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sábado, 22 de setembro de 2018

Sandra Duailibe, A Banca do Distinto



Para a publicação de hoje sobre a Música Popular Brasileira, escolhi uma que tem sua letra baseada em
fatos reais e composta por Billy Blanco sobre uma conversa entre ele e a cantora Dolores Duran,
que sofria  preconceito  por sua cor e sua então pobreza. Billy conta que o inusitado e raro
fato ocorreu em meados dos anos 1950, no auge do  'Beco das Garrafas',  bairro de
Copacabana,  no Rio de Janeiro, onde  Dolores  cantava em uma das boates.

Nas noites em ela apresentava-se, tinha um 'personagem' que sempre ia aos seus shows, pois gostava
muito de sua voz mas, odiava negros. Pelos membros da boate  epitetado de 'doutor', sentava-se
na primeira fila e de costas para o palco. Jamais a fitava ou dirigia-se a ela pois 'não falava
com negros
', e quando queria pedir uma Música dirigia-se ao garçom acenando com
um  recado na mão dizendo:  'manda a neguinha cantar essa Música aqui'. E
o tal 'doutor' que era solteiro, sempre comprava o seu jantar no final
da noite e para o levar para seu carro, como não carregava os
embrulhos por serem segundo ele,  'serviço de negro',
pedia ao garçom que o entregasse em seu carro.
Dolores, o garçom, atendiam aos pedidos.

Certa noite,  Dolores ficou irritada com a
insolência do tal 'doutor', e comentou em breve
conversa que teve com Billy o que estava se passando
com o 'doutor'.  Então, Billy compôs 'A Banca do Distinto' e
na noite seguinte ela cantou o novo Samba para o humilhado 'doutor'.

Depois deste pequeno texto revelando a origem da composição, eu escolhi em meus arquivos o vídeo
que traz de volta ao Blog a cantora Sandra Duailibe interpretando com sua peculiar elegância e
suavidade vocal, o Samba  que teve sua origem em  curioso e raro  episódio em um palco.

carlos miranda (betomelodia) 




Não fala com pobre não dá mão a preto não carrega embrulho
Pra que tanta pose doutor pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente a vida estanca
O enfarte lhe pega doutor e acaba essa banca

A vaidade é assim põe o bobo no alto e retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão

Mais alto o coqueiro maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando tudo termina
Com terra em cima e na horizontal


billy blanco



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 2 de setembro de 2018

Sandra Duailibe, A Vizinha do Lado

 


De volta ao Blog uma das mais belas vozes da atualidade, na Música Popular Brasileira: Sandra Duailibe.
Elegância, cantar suave e afinadíssimo que encanta a todos que apreciam a boa Música, ela nos
transmite com maestria todo sentimento do autor das composições em sua interpretação.
Foi destaque em março cantando Resposta ao Tempo, e agora nos traz uma ótima
recordação do Mestre baiano, Dorival Caymmi, A Vizinha do Lado. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 




 
A vizinha quando passa com seu vestido grená
Todo mundo diz que é boa mas como a vizinha não há
Ela mexe co'as cadeiras pra cá mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar

Mexe co'as cadeiras pra cá mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar

Há um bocado de gente na mesma situação
Todo mundo gosta dela na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa que não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco e o seu vizinho também

Ela mexe co'as cadeiras pra cá ela mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar


dorival caymmi



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 9 de março de 2018

Sandra Duailibe, Resposta ao Tempo



A publicação de hoje é sobre Sandra Duailibe. Nascida em São Luís, capital do Estado do Maranhão.
É compositora e cantora, , também formada em Odontologia no ano de 1982, profissão por ela
exercida por nove anos.  Mas, para deleite dos amantes da boa Música brasileira, optou
por se dedicar  exclusivamente à sua atual profissão no ano de 2005,  Desde sua
infância a tendência para a Música estava presente,  e foi em Belém, capital
do Estado do Pará,  que aos cinco anos, iniciou sua musicalização com
piano clássico no Conservatório Carlos Gomes.  Resumindo, fez
com sucesso vários shows no Brasil e no exterior, e assim
com sua bela e afinadíssima voz, maestria ao cantar,
simpatia, amor, nos emociona com seu talento.

carlos miranda (betomelodia) 




Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito calado ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei

Um dia azul de verão sinto o vento

Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi ele ri 
Diz que somos iguais se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei

E gira em volta de mim sussurra que apaga os caminhos

Que amores terminam no escuro sozinhos

Respondo que ele aprisiona eu liberto

Que ele adormece as paixões eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver

No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer

Eu posso ele não vai poder me esquecer
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso ele não vai poder me esquecer

aldir blanc / cristovão bastos



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google