Na cidade de Alegrete, Rio Grande do Sul,
30 de julho de 1906, nasceu aquele que se tornaria
um grande um poeta, um tradutor e jornalista.
Filho de Celso de Oliveira Quintana e de
Virgínia de Miranda Quintana.
Seu nome? Mario Quintana.
Viveu grande parte da vida em hotéis, sendo o
último deles o Hotel Majestic, no centro velho de
Porto Alegre, que foi tombado e transformado
em centro cultural, batizado como
Casa de Cultura Mario Quintana em sua
homenagem, ainda em vida.
Em Porto Alegre, Mario Quintana nos deixou
em 5 de maio de 1994. Em seus últimos anos de
vida, era comumente visto caminhando nas redondezas
do que hoje é o seu legado, a Casa de Cultura
que leva seu nome.
carlos miranda (betomelodia) ™
quando um dia eu me for de vossas vida
sem seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida, a verdadeira,
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.
E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...
mário quintana
sem seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida, a verdadeira,
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.
E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...
mário quintana
casa de cultura mário quintana, porto alegre, rio grande do sul, brasil |
fontes
imagens: arquivo pessoal - prefácio: carlos miranda (betomelodia) - poema: mário quintana
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
base das pesquisas: arquivo pessoal / google