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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Karl Bryullov - A Arte no Mundo - Rússia

the last day of pompeii, 1830 / 1833


karl bryullov  1799 / 1852
oil on canvas - 456.5 cm X 651 cm - state russian museum
saint petersburg - russia

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Carlos Julião e suas Históricas Aquarelas

festival of the king, rio de janeiro, brazsil, ca. 1770's


Bem, vamos à publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras. Por mais incrível que pareça, já
estive em uma exposição promovida pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro quando ainda
adolescente, onde pude ver um catálogo com várias aquarelas que retratando trajes e
costumes  dos negros, índios e dos brancos na época colonial do nosso Brasil.
Agora, tenho o prazer de relembrar e revelar parte dessa histórica Obra.

Autor das aquarelas que constam do catálogo, nascido em Turim, Reino
de Piemonte em 1740, morreu em  Lisboa, a capital de Portugal em 1811. Artista
luso-italiano convocado pelo Exército Português como responsável pela inspeção das
fortalezas nos territórios colonizados, no Regimento Real de Artilharia do Exército Português
ingressou como tenente, mas é por suas aquarelas é que obteve notoriedade. Destaco Carlos Julião.






carlos miranda (betomelodia) 




clothing style of an urban woman, rio de janeiro, brasil, 1770's

man and woman hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's

diamond mining, serro frio, brasil, 1770's

 sem título disponível, brasil, 1770's
 male hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's


festival of our lady of the rosary, rio de janeiro, brasil, 1770's

clothing of enslaved females, rio de janeiro, brasil, 1770's

clothing of enslaved females, rio de janeiro, brasil, 1770's

diamond mining, serro frio, brasil, 1770s

man and woman hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's

enslaved marketing women, rio de janeiro, brasil, late 18th cent






destaco: sem título disponível, sd, ca, 1770's

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 13 de agosto de 2017

Maria Rita, Águas de Março



Mais uma vez trago como destaque Maria Rita, agora cantando uma das mais belas composições do
meu querido Mestre, Antônio Carlos Jobim, a mundialmente famosa "Águas de Março". Na letra
que com maestria foi "tecida" por Jobim utilizando um único verbo, o ser, além do uso de
antíteses nas palavras, além de alguns pleonasmos, abusando de sonoros parônimos.

Como curiosidade, lançada em um compacto simples como encarte do inesquecível
jornal  "O Pasquim"  em 1972, uma ideia do  compositor/cantor Sérgio Ricardo, propondo
o lado A com um artista consagrado (Jobim), e o lado B, com um estreante, (João Bosco).  Assim,
o "disco de bolso" recebeu título de " O tom do Jobim e o tal de João Bosco",  com Águas de Março
no lado A e  Agnus Sei  no lado B,  uma parceria com Aldir Blanc. Dois  clássicos  de nossa MPB.
Mais uma genial do  Jobim:  toda elaboração musical é  estruturada em um motoperpétuo.
Ah, e em nove de junho de 2008,  publiquei a mesma  composição de  Antônio Carlos
Jobim, Águas de Março, na voz de  Elis Regina,  mãe de Maria Rita. Apreciem. 

carlos miranda (betomelodia) 




É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho
É um caco de vidro é a vida é o sol
É a noite é a morte é um laço é o anzol

É peroba do campo é o nó da madeira
Caingá, Candeia é o Matita-Pereira
É madeira de vento tombo da ribanceira
É um mistério profundo é o queira ou não queira

É o vento ventando é o fim da ladeira
É a viga é o vão festa da cumeeira
É a chuva chovendo é conversa ribeira
Das águas de março é o fim da canseira

É o pé é o chão é a marcha estradeira
Passarinho na mão pedra de atiradeira
É uma ave no céu é uma ave no chão
É um regato é uma fonte é um pedaço de pão

É o fundo do poço é o fim do caminho
No rosto um desgosto é um pouco sozinho
É um estrepe é um prego  é uma ponta é um ponto
É um pingo pingando é uma conta é um conto

É um peixe é um gesto é uma prata brilhando
É a luz da manhã é o tijolo chegando
É a lenha é o dia é o fim da picada
É a garrafa de cana estilhaço na estrada

É o projeto da casa é o corpo na cama
É o carro enguiçado é a lama é a lama

É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de Março fechando o verão
E a promessa de vida no teu coração

É uma cobra é um pau é João é José
É um espinho na mão é um corte no pé
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho

É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um belo horizonte é uma febre terçã
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Pau  edra  Im  inho  esto  oco  ouco  inho
Aco  idro  ida  ó  oite  orte  aço  zol

São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração


antonio carlos jobim



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Paul Cézanne - A Arte no Mundo - França

the card players, 1892


paul cézanne  (1839–1906)
oil on canvas - 58 × 48 cm - orsay museum (bequest of count isaac de camondo)
paris - france

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Leandro Joaquim, Suas Telas Elípticas

vista da igreja e praia da glória, 1790


O destaque de hoje sobra as Artes Plásticas Brasileiras, revela muito pouco sobre um pintor que nos
legou uma interessante obra. Mulato, provavelmente nascido na cidade do Rio de Janeiro na
época capital do Brasil Colônia, por volta de 1738, cidade na qual viveu por toda sua
vida, lá tendo morrido aparentemente no ano de 1798. Segundo registros ele
foi um discípulo de  João de Souza,  e também de  Mestre Valentim.

Autor de muitas telas com  temas religiosos para igrejas e retratos,
criou  cenários  para uma das primeiras  casas de espetáculos  na capital da
Colônia no ano de 1769. Tido por Mário de Andrade como o mais destacado pintor da
segunda metade dezoito. Teixeira Leite o considerou um dos melhores da Escola Fluminense,
tanto na técnica quanto no estilo,  sobressaindo-se  pelo desenho fluente e pelo colorido harmonioso.


revista militar no largo do paço, s.d.


Leandro nos legou oito telas em formato elíptico, seus mais famosos trabalhos que foram criados para
a decoração de um dos pavilhões do Passeio Público,  um parque criado por Mestre Valentim,
das quais  seis foram remidas,  e são parte do  acervo do  Museu  Histórico Nacional.
Nelas, paisagens do Rio de Janeiro e da Baía da Guanabara são reveladas,
estando entre as primeiras pinturas paisagísticas feitas no Brasil,
e são de grande interesse artístico, histórico e cultural.

carlos miranda (betomelodia) 




pesca da baleia na baía da guanabara, s.d.

dom luis de vasconcelos e souza, 1790

vista da lagoa do boqueirão e do aqueduto de santa teresa, 1790

procissão marítima, s.d.

visita de esquadra inglesa na baía de guanabara, s.d.

imaculada conceição. s.d.

destaco: incêndio no mosteiro de nossa senhora do parto

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )