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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Adriana Calcanhoto, Esquadros



Em outubro de 1965, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul,
nascia Adriana da Cunha Calcanhoto, mais tarde
conhecida por Adriana Calcanhoto.

Suas composições abordam estilos variados como o samba,
bossa nova, funk, rock, pop e baladas. Dentre as várias
características de seu repertório, nota-se regravações de
antigos sucessos da MPB, utilizando sempre arranjos
diferenciados.

Por vezes irreverente, como em uma apresentação
da cantora e compositora Rita Lee no Gigantinho, em
Porto Alegre, no final dos anos 80, quando teria feito
uma performance na música Doce Vampiro, vestida apenas com
um longo manto negro, utilizando uma dentadura de vampiro.

Ilustrando esta página, cantando uma composição de Belchior
intitulada Esquadros. Adriana  nos brinda com sua voz.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo uma casca
Uma cápsula protetora
Ai eu quero chegar antes
Pra sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus

Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela pela janela
Quem é ela quem é ela
Tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê
As crianças correm
Para onde
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela pela janela
Quem é ela quem é ela
Tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E meus amigos cadê
Minha alegria meu cansaço
Meu amor cadê você
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela pela janela
Quem é ela quem é ela
Tudo enquadrado
Remoto controle

belchior



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Siron Franco e a Originalidade na Pintura



" Poucos pintores brasileiros são tão indiscutivelmente
pintores quanto Siron Franco. Ele é, sob este aspecto, um
fenômeno especial na arte brasileira. Tendo absorvido a
experiência da moderna linguagem pictural, surgindo
no momento em que as poéticas abstratas, tanto a construtivista
quanto a informal, perdiam o impulso, Siron imprimiu à sua
pintura um caráter pessoal incontestável que, ao longo
dos anos, só fez depurar-se e tornar-se mais e mais original. "
ferreira gullar


siron franco


Nesta postagem da série A Arte, falaremos sobre as criações
de Siron Franco, mostrando um pouco de seu trabalho.
Em julho de 1947, na cidade de Goiás Velho, à época
capital do estado de Goiás e que antes tinha por nome
Vila Boa, nascia Gessiron Alves Franco.

Possuidor de uma
técnica incomum, é mundialmente reconhecido tendo
suas obras espalhadas em museus e coleções no Brasil
e em diversos países, pois seu imenso poder criativo
transforma um simples e comum objeto em uma bela obra de
arte original, única, inquieta como o próprio estilo de seu criador.

carlos miranda (betomelodia) 




memória

a rainha

dois pássaros

em nome do pai

homenagem à picasso

homem

patuás

kit de viagem

vestígio

sem título


destaco: o mágico

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Vanessa da Mata, Amado



Em Alto Garças, Mato Grosso, uma pequena cidade
a 400 quilômetros de Cuiabá, cercada de rios e cachoeiras,
nasceu Vanessa da Mata. Apaixonada por música
desde a infância, ouvia de Luiz Gonzaga a Tom Jobim,
de Milton Nascimento a Orlando Silva.


vanessa da mata

Gostava de ouvir também ritmos regionais como o carimbó,
nos discos trazidos das viagens de um tio à Amazônia. 
Ouviu samba, música caipira e até música brega italiana,
sons que chegavam pelas ondas da rádio AM. Essa mistura de
preferência, de estilos, é a receita do sucesso de suas
composições e interpretações.

Abaixo uma mostra de seu trabalho, a música Amado,
que foi tema principal de uma novela.

carlos miranda (betomelodia) 





Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr-do-sol postal mais ninguém

Peço tanto a Deus para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir
Não há solidão nem pena
Nessa doação milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você

vanessa da mata / marcelo jeneci




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 5 de outubro de 2008

Raul Seixas, Coração Noturno



Ano, 1983. Morando há pouco em Campo Grande,
Mato Grosso do Sul, pesquisava muito o estilo musical
em voga nos bares da Cidade Morena, como é chamada.
O que a maioria dos artistas locais cantavam nas noites
campo-grandenses, eram composições regionais e sertanejas,
bem diferente do estilo por mim adotado, a Bossa Nova.


raul seixas

Ouvia muito as rádios locais em busca de lançamentos,
e novidades musicais para minhas apresentações e certa feita,
uma loja de discos no centro da cidade alardeava o álbum
As Profecias, no qual a música de Raulzito, Coração Noturno,
chamou minha atenção. Poucos dias depois integrava meu
repertório, sendo por mim cantada até os dias atuais.

Ilustrando esta página, em um vídeo editado por Irquines,
trago Raul Seixas, o eterno Rauzito, interpretando esta que
por mim é considerada uma das melhores de sua obra.

carlos miranda (betomelodia) 




Amanhece amanhece amanhece
Amanhece amanhece o dia
Um leve toque de poesia
Com a certeza que a luz
Que se derrama
Nos traga um pouco
Um pouco um pouco de alegria

A frieza do relógio
Não compete com a
Quentura do meu coração
Coração que bate 4 por 4
Sem lógica sem lógica
E sem nenhuma razão
Bom dia sol bom dia dia

Olha a fonte olha os montes horizonte
Olha a luz que enxovalha e guia
A Lua se oferece ao dia
E eu e eu guardo cada pedacinho de mim
Prá mim mesmo
Rindo louco louco mais louco de euforia
Bom dia sol bom dia dia

Eu e o coração
Companheiros de absurdos
No noturno no soturno
No entanto entretanto
E portanto

Bom dia sol bom dia sol


raul seixas / k. seixas / r. v. seixas 




fontes
imagense vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Oswaldo Montenegro, Agonia



" Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar? "
oswaldo montenegro


oswaldo montenegro


Na cidade de Rio de Janeiro, no bairro de Grajaú,
Oswaldo Viveiros Montenegro nasceu em março de 1956.
Aos sete anos sua família foi de mudança para Minas Gerais,
cidade de São joão Del Rey onde teve um contato maior
com a música e lá, ganhou seu primeiro violão. Nas
terras mineiras, nasceu sua primeira composição, com o
nome do rio que banhava a cidade, Lenheiro.

Voltou a morar no Rio e dois anos depois, uma nova
cidade foi seu destino, Brasília. Lá participou de festivais
universitários e lançou-se no cenário musical do Brasil.
O interessante é que Oswaldo é dotado de um talento
enorme para a música, nunca tendo estudado música com
regularidade. Ao fazer shows aos dezessete anos, a decisão
de viver da música profissionalmente, tornou-se definitiva.

E para ilustrar a página de hoje, um vídeo com ele interpretando
uma de suas mais belas obras, Agonia. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Se fosse resolver
iria te dizer
foi minha agonia
Se eu tentasse entender
por mais que eu me esforçasse
eu não conseguiria

E aqui no coração
eu sei que vou morrer
Um pouco a cada dia
E sem que se perceba
A gente se encontra
Pra uma outra folia

Eu vou pensar que é festa
Vou dançar cantar
é minha garantia
E vou contagiar
diversos corações
com minha euforia

E a amargura e o tempo
vão deixar meu corpo
minha alma vazia
E sem que se perceba
a gente se encontra
pra uma outra folia


oswaldo montenegro



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google