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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Zeca Baleiro, Telegrama


Quem ainda não conhece José de Ribamar Coelho Santos? Opa, desculpem, ele é conhecido pelo nome
artístico Zeca Baleiro,  compositor, cantor, instrumentista e também cronista, que se destaca com a
qualidade de suas letras, e seu modo muito particular de tocar violão.  Mas e o "Baleiro", seu
sobrenome 'adotado', de onde vem? Antes de optar pela carreira na Música, ele cursou
Agronomia, e entre uma aula e outra consumia muitas balas. Seus colegas, quando
queriam comer uma guloseima ou balas, vinham até ele, e assim ele ganhou o
apelido de 'baleiro', e o interessante que isso à princípio não o agradou.

Zeca é tão apreciador de doces que chegou a abrir uma loja de guloseimas, balas, tortas, doces caseiros. 
Penso ter sido ele próprio o melhor cliente, não acham?  Anos mais tarde,  foi morar em  São Paulo,
dividindo o apartamento com seu parceiro musical, Chico César. O seu salto para a fama veio
com a Música "Flor da Pele" que foi destaque aqui no Blog, e o projetou nacionalmente.
Suas composições  são influenciadas por vários  ritmos tradicionais  do Brasil, tais
como  Samba, Pagode, Baião, com elementos do Rock, Pop e Eletrônica. Para
um pouco mais sobre Zeca, basta apenas clicar nos links na cor verde.

 carlos miranda (betomelodia) 




Eu 'tava' triste tristinho mais sem graça que a top-model magrela na passarela
Eu 'tava' só sozinho mais solitário que um paulistano que o canastrão na hora que cai o pano
'Tava' mais bobo que banda de rock que um palhaço do circo Vostok

Mas ontem eu recebi um telegrama era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo nêgo sinta-se feliz por que no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama que tanto te ama que muito muito te ama que tanto te ama

Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao Delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia de beijar o português da padaria
Mama oh Mama oh Mama quero ser seu quero ser seu quero ser seu quero ser seu Papa

Eu 'tava' triste tristinho mais sem graça que a top-model magrela na passarela
Eu 'tava' só sozinho mais solitário que um paulistano mais enganado que corintiano
'Tava' mais bobo que banda de rock e um palhaço do circo Vostok

Me dê a mão vamos sair pra ver o sol

zeca baleiro

 

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Zeca Baleiro, Flor da Pele



No início, ele compunha melodias para festas infantis e para
o teatro, destacando-se pela qualidade das letras.
Escrevo sobre José Ribamar Coelho Santos, nascido na
cidade de Arari, Estado do Maranhão, no dia 11 de
abril de 1966, mais conhecido por
Zeca Baleiro.


 Das letras e melodias infantis no Maranhão, Zeca seguiu para o
Estado de São Paulo, indo morar na Capital com seu parceiro
Chico César em um apartamento no centro da cidade.
Lá, com sua técnica muito particular de tocar violão e de
compor, obteve projeção nacional no acústico MTV de
Gal Costa, com a música que hoje postamos,
Flor da Pele.


Em 2007, no dia 8 de dezembro, levei ao ar um post
com a composição de Zeca Baleiro que, na época não
podia faltar em minhas apresentações pois já era um grande sucesso.
Hoje, tenho o prazer de postar minha edição de Flor da Pele, onde procuro
nas imagens que utilizo, dar uma visão própria
do que a letra me transmite. Espero agradar.
Beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar flor na janela
Me faz morrer

Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final

Barco sem porto
Sem rumo sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino um bandido
Às vezes me preservo
Noutras suicido

Oh sim
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio

Barco sem porto
Sem rumo sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino um bandido
Às vezes me preservo
Noutras suicido


zeca baleiro 



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google