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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Adriana Calcanhoto, Se Acaso Você Chegasse



Ela já esteve em nosso Blog em seis publicações e agora, volta interpretando um clássico Samba do
Universo Musical Brasileiro: "Se Acaso Você Chegasse",  autoria de Lupicínio Rodrigues em
parceria com Felisberto Martins. Sobre a cantora e a dupla de compositores, já muito
escrevi anteriormente, vou então escreve sobre Lupi, como era conhecido.

Gaúcho de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, nasceu no dia 16 de Setembro, ano
1914, no humilde bairro Ilhota. Lupicínio em minha opinião, é um dos, senão o maior nome do
estilo  Samba-Canção, com cerca de  150 composições que uma vez gravadas,  foram
sucesso no  final da década de trinta.  Mas, foi em 1938 com  Cyro Monteiro,
que ao gravar a composição que hoje destacamos,  impulsionou a
obra musical de  "Lupi". Interessante é o fato que serviu para mais acelerar
a rápida escalada ao sucesso: parceria com Felisberto Martins, que  morando no Rio
Janeiro, e  trabalhando em uma gravadora, o que ajudou muito na divulgação dos discos mas,
teve um certo custo:  o seu nome  como parceiro na composição.  Sem dúvida foi uma ótima parceria.


carlos miranda (betomelodia) 




Se acaso você chegasse no meu chateou e encontrasse
Aquela mulher que você gostou
Será que tinha coragem de trocar a nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou

Eu falo porque essa dona já mora no meu barraco
À beira de um regato e de um bosque em flor
De dia me lava a roupa de noite me beija a boca
E assim vamos vivendo de amor

lupicínio rodrigues / felisberto martins



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Adriana Calcanhoto, Vambora

betomelodia.blogspot.com


Ela é compositora e cantora, nascida na capital do Estado do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, em outubro de 1965. Eclética, adota em suas composições variados estilos
tais como pop, bossa nova, balada e samba, mas não deixando de resgatar e
interpretar em belos arranjos, clássicos da Música Popular Brasileira.
Ah, seu nome: Adriana Calcanhoto.

Penso que apesar de ser filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova e de
uma professora de educação física e bailarina, Morgana Assumpção Cunha, foi seu avô que
despertou-a para a Música, ao presentear a neta com um violão aos seis anos e sob a
influência da MPB, Adriana aprendeu a tocar e a cantar.



adriana calcanhoto

Foi nos bares de Porto Alegre que iniciou sua carreira artística, em seu estilo próprio
que é voz e violão. Seu reconhecimento à nível nacional deu-se no ano de 1990 com
a composição de João Donato, Caetano Veloso e Ronaldo Bastos, Naquela Estação,

Música que foi tema de uma novela.

Escolhi para ilustrar a postagem de hoje, Vambora, de sua autoria e que

foi parte de meu repertório. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Entre por essa porta agora e diga que me adora
Você tem meia hora pra mudar a minha vida vem vambora
Que o que você demora é o que o tempo leva

Ainda tem o seu perfume pela casa ainda tem você na sala
Por que meu coração dispara quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro dentro da noite veloz

Ainda tem o seu perfume pela casa ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro na cinza das horas

adriana calcanhotto



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 1 de novembro de 2008

Adriana Calcanhoto, Maré

betomelodia.blogspot.com


Adriana da Cunha Calcanhoto, Adriana Partimpim
ou como é mais conhecida, Adriana Calcanhoto.

Na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em
outubro de 1965, veio ao mundo Adriana. Iniciou sua carreira
artística cantando em bares como o Fazendo Artes e o
Porto de Elis. Suas composições vão desde a bossa nova,
samba, balada, pop, funk e até o rock, mas tendo como sua
característica principal, a regravação de antigos sucessos da
Música Popular Brasileira, com belos e diferenciados arranjos.

adriana calcanhoto

Adriana sempre ouviu música de qualidade.
Seu pai era baterista de uma banda de jazz e bossa nova,
e sua mãe, bailarina. O repertório de músicas ouvidas em sua
infância era banhado de Astor Piazzola a Milles Davis e João Gilberto.
Ao iniciar seus estudos de música em 1977, teve como
influência de seu professor os músicos Tom Jobim e
João Donato. Além da música, Adriana é uma assídua leitora
de publicações sobre Modernismo no Brasil e em algumas
fases da sua vida chegou a largar a música para atuar em peças
teatrais e se dedicar à composição.

Seu mais recente trabalho é o CD Maré, com uma seleção de
canções da nova MPB, cuja composição título da obra a seguir,
apresentamos em um vídeo. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Mais uma vez vem o mar
Se dar como imagem
Passagem
Do árido à miragem
Sendo salgado
Gelado ou azul
Será só linguagem

Mais uma vez vejo o mar
Voltar como imagem
Passagem
De átomo a paisagem
Estando emaranhado
Verde ou azul
Será ondulado

Irado emaranhado
Verde azul
Será ondulado


adriana calcanhoto / moreno veloso




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal  - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Adriana Calcanhoto, Esquadros



Em outubro de 1965, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul,
nascia Adriana da Cunha Calcanhoto, mais tarde
conhecida por Adriana Calcanhoto.

Suas composições abordam estilos variados como o samba,
bossa nova, funk, rock, pop e baladas. Dentre as várias
características de seu repertório, nota-se regravações de
antigos sucessos da MPB, utilizando sempre arranjos
diferenciados.

Por vezes irreverente, como em uma apresentação
da cantora e compositora Rita Lee no Gigantinho, em
Porto Alegre, no final dos anos 80, quando teria feito
uma performance na música Doce Vampiro, vestida apenas com
um longo manto negro, utilizando uma dentadura de vampiro.

Ilustrando esta página, cantando uma composição de Belchior
intitulada Esquadros. Adriana  nos brinda com sua voz.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo uma casca
Uma cápsula protetora
Ai eu quero chegar antes
Pra sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus

Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela pela janela
Quem é ela quem é ela
Tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê
As crianças correm
Para onde
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela pela janela
Quem é ela quem é ela
Tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E meus amigos cadê
Minha alegria meu cansaço
Meu amor cadê você
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela pela janela
Quem é ela quem é ela
Tudo enquadrado
Remoto controle

belchior



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google