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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Djavan, Judia de Mim




 Tal como na publicação anterior, temos um compositor, cantor e instrumentista que por suas
composições na Música Popular Brasileira, mundialmente consagrado e que mais uma
vez está presente no blog: Djavan. Mas nesta página, ele não vai interpretar uma
de suas composições e tampouco levar-nos a viajar por seus muitos estilos
musicais que estamos acostumados a ouvir. Ele vai  é dar uma mostra
de suas versáteis performances, em um Samba bem brasileiro.



djavan


Lembro que, nos links apresentados em "links para suas preferências no blog", ao final
da postagem, é possível saber mais sobre este ou outros Artistas assim como sobre
Músicas ou ritmos de sua preferência, sempre com total segurança aqui no blog.

carlos miranda (betomelodia) 




Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor se eu choro
Será que você não notou é a você que eu adoro 
Carrego esse meu sentimento sem ressentimento

Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor

É a cana quando é boa se conhece pelo nó
Assobio entre os dentes uma cantiga dolente
Entre cacos e cavacos sobrei eu duro nos cascos
Bem curtindo pelo cheiro dos suvacos

Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor se eu choro
Será que você não notou é a você que eu adoro 
Carrego esse meu sentimento sem ressentimento

Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor

E quem dança qualquer dança a bonança não sabe o que é
Desconhece a esperança no falso amor leva fé
Quem de paz se alimenta se contenta com migalhas
Não se aflige e corrige as próprias falhas

zeca pagodinho / wilson moreira



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 26 de julho de 2015

Lenine, Dor de Amor




A publicação de hoje traz-nos Lenine em sua interpretação não muito conhecida do público em
geral: um Samba de autoria de três sambistas bem conhecidos por nós brasileiros e que são
eles, Arlindo Cruz, Acyr Marques e Zeca Pagodinho. E com todos os instrumentos que o
bom Samba tem que ter, mais a interpretação de Lenine, agradou-me. Muito bom.


lenine


A letra fala da famosa e sofrida dor de quem perde um amor ou o tem não correspondido, da
qual não há remédios que a cure. E alerta que não é posição e riqueza que nos trazem a
felicidade no amor, e sim a serenidade de um verdadeiro e puro sentimento. Claro, é
na visão de bem vividos e humorados autores que, ao final apresentam, digamos,
alguns fatos, justificativas para que a tão malfadada dor seja compreendida.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Ai como dói a dor como dói a dor de amar
Quem se desencantou sabe o que é chorar
Nesse mundo não tem professor pra matéria do amor ensinar
Nem tão pouco se encontra doutor dor de amor é difícil curar

Chico Preto malandro veneno agora é sereno vive de paixão
Sorte dele ser correspondido é bem sucedido não ama em vão
E o contrário foi o Branco Chico tão belo e tão rico dono da razão
Não valeu seu poder financeiro pois não há dinheiro que compre a emoção
Ele quis viajar de saveiro mas era jangada a embarcação

Que saiu mas encalhou não chegou a alto mar
Mais um sonho naufragou dor de amor é difícil curar
Mais um sonho naufragou dor de amor é dífícil curar
Aí como dói a dor ai como dói

E uma dor sem remédio para aliviar dor de amor é difíucil curar
Se doer vou sofrer mas não vou me acabar dor de amor é difícil curar
Só quem é muito forte pode superar dor de amor é difícil curar
É a justiça divina é quem vai me salvar dor de amor é difícil curar
E é por isso que eu amo sem medo de errar dor de amor é difícil curar
Jogo o jogo do amor pra perder ou ganhar dor de amor é difícil curar


zeca pagodinho / arlindo cruz / acyr marques



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Durval Pereira, o Impressionismo e Suas Cores

jangadas e pescadores


Ele foi um observador atento da beleza, das maravilhas existentes em tudo o que nos rodeia. Mas há
que ser ter certa cautela ao defini-lo, pois iria contra um dos princípios que mais o caracterizou:
a humildade. Possuía intimamente uma paz que raramente é encontrada em um ser humano.
Seu nome?  Durval Pereira, hoje tido como um dos maiores impressionistas brasileiros.

Nasceu em São Paulo em junho de 1921, cidade na qual em fevereiro de 1984, morreu. Desde a mais
tenra infância era atraído pelas maravilhas que o cercavam, paisagens, pessoas e resumindo, um
atento observador da vida e da qual parte era. Quanto à sua obra, o mesmo cuidado temos que
ter ao falarmos sobre, pois nada podemos afirmar taxativamente sem incorrermos em erro.



durval pereira


O fato é que Durval colocava em seus trabalhos mais do que poderíamos imaginar, com perfeição na
visão da criação que transformavam velhas cores em novos e coloridos detalhes, o que nos leva
quase sempre a emitir novos pareceres. Como paisagista, é o pintor mais conhecido dentro
e fora do Brasil, por sua técnica e por sua expressividade em seus temas. Ouro Preto, em
Minas Gerais, é a cidade que mais o inspirou, sem que ele deixasse de lado os demais
temas, tais como as inconfundíveis marinhas com belas cores e mesclados tons.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua
preferência aqui mesmo no blog, sempre com total segurança.

carlos miranda (betomelodia) 




série casarios

série casarios

jangadas
série barcos

série barcos

carro de bois
série paisagens

série paisagens

natureza morta
série casarios

série casarios





destaco: série casario


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Ana Carolina, Coração Selvagem



A publicação de hoje traz-nos novamente a instrumentista, compositora e cantora que todos
já conhecem e admiram, Ana Carolina. Mas agora não é uma de suas belas composições que ela
nos traz e sim um ótimo resgate lançado em 1977 por seu autor, Belchior, com o título de
Coração Selvagem. E na interpretação de Ana Carolina, tal como escreveu um colunista,
"Belchior anda sumido mas, seu coração selvagem está voltando a bater forte.
Tão forte que é um grande sucesso na voz grave e sensual de Ana Carolina

ana carolina


No resgate feito por Ana, foi feita uma pequena alteração na letra da composição que, em meu
parecer ficou bem melhor: o trecho original “coma um cachorro quente”, foi modificado para
depois do meu beijo quente". E só para lembrar,  nos links apresentados no final da postagem,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre esta e outros Artistas
assim como sobre Músicas ou ritmos de sua preferência aqui no blog, com total segurança.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Meu bem
Guarde uma frase pra mim dentro da sua canção
Esconda um beijo p'ra mim sob as dobras do blusão
Eu quero um gole de cerveja no seu copo no seu colo e nesse bar

Meu bem
O meu lugar é onde você quer que ele seja
Não quero o que a cabeça pensa eu quero o que a alma deseja
Arco-íris anjo rebelde eu quero corpo tenho pressa de viver

Mas quando você me amar me abrace
E me beije bem devagar que é pra eu ter tempo
Tempo de me apaixonar tempo pra ouvir o radio no carro
Tempo para a turma do outro bairro saber que eu te amo

Meu bem
O mundo inteiro está naquela estrada ali em frente
Tome um refrigerante depois do meu beijo quente sim já é outra viagem
E o meu coração selvagem tem essa pressa de viver

Meu bem
Mas quando a vida nos violentar pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida vida pisa devagar meu coração cuidado é frágil
Meu coração é como um vidro como um beijo de novela

Meu bem
Talvez você possa compreender a minha solidão o meu som a minha fúria
E essa pressa de viver esse jeito de deixar sempre de lado uma certeza
E arriscar tudo de novo com paixão andar caminho errado pela simples alegria de ser

Vem viver comigo vem correr perigo vem morrer comigo
Meu bem meu bem meu bem meu bem

Talvez eu morra jovem
Em alguma curva do caminho
Algum punhal de amor traído 
Completará o meu destino

Vem viver comigo vem correr perigo vem morrer comigo
Meu bem meu bem meu bem meu bem

belchior



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Ju Moraes, Samba Rock com Dendê



Foi em Salvador, Capital do Estado da Bahia que ela veio ao mundo em novembro de 1985.
Compositora, cantora e instrumentista, ela faz parte da nova geração de sambistas, o ritmo
que é a cara do Brasil. Ela é Juliana de Almeida Moraes, mais conhecida por Ju Moraes,
uma morena de olhos verdes, possuidora de forte voz, sorriso cativante e bom domínio dos
palcos em que se apresenta. Ah, é também formada em Direito no ano de 2009,  aprovada
e registrada na OAB. Mas Ju abdicou do Direito, optando por sua paixão, a Música.

Ainda na infância ela fez seu primeiro show na escola, em Conceição do Jacuípe, cidade
conhecida por Berimbau,  e o oito anos mais tarde cantava nos bares de Salvador com sua
banda, Samba D'Ju onde além de cantar tocava pandeiro e violão. Mas o grande salto
em sua carreira se deu em 2012, ao participar de um programa de tv no qual teve seu nome
e talento divulgados para todo o País, surpreendendo com belas adaptações a execução
de grandes sucessos do Universo Musical Brasileiro. Ju conquistou o seu espaço.


ju moraes e parte de sua banda

E assim, para nossa satisfação, mais uma vez a Música falou mais forte ao coração daquela
que hoje é considerada uma grande revelação no Samba, seguindo Ju Moraes sua carreira
em uma inovadora linguagem, sucesso de crítica e público. Como sempre ressalto, nos links
apresentados em "links para suas preferências no blog" no final da postagem, é possível
saber mais sobre esta ou outros Artistas assim como sobre Músicas ou ritmos de sua
preferência, aqui no blog e sempre com total segurança.

carlos miranda (betomelodia) 
>

( vídeo em 360p )


Meu Samba é Rock misturado com dendê
Tem a pegada funkeada do Axé
Tem o mistério da levada do Ilê
E o miudinho é pra quem tem Samba no pé

Internacional esse movimento
Já não tem fronteira no meu pensamento
Globalização lance de Internet
Eu sou digital pegue em meu topete
Princesa maravilhosa que balança é show

Meu Little Richard cantou com Simonal
Misturo tudo pra poder ficar legal
Toque esse Rock na pegada do tambor
Sou Olodum sou New Orleans sou Salvador

Vem rachar comigo um acarajé
Esse Rockabilly é pra quem tem Samba no pé
Fogo na pressão ginga a capoeira
Toco iê iê iê nessa pegada brasileira
Se o Samba é Rock é funk  Rock funk é
É pra quem tem Samba no pé

mikael mutti / dito



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 14 de julho de 2015

Mayck , Lyan e o Avô Valdomiro: Rei dos Canoeiros



A publicação de hoje é dedicada à dois jovens Músicos Matogrossenses: Wilson José de Meira Júnior,
nome artístico Mayck, nascido em março de 1989 na cidade de Mirandópolis, e Wyllyan José Travagni de
Meira, que nasceu em Alta Floresta no mês de maio do ano de 1991, nome artístico Lyan. Juntos, eles
formam uma dupla Mayck & Lyan, um grande sucesso desde o ano de 1996 quando eles tinham sete
e seis anos respectivamente. O sucesso deve-se à qualidade vocal da dupla e a perfeita harmonia
de suas vozes ao  interpretarem Músicas que vão da "raiz sertaneja" às atuais modalidades do estilo.

Não importa se são clássicos da viola caipira ou sertanejo, se de autoria da dupla ou não, pois o
Mayck com sua voz grave e Lyan, em uma segunda voz perfeita, com um toque de mestre na viola de
dez cordas, isso associado ao carisma da dupla, é sucesso garantido em suas apresentações. Eles
orgulham-se de serem caipiras, de representarem o interior do País na forma de se portar, vestir e falar.  


mayck, valdomiro e lyan


Mas são Caipiras ou Sertanejos? Rótulos. Dispensáveis em se tratando de Mayck &  Lyan pois a dupla
tem os pés muito bem plantados no chão interiorano do nosso Brasil, o chão onde a viola caipira,
a de dez cordas que deu fama à grandes Músicos e que por ela teem enorme fascínio, impera. Para
ilustrar a postagem escolhi o vídeo em que Mayck e Lyan, dão um show de voz, volão e viola, ao
interpretarem Rei dos Canoeiros, uma composição de Zé Carreiro e Vieira, um clássico.
Como sempre ressalto, nos links apresentados em "links para suas preferências no blog" no
final da postagem, é possível saber mais sobre estes ou outros Artistas assim como sobre
Músicas ou ritmos de sua preferência, aqui no blog e sempre com total segurança.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Segunda feira de tarde tava caindo garoa
Cheguei na beira do rio peguei a velha canoa
E a canoa foi rodando
Ai eu fui sentado na proa

Lá no porto das Araras que o rio claro desagoa
Vou entrando na vazante água pesada recoa
Eu jogo a tarrafa n'água
Ai ai tirar peixe a gente soa

No lugar que não da nada a gente desacorçoa
Deixo o meu anzol de espera onde o peixe grande amoa
Eu volto alegre pro rancho
Ai ai quando faço pesca boa

O vento forte do sul vem deitando as taboas
A garça da meia volta para descer na lagoa
Ela vem de manhã cedo
Ai ai quando é de tarde ela voa

Sou violeiro e pirangueiro e só canto moda boa
A moda do canoeiro quem escuta não enjoa
Estando com meu companheiro
Ai ai garanto a minha coroa

zé carreiro / vieira



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 11 de julho de 2015

Mara D Toledo e a Arte Naif

vendendo algodão doce


A publicação de hoje é sobre uma Artista Plástica nascida na cidade de Passo Fundo, Estado
do Rio grande do Sul, em 21 de julho, 1953. De sua cidade natal sua família mudou-se para a
Capital, Porto Alegre, onde em sua infância, já mostrava aptidão para as cores em seus desenhos.
Adolescente, na escola criava cenários para as apresentações teatrais e aprendia a técnica da
pintura com guache. Ao completar vinte anos, casada e com dois filhos, foi de mudança para
a cidade de São Paulo, onde realizou sua primeira exposição no MASP em 1983. E as portas do
mundo da Arte abriram-se no Brasil e em muitos outros Países para Mara D Toledo.


mara d toledo


Sua fonte de inspiração são cenas rurais, pequenas cidades interioranas do nosso Brasil, sua
simplicidade, alegrias, cores, e lirismo nas cenas cotidianas tais como festas, os armazéns,
botequins, brincadeiras das crianças e as colheitas. Resumindo, em suas telas estão gravadas
a ingenuidade da vida, o que deslumbra brasileiros e estrangeiros com sua apurada técnica.

Escolhi algumas de suas criações com temas elaborados com muitos detalhes e muitas cores,
como uma pequena mostra de sus obra. Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de
links apresentados em "links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre esta
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua preferência aqui mesmo
no blog, sempre com total segurança.  

carlos miranda (betomelodia) 




começando a colheita de cacau

estão nascendo os pintinhos

os gaúchos e as prendas
a vovó viu a uva

a velha florista

detalhe de borboletas migratórias

comendo jabuticabas

fazendo as cerâmicas

é hora da colheita
sem título disponível

sem título disponível


destaco: travessia de barco


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google