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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Maria Rita, Menininha do Portão



No ano de 2003, a notícia que um provável fato se concretizasse na Música Brasileira,
foi motivo de surpresa no meio artístico e junto aos amantes da MPB. O comentário
mais ouvido era quanto à semelhança e qualidade de voz que ela possuía com
sua mãe. Mas era realidade: Maria Rita, filha de Elis Regina, estava iniciando
sua carreira de cantora. E com muito louvor.

Em seu primeiro CD lançado no mesmo ano, a cantora mesmo com a
semelhança de timbre vocal, constituiu uma identidade própria.


maria rita

Mas Maria Rita não escapou das comparações com Elis, pois o público ainda a tem
como a "Elis Regina do século XXI". E essa identidade, ao resgatar antigos sucessos
interpretados por Elis e outros seus colegas, nacional e internacionalmente em
nossa Música Popular Brasileira, projetou-a.

Para ilustrar a postagem, escolhi a composição de Nonato Buzar e Paulinho Tapajós,
lançada em 2002 na voz de Wilson Simonal,  "Menininha do Portão". No vídeo, temos
Maria Rita em um excelente arranjo interpretando-a. Destaco o final da letra que
tem um final inesperado e malicioso. Com vocês, Maria Rita.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Menininha sai do portão vem também brincar
Vem pra roda me dê a mão traz o seu olhar
Vou girando na roda vou cantando à sua espera
Quem me dera um dia ter seus olhos cor da primavera

Todo o dia no seu portão vejo o seu olhar
Bate forte meu coração mas não sei contar
E eu pego a viola faço um verso feito um trovador
Quem sabe então você me dê... me dê o seu amor


nonato buzar / paulinho tapajós



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Fernanda Takai e Banda Pato Fu: Canção Pra Você Viver Mais

betomelodia.blogspot.com

Na região central do Estado do Amapá, município de Serra do Navio, em agosto de 1971,
nasceu aquela que trinta anos mais tarde seria incluída entre as dez melhores cantoras
do mundo, pela revista Time. Formada em Relações Públicas, atualmente atuando como
Musicista, Cronista, Compositora e Instrumentista, falo de Fernanda Barbosa Takai.

Fernanda iniciou sua carreira na Música em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, onde
reside desde os nove anos. Ouvindo desde pequena Pop Rock e Rock Inglês mas, sob
influência musical familiar, trilhou o caminho da MPB. Participou de duas bandas que não
tiveram sucesso: "Data Vênia" e "Fernanda e 3 do Povo". Em 1991, fez da banda
"Sustados por Um Gesto" precursora da hoje conhecida Patu Fu. Como vocalista é
ainda pertencente à banda, embora siga carreira solo desde 2007.


fernanda takai

Detentora de uma voz cativante, meiga e doce, Fernanda transforma qualquer Música
em verdadeira obra de arte, o que projetou-a internacionalmente. Ela também é
cronista, escrevendo para jornais e blogs, crônicas estas deram origem ao seu primeiro
livro lançado em 2007 e intitulado "Nunca Subestime uma Mulherzinha", cujos
textos são classificados como humorísticas e confessionais.

Mas Fernanda Takai não está aqui nessa postagem para ser lida,  e sim para ser ouvida
de olhos fechados, viajando por sua voz suave, na bela e única canção que ela não
conseguiu terminar, dominada pela emoção da perda de seu Pai. John, seu marido a
terminou e em 1999, a Música Brasileira ficou mais rica com esta composição e com a
interpretação desta cantora, da qual sou fã: Canção Pra Você Viver Mais.


carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Nunca pensei um dia chegar
Te ouvir dizer não é por mal
Mas vou te fazer chorar
Hoje vou te fazer chorar

Não tenho muito tempo
Tenho medo de ser um só tenho medo de ser só um
Alguém pra se lembrar alguém pra se lembrar
Alguém pra se lembrar

Faz um tempo eu quis fazer uma canção
Pra você viver mais
Faz um tempo que eu quis fazer uma canção
Pra você viver mais

Deixei que tudo desaparecesse
Perto do fim não pude mais encontrar
O amor ainda estava lá
O amor ainda estava lá

Faz um tempo eu quis fazer uma canção
Pra você viver mais
Faz um tempo eu quis fazer uma canção
Pra você viver mais
Faz um tempo eu quis fazer uma canção
Pra você viver mais

hu huhu huhu huhu
hu huhu huhu huhu

Faz um tempo eu quis fazer uma canção
Pra você viver mais faz um tempo eu quis
Faz um tempo eu quis
Você viver mais você viver mais
Você viver mais você viver mais
Você viver mais você viver mais

huhuhu huhuhu huhuhu
hu huhuhuhu hu
hu huhuhuhu hu


fernanda takai / john ulhoa



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Paulo Sergio Gomes e Suas Belas Aquarelas



Ele é um conterrâneo meu, carioca nascido na época em que nosso Estado era conhecido
por Estado da Guanabara e cá entre nós, um nome bem mais apropriado para a Cidade
Maravilhosa e sua bela baía. O ano era 1950, o mês, abril. Seu nome, Paulo Sérgio Gomes.

Desde cêdo a Arte esteve presente em sua vida. Formado aos 14 anos em Desenho
Artístico Publicitário e em Pintura à Óleo, Paulo aos 18 anos dedicou-se à Cartografia,
área de Pesquisa Mineral, ao completar o curso de Desenho Técnico. Mas em 1974,
conheceu-a e apaixonou-se. Resolveu fazer parte de sua vida pacata e encantadora
e após seis anos, não mais a deixou. Falo da cidade de Paraty, litoral sul, Estado do
Rio de Janeiro onde foi morar e dedicar-se exclusivamente à sua Arte.


paulo sergio gomes

São várias as técnicas: óleo e acrílico sobre tela, aquarelas e desenhos com bico
de pena, além de utilizar diversos materiais em suas obras tais como serragem com
pigmentos, fibras de coqueiro, juta e cola. E Não posso deixar de mencionar que
Paulo Gomes também produz releituras sobre a "Arte Rupestre Brasileira", registros
feitos por nossos ancestrais há mais de trinta mil anos, em paredes das cavernas
na Serra da Capivara, Estado do Piauí.

Detentor de mais de uma centena de medalhas, ouro, prata e bronze, além de menções
honrosas, troféus e premiado com várias viagens, tem suas obras em diversas coleções
particulares e em museus no Brasil e no Exterior. Como Paulo completou em 2014,
cinquenta anos nas Artes Plásticas com uma mostra individual de suas aquarelas, eu
optei por divulgar algumas de suas obras nesta modalidade, com belas paisagens
em fortes cores e técnica apurada. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 




rua do fogo, paraty, rj

rua dona geralda, outono, casal romântico, paraty, rj

(sem título disponível)

(sem título disponível)

paraty mirim, paraty, rj

 marinha, homenagem à fernão capelo gaivota, hino a liberdade, paraty, rj

tarde ensolarada de primavera, paraty, rj

(sem titulo disponível)

(sem titulo disponível)

(sem titulo disponível)

casa em buzios,  rj


meu destaque: (sem titulo disponível)

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Sandra Nunes e o Amor ao Rio de Janeiro

betomelodia.blogspot.com


Apaixonada pela Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro, seus recantos e mil encantos, lugares
que até eu mesmo "carioca da gema" olvidava, perambula uma Artista Plástica que
por meio de suas pinceladas retratam em belas cores o que emana dos locais
por ela escolhidos como tema.


sandra nunes

Sandra imortaliza de um modo muito pessoal sua principal fonte de inspiração, sua
cidade natal. Arma seu cavalete em lugares públicos onde com sua sensibilidade capta
muito além de bucólicas cenas do cotidiano, pois sua interpretação das mesmas compostas
por cores, luzes, formas e, o que faz com maestria, seus habitantes, nos leva a que nos
sintamos parte de suas telas.

Na pequena mostra de seus trabalhos que a seguir escolhi para ilustrar essa postagem, o
movimento e a interação das pessoas em perfeita harmonia com a paisagem urbana nos dá uma
visão poética de lugares que sempre passam desapercebidos em nosso dia-a-dia.

carlos miranda (betomelodia) 





rua almirante alexandrino, baía de guanabara ao fundo

castelo valentim
rua almirante alexandrino
rua joaquim murtinho
castelinho


telhados
sem título disponível























sem título disponível
cinelândia, praça mahatma ghandi


marina da glória
centro cultural laurinda santos lobo





destaco: rio de janeiro, vista do morro dos prazeres com pão de açúcar ao fundo

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Paulinho da Viola, Coisas do Mundo Minha Nêga - Recordando

betomelodia.blogspot.com


Paulinho da Viola é em minha humilde opinião, o maior representante do
Samba no Brasil. Com elegância ímpar no compor e interpretar, ele é
possuidor de louvável sutileza em algumas letras de sua autoria, revelando
um retrato cotidiano do trabalhador brasileiro em suas Músicas.


paulinho da viola

A que escolhi para esta postagem é um exemplo. A violência, a saúde,
drogas e alcoolismo, são elementos que fazem parte da vida de uma grande
parcela de nosso povo, na decadência das grandes cidades. O Samba
tem por título "Coisas do Mundo, Minha Nêga", em cuja letra ele narra a
volta do trabalhador para casa. Escrita de maneira simples, não é
uma crítica social, apenas a narração de fatos. Genial.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Hoje eu vim minha nêga como venho quando posso
Na boca as mesmas palavras no peito o mesmo remorso
Nas mãos a mesma viola onde gravei o teu nome
Nas mãos a mesma viola onde gravei o teu nome

Venho do samba atento nêga vim parando por aí
Primeiro achei Zé Fuleiro que me falou de doença
Que a sorte nunca lhe chega que está sem amor e sem dinheiro
Perguntou se eu não dispunha de algum que pudesse dar
Puxei então da viola cantei um samba pra ele
Foi um samba sincopado que zombou de seu azar

Hoje eu vim minha nêga andar contigo no espaço
Tentar fazer em teus braços um samba puro de amor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor

Depois encontrei Seu Bento nêga que bebeu a noite inteira
Estirou-se na calçada sem ter vontade qualquer
Esqueceu do compromisso que assumiu com a mulher
Não chegar de madrugada e não beber mais cachaça
Ela fez até promessa pagou e se arrependeu
Cantei um samba pra ele que sorriu e adormeceu

Hoje eu vim minha nêga querendo aquele sorriso
Que tu entregas pro céu quando eu te aperto em meus braços
Guarda bem minha viola meu amor e meu cansaço
Guarda bem minha viola meu amor e meu cansaço

Por fim achei um corpo nêga iluminado ao redor
Disseram que foi bobagem um queria ser melhor
Não foi amor nem dinheiro a causa da discussão
Foi apenas um pandeiro que depois ficou no chão
Não tirei minha viola parei olhei vim embora
Ninguém compreenderia um samba naquela hora

Hoje eu vim minha nêga sem saber nada da vida
Querendo aprender contigo a forma de se viver
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender

paulinho da viola



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google