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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

André Macambira, Pau de Arara - de 29/10/2013

betomelodia.blogspot.com


Macambira. Nome de um município no estado de Sergipe, que também
designa uma planta com folhas duras e espinhosas, endêmica da região
nordeste do Brasil. Mas, também é usado para nomear Talento em
se tratando de Música: André Macambira.

Natural de Pernambuco, André em suas composições usa um mix de
ritmos brasileiros e internacionais, principalmente os de sua terra natal
em suas composições. Xaxado, coco e xote são a base de seu estilo
pois seu interesse por música, foi moldado pelo que ouvia com seu avô
em sua adolescência. Seus arranjos, seu toque ao violão, completam
sua obra em perfeita harmonia com sua voz.


andré macambira

Como sempre afirmo, o nordeste brasileiro é um grande celeiro de
grandes Compositores e Músicos, onde André tem um lugar destacado,
como podemos comprovar no vídeo abaixo, uma "jam session" da
Música de Luiz Gonzaga em parceria com Guio de Morais, intitulada
"Pau de Arara", prestando uma grande homenagem ao eterno
Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Gravado em em Recife, conta com a seguinte formação:
André Macambira na voz , violão e arranjo, Daniel Coimbra no cavaquinho
e Lucas Crasto no baixo acústico. Um trio de imenso Talento.

carlos miranda (betomelodia) 




Quando eu vim do sertão seu moço do meu Bodocó
A 'malota' era um saco e o cadeado era um nó
Só trazia a coragem e a cara viajando num pau-de-arara
Eu penei mas aqui cheguei eu penei mas aqui cheguei

Eu trouxe um triângulo no 'matolão'
Trouxe a sanfona no 'matolão'
Trouxe um gonguê dentro no 'matolão'

Xote Maracatu e Baião
Tudo isso eu trouxe no meu 'matolão'
Quando eu vim do sertão hum

Trouxe um triângulo no 'matolão'
Trouxe o gonguê no 'matolão'
Trouxe a zabumba dentro do 'matolão'

Xote Maracatu e Baião
Tudo isso eu trouxe no meu 'matolão'
Quando eu vim do sertão

" Tudo em 'vorta' é só beleza céu de abril e a mata em 'frô'
Mas Assum Preto cego dos 'óio' 'num' vendo a luz canta de 'dô'
Mas Assum Preto cego dos 'óio' 'num' vendo a luz canta de 'dô' "
Quando eu vim do sertão...

luiz gonzaga / guio de moraes

( trecho ao final: canção "assum preto", de luiz gonzaga e humberto teixeira )



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 3 de agosto de 2014

André Macambira, From United States of Piauí

betomelodia.blogspot.com


A postagem de hoje é dedicada à um grande compositor e cantor  que,
aos 22 anos de idade, precocemente partiu para o já famoso, e como,
"time lá de cima": Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Seu nome artistico,
Gonzaguinha, tem tudo a ver com sua origem. Filho de Luiz Gonzaga,
nasceu no Rio de Janeiro em setembro de 1945 e sobre seu nascimento,
fez a seguinte declaração:

" Venho de Odaléia, uma profissional daquelas que furam cartão e de vez
em quando sobem no palco; ela cruzou com meu pai e de repente eu vim
"

A vida ensinou suas lições nas ladeiras do morro onde ele cresceu,
aprontando das suas e recebendo o apelido de "Moleque Luizinho". Seu
gosto pelo Samba foi manifestado quando por meio de seu grande amigo
Pafúncio, o levando a frequentar a ala dos compositores da Escola de Samba
carioca, a Unidos de São Carlos. Aos 14 anos, escreveu sua primeira
composição: Lembranças da Primavera. Seu estilo ao compor, revela
uma grande coerência de idéias sobre a vida, a arte e a dimensão
política do brasileiro. Um grande legado nos deixou.




Ilustrando esta postagem adicionei um vídeo em que um já nosso
conhecido Músico, André Macambira canta a composição de
Gonzaguinha, From United States of Piauí, lançada em 1972 no LP
"Aquilo Bom". André merece meu profundo respeito por sua dedicação
aos grandes Mestres da Música Regional, em ótimos arranjos que
nos trazem de volta imorredouros sucessos. A Música Brasileira
agradece seu trabalho, André Macambira.


carlos miranda (betomelodia) 





United States of United States of
United States of of Piauí

A minha prima lá do Piauí
Deixou de fazer renda só pra ver novela
A minha prima lá do Piauí
Não bebe mais garapa vai de coca-cola

Luz de candeeiro não se usa mais
Luzes artificiais substitui o gás
Calça de couro alvorada e brim
Deram o seu lugar pra tal de calça lee

A minha prima escreveu pra mim
E não fala "venha cá" só fala "come here"
Vou mandar minha resposta breve
Para United States of Piauí


gonzaguinha



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 19 de junho de 2014

André Macambira, Dor Gravada

betomelodia.blogspot.com


" ...meus versos é como semente, que nasce arriba do chão,
não tenho estudo nem arte, a minha rima faz parte, das obras da criação... "
patativa do assaré


E foi no dia 05 de março de 1909, no estado de Ceará na então Assaípio de Assaré, desde 1950 apenas Assaré, que o Nordeste nos legou um grande Poeta: Antonio Gonçalves da Silva, um importante nome da Cultura Popular Nordestina, o Patativa de Assaré.

Sua vida foi dedicada e direcionada ao oprimido e até marginalizado povo nordestino,
utilizando uma linguagem poética e simples. Poeta, Compositor e Improvisador, também participou do cordelismo. De infância com difíceis momentos, filho de pobres 
agricultores
e sem visão em um de seus olhos, ficou órfão de pai aos oito anos.


patativa do assaré

Trabalhando na roça para ajudar a família, estudou pouco e escrevia seus próprios
versos e textos. Aos dezesseis anos, sua mãe presenteou-o com uma viola pequena e
em minha opinião, foi aí que o Poeta e Compositor revelou-se ao povo, escrevendo
e cantando repentes. Assim aos vinte anos veio o apelido de Patativa do Assaré,
um pássaro de mavioso cantar. As portas do sucesso começaram a abrir-se para
o violeiro, poeta e compositor lá dos sertões do Ceará.

Autor de vários livros sobre fatos culturais do homem simples e guerreiro do sertão
nordestino, teve sua primeira coletâneas de poesias publicada em 1956, com o
título " Inspiração Nordestina ", um grande resultado por sua criatividade e poesia.
Ganhou reconhecimento nacional, obtendo várias premiações, homenagens e
momeado Doutor Honoris Causa em várias ocasiões.




Patativa do Assaré partiu deste seu tão amado nordeste, em sua cidade natal, no dia
08 de julho de 2002, aos 93 anos, deixando ao Brasil um grande legado em seus muitos poemas, composições e repentes: a saga do Povo Nordestino.

Homenageando este grande nome da Cultura Nordestina, trago uma vez mais o
Músico André Macambira, um Pernambucano que musicou em um belo arranjo
" Dor Gravada ", com sua voz e guitarra em uma excelente interpretação.
O vídeo traz ainda as participações de: Barbara Jaques em um belo vocal, Tiago
Lasserre no berimbau e Well Carlos no cavaquinho. Emocionante.


carlos miranda (betomelodia) 




Gravador que estás gravando aqui no nosso ambiente
Tu gravas a minha voz meu verso e meu repente
Mas gravador tu não gravas a dor que o meu peito sente

Tu gravas em tua fita com a maior perfeição
O timbre da minha voz a minha fraca expressão
Mas não gravas a dor grave gravada em meu coração

Gravador tu és feliz ai de mim o que será
Bem pode ser desgravado o que em tua fita está
E a dor do meu coração jamais se desgravará


patativa do assaré



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 29 de outubro de 2013

André Macambira, Pau de Arara

betomelodia.blogspot.com


Macambira. Nome de um município no estado de Sergipe, que também
designa uma planta com folhas duras e espinhosas, endêmica da região
nordeste do Brasil. Mas, também é usado para nomear Talento em
se tratando de Música: André Macambira.

Natural de Pernambuco, André em suas composições usa um mix de
ritmos brasileiros e internacionais, principalmente os de sua terra natal
em suas composições. Xaxado, coco e xote são a base de seu estilo
pois seu interesse por música, foi moldado pelo que ouvia com seu avô
em sua adolescência. Seus arranjos, seu toque ao violão, completam
sua obra em perfeita harmonia com sua voz.


andré macambira

Como sempre afirmo, o nordeste brasileiro é um grande celeiro de
grandes Compositores e Músicos, onde André tem um lugar destacado,
como podemos comprovar no vídeo abaixo, uma "jam session" da
Música de Luiz Gonzaga em parceria com Guio de Morais, intitulada
"Pau de Arara", prestando uma grande homenagem ao eterno
Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Gravado em em Recife, conta com a seguinte formação:
André Macambira na voz , violão e arranjo, Daniel Coimbra no cavaquinho
e Lucas Crasto no baixo acústico. Um trio de imenso Talento.

carlos miranda (betomelodia) 




Quando eu vim do sertão seu moço do meu Bodocó
A 'malota' era um saco e o cadeado era um nó
Só trazia a coragem e a cara viajando num pau-de-arara
Eu penei mas aqui cheguei eu penei mas aqui cheguei

Eu trouxe um triângulo no 'matolão'
Trouxe a sanfona no 'matolão'
Trouxe um gonguê dentro no 'matolão'

Xote Maracatu e Baião
Tudo isso eu trouxe no meu 'matolão'
Quando eu vim do sertão hum

Trouxe um triângulo no 'matolão'
Trouxe o gonguê no 'matolão'
Trouxe a zabumba dentro do 'matolão'

Xote Maracatu e Baião
Tudo isso eu trouxe no meu 'matolão'
Quando eu vim do sertão

" Tudo em 'vorta' é só beleza céu de abril e a mata em 'frô'
Mas Assum Preto cego dos 'óio' 'num' vendo a luz canta de 'dô'
Mas Assum Preto cego dos 'óio' 'num' vendo a luz canta de 'dô' "
Quando eu vim do sertão...

luiz gonzaga / guio de moraes

( trecho ao final: canção "assum preto", de luiz gonzaga e humberto teixeira )



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google