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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Orlando Teruz e Sua Arte Cotidiana

moça no balanço

No ano de 1902,na cidade de
Rio de Janeiro, nasceu Orlando Rabello Teruz.

De descendência  árabe, aos 18 anos ingressou na
Escola de Belas Artes, sendo aluno de
Rodolfo Chambelland e de Batista da Costa.

Teruz, a partir de 1924, participou de várias exposições
no Salão Nacional de Belas Artes, nas quais obteve
menções honrosas, medalhas de bronze e prata, além dos
prêmios de viagem ao estrangeiro e de viagem pelo
Brasil. Participou também das Bienais em São Paulo
nos anos de 1951 e 1953, além de várias mostras coletivas
e individuais no Brasil e no exterior.


orlando teruz

Sua obra demonstra constância e estilo definido
durante toda a carreira, facilmente reconhecível por sua
técnica e por sua temática, que preferiu aprofundar a variar.
Seus temas normalmente são populares, pintando favela,
cidades do interior, passistas de frevos
e jovens moças de bela sensualidade, o que é marcante
nas criações de Orlando Teruz.
Na cidade em que nasceu, Rio de Janeiro, Teruz
veio a falecer no dia 17 de agosto de 1984.

A seguir, uma pequena mostra de seu legado.

carlos miranda (betomelodia) 




mulher
favela

cotidiano na favela

cena de favela
cabra cega
futebol
lavadeiras
pulando corda


destaque: casas no morro

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


domingo, 26 de dezembro de 2010

Jessé, Voa Liberdade



Dono de uma potente e inigualável voz, Jessé
nasceu em Niterói, estado de Rio de Janeiro
em 25 de abril de 1952.

Em sua curta carreira, Jessé gravou 12 LP's,
sendo dois álbuns duplos, obtendo grande sucesso em
suas apresentações. O que não entendo é que apesar
do enorme número de fãs, ele não obteve boas
críticas das mídias. Em 29 de março de 1993,
quando se dirigia a uma apresentação na cidade
de Terra Rica, Paraná, sofreu um grave acidente de carro
e morreu de traumatismo craniano

Em uma bela edição de vídeo de Ivanete,
nesta postagem uma mostra de sua inesquecível
voz, em Voa Liberdade.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Voa voa minha liberdade.
Entra se eu servir como morada
Deixa eu voar na sua altura
Agarrado na cintura
Da eterna namorada

Voa feito um sonho desvairado
Desses que a gente sonha acordado
Voa coração esvoaçante
Feito um pássaro gigante
Contra os ventos do pecado

Voa nas manhãs ensolaradas
Entra faz verdade esta ilusão
Voa no estalo do meu grito
Quero ser teu infinito
Neste azul sem dimensão
Voa

mário maranhão / eunice barbosa / mário marcos



fontes
imagem e vídeo: arquivo pEssoaL - texto: carlos miranda (netomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Danilo Di Prete, Introdutor da Arte Cinética no Brasil

" A meu modo de ver, a arte deve ter alma, vida e movimento. Hoje me parece que um quadro
apenas pintado é um objeto morto numa parede. Pois os meus quadros têm luz, som, ruídos,
movimentação eletrônica, vida. Uma arte não só cinética, mas com som, também. "
danilo di petre


Nascido em Zambra, Itália em 1911, falecido na cidade de São Paulo, capital do estado em 1984, autodidata, deu início à sua carreira de pintor em 1931. Na Itália, em Viareggio, preparava bonecos de  papie machê para desfiles carnavalescos, o que alicerçou seu estilo na Arte Cinética. Na Itália, durante a II Guerra Mundial foi telegrafista, participando do Grupo de Artistas Italianos em Armas, com trabalhos que representavam cenas da guerra na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Veio para o Brasil  ao término da guerra, aqui chegando em  setembro de 1946, radicando-se na cidade de São Paulo,  trabalhando  quatro  anos como programador visual.


limões - prêmio na bienal de são paulo em 1951

Tornou-se amigo de Francisco Ciccilo Matarazzo Sobrinho, e em uma conversa, sugeriu à ele a criação de uma Bienal de Arte como a de Veneza. Aceita sua sugestão, em 1951, ano da primeira Bienal, obteve o prêmio nacional de pintura, com a tela Limões. Assim, tornou-se nacionalmente conhecido, tendo participado das Bienais até o ano de 1967.  A  Arte de Di Prete seguiu um caminho intimista e figurativo, repleta de contrastes de cores e formas, passando por diversos estágios desde o ano de 1960. Nessa evolução, buscava a informalidade do abstracionismo, tendo então abandonado a bi-dimensão para tornar sua Arte Cinética sua maior expressão. Destaco a seguir, uma pequena mostra de sua obra, belas expressões da  pintura  brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




cinético
sem título disponível
título indisponível
título indisponível
paisagem cósmica
lua
abstrato



destaco: abstração II


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Paulo Diniz, Pingos de Amor



Dando continuidade à série de seis vídeos
com os sucessos de Paulo Diniz, apresento nesta quarta
postagem mais uma de suas composições, também
parte integrante de meu repertório e que
até os dias atuais, é pedida em minhas apresentações.
Espero que apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )


A vida passa telefono e você já não me atende mais
Será que já não temos tempo nem coragem de dialogar
Ainda ontem pela praia alguma coisa me lembrou você
E veio a noite namorados se encontrando e eu estava só

Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor
Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor

Ainda ontem pela praia alguma coisa me lembrou você
E veio a noite namorados se encontrando e eu estava só

Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor
Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor

paulo diniz



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Martins de Porangaba e Sua Contribuição à Arte Brasileira

martins de porangaba


Ano, 1944. Vinte de Abril. Na cidade de Porangaba,
interior do estado de São Paulo, nasceu Martins,
aquele que mais tarde seria reconhecido a nível
internacional por suas obras, assinando como
Martins de Porangaba.

Em 1962 criou sua primeira pintura e em 1967, cursou
a Associação Paulista de Belas Artes, tendo tido
reconhecimento nos anos oitenta com a série Macunaíma,
inspirada na obra de Mário de Andrade.

Participou em várias exposições individuais no
Brasil e em diversos países, sendo agraciado com o
prêmio Revelação em 1982, pela APCA. Suas obras estão
presentes em muitas coleções particulares e em
vários museus, no Brasil e no exterior.

Nesta postagem, uma homenagem ao seu
imenso talento, onde uma pequena mostra de sua
maravilhosa contribuição à Arte Brasileira farei,
com algumas de suas criações em
várias épocas e fases criativas.

carlos miranda (betomelodia) 




paisagem

o tocador de violão

o riacho

o circo II

a lenda do uirapuru

tango

o lobisomem e a donzela

o quinteto delas



destaque:

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( texto extraído do original de enock sacramento )