Gal Costa, Pérola Negra

 

O mundo a conhece:  o público  ama Maria da Graça Costa Penna Burgos.  Ou apenas, Gal Costa

e seu incrível registro vocal de soprano, inigualável, possuidora de grande carisma que por

décadas nos encanta com interpretações de clássicos sucessos da Música Popular do

nosso amado Brasil. Compositora, cantora e multi-instrumentista eleita no ano

de 2012 pela revista Rolling Stone em 2012 como a sétima maior voz da

Música Brasileira. Lançou seu primeiro disco solo em 1969,  e no

mesmo ano seu segundo disco solo foi também lançado e

classificado pela Crítica como 'psicodélico' no qual

foi inserido, o que considero grande sucesso,

'Meu Nome é Gal'. Este disco figura até

hoje como registro mais radical

já feito na história da MPB.

Agora vou falar um pouco sobre  meu padrinho na Música:  Luis Melodia,  que nos deixou em 2017.

Nesta publicação destaco os temas sobre  letras de suas composições,  tendo como base suas

próprias palavras que suas letras nada explicam, pois que apenas são sugestões para as

mais variadas interpretações. São poesias naturalmente simples e nascidas de suas

vivências. Interessante é como no Blues, a letra não tem linearidade nas frases

gerando metáforas e fortes imagens,  divagando sobre sentimentos, sobre

sua vida,  o Amor  e sentimentos poéticos  de meu padrinho e Mestre.

carlos miranda (betomelodia) ™

( vídeo em 360p )

Tente passar pelo que estou passandodata morte

Tente apagar este teu novo engano

Tente me amar pois estou te amando

Baby te amo nem sei se te amo

Tente usar a roupa que estou usando

Tente esquecer em que ano estamos

Arranje algum sangue escreva num pano

Pérola negra te amo te amo

Rasgue a camisa enxugue meu pranto

Como prova de amor mostre teu novo canto

Escreva num quadro em palavras gigantes

Pérola negra te amo te amo

Tente entender tudo mais sobre o sexo

Peça meu livro querendo te empresto

Se inteira da coisa sem haver engano

Baby te amo nem sei se te amo

luis melodia

 

fontes

imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

A Arte no Mundo - Nicolae Tonitza - Romênia

the garden from văleni - 1922 / 1924

Um simples olhar retrospectivo das obras de Tonitza revela um primeiro período de

pintura acadêmica com marca da Escola de Munique,  o grande interesse em

desenhar às custas da pintura.  Em sua curta estadia em  Paris produziu

tímidas tentativas ao se apropriar de visões impressionistas,  mas

a preferência por expressão gráfica o levou ao estlo  Daumier.

Sua pintura,  longe da agitação cotidiana, revela compromisso

com a serenidade  descrevendo uma realidade clássica e estética, o

culto à beleza,  a Arte  entendida como tranquila expressão  da simples

e pura permanência dos valores espirituais: relação humana com a Natureza. 

nicolae tonitza - 1886 / 1940

 oil on canvas - unreported dimensions - art museum

 medieval city of târgu mureş - mureş county - romania

fonte

imagem e dados técnicos: google

publicado por : carlos miranda (betomelodia) ™

Marcelo Falcão, Me De Motivo

 Embora sua afinidade com a Música estivesse presente desde cedo em sua vida, antes de completar

dezenove anos terminou o segundo grau como Técnico em Informática que foi o seu primeiro

emprego. Nascido em Maio de 1973, Marcelo Falcão Custódio nos dias atuais é cantor

e compositor que atuou num conhecido grupo musical ao vencer entre muitos

já famosos candidatos à seleção para o cargo de vocalista.  O estilo do

da banda era o Reggae e não tinha um nome, apenas algumas

sugestões como 'Cão Careca' e 'Batmacumba', mas que

foram  abandonados  pois o nome escolhido foi

O Rappa. Hoje em carreira solo após a

tão debatida volta de O Rappa

Marcelo segue em frente

na carreira solo.

carlos miranda (betomelodia) ™

" É engraçado, às vezes a gente sente e fica pensando que está sendo amado, que está amando, e que

em cima disso a gente constrói os nossos sonhos os nossos castelos,   e cria um mundo de encanto

onde tudo é belo, até que a mulher que a gente ama, vacila e põe tudo a perder, tudo a perder."

Me dê motivo pra ir embora estou vendo a hora de te perder

Me dê motivo vai ser agora estou indo embora o que fazer

Estou indo embora não faz sentido ficar contigo melhor assim

E é nessa hora que o homem chora a dor é forte demais pra mim

" Já que você quis assim tudo bem fazer o que, cada um pro seu lado, a vida é isso mesmo, não

penso demais, a vida é isso mesmo. Eu vou procurar e sei que vou encontrar alguém

melhor que me faça feliz nesse novo caminho, nesse novo encontro. Não faz

sentido ficar assim, não dá desse jeito, melhor assim, melhor assim."

Me dê motivo foi jogo sujo e agora eu fujo pra não sofrer

Fui teu amigo te dei o mundo você foi fundo quis me perder

Agora é tarde não tem mais jeito o teu defeito não tem perdão

Eu vou à luta que a vida é curta não vale a pena sofrer em vão

Pode crer você pôs tudo a perder não podia me fazer o que fez

E por mais que você tente negar me dê motivo

Pode crer eu vou sair por aí e mostrar que posso ser bem feliz

Encontrar alguém que saiba me dar me dar motivo

Tchu tchururururu tchu tchururururu chu tchururururu tchu tchururururu

michael sullivan / paulo massadas

 

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imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

A Arte no Mundo - Paul Peel - Canadá

orchestra chairs

Nascido em London,  na Província de Ontário no Canadá em 1860, foi um pintor acadêmico e o

primeiro Artista canadense a receber uma medalha no Salão de Paris de 1890 e à partir daí

reconhecido internacionalmente. Desde sua infância recebeu treinamento artístico de

seu pai,  tendo mais tarde  cursado a  'Academia de Belas Artes da Pensilvânia'.

Anos mais tarde mudou-se para Paris, onde ficou conhecido por seus nus  e

fotos de crianças,  estando também entre os primeiros pintores que na 

época  iniciaram  pinturas  explorando o tema  'nus' em seu País.

Nos deixou enquanto dormia, em Paris, França, aos 31 anos.

paul peel - 1860 / 1892

oil on canvas - 145,0 x 202,5 cm - private collection

toronto - ontario province - canada

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imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google

publicado por : carlos miranda (betomelodia) ™

Carlinhos Brown, Magalenha

 Mais uma vez trago de volta Carlinhos Brown com sua composição  'Magalenha', que teve sua

primeira gravação por Sérgio Mendes e Brown em 1992. Bem recebida ´pela Crítica e o

público,  foi regravada por diversas vezes e como várias outras de nossa Música,

é de difícil interpretação pois em realidade fala apenas sobre uma mulher

que usa um fogão à lenha e que mãe esperando mais um filho vive

no campo, ou seja, o retrato de uma mãe brasileira forte que

vivendo na roça  batalha por cada dia de sua vida. E

assim, como não há  definição  sobre a letra, 

ficam  abertas  diversas interpretações.

carlos miranda (betomelodia) ™

Vem Magalenha Rojão traz a lenha pr'u fogão

Vem fazer armação hoje é um dia de Sol

Alegria de coió é curtir o verão

Tê Tê Tê Tê Rê Tê...

Vem Magalenha Rojão traz a senha pr'u fogão

Tê Tê Tê coração hoje é um dia de Sol

Alegria é de xodó meu dever de verão

Tê Tê Tê Tê Rê Tê...

Calangulango do calango da pretinha

Tô cantando essa mudinha pra senhora se lembrar

Daquele tempo que vivia lá no roça

Com uma filha na barriga e outra filha pra criar

Tê Tê Tê Tê Rê Tê...

carlinhos brown

 

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imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

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