google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bebel Gilberto e João Gilberto: Diga



Bebel Gilberto, nascida Isabel Gilberto de Oliveira,
na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, filha de
João Gilberto e da cantora Miúcha, iniciou ainda
bem jovem a sua carreira ao participar de coros infantis
e musicais, tais como Saltimbancos e Pirlimpimpim.

Não é sempre que se encontra um vídeo como esse,
registrando um mágico momento em que pai e filha em
um palco, um perfeito entrosamento e afinação,
brindando o público com uma bela e inesquecível
apresentação. Um momento perfeito. 


joão e bebel gilberto

Em 13 de julho deste ano, publiquei a página intitulada
" 50 Anos e Continua Jovem! ", com um vídeo no qual Bebel
interpreta Chega de Saudade em um dueto com o pai.
Este vídeo marcou a  sua estreia na televisão no especial
João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira, em 1980.

Na postagem de hoje, a volta da dupla cantando Diga,
uma composição de João Gilberto.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )




Diga se você me quer ou não
Diga se comigo é feliz 
Todo mundo sabe 
O que existe entre nós dois 
Diga tudo agora e não depois 

Nosso amor não é cinema 
Desses de mil e cem 
Nosso amor não é comédia 
Pra dar risos pra ninguém 

Quanta gente me pergunta 
Se ao seu lado vivo bem 
Eu não minto, digo tudo 
Sem você não sou ninguém

joão gilberto



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /google

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Aldemir Martins e a Brasilidade Sem Culpa



Nesta nova postagem da série A Arte,
vamos subindo pelo mapa do Brasil até o Ceará.
Ingazeiras, Vale do Cariri. Lá, no dia oito
de novembro de 1922, nascia Aldemir Martins.
Sua vasta obra, importantíssima para o panorama
das artes plásticas no Brasil com seus traços
fortes e tons vibrantes, imprimem vitalidade
e força tais que a fazem inconfundível.



aldemir martins

Nos desenhos de cangaceiros, nos seus
peixes, galos, cangaceiros, nas aves, frutas
e até na sua série de gatos, transparece
uma brasilidade sem culpa, que extrapola o
eixo temático e alcança as cores,
luzes e os traços e telas de uma cultura.

Aldemir, morreu em 05 de fevereiro de 2006,
aos 83 anos, no Hospital São Luís na cidade
de São Paulo, mas não sem quebrar as
barreiras que limitam um artista, tornando-se
a própria expressão de uma coletividade.

carlos miranda (betomelodia) 




caranguejo

peixe tropical

galo

bumba meu boi

gato preto

homem do sertão


destaco: pássaro tropical

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Belchior, Divina Comédia Humana



Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes.
Nome pequeno, para armazenar tanto talento.
Belchior nasceu em Sobral, Ceará, em
outubro de 1946. Foi um dos primeiros
cantores da Música Popular Brasileira e do
nordeste brasileiro, a fazer sucesso no Brasil
na década de 70.

Em sua infância lá no Ceará, foi cantador
de feira e poeta repentista. Estudou música coral
e piano com Acaci Halley. Foi programador de rádio
em Sobral e em Fortaleza começou a dedicar-se
à música após abandonar o curso de medicina.


belchior

Ligou-se a um grupo de jovens compositores
e músicos, entre eles Fagner, Ednardo e Cirino,
entre outros, conhecidos como o "Pessoal do Ceará".

Abaixo, para vocês, a composição de Belchior,
um clássico, sucesso até os dias de hoje, em um
vídeo editado por Ivanete.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Estava mais angustiado
Que um goleiro na hora do gol
Quando você entrou em mim
Como um Sol no quintal

Aí um analista amigo meu
Disse que desse jeito não vou ser feliz direito
Porque o amor é uma coisa mais profunda
Que um encontro casual

Aí um analista amigo meu
disse que desse jeito não vou viver satisfeito
Porque o amor é uma coisa mais profunda
Que um transa sensual

Deixando a profundidade de lado
Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo de novo e dizendo sim à paixão
Morando na filosofia

Eu quero gozar no seu céu pode ser no seu inferno
Viver a divina comédia humana onde nada é eterno
Ora direis ouvir estrelas

Certo perdeste o senso eu vos direi no entanto
Enquanto houver espaço corpo e tempo
e algum modo de dizer não eu canto


belchior




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

João Gilberto e Caetano Veloso: O Pato




Imaginem o orgulho e a emoção de um cantor poder
subir a um palco, entoar composições de
nomes consagrados seguindo a escola
ditada pelo primeiro e principal arquiteto do
sincopado toque, da batida inconfundível que 
João Gilberto nos legou em muitos violões,
através dessas cinco décadas de sua existência.


joão gilberto e caetano veloso

Canto várias composições de Caetano Veloso,
mas interpreto-as sempre procurando seguir
o estilo, a perfeição, a magia com que João Gilberto
brinda seu público em suas mágicas e sempre únicas
mas, ao mesmo tempo diferentes, apresentações.
Então vamos reunir os dois em um palco. O resultado
é um verdadeiro show.

Assim, nesta postagem, trazemos João Gilberto e
Caetano Veloso, interpretando com muita beleza
esta que considero uma dos clássicos inesquecíveis
dos primórdios da Bossa Nova, O Pato, de autoria
de Jayme Silva e Neuza Teixeira.

Ah, foi a primeira vez que vi o João emocionar-se com
satisfação ao dividir o palco com um colega.
Confiram ao final do vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



O Pato
Vinha cantando alegremente
Quém! Quém!
Quando um Marreco
Sorridente pediu
Prá entrar também no samba
No samba no samba

O Ganso gostou da dupla
E fez também
Quém! Quém! Quém!
Olhou pro Cisne
E disse assim
Vem! Vem!
Que o quarteto ficará bem
Muito bom muito bem

Na beira da lagoa
Foram ensaiar
Para começar
O tico-tico no fubá

A voz do Pato
Era mesmo um desacato
Jogo de cena com o Ganso
Era mato

Mas eu gostei do final
Quando caíram n'água
E ensaiando o vocal

Quém! Quém! Quém! Quém!
Quém! Quém! Quém! Quém!
Quém! Quém! Quém! Quém!
Quém! Quém! Quém! Quém!

jayme silva / neuza teixeira




fontes
imagens e vídeo: - arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Meus Escritos - Ah! Se Verdade Fosse



Um mundo repleto de irrealidades, distante
do olhar, beirando a loucura, mundo onde
seu desespero, com a força e o clamor de
um vulcão faz seu sentimento emergir qual
um canto, que depois de longa viagem
chega ao seu distante coração.

O pensamento, ao vagar por entre
nuvens tempestuosas em uma comunhão
insana de pecados e desejos, ouve
as suaves canções transformarem-se em
alucinadas visões e infernais sons,
vindos do âmago de sua flagelada alma.

Sons lançados aos ventos, como
os coriscos a rasgar os céus são ouvidos,
fazem acelerado o seu coração, deixando
antever em olhares febris, loucos,
a ânsia do final que se aproxima, o
brilho aceso de meus olhos nos seus.

Chega frente à verdade, a descobre
em meio à tormenta de emoções, no
gozo incontido de uma total entrega,
gotas de amor perdendo-se sós por entre
visões alucinadas e se sacia.

Ah, se eu pudesse...
Ah, se verdade fosse...

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos