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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Paulo Diniz, Viola no Paletó

betomelodia em seu escritório no paraíso


À todos que me julgam, amores, parentes, amigos, inimigos,
haverá de chegar o dia em que entendam o quanto fui
importante, o quanto me doei sem restrições no amparo de quem
de mim precisou, de quem em mim buscou palavras amigas.

Entenderão enfim que tenho meu modo de viver,
e que apesar de meus defeitos, minhas imperfeições,
trago no peito muitas mágoas e decepções, o que
faz com que eu esteja sempre me questionando
sobre as razões de amar meus semelhantes, mesmo

sentindo que por eles não sou amado.

Pensem bem, vejam: sou humano, igual à vocês, mas a

decepção fez morada no meu já cansado coração. Sei que a vida
tem que seguir em frente embora saiba existirem muitas
pessoas que vivem sem notar que o passado não
se pode apagar, e que o futuro pode não chegar.

Tento apenas ter minha consciência tranquila, ciente
que dei o melhor de mim e que não importa se acham
que assim não o foi. O tempo passa sem que
possamos sentir e no fim de tudo, quero ver quem de nós
vai sorrir, eu que muitas vezes mergulhei na decepção, ou...

aqueles que feriram tanto o meu coração.


carlos miranda (betomelodia) 






paulo diniz



A vida é cheia de mistérios.
Paulo Diniz com sua composição, Viola no Paletó, fez
com que várias fases de minha vida tivessem uma
espécie de fundo musical, feito especialmente para mim,
tal como acontece comigo, com esta canção.

Estou no extremo sul de meu País, no belo Estado
do Rio Grande do Sul. Viamão é a minha nova morada.
Deixei várias fases de meu viver, alguns poucos amigos
em cada lugar desse imenso mundão por onde andei
mas, sempre só, eu  com meu sonhar.

Mais uma vez a tal felicidade, o bem viver com
paz, amor e tranquilidade parece não querer
minha companhia. Devo ter sonhos impossíveis
ou talvez me falte inteligência para entender a vida.

Paulo Diniz é um de meus ídolos. Suas composições
em parceria com Odibar, outro imenso talento da
Música Popular Brasileira, em meus momentos de
íntimo questionamento me ajudam a entender
meus erros e acertos, trazendo alento para que eu
siga em frente. Estranho? É, mas comigo é assim.

Atualmente Paulo Diniz em seus setenta anos,
continua fazendo suas apresentações, porém em
uma cadeira de rodas em virtude da misteriosa
doença que o acometeu em 2005, paralisando seus
membros inferiores sem paralisar seu grande talento.

Eu, vou continuar lutando por minha Paz, por
um amor, por uma velhice tranquila e como sempre,
buscando minhas respostas na Música, Música
que sempre norteou minha vida.
Assim como Paulo, não perdi a esperança.


carlos miranda (betomelodia) 




( vídeo em 360p )




Minha gente eu vim de longe
Estou aqui cansado e só
Minha gente eu vim de longe
Estou aqui cansado e só

Tenho muito prá contar
Do que vi, por onde andei
Das estradas dos caminhos
Dos lugares que passei

 Tô chegando e trouxe pouco
Porque muito eu não ganhei
 Tô chegando e trouxe pouco
Porque muito eu não ganhei


Trouxe forças pra lutar
Por um bem que já se fez
Trouxe uma vontade imensa
De ficar de uma vez

 Trouxe um canto e um desencanto
E um sorriso que consola
Muito amor dentro do peito
Pouca coisa na sacola

Trouxe o cansaço da vinda
De quem anda a pé e só
 E uma viola sofrida
Pendurada no paletó

paulo diniz / roberto josé

  

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

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