivos
Acanhados entre discos e livros inofensivos

Será que o sol sai pra um voo melhor eu vou esperar talvez na primavera
O céu clareia e vem calor vê só o que sobrou de nós e o que já era
Em colapso o planeta gira tanta mentira aumenta a ira de quem sofre mudo
A página vira o são delira então a gente pira e no meio disso tudo tamo tipo

passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho nem que seja no peito um do outro

A Babilônia é cinza e neon eu sei meu melhor amigo tem sido o som ok
Tanto carma lembra armagedon orei busco vida nova tipo ultrassom achei
Cidades são aldeias mortas desafio nonsense competição em vão que ninguém vence
Pense num formigueiro vai mal quando pessoas viram coisas cabeças viram degraus

No pé que as coisas vão "Jão" doidera daqui a pouco resta madeira nem pro caixão
Era neblina hoje é poluição asfalto quente queima os pés no chão
Carros em profusão confusão água em escassez bem na nossa vez
Assim não resta nem as baratas injustos fazem leis e o que resta 'proceis'
Escolher qual veneno te mata pois somos tipo

Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho nem que seja no peito um do outro


emicida



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 7 de maio de 2017

Moska, Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor



A publicação destaca um "carioca da gema", violonista, compositor, cantor e ator, que veio ao mundo
em 27 de Agosto de 1967. Seu nome, Paulo Corrêa de Araújo, ficou conhecido no meio artístico
por Paulinho Moska até o ano de 2001, data de lançamento de seu disco, no qual ele usou
o termo falso sem oposição a verdadeiro:  "Eu Falso da Minha Vida o Que Eu Quiser".
A partir de então, passou a assinar suas obra como Moska, e segundo justifica,
falso é a libertação do verdadeiro, por que não existe uma verdade, e sim
verdades. A vida é explicada de maneiras diferentes e que assumem
certo sentido de acordo com seu olhar pois o o falso é cheio de
verdades possíveis. Moska não é seu nome verdadeiro, é
seu nome falso, e assim nesse disco ele assumiu o
"Moska",  por ser mais instigante,  mais sonoro.

Aprendeu a tocar  violão aos 13 anos com seu
irmão mais velho,  Músico amador  que participava
de festivais escolares  e nesse ambiente, Moska conheceu
André Abujamra,  professor de seus primeiros acordes de blues
e de rock. Bem, o fascínio pelas apresentações de seu seu irmão e o
que considero sua principal influência na Música: seu Pai, proprietário de
uma  das melhores casas noturnas do Rio de Janeiro, onde ele passou grande
parte de sua infância assistindo shows de grandes nomes da Música Brasileira. Para
ilustrar a postagem, escolhi o vídeo em que Moska canta a composição de Lô Borges e de
seu irmão Márcio Borges, Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor, uma maravilhosa poesia musicada.

carlos miranda (betomelodia) 




Cheguei a tempo de te ver acordar eu vim correndo à frente do sol
Abri a porta e antes de entrar revi a vida inteira
Pensei em tudo que é possível falar que sirva apenas para nós dois
Sinais de bem desejos vitais pequenos fragmentos de luz

Falar da cor dos temporais do céu azul das flores de abril
Pensar além do bem e do mal lembrar de coisas que ninguém viu
O mundo lá sempre a rodar e em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor estrada de fazer o sonho acontecer

Pensei no tempo e era tempo demais você olhou sorrindo pra mim
Me acenou um beijo de paz virou minha cabeça
Eu simplesmente não consigo parar lá fora o dia já clareou
Mas se você quiser transformar o ribeirão em braço de mar

Você vai ter que encontrar aonde nasce a fonte do ser
E perceber meu coração bater mais forte só por você
O mundo lá sempre a rodar e em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor estrada de fazer o sonho acontecer

lô borges / márcio borges



fontes
imagem e vídeos: arquivo pessoa - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Glênio Bianchetti, a Beleza do Expressionismo

fundo de quintal


"Não sabia se era melhor ser aluno ou professor"
glênio bianchetti


Considerado o mais completo Artista Plástico da atualidade, dominava os seguintes segmentos nas Artes:
desenhista, ilustrador, pintor, gravador, tapeceiro e professor, e em suas obra nota-se sua passagem
por várias fases estéticas. Glênio Alves Branco Bianchetti ou Glênio Bianchetti, a sua assinatura
em seus trabalhos, nasce na cidade de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul em 15 de Janeiro
de 1928, cidade onde iniciou seus estudos nas  Artes  pelos idos da década de 1940. Foi
em 1949 que ingressou  Instituto de  Belas Artes de Porto Alegre,  tendo sido aluno
de   Iberê Camargo.  Na publicação, vou ater-me  aos seus trabalhos em pintura.



glênio bianchetti


Glênio e seus colegas fundaram o "Clube de Gravura de Bagé", assim como o
fizeram também em Porto Alegre, criando  o "Clube de Gravura de Porto Alegre", ambos
os grupos defendiam a popularização da Arte em temas regionais e sociais, usando realismo
figurativo,   beirando o expressionismo.  Sua obra chamou a atenção do professor  Darcy Ribeiro
em Brasília que o convidou a lecionar na Capital Federal e assim, em 1962, partiu de seu rincão rumo
à recém-inaugurada  Universidade de Brasília - UnB,  lecionando desenho e pintura até 1965, quando foi
afastado pelo regime militar.  Mas não parou e colaborou para a criação do  Museu de Arte de Brasília.,
e em 1988 foi reintegrado à UnB.  Glênio morreu em  Brasília 18/02/2014, aos 86 anos.  Um Mestre.

carlos miranda (betomelodia) 




boiadeiro

ciranda

figura vermelha

barcos

via sacra  /  lázaro             
casal na praia
mulher na varanda
duas moças
mulher sentada


matissiana
costureira


destaco: sem título disponível

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Garcia Bento, um Mestre nas Marinhas

luar


O Artista: Antônio Garcia Bento

Nascido em Campos dos Goytacazes, antigo Estado do Rio de Janeiro no ano de 1897, e que veio a
falecer na cidade do Rio de Janeiro, a capital da República do Brasil em 1929. Era Desenhista e
pintor, considerado  como um dos melhores 'marinhistas' do Brasil, que tendo vindo de uma
família muito pobre, seus estudos não foram além do primário,  pois teve que trabalhar
ainda na infância para ajudar no sustento da família. Foi funcionário da Estrada de
Ferro Central do Brasil, e desenhista na firma Haust e Cia. mas, ao completar
19 anos em 1916 ingressou em um curso livre de pintura, a "Colmeia dos
Pintores do Brasil", onde as aulas  eram aos domingos. Seu imenso
talento e  forte determinação fizeram com que no ano seguinte
ele desse início ao envio de suas telas ao "Salão Nacional
de Belas Artes",  tendo recebido  vários prêmios  até
chegar ao mais cobiçado pelos Artistas: a viagem
à Europa aos 28 anos. Sua tela premiada foi
"Saveiros", de 1925, abaixo destacada.



saveiros, 1925 - prêmio: viagem à europa, 2 anos


Sua Obra: técnica em óleo espatulado

Embora seus trabalhos constem em muitos catálogos,  não foi possível obter uma fotografia ou um
autorretrato sobre o Artista, motivo pelo qual destaquei sua tela premiada em seu lugar.  Sobre
seus trabalhos, creio que por causa dos poucos recursos financeiros ele tenha optado pela
espátula, devido aos pincéis serem importados e caros na época, motivo que talvez o
levado a praticar   pintura com espátula, uma difícil e rara técnica  na época, e que
com ela conseguiu intuitivamente tirar grande proveito. Com delicada poesia
e espontânea autenticidade, é autor de algumas das melhores paisagens
e marinhas de nosso rol de pintores impressionistas, até dias atuais.

carlos miranda (betomelodia) 




pesca em alto mar

veleiro

marinha
pescadores

morro dois irmãos - visto da lagoa



porto de valença, 1927

marinha

praia de pescadores - baía de guanabara

barcos
marinha

paquetá








destaco: armando as redes

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Arnaldo Antunes, Debaixo D'Água



De volta ao Blog,  Arnaldo Antunes,  que foi destaque em 03 de fevereiro de 2016,  interpretando em sua
casa, sim, em casa, sua composição em parceria com Ortinho,  "A Casa é Sua".  Arnaldo é em minha
minha modesta opinião, um gênio com as palavras, e é esse o motivo de minha admiração por
por sua obra,  que vem desde a época em que foi um dos  integrantes da banda "Titãs".

Artisticamente inventando,  reinventado,  brincando com palavras e frases,  assumindo
e expressando em suas performances o seu lado poético,  exercendo domínio de palco e de
público, o sucesso e fama fazem parte de sua vida e sua obra, intensa, e tem seu nome nas muitas
facetas nas  Artes  tais como,  Música, Literatura, Cinema, Televisão,  e Artes Visuais.  E agora ao vídeo.


carlos miranda (betomelodia) 




Debaixo d'água tudo era mais bonito mais azul mais colorido só faltava respirar
Mas tinha que respirar
Debaixo d'água se formando como um feto sereno confortável amado completo
Sem chão sem teto sem contato com o ar
Mas tinha que respirar todo dia
Todo dia todo dia todo dia todo dia todo dia

Debaixo d'água por enquanto sem sorriso sem pranto
Sem lamento sem saber o quanto esse momento poderia durar
Mas tinha que respirar
Debaixo d'água ficaria para sempre ficaria contente longe de toda gente para sempre no fundo do mar
Mas tinha que respirar todo dia
Todo dia todo dia todo dia todo dia todo dia

Debaixo d'água protegido salvo fora de perigo aliviado sem perdão e sem pecado
Sem fome sem frio sem medo sem vontade de voltar
Mas tinha que respirar
Debaixo d'água tudo era mais bonito mais azul mais colorido só faltava respirar
Tinha que respirar todo dia
Todo dia todo dia todo dia todo dia todo dia todo dia


arnaldo antunes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google