google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html
Mostrando postagens com marcador djavan. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador djavan. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Djavan, Vesúvio



Foi a partir do ano de 1972 que o compositor, cantor e instrumentista alagoano revelou sua paixão pela
Natureza, a poesia, com suas criações musicais viajando por jazz, bossa nova, samba,  e em minha
humilde opinião,  também com toques soul, tudo com a forte brasilidade resultante dos ritmos e
inovações em composições repletas de improváveis mesclas de estilos.  Destaque em meio
a muitos artistas pelo vigor de suas letras, sua vivacidade ao cantar com expressividade,
Djavan nos traz nesta postagem a Música título de seu mais novo trabalho:  Vesúvio.


( assista ao vídeo do artista em seu início de carreira, clicando aqui )

carlos miranda (betomelodia) 




Você quis namorar e eu achei divertido mas o mar tem onda
Começou a rolar foi ganhando sentido todo mar tem onda
Quando vi já não havia nada no prumo o sol é de ouro
O que dá pra fazer quando se perde o rumo

O sol cai no mar no mar cai no mar
E a onda é de ouro de ouro de ouro
Eu nunca achei que fosse nada pra ficar e fazer o que fez
E ver você sempre ligada no que faz pra ter mais toda vez

Você é do amargo e eu sou do azedo mas o mar tem onda
Quando for demorar nunca se vá tão cedo todo mar tem onda
Nunca tive pra mim que você fosse tanto o sol é de ouro
Mas se vai-se de mim deixa um jardim em pranto

O sol cai no mar no mar cai no mar
E a onda é de ouro de ouro de ouro
Eu nunca achei que fosse nada pra ficar e fazer o que fez
E ver você sempre ligada no que faz pra ter mais toda vez

Quem me dera saber o que nunca foi dito mas o mar tem onda
Pra tentar descrever outras formas que habito todo mar tem onda
Você tem um poder que me lembra o Vesúvio o sol é de ouro
Que na foz do prazer me transforma em dilúvio

E o sol cai no mar no mar cai no mar
E a onda é de ouro de ouro de ouro


djavan



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Djavan, Cigano



De volta ao Blog, aquele compositor e intérprete que dispensa apresentações, tanto aqui no Brasil
quanto nas demais Nações de nosso belo planeta:  Djavan Caetano Viana, para o mundo da
Música,  apenas Djavan.  Produtor musical e exímio violonista, suas composições e
interpretações tem uma característica pessoal, que trazem "cor" às mesmas.


carlos miranda (betomelodia) 




Te querer viver mais pra ser exato
Te seguir e poder chegar onde tudo é só meu
Te encontrar dar a cara pro teu beijo
Correr atrás de ti feito cigano
Cigano cigano me jogar sem medir

Viajar entre pernas e delícias
Conhecer pra notícias dar devassar sua vida
Resistir ao que pode o pensamento
Saber chegar no seu melhor momento
Momento momento pra ficar e ficar

Juntos dentro horas tudo ali às claras
Deixar crescer até romper a manhã
Como o mar está sereno olha lá
As gaivotas já vão deixar suas ilhas
Veja o Sol é demais esta cidade

A gente vai ter um dia de calor


djavan



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Djavan, Oceano

meu quintal, minha praia


2017. É o início do décimo segundo ano de publicações sobre a Música e a Arte do
nosso amado Brasil. Doze anos divulgando a cultura de nosso País, revelando
alguns de seus grandes compositores e intérpretes, assim como artistas
plásticos e suas obras, grandes legados à Música e Arte do Brasil.

Originalmente criado para divulgar minha atividade nos palcos nos
quais me apresentava,  arquivei esses saudosos momentos, decidindo por
revelar um pouco,  que em minha modesta opinião,  acredito ser o que melhor
retrata nossa diversidade na  Música,  além de divulgar nosso universo nas Artes.

Como acima escrevi,  todas as publicações feitas por mim, revelam exclusivamente
minhas preferência mas, a intenção não é essa. Estou aberto a sugestões que
por motivos ignotos não se concretizam no fim da publicação, no espaço
destinado aos comentários ou sugestões. Sendo assim, pesquiso de
acordo com minhas preferências musicais, com influência do
repertório que formei durante anos nos muitos palcos.

Vamos para a primeira postagem deste ano.  Conquanto
já a tenha publicado por duas vezes em edições de vídeo de
autoria de Ivanete, minha esposa, e outra de minha autoria, esta
postagem traz seu compositor e interprete:  Oceano, ao vivo com Djavan.

carlos miranda (betomelodia) 




Assim que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você que solidão
Esquecera de mim

Enfim de tudo o que há na Terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar me dá teu calor

Vem me fazer feliz porque eu te amo
Você deságua em mim e eu oceano
Esqueço que amar é quase uma dor

Só sei viver se for por você...

djavan



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( imagem de arquivo - oceano atlântico - meu quintal, minha praia 2015/junho )

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Djavan, Já Não Somos Dois



As composições de Djavan sempre me surpreendem. Como sou músico admiro muito esse
alagoano, que veio para com muita originalidade em suas letras formadas por versos
que emboras soltos, nos conduzem em devaneios repletos de poesias que por
única que seja,  permite as mais variadas interpretações  à quem as ouve
quando por ele interpretadas de forma única e magistral. Em várias
outras  publicações aqui no  Blog,  já escrevi sobre a Música
com que nos brinda nossos ouvidos e sonhos, também
sobre ele pouco mais tenho a acrescentar,  então,
vamos ao que interessa: destaque musical.

A escolhida por mim para ilustrar a publicação, "Já Não Somos Dois", foi composta em 2012
e foi destaque em seu álbum "Rua dos Amores".  O vídeo foi gravado em seu estúdio
no  Rio de Janeiro,  com alta qualidade de imagem e de som. Sei que gostarão.

carlos miranda (betomelodia) 





Onde a luz do iluminado amor se escondeu me azulou depois desapareceu
Meio do nada minha doce amada expôs que ela e eu já não somos dois
Tu me negas levas tudo às cegas por que é mais fluido do que faz parecer
E pensar que memoráveis tardes passei de lembrar te beijarei

Não sei desanimar te quero "night and day" sei do que faço jus
Sem saber mergulhar ou mesmo nadar águas que atravessei
Um par dividido ao meio um poço de drama cheio no vau da eternidade
Num canto da solidão semente nativa germina bem à vontade

Não sei desanimar te quero "night and day" sei do que faço jus
Sem saber mergulhar ou mesmo nadar águas que atravessei

djavan




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Djavan, Não é Um Bolero



Tido como referência nacional e internacional na Música Popular Brasileira, Djavan domina com
maestria quatro importantes espaços na Arte Musical: compositor, cantor, violonista, assim
como produtor musical.  Pouco tenho à acrescentar sobre ele,  pois por várias vezes
este ilustre alagoano esteve em destaque aqui no Blog,  e sendo assim vamos
é ressaltar seu estilo consagrado de compor, as letras com construções
repletas de metáforas e distintas dos demais compositores, ritmos
da América do Sul combinados com os de outras povos, tais
como os  norte americanos, africanos e europeus, que
são retratados em belas, digamos, cores pois a
sua Música é considerada Arte. Vamos lá.

Selecionei  para ilustrar  esta publicação
sua composição "Não é Um Bolero", lançada ao
final do ano de 2015, e que foi o destaque de seu mais
recente álbum, Vidas Pra Contar.  Repleta de romantismo ela
lamenta e distância, a ausência de um amor narrando o reencontro
em uma interessante, bela edição de vídeo que esperado com ansiedade
por seus seguidores e claro, pela Música Popular Brasileira, tenho certeza que
aguardavam, e com saudades, a volta de  Djavan e suas maravilhosas composições.

carlos miranda (betomelodia) 





Eu não digo que não ela é bela e fera
Mas não pondera e me deixa doidinho
Quando eu penso que sim ela dá de ombro
E eu me escombro sozinho

Se com ela há muito mais luar porque viver dias sombrios
Eu não posso me distanciar e me perder dos seus carinhos
Você é demais muito mais pra mim

Não é um bolero é amor sincero que a tudo resiste
Não a ter do lado me deixa abalado e nada é mais triste
A vida é atoa não fica de boa quem não tem um querer
Eu tenho de tudo mas me falta tudo se eu não tenho você


djavan




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 13 de agosto de 2016

Djavan, Seduzir



Nascido no Estado de Alagoas, na capital Maceió em 27 de janeiro de 1949, como todos sabem
é compositor, violonista, cantor e também produtor musical. Ah, faltou um adjetivo: genial.
Suas composições e interpretações,  que sempre revelam sua autoria, são repletas de
nuances que se pinturas fossem, seriam vibrantes cores em retratar elementos. A
as construções das mesmas, e suas metáforas em destacar fatos cotidianos,
colocam-no em distinção entre os demais compositores, pois vibrantes,
belas e requintadas,  tornaram-no  mundialmente  reconhecido ao
misturas ritmos das mais variadas origens nas composições.

Para esta publicação, escolhi a  Música  título de seu quarto álbum, "Seduzir",  lançado no mês
de maio de 1981,  tido pela crítica como um  trabalho de afirmação de suas composições e
laureado com nota máxima, tendo suas composições em seus estilos comparadas ao
Stevie Wonder e aos Beatles. A Música em destaque,  "Seduzir",  traz o estilo Pop
com acidentes harmônicos, quebradas rítmicas mas de magistrais fluências
com inusitada escrita poética. Uma síntese inicial de um  Mestre: Djavan.

carlos miranda (betomelodia) 





Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão
Seduzir as pedras catedrais coração
Amar é perder o tom nas comas da ilusão
Revelar todo sentido

Vou andar vou voar pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo

djavan




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 23 de janeiro de 2016

Djavan, Oração ao Tempo - de 21/03/2014

betomelodia.blogspot.com


No ano de 1572, na Inglaterra, nasceu John Donne.
Foi um poeta, prosador e também clérigo. Na vibração das
cordas e acordes de seu alaúde, declamava versos e entoava
suas canções. John morreu no ano de 1631, em sua terra natal.
Mas, o que este inglês de épocas tão remotas tem em comum
com a Música Popular Brasileira? Nada. Mas sua obra, tudo.

Acontece que ele deixou um belo legado à humanidade. E deste
legado, um de seus escritos caiu em mãos de um já velho conhecido
nosso, autor de inúmeros sucessos e dono de um interpretar
inigualável, conhecido por Caetano Veloso. É, Caetano.


djavan

De um ótimo texto secular, nasceu a inspiração para uma composição
que classifico como uma prece, tendo como título Oração ao Tempo
Nela o tempo é tratado como um deus, pois a vida entranhada em
seus meandros, nos tornas escravos de seus desígnios. Até quando? 

Para ilustrar esta postagem escolhi um vídeo com Djavan, uma
personalidade muito querida em meu blog, grande ícone no
universo da Música Popular Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




És um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido tempo tempo tempo tempo

Compositor de destinos tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo tempo tempo tempo tempo

Por seres tão inventivo e pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos tempo tempo tempo tempo

Que sejas ainda mais vivo no som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo tempo tempo tempo tempo

Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício tempo tempo tempo tempo

De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios tempo tempo tempo tempo

O que usaremos pra isso fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e migo tempo tempo tempo tempo

E quando eu tiver saído para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido tempo tempo tempo tempo

Ainda assim acredito ser possível reunirmos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo tempo tempo tempo tempo

Portanto peço-te amigo e te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo tempo tempo tempo tempo

caetano veloso 



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Djavan, Lambada de Serpente - de 01/01/2014



Uma composição do poeta e compositor Cacaso, nascido lá em Uberaba,
uma interiorana cidade das Minas Gerais, onde outrora escravos eram
recrutados para o trabalho nas plantações das grandes fazendas da época.

Musicada por Djavan, ela narra em belas metáforas os sonhares, o trabalho
escravo, saudades da terra natal e o desejo de livrarem-se da tirania em
que viviam.  A "lambada de serpente" é o açoite e o "grão de pé de guerra,
pra colher dente por dente", o desejo de vingança contra os que os
obrigam a trabalhar de sol à sol em condições desumanas.


d j a v a n 

Esta Música traz-me uma vívida e grata recordação.
Certa noite em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a bela capital do Estado
onde residi por 28 anos, estando eu no palco e tendo terminado uma
interpretação de "Oceano", de Djavan, minha filha caçula, Talita, subiu ao
palco pedindo-me para usar o microfone. Surpreso o cedi. Para meu
meu espanto ela virou-se pedindo aos meus Músicos: "Lambada de Serpente,
Dó+
". Cantou perfeitamente. Foi muito aplaudida. Orgulho meu.



t a l i t a 

Hoje, seu aniversário, dedico à ti minha filha esta postagem.
Felicidades e que seus sonhos se concretizem.


carlos miranda (betomelodia) 



"Cuidá dum" pé de milho
Que demora na semente
Meu pai disse meu filho
Noite fria tempo quente

Lambada de serpente
A traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente
Já viveu a minha dor

No chão da minha terra
Um lamento de corrente
Um grão de pé de guerra
Pra colher dente por dente

Lambada de serpente
A traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente
Já viveu a minha dor

cacaso / djavan



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Djavan, Samurai



O Artista

Djavan Caetano Viana. Ou apenas Djavan como é conhecido, é natural de Maceió, Capital do Estado
de Alagoas, nascido em janeiro de 1949. Muito já escrevi sobre ele em antigas postagens e como
já é do conhecimento de todos, é compositor, cantor, violonista e produtor musical.  Sua obra
é conhecida por suas nuances musicais ao retratar com a riqueza de suas construções, a
linha melódica de uma canção de maneira distinta dos demais compositores, o que faz
ele ser reconhecido mundialmente pelo ritmo das mesmas e por sua interpretação.

Suas Músicas são sempre uma mistura de muitos ritmos e suas variações, desde o
tradicionalismo dos ritmos das Américas, África, Europa e muitos outros Países,  e seu
domínio de palco, suas performances são sensacionais, como pode ser visto no vídeo que
selecionei para ilustrar a publicação.  O início ao sucesso de  Djavan  veio em 1976, quando a
composição "Fato Consumado" foi lançada,  em um Festival  de uma emissora de televisão, tendo
ficado em segundo lugar.  Foi então que, aquele por mim considerado um dos maiores produtores da
Música no Brasil, Aloísio de Oliveira, foi o responsável pelo primeiro álbum que recebeu o título de
"A voz, o Violão, a Música de Djavan", diferente de tudo que era produzido na época.  Sucesso.
Ressalto que nesse ano de 2015,  Djavan recebeu o Grammy Latino pelo conjunto da obra.

carlos miranda (betomelodia) 




Ai quanto querer cabe em meu coração
Ai me faz sofrer faz que me mata e se não mata fere

Vai sem me dizer na casa da paixão
Sai quando bem quer traz uma praga e me afaga a pele

Crescei luar pra iluminar as trevas fundas da paixão
Eu quis lutar contra o poder do amor
Caí nos pés do vencedor p'rá ser o serviçal de um Samurai
Mas eu tô tão feliz dizem que o amor atrai


djavan



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Djavan, Judia de Mim




 Tal como na publicação anterior, temos um compositor, cantor e instrumentista que por suas
composições na Música Popular Brasileira, mundialmente consagrado e que mais uma
vez está presente no blog: Djavan. Mas nesta página, ele não vai interpretar uma
de suas composições e tampouco levar-nos a viajar por seus muitos estilos
musicais que estamos acostumados a ouvir. Ele vai  é dar uma mostra
de suas versáteis performances, em um Samba bem brasileiro.



djavan


Lembro que, nos links apresentados em "links para suas preferências no blog", ao final
da postagem, é possível saber mais sobre este ou outros Artistas assim como sobre
Músicas ou ritmos de sua preferência, sempre com total segurança aqui no blog.

carlos miranda (betomelodia) 




Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor se eu choro
Será que você não notou é a você que eu adoro 
Carrego esse meu sentimento sem ressentimento

Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor

É a cana quando é boa se conhece pelo nó
Assobio entre os dentes uma cantiga dolente
Entre cacos e cavacos sobrei eu duro nos cascos
Bem curtindo pelo cheiro dos suvacos

Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor se eu choro
Será que você não notou é a você que eu adoro 
Carrego esse meu sentimento sem ressentimento

Judia de mim judia
Se eu não sou merecedor desse amor

E quem dança qualquer dança a bonança não sabe o que é
Desconhece a esperança no falso amor leva fé
Quem de paz se alimenta se contenta com migalhas
Não se aflige e corrige as próprias falhas

zeca pagodinho / wilson moreira



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 21 de março de 2014

Djavan, Oração ao Tempo

betomelodia.blogspot.com


No ano de 1572, na Inglaterra, nasceu John Donne.
Foi um poeta, prosador e também clérigo. Na vibração das
cordas e acordes de seu alaúde, declamava versos e entoava
suas canções. John morreu no ano de 1631, em sua terra natal.
Mas, o que este inglês de épocas tão remotas tem em comum
com a Música Popular Brasileira? Nada. Mas sua obra, tudo.

Acontece que ele deixou um belo legado à humanidade. E deste
legado, um de seus escritos caiu em mãos de um já velho conhecido
nosso, autor de inúmeros sucessos e dono de um interpretar
inigualável, conhecido por Caetano Veloso. É, Caetano.


djavan

De um ótimo texto secular, nasceu a inspiração para uma composição
que classifico como uma prece, tendo como título Oração ao Tempo
Nela o tempo é tratado como um deus, pois a vida entranhada em
seus meandros, nos tornas escravos de seus desígnios. Até quando? 

Para ilustrar esta postagem escolhi um vídeo com Djavan, uma
personalidade muito querida em meu blog, grande ícone no
universo da Música Popular Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




És um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido tempo tempo tempo tempo

Compositor de destinos tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo tempo tempo tempo tempo

Por seres tão inventivo e pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos tempo tempo tempo tempo

Que sejas ainda mais vivo no som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo tempo tempo tempo tempo

Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício tempo tempo tempo tempo

De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios tempo tempo tempo tempo

O que usaremos pra isso fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e migo tempo tempo tempo tempo

E quando eu tiver saído para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido tempo tempo tempo tempo

Ainda assim acredito ser possível reunirmos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo tempo tempo tempo tempo

Portanto peço-te amigo e te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo tempo tempo tempo tempo

caetano veloso 



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google