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sábado, 16 de janeiro de 2016

Zélia Duncan, Benditas - de 22/08/2013



" Quando parei pra pensar de onde eu vim,
me veio à cabeça aquele livrinho que atormenta
um pouco nossa pré-adolescência, aquele com uma cegonha
desenhada, ela tem um ar orgulhoso e carrega no bico
uma trouxa gordinha. Logo abaixo se lê aquela pergunta fatal,
em letras garrafais: DE ONDE VÊM OS BEBÊS?
Acho que a cegonha que me trouxe, certamente reclamava
do excesso de peso, pois éramos eu, um CD player e um violão. "


zélia duncan


Zélia dispensa apresentações. Uma Artista completa.
Suas composições, interpretações e o enorme
carisma no palco, falam por si. Considerada como
uma das melhores no universo da Música Brasileira, a página
de hoje destaca uma de suas belas letras que, entregue à Mart'nália,
filha de Martinho da Vila, foi musicada de forma magistral.
No vídeo a seguir, Zélia canta Benditas.

carlos miranda (betomelodia) 




Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas

A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre o amor não mente
Não mente jamais

E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma

mart'nália / zélia duncan



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Zélia Duncan, O Tom do Amor



Ah, o Amor. Como definir o "tom" do Amor? Como descrever uma dos mais belos
sentimentos da vida? Este "tom" poderia ser descrito em cores, em música?
Creio que não. Só pode e apenas só, em poéticas palavras, poéticas frases
como as que Paulo Corrêa de Araújo, o Moska, um carioca que nesta composição
mostrou que além de compositor e cantor, é um poeta.


zélia duncan

Ah, o Amor. É tudo na vida, como bem o diz a música. Agora, juntemos
a letra com a musicalidade, com  a interpretação de Cássia Eller
e Moska: o resultado só pode ser o que no vídeo a seguir 
veremos:  a perfeição  em uma declaração  à Vida.

carlos miranda (betomelodia) 




O amor vai te contar um segredo
Não precisa ter medo nem sair correndo

O amor nasce pequeno cresce e fica estupendo
Às vezes o amor está ali você nem tá sabendo
O amor tem formas fôrmas aromas
Vozes causas sintomas o amor

É mãe é filho é amigo às vezes num canto esquecido
Exite amor existe amor antigo antigo

O Amor que cuida parte assusta
Que erra e pede desculpas às vezes o amor quer ferir
E se cura doendo o amor tem formas fôrmas aromas
Vozes causas sintomas o amor

É pausa é silêncio refrão explode nessa canção
O amor vai te contar um segredo
Fica atento repara bem que o meu amor
é todo seu antigo antigo

paulinho moska



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 29 de junho de 2008

Zélia Duncan, Alma





Zélia Cristina Duncan é natural de Niterói,
antiga capital do Estado do Rio de Janeiro, onde
em 28 de outubro de 1964, nasceu.

Com voz grave e suave, Zélia se consagrou como
cantora e compositora pop, mas marca
sua presença na MPB compondo pérolas tais como

Miopia, A Fé, Coração na Boca e Inteira Pra Mim.

Fiquei em dúvida entre duas de suas interpretações
para colocar nessa postagem: Sábado em Copacabana,
de Dorival Caymmi, que ganhou nova roupagem
na interpretação deliciosa por parte dela. ou Alma,
de Pepeu Gomes e Arnaldo Antunes. Optei
por Alma, pelo motivo que a seguir explicarei.


Eu havia acordado da morte.
Naquela manhã, quinta-feira, 27 de dezembro de 2001,
abri meus olhos, sem saber ao certo onde estava.
Vários fios e tubos que saíam de alguns equipamentos
estavam ligados a mim. Uma calma estranha no
ambiente, com pessoas vestidas de branco, silenciosamente
fazendo coisas que eu não entendia.
Eu sentia uma dor lancinante em meu peito.
Mas, como em toda cena que se preze, havia um fundo musical,
um pedacinho da música que até hoje lembra
minha volta à vida, na implantação de uma
válvula aórtica metálica em meu coração:


..." sobrevive! abra a sua válvula agora,
A sua cápsula alma "...

Foi este trecho que primeiro consegui entender.
Assim escolhi "Alma" para postar, por me trazer
lembrança de meu quarto despertar para a vida,
uma quarta nova chance.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Alma! Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma superfície
Alma! Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão superfície

Easy! Fique bem easy
Fique sem nem razão
Da superfície
Livre! Fique sim livre
Fique bem com razão ou não
Aterrize

Alma! Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma! Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na superfície
Crise! Já acabou livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso de manhã riso
De neném a água já molhou
A superfície

Alma! Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na superfície
Lisa que me alisa
Seu suor o sal que sai do sol
Da superfície
Simples devagar simples
Bem de leve a alma já pousou
Na superfície

Alma! Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma superfície
Alma! Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície

Alma! Deixa eu ver
Deixa eu tocar
Alma! Alma! 
Deixa eu ver
Deixa eu tocar
Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
Alma!

pepeu gomes / arnaldo antunes




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google