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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Jean-Baptiste Debret, os Registros do Brasil Colônia

segundo casamento de sua majestade imperial dom pedro I


Sobre nosso destaque de hoje nas Artes Plásticas no Brasil, fatos que gravaram seu nome na História
do Brasil:  organizou a primeira mostra pública de Arte em nosso País,  e foi o autor do desenho
do maior símbolo da Nação brasileira, a nossa bandeira. Se isso não bastasse, nos legou
o histórico acervo sobre nossa Pátria nos idos do século XIX,  tendo sido um dos
fundadores da  Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro, capital
da colônia portuguesa. Pintor da corte de Napoleão, obteve o título
de  Pintor Oficial da Coroa Portuguesa no Brasil, por 15 anos.


jean baptiste debret


Jean-Baptiste Debret, nascido em Paris em  18 de abril de 1768,  foi desenhista, cenógrafo, decorador,
pintor, professor, e discípulo do líder do neoclassicismo na  Academia de Belas Artes,  em Paris,
o pintor Jacques-Luis David. No ano de 1816, fez parte da  Missão Artística Francesa que
à pedido da  Coroa Portuguesa  objetivava o ensino das Artes no Brasil, que teve
amplo sucesso em sua implantação, com  Debret  lecionando em seu ateliê
e na recém inaugurada Academia Imperial de Belas Artes. Viajou por
todo o  Brasil  retratando paisagens e costumes regionais, o
que resultou quando retornou à Paris na publicação do
livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. E foi
em  Paris  que faleceu,  em Junho de 1848.


carlos miranda (betomelodia) 




uma família brasileira no rio de janeiro

cena de rua, rio de janeiro, século XIX

retrato de dom joão VI

o caçador de escravos


família de um chefe camacan se preparando para uma festa

o castigo do escravo

coroação de dom pedro I - detalhe

família de botocudos em marcha
campeiros da província do rio grande do sul, brasil

napoleão bonaparte e a primeira entrega de condecorações da ordem nacional da legião de honra 

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sábado, 19 de agosto de 2017

Pedro Aznar, Pra Que Discutir com Madame



Nascido em 1959 em Buenos Aires, Argentina, é o compositor e cantor que hoje com orgulho destaco
aqui em nosso Blog.  Instrumentos de cordas, piano e outros instrumentos mais é a sua praia.
Aos nove anos iniciou os estudos de guitarra clássica,  que em pouco tempo dominou
a técnica e aos quinze anos como baixista de uma banda, profissionalmente deu
início à sua carreira na Música,  já utilizando o método fretless no baixo.
Foi navegando em meus arquivos sobre a época da Bossa Nova
que encontrei o vídeo que ilustra essa publicação em que
Pedro Aznar  nele nos brinda com sua voz e violão.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Madame diz que a raça não melhora que a vida piora por causa do samba
Madame diz o que samba tem pecado que o samba é coitado e devia acabar
Madame diz que o samba tem cachaça mistura de raça mistura de cor
Madame diz que o samba democrata é música barata sem nenhum valor

Vamos acabar com o samba madame não gosta que ninguém sambe
Vive dizendo que samba é vexame pra que discutir com madame.

No carnaval que vem também concorro meu bloco de morro vai cantar ópera
E na Avenida entre mil apertos vocês vão ver gente cantando concerto
Madame tem um parafuso a menos só fala veneno meu Deus que horror
O samba brasileiro democrata brasileiro na batata é que tem valor.


haroldo barbosa / janet de almeida



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Karl Bryullov - A Arte no Mundo - Rússia

the last day of pompeii, 1830 / 1833


karl bryullov  1799 / 1852
oil on canvas - 456.5 cm X 651 cm - state russian museum
saint petersburg - russia

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Carlos Julião e suas Históricas Aquarelas

festival of the king, rio de janeiro, brazsil, ca. 1770's


Bem, vamos à publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras. Por mais incrível que pareça, já
estive em uma exposição promovida pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro quando ainda
adolescente, onde pude ver um catálogo com várias aquarelas que retratando trajes e
costumes  dos negros, índios e dos brancos na época colonial do nosso Brasil.
Agora, tenho o prazer de relembrar e revelar parte dessa histórica Obra.

Autor das aquarelas que constam do catálogo, nascido em Turim, Reino
de Piemonte em 1740, morreu em  Lisboa, a capital de Portugal em 1811. Artista
luso-italiano convocado pelo Exército Português como responsável pela inspeção das
fortalezas nos territórios colonizados, no Regimento Real de Artilharia do Exército Português
ingressou como tenente, mas é por suas aquarelas é que obteve notoriedade. Destaco Carlos Julião.






carlos miranda (betomelodia) 




clothing style of an urban woman, rio de janeiro, brasil, 1770's

man and woman hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's

diamond mining, serro frio, brasil, 1770's

 sem título disponível, brasil, 1770's
 male hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's


festival of our lady of the rosary, rio de janeiro, brasil, 1770's

clothing of enslaved females, rio de janeiro, brasil, 1770's

clothing of enslaved females, rio de janeiro, brasil, 1770's

diamond mining, serro frio, brasil, 1770s

man and woman hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's

enslaved marketing women, rio de janeiro, brasil, late 18th cent






destaco: sem título disponível, sd, ca, 1770's

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 13 de agosto de 2017

Maria Rita, Águas de Março



Mais uma vez trago como destaque Maria Rita, agora cantando uma das mais belas composições do
meu querido Mestre, Antônio Carlos Jobim, a mundialmente famosa "Águas de Março". Na letra
que com maestria foi "tecida" por Jobim utilizando um único verbo, o ser, além do uso de
antíteses nas palavras, além de alguns pleonasmos, abusando de sonoros parônimos.

Como curiosidade, lançada em um compacto simples como encarte do inesquecível
jornal  "O Pasquim"  em 1972, uma ideia do  compositor/cantor Sérgio Ricardo, propondo
o lado A com um artista consagrado (Jobim), e o lado B, com um estreante, (João Bosco).  Assim,
o "disco de bolso" recebeu título de " O tom do Jobim e o tal de João Bosco",  com Águas de Março
no lado A e  Agnus Sei  no lado B,  uma parceria com Aldir Blanc. Dois  clássicos  de nossa MPB.
Mais uma genial do  Jobim:  toda elaboração musical é  estruturada em um motoperpétuo.
Ah, e em nove de junho de 2008,  publiquei a mesma  composição de  Antônio Carlos
Jobim, Águas de Março, na voz de  Elis Regina,  mãe de Maria Rita. Apreciem. 

carlos miranda (betomelodia) 




É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho
É um caco de vidro é a vida é o sol
É a noite é a morte é um laço é o anzol

É peroba do campo é o nó da madeira
Caingá, Candeia é o Matita-Pereira
É madeira de vento tombo da ribanceira
É um mistério profundo é o queira ou não queira

É o vento ventando é o fim da ladeira
É a viga é o vão festa da cumeeira
É a chuva chovendo é conversa ribeira
Das águas de março é o fim da canseira

É o pé é o chão é a marcha estradeira
Passarinho na mão pedra de atiradeira
É uma ave no céu é uma ave no chão
É um regato é uma fonte é um pedaço de pão

É o fundo do poço é o fim do caminho
No rosto um desgosto é um pouco sozinho
É um estrepe é um prego  é uma ponta é um ponto
É um pingo pingando é uma conta é um conto

É um peixe é um gesto é uma prata brilhando
É a luz da manhã é o tijolo chegando
É a lenha é o dia é o fim da picada
É a garrafa de cana estilhaço na estrada

É o projeto da casa é o corpo na cama
É o carro enguiçado é a lama é a lama

É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de Março fechando o verão
E a promessa de vida no teu coração

É uma cobra é um pau é João é José
É um espinho na mão é um corte no pé
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho

É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um belo horizonte é uma febre terçã
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Pau  edra  Im  inho  esto  oco  ouco  inho
Aco  idro  ida  ó  oite  orte  aço  zol

São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração


antonio carlos jobim



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google