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sábado, 18 de maio de 2013

Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto: Tropicana



Nada mais tenho a dizer sobre Alceu,
a não ser que até os dias atuais é e sempre será,
um ícone da Música Popular Brasileira.
Vou deixar isso sob a responsabilidade de uma pessoa
que muito bem o define: Rafael Todeschini.

carlos miranda (betomelodia) 


alceu valença


" O indefinível em um, pode ser definido em vários.
Alceu não tem território definido e não deixa se territorializar.
Sua personalidade é múltipla e composta por diversos personagens, 
todos encarados de maneira singular e sincera, quase visceral. 
Não tem medo de experimentar o novo, nem de resgatar 
o tradicional, sabe transitar sobre todos os universos 
com o seu olhar. É um questionador. Senso crítico único. 
Pensa em tudo antes de tomar uma posição, mas 
nunca fica em "cima do muro" ou segue o fluxo. 
Pode até se contradizer com naturalidade e sem nenhum trauma. 
Os contrastes se complementam, o popular e erudito, 
o único e muitos, o singular e o plural... 
Infinito, sempre surpreende quando menos se espera. "
rafael todeschini





Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro sapoti juá
Jaboticaba teu olhar noturno
Beijo travoso de umbú cajá

Pele macia,
Ai! carne de cajú
Saliva doce doce mel
Mel de uruçú

Linda morena
Fruta de vez temporana
Caldo de cana caiana
Vou te desfrutar

Morena Tropicana
Eu quero teu sabor
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô!

alceu valença / vicente barreto



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

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