o pescador, 1889 |
Negro, nascido na cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia, e filho de modesta família,
em 19 de Maio de 1840, foi adotado na paróquia de Nossa Senhora da Conceição da
Praia por um casal francês, Pierre Emmanuel Zamor e Rose Neveu, recebendo
o nome de Emmanuel Hector Zamor. Já por volta de 1845, iniciou estudo
na Arte do desenho e também na Música. Frequentou a Academia
Julian em Paris, tendo optado pela pintura de paisagens e
naturezas mortas, com forte influência dos Artistas
Cézanne, Renoir, Degas, Pissarro, Sisley e
Monet, que logo em seguida seriam
rotulados de impressionistas.
em 19 de Maio de 1840, foi adotado na paróquia de Nossa Senhora da Conceição da
Praia por um casal francês, Pierre Emmanuel Zamor e Rose Neveu, recebendo
o nome de Emmanuel Hector Zamor. Já por volta de 1845, iniciou estudo
na Arte do desenho e também na Música. Frequentou a Academia
Julian em Paris, tendo optado pela pintura de paisagens e
naturezas mortas, com forte influência dos Artistas
Cézanne, Renoir, Degas, Pissarro, Sisley e
Monet, que logo em seguida seriam
rotulados de impressionistas.
emmanuel zamor |
E segundo críticos, na época
três dos grandes nomes na pintura
foram Claude Monet, James Whistler, e ele, o
brasileiro Emmanuel Zamor. Continuemos então. A
volta ao Brasil foi no ano de 1860, para a sua cidade natal,
Salvador, quando sua pintura foi marcada por tons verde-musgo
e ocre, revelando mais luminosidade e cores, onde nota-se aumento dos
tons laranja e vermelho. Desta fase de sua obra um incêndio em sua residência
destruiu grande parte, e outro fato marcante em sua vida é a morte de seu pai adotivo
em 1862, quando então regressou em definitivo para a França, onde morreu no ano de 1917.
três dos grandes nomes na pintura
foram Claude Monet, James Whistler, e ele, o
brasileiro Emmanuel Zamor. Continuemos então. A
volta ao Brasil foi no ano de 1860, para a sua cidade natal,
Salvador, quando sua pintura foi marcada por tons verde-musgo
e ocre, revelando mais luminosidade e cores, onde nota-se aumento dos
tons laranja e vermelho. Desta fase de sua obra um incêndio em sua residência
destruiu grande parte, e outro fato marcante em sua vida é a morte de seu pai adotivo
em 1862, quando então regressou em definitivo para a França, onde morreu no ano de 1917.
Desde então, sua biografia é descontinuada. A fotografia do Artista que acima publiquei, é de
autoria do fotógrafo Maurice Nadar, que registrava os mais expressivos Artistas da França
no final do século dezenove, atestando reconhecimento a Emmanuel Zamor por seu talento
frente ao cenário artístico europeu. Foi esquecido pela crítica espeializada por décadas,
permanecendo desconhecido pelos brasileiros até o final do século vinte, quando em 1984
Rafael Kastoriano, marchand, durante um leilão em 1984, ficou intrigado pela obra de um
brasileiro até então aqui desconhecido, tendo arrematado todas os 37 trabalhos disponíveis
do Artista. Assim, sessenta e oito anos após sua morte, as telas de Emmanuel Zamor foram
exibidas pela primeira vez ao público brasileiro no Museu de Arte de São Paulo, em 1985.
carlos miranda (betomelodia) ™
a cabana, s.d. |
as barcas, s.d. |
o jardim do barqueiro, 1889 |
paisagem campestre, 1874 |
paisagem florestal, 1880 |
barcas na margem do rio, 1884 |
o arbusto florido de meu jardim, 1913 |
o jardim florido, 1910 |
meu jardim em creteil, 1890 |
paisagem campestre, 1874 |
a eclusa, 1910 |
paisagem marítima, 1881 |
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )