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terça-feira, 16 de maio de 2017

Lasar Segall, Precursor do Expressionismo no Brasil

a família enferma - 1920


Moderado em suas representações na pintura, em suas cores e traços.  Assim procedia em suas telas
o pintor que foi predecessor expressionista nas Artes Plásticas Brasileiras, Lasar Segall. Nascido
em Vilna, capital da República da Lituânia em 21 de Julho de 1891, já demonstrava interesse e
muita aptidão para desenho,  tendo ingressado na Academia de Desenho de Vilna em 1905.
Um ano depois foi estudar na  Academia Imperial de Berlim,  Alemanha, aperfeiçoando
seus estudos por cinco anos. Ao término do curso mudou-se para Dresden onde
matriculou-se na Academia de Belas Artes no ano de 1911. A Arte o esperava.


lasar segall - autorretrato


Mas,  a Arte não estava preparada para as revolucionárias e completamente
fora das então existentes ideias sobre, e as lutas iniciais de Lasar sendo fartas e
colidentes,  tornaram-no conhecido e admirado  por seus conceitos.  No ano seguinte
veio  conhecer o Brasil,  onde estavam seus irmãos,  preparando duas nostras individuais,
uma em São Paulo, capital, outra na cidade de  Campinas,  interior do Estado, ficando aqui até
1918, quando voltou à Europa.  Cinco anos depois retorna ao Brasil  dedicando-se à pintura,  mas
em 1927, mais uma vez retornou à Europa indo morar em Paris, França, até 1932,  quando retornou ao
nosso País definitivamente.  Foi na cidade de  São Paulo  que Lasar morreu no dia  02 de Agosto de 1957.

carlos miranda (betomelodia) 




vaquinhas

duas figuras

menina

kaddish

mãe preta


emigrantes

navio de emigrantes

bananal

maternidade

maternidade II

natureza morta com violão



meu destaque: guerra

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sábado, 13 de maio de 2017

Celito Medeiros e Sua Arte



O destaque de hoje nas Artes Plásticas Brasileiras, é Celito Medeiros, multitalentoso Artista nascido na
cidade de Meleiro, localizado ao Sul do Estado de Santa Catarina. Como curiosidade, a origem do
nome "Meleiro" deve-se ao fato da grande quantidade de mel silvestre que os pioneiros na
exploração do Brasil ali encontraram em abundância, e creio ser causa da doçura que
nos é revelada por este Artista fora do comum, em sua extensa obra. Nasceu em
30 de Junho de 1951, seus trabalhos são conhecidos no Brasil e em muitos
Países por sua genialidade e talento impar na poesia, pintura, música,
por suas crônicas e por seus livros sobre  filosofia e autoajuda.


celito medeiros


É pouco?  Então vou adicionar mais algumas suas versatilidades:
também graduado e pós graduado em algumas outras "Artes", que tais
como  Comunicação, Engenharia, Topografia, Perito Agrícola,  e em mais de
cem cursos paralelos em diversas especialidades, além de claro,  Artes Plásticas,
tema por mim escolhido para essa postagem, nos revelando parte de inegável mestria.

carlos miranda (betomelodia) 
















meu destaque, sem título disponível

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação / telas sem títulos disponíveis )

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Emicida e Vanessa da Mata: Passarinhos

emicida e vanessa da mata


"Enquanto Minha Imaginação Compuser Insanidades Domino a Arte"
emicida


O destaque de hoje tem o nome com uma história interessante:  é classificado  por seus colegas como
"assassino", e que "mata" os adversários com suas rimas. Seu nome é Leandro Roque de Oliveira,
nascido em São Paulo, capital, em 17 de Agosto de 1985, e é um "rapper" e produtor musical. É
na atualidade um dos maiores nomes do  "Hip-Hop"  no Brasil por suas composições, e por
suas rimas  e vitórias nas "batalhas de improvisação".  Mas vamos ao por que do nome
pelo qual ele é conhecido, Emicida, bastando juntar duas palavras,  MC e homicida
e pronto: seu nome artístico. Sua primeira aparição na mídia foi no ano de 1986
com o videoclipe "Triunfo", que hoje ultrapassa a marca de oito milhões de
visualizações no Youtube. Em 2009, estreou com o mixtape contendo
25 faixas, com um título... bem original: "Pra Quem Já Mordeu Um
Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe".  Talento.

Minha escolha para ilustrar a postagem, foi baseada no tema
escolhido por Emicida, mostrando que a boa leitura ilumina nossa
vida, abrindo novos e inusitados horizontes no processo educativo e
evolutivo, em todas, note que digo todas, as classes sociais.  O vídeo tem
como título Passarinhos,  uma alusão à atual falta de perspectiva da juventude,
que conta com a participação de Vanessa da Mata. É para pensar, mas também, agir.

carlos miranda (betomelodia) 




Despencados de voos cansativos complicados e pensativos
Machucados após tantos crivos blindados com nossos motivos
Amuados reflexivos e dá-lhe antidepressivos
Acanhados entre discos e livros inofensivos

Será que o sol sai pra um voo melhor eu vou esperar talvez na primavera
O céu clareia e vem calor vê só o que sobrou de nós e o que já era
Em colapso o planeta gira tanta mentira aumenta a ira de quem sofre mudo
A página vira o são delira então a gente pira e no meio disso tudo tamo tipo

passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho nem que seja no peito um do outro

A Babilônia é cinza e neon eu sei meu melhor amigo tem sido o som ok
Tanto carma lembra armagedon orei busco vida nova tipo ultrassom achei
Cidades são aldeias mortas desafio nonsense competição em vão que ninguém vence
Pense num formigueiro vai mal quando pessoas viram coisas cabeças viram degraus

No pé que as coisas vão "Jão" doidera daqui a pouco resta madeira nem pro caixão
Era neblina hoje é poluição asfalto quente queima os pés no chão
Carros em profusão confusão água em escassez bem na nossa vez
Assim não resta nem as baratas injustos fazem leis e o que resta 'proceis'
Escolher qual veneno te mata pois somos tipo

Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho nem que seja no peito um do outro


emicida



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 7 de maio de 2017

Moska, Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor



A publicação destaca um "carioca da gema", violonista, compositor, cantor e ator, que veio ao mundo
em 27 de Agosto de 1967. Seu nome, Paulo Corrêa de Araújo, ficou conhecido no meio artístico
por Paulinho Moska até o ano de 2001, data de lançamento de seu disco, no qual ele usou
o termo falso sem oposição a verdadeiro:  "Eu Falso da Minha Vida o Que Eu Quiser".
A partir de então, passou a assinar suas obra como Moska, e segundo justifica,
falso é a libertação do verdadeiro, por que não existe uma verdade, e sim
verdades. A vida é explicada de maneiras diferentes e que assumem
certo sentido de acordo com seu olhar pois o o falso é cheio de
verdades possíveis. Moska não é seu nome verdadeiro, é
seu nome falso, e assim nesse disco ele assumiu o
"Moska",  por ser mais instigante,  mais sonoro.

Aprendeu a tocar  violão aos 13 anos com seu
irmão mais velho,  Músico amador  que participava
de festivais escolares  e nesse ambiente, Moska conheceu
André Abujamra,  professor de seus primeiros acordes de blues
e de rock. Bem, o fascínio pelas apresentações de seu seu irmão e o
que considero sua principal influência na Música: seu Pai, proprietário de
uma  das melhores casas noturnas do Rio de Janeiro, onde ele passou grande
parte de sua infância assistindo shows de grandes nomes da Música Brasileira. Para
ilustrar a postagem, escolhi o vídeo em que Moska canta a composição de Lô Borges e de
seu irmão Márcio Borges, Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor, uma maravilhosa poesia musicada.

carlos miranda (betomelodia) 




Cheguei a tempo de te ver acordar eu vim correndo à frente do sol
Abri a porta e antes de entrar revi a vida inteira
Pensei em tudo que é possível falar que sirva apenas para nós dois
Sinais de bem desejos vitais pequenos fragmentos de luz

Falar da cor dos temporais do céu azul das flores de abril
Pensar além do bem e do mal lembrar de coisas que ninguém viu
O mundo lá sempre a rodar e em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor estrada de fazer o sonho acontecer

Pensei no tempo e era tempo demais você olhou sorrindo pra mim
Me acenou um beijo de paz virou minha cabeça
Eu simplesmente não consigo parar lá fora o dia já clareou
Mas se você quiser transformar o ribeirão em braço de mar

Você vai ter que encontrar aonde nasce a fonte do ser
E perceber meu coração bater mais forte só por você
O mundo lá sempre a rodar e em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor estrada de fazer o sonho acontecer

lô borges / márcio borges



fontes
imagem e vídeos: arquivo pessoa - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Glênio Bianchetti, a Beleza do Expressionismo

fundo de quintal


"Não sabia se era melhor ser aluno ou professor"
glênio bianchetti


Considerado o mais completo Artista Plástico da atualidade, dominava os seguintes segmentos nas Artes:
desenhista, ilustrador, pintor, gravador, tapeceiro e professor, e em suas obra nota-se sua passagem
por várias fases estéticas. Glênio Alves Branco Bianchetti ou Glênio Bianchetti, a sua assinatura
em seus trabalhos, nasce na cidade de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul em 15 de Janeiro
de 1928, cidade onde iniciou seus estudos nas  Artes  pelos idos da década de 1940. Foi
em 1949 que ingressou  Instituto de  Belas Artes de Porto Alegre,  tendo sido aluno
de   Iberê Camargo.  Na publicação, vou ater-me  aos seus trabalhos em pintura.



glênio bianchetti


Glênio e seus colegas fundaram o "Clube de Gravura de Bagé", assim como o
fizeram também em Porto Alegre, criando  o "Clube de Gravura de Porto Alegre", ambos
os grupos defendiam a popularização da Arte em temas regionais e sociais, usando realismo
figurativo,   beirando o expressionismo.  Sua obra chamou a atenção do professor  Darcy Ribeiro
em Brasília que o convidou a lecionar na Capital Federal e assim, em 1962, partiu de seu rincão rumo
à recém-inaugurada  Universidade de Brasília - UnB,  lecionando desenho e pintura até 1965, quando foi
afastado pelo regime militar.  Mas não parou e colaborou para a criação do  Museu de Arte de Brasília.,
e em 1988 foi reintegrado à UnB.  Glênio morreu em  Brasília 18/02/2014, aos 86 anos.  Um Mestre.

carlos miranda (betomelodia) 




boiadeiro

ciranda

figura vermelha

barcos

via sacra  /  lázaro             
casal na praia
mulher na varanda
duas moças
mulher sentada


matissiana
costureira


destaco: sem título disponível

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )