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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

José Corbiniano Lins, Arte Moderna e a Escultura no Brasil



Nascido em 1924 na cidade de Olinda, Estado de Pernambuco, José Corbiniano Lins é o destaque de
hoje nas Artes Plásticas Brasileiras.  Faleceu aos 94 anos na Capital do Estado, Recife, no mês
de Abril de 2018,  deixando um valioso legado  com seus trabalhos  em vias públicas, em
coleções particulares por várias cidades brasileiras, assim como em Museus. Sua
obra inclui também  painéis entalhados,  pinturas e álbuns com serigrafias,


corbiniano


Aos 8 anos Corbiniano já fazia cópias de quadros, gravuras e desenhos, e anos mais tarde, começou
a esculpir em isopor suas  primeiras esculturas,  isso no início da década de sessenta, usando
uma simplçes ferramenta: uma faca de cozinha.  A técnica de utilizar em primeiro lugar o
isopor para depois termina-las em metal, foi o método que por ele era preferido e
usado em seus trabalhos, embora anteriormente empregasse a terracota na
finalizaçao. Os destaques em suas esculturas vão para a sinuosidade
das formas da mulher, e segundo suas palavras, "Se hoje sou o
escultor  Corbiniano,  devo isso às mulheres
".  Apreciem.


carlos miranda (betomelodia) 



















fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação - sem títulos disponíveis )

sábado, 22 de setembro de 2018

Sandra Duailibe, A Banca do Distinto



Para a publicação de hoje sobre a Música Popular Brasileira, escolhi uma que tem sua letra baseada em
fatos reais e composta por Billy Blanco sobre uma conversa entre ele e a cantora Dolores Duran,
que sofria  preconceito  por sua cor e sua então pobreza. Billy conta que o inusitado e raro
fato ocorreu em meados dos anos 1950, no auge do  'Beco das Garrafas',  bairro de
Copacabana,  no Rio de Janeiro, onde  Dolores  cantava em uma das boates.

Nas noites em ela apresentava-se, tinha um 'personagem' que sempre ia aos seus shows, pois gostava
muito de sua voz mas, odiava negros. Pelos membros da boate  epitetado de 'doutor', sentava-se
na primeira fila e de costas para o palco. Jamais a fitava ou dirigia-se a ela pois 'não falava
com negros
', e quando queria pedir uma Música dirigia-se ao garçom acenando com
um  recado na mão dizendo:  'manda a neguinha cantar essa Música aqui'. E
o tal 'doutor' que era solteiro, sempre comprava o seu jantar no final
da noite e para o levar para seu carro, como não carregava os
embrulhos por serem segundo ele,  'serviço de negro',
pedia ao garçom que o entregasse em seu carro.
Dolores, o garçom, atendiam aos pedidos.

Certa noite,  Dolores ficou irritada com a
insolência do tal 'doutor', e comentou em breve
conversa que teve com Billy o que estava se passando
com o 'doutor'.  Então, Billy compôs 'A Banca do Distinto' e
na noite seguinte ela cantou o novo Samba para o humilhado 'doutor'.

Depois deste pequeno texto revelando a origem da composição, eu escolhi em meus arquivos o vídeo
que traz de volta ao Blog a cantora Sandra Duailibe interpretando com sua peculiar elegância e
suavidade vocal, o Samba  que teve sua origem em  curioso e raro  episódio em um palco.

carlos miranda (betomelodia) 




Não fala com pobre não dá mão a preto não carrega embrulho
Pra que tanta pose doutor pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente a vida estanca
O enfarte lhe pega doutor e acaba essa banca

A vaidade é assim põe o bobo no alto e retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão

Mais alto o coqueiro maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando tudo termina
Com terra em cima e na horizontal


billy blanco



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Antonio José da Silva - A Arte no Mundo - Brasil

estudo de paisagem II


Utilizando com maestria em seus trabalhos pincel e a espátula, Tom Zé considera-se um
pintor autodidata, embora tenha cursado a "Faculdade de Educação Artística", afirmando que
nutre gratidão  ao professor  Getúlio Pereira,  por orientações sobre  luzes, cores,  perspectivas e
sombras relativas às mudanças de estações,  por sete anos.  Foi destaque no Blog em  08/2016,  tendo
pinturas expostas em diversos  Salões de Artes,  obtendo  menções honrosas e também  diversas medalhas.

carlos miranda (betomelodia) 


tom zé - antonio josé da silva - 1952 / in activity
oil on crude duratex - spatulate - 30 x 40 cm - the artist's collection
são josé do rio pardo city, são paulo state - brazil

contact: https://www.facebook.com/antoniojose.dasilva.35110

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Zucchero, Ave Maria no Morro


A Cultura Musical Brasileira não tem fronteiras. Em diversas ocasiões dei destaque para nossos
compositores e interpretações cantadas  por Artistas de outros países em nosso idioma. Esta
postagem está incluída nesse contexto,  pois a publicação de hoje  é sobre um cantor de
origem italiana e o ótimo resgate por ele escolhido sobre um clássico de nossa MPB.


Adelmo Fornaciari,  ou Zucchero  como é mundialmente conhecido é natural da cidade de Reggio
Emilia na Itália.  Recebeu o apelido "Açúcar" de uma de suas professoras de escola por sua
docilidade e seus sucessos, acordes e letras  são tão doces como seu nome,  cativando
audiências e lendas da  Música  de variados gêneros por sua presença de palco.
Seu talento o tornou uma  referência  da Música Italiana desde que lançado
no cenário musical em 1983, com sua potente voz entoando letras que
de maneira inteligente falam sobre a vida, amor e valores sociais.


Herivelto de Oliveira Martins nasceu em Janeiro de 1912 em Vila de Rodeio, que no ano de 1946 passou
a ser denominada Engenheiro Paulo de Frontin,  Município do  Estado do Rio de Janeiro.  Ele veio
a falecer na cidade do Rio de Janeiro em Setembro de 1992,  sendo considerado pela Crítica
como um dos maiores compositores brasileiros.  Músico, cantor, ator e também por ter
sido o criador do conjunto vocal  Trio de Ouro, um dos mais importantes  grupos
brasileiros  nas primeiras décadas do século passado. Sua Obra é tida como
das mais importantes da  Época de Ouro  da Música Popular Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 




Barracão de zinco sem telhado sem pintura
Lá no morro barracão é bangalô

Lá não existe felicidade de arranha-céu
Pois quem mora lá no morro já vive pertinho do céu

Tem alvorada tem passarada alvorecer
Sinfonia de pardais anunciando o anoitecer

E o morro inteiro no fim do dia reza uma prece Ave Maria
E o morro inteiro no fim do dia reza uma prece

Ave Maria Ave Maria e quando o morro escurece
Elevo a Deus uma prece Ave Maria

herivelto martins



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Antonio José da Silva, Retratos De Um Brasil Interiorano



De volta ao Blog, Antonio José da Silva, ou como assina suas telas, Tom Zé, volta a ser o destaque de
hoje nas publicações sobre as Artes Plásticas Brasileiras. Nascido na cidade de Mococa, interior
do Estado de São Paulo, sua técnica e temas em óleo sobre diversos materiais são retratos
realistas, belos, encantadores, dos recantos encontrados na região Sudeste do Estado.


antonio josé da silva


Utilizando com maestria em seus trabalhos pincel e a espátula, Tom Zé considera-se um
pintor autodidata, embora tenha cursado a  Faculdade de Educação Artística", afirmando que
nutre gratidão ao professor  Getúlio Pereira,  por orientações sobre luzes, cores, perspectivas e
sombras relativas às mudanças de estações,  por sete anos.  Foi destaque em  Agosto de 2016,  e teve
pinturas expostas em diversos  Salões de Artes, obtendo menções honrosas e também diversas medalhas.


carlos miranda (betomelodia) 




volta para casa

caminho na beira da represa, caconde

meu caminho

 passeio ao amanhecer, caconde
retorno do trabalho



morada na beira da estrada


paisagem


morada na beira do caminho

cercanias da maloca

caminho entre arvoredos

o início do outono

destaco: a tranquilidade do bosque 

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 2 de setembro de 2018

Sandra Duailibe, A Vizinha do Lado

 


De volta ao Blog uma das mais belas vozes da atualidade, na Música Popular Brasileira: Sandra Duailibe.
Elegância, cantar suave e afinadíssimo que encanta a todos que apreciam a boa Música, ela nos
transmite com maestria todo sentimento do autor das composições em sua interpretação.
Foi destaque em março cantando Resposta ao Tempo, e agora nos traz uma ótima
recordação do Mestre baiano, Dorival Caymmi, A Vizinha do Lado. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 




 
A vizinha quando passa com seu vestido grená
Todo mundo diz que é boa mas como a vizinha não há
Ela mexe co'as cadeiras pra cá mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar

Mexe co'as cadeiras pra cá mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar

Há um bocado de gente na mesma situação
Todo mundo gosta dela na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa que não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco e o seu vizinho também

Ela mexe co'as cadeiras pra cá ela mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar


dorival caymmi



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google